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segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

TARDE DE LOUVOR, MISSA DO TERCEIRO COLEGIAL E ALAGADOS, TRENCHTOWN (em parceria com a foto.com.texto tour)

Para começar, um resumo das saídas. Lívia saiu, Leandro está enrolado com os serviços e pretende voltar para o "Natal Metal" (embora ele já tenha largado o aparelho), e Mariana está voltando.
Pronto. A tarde de louvor começou de manhã com a missa do Pe. Eduardo. O Pe. Eduardo, para quem não sabe, era seminarista e professor de crisma do colégio. Só para ter idéia, ele é tão antigo que foi professor do meu crisma. Todos da banda tocaram e cantaram na missa. E logo após, preparar tudinho de imediato para a tarde de louvor.
Yuji, Bárbara e Mariana saem. E quem fica toca para a tarde de louvor, que começa às 11:00. Foi tudo organizado, porque às 18h teria a festa de encerramento do terceiro colegial. Mas antes, nada como agradecer por mais um ano e tantas graças recebidas.
A primeira palestra foi da Fernandinha, recém-voltada da Alemanha (a do casamento). Depois, um momento de almoço, e outra palestra com o Pe. Ronaldo, conhecido pelo bordão "Biricotico". Em seguida, os crismandos e Ahjarays tiveram um momento de oração.
A foto do evento está aqui.
Episódio de hoje - senta que lá vem a história!
Mas o evento de hoje conta com o-caos. Às 15h, começa a chover forte em São Paulo. Antes, tinhamos combinado de estar às 16h no portão para transporte dos equipamentos. Danilo me liga dizendo que vai chegar direto. Ok. Depois de ter lavado o cabelo, cheguei na porta oficial aguardando o porteiro abrir. Ele não abria. Não iria ligar para o Danilo pois não sabia se ele tinha pego chuva ou não naquele momento. Peguei minha bolsa, fechei o Valadão e saí correndo. Cheguei na secretaria, nada de Danilo. Fui falar com a secretária sobre o paradeiro do porteiro, e o segurança, sempre solícito, me liberou a portaria não-oficial. Mas, a chuva apertou, e eu não tinha guarda-chuva. Respirei fundo e aquilo pareceu cena de filme em câmera lenta. MaFê respirando fundo, fazendo "barra italiana" para não molhar as calças, tomando impulso e saindo correndo pisando em cima das poças dágua, que a esta altura já penetravam no meu tênis, e isto que era um tênis relativamente alto. Tinha água saindo pelo ladrão no meio do caminho. Entrei no Valadão, dei meia volta e volvi. Cheguei na portaria não-oficial e fiz uma manobra que quase retirou meu cárter e o mata-baratas para chegar no local certo, ensopada da cabeça aos pés. A "barra italiana" criou água parada, que eu tive que retirar para evitar a dengue.
Lá estavam Danilo, Kenji e Sandrinha. Fomos arrumar as coisas e eis que Miltinho chega. Esperto que só, não saiu do carro, mas ligou para perguntar. Dei as coordenadas para ele e ele conseguiu manobrar seu carro no recinto.
A partir daí, começam mais histórias da chuva. Victão estava na USP e não saberia se chegaria em tempo de tocar, pois lá começou a alagar. Mas tem um pequeno detalhe: Valadão hoje come carne pela manhã e massas à noite. É dia de rodízio. Eu tinha que sair o quanto antes para chegar antes da 17 no local estabelecido. Cheguei, e logo após chega os meninos. Montamos as coisas, Sandrinha e Miltinho saem e eu, o Danilo e o Kenji vamos comer algumas bolachas ensopadas.
Mais histórias da chuva. Meu celular tem 5 chamadas não atendidas, 3 da minha mãe e 2 do Valtinho. Valtinho, mais heróico, estava na USP e foi andando com água até o joelho para pegar o ônibus para chegar em tempo, história essa que em breve será relatada em seus detalhes aqui. André não conseguiu e ficou ilhado lá dentro. Bem, começamos a passar o som, cientes que Kenji tocaria baixo e que eu seguraria as cordas sozinha, e eis que chega Victão, o primeiro seco, que pegou um ônibus vindo de não sei daonde que passa não sei quando para sair do molhado. Providência total. Logo após, chega Valtinho, com a calça toda molhada. Ele que iria usar a pedaleira, teve que tirar o tênis, pois a qualquer hora aquilo poderia lhe dar choque. Eu também ao tocar violão sentada levei uns choquinhos. O descalço do Valtinho lhe rendeu o apelido de "Xanddy", em homenagem ao "cantor" do Harmonia do Samba que samba descalço.
Todos fomos agradecer pelos dois conseguirem ter chegado, e chega o Yuji também. Com menos água no caminho, pois ele foi de metrô.
Tocamos, homenageamos os formandos do terceiro ano, entre eles o Miltinho, que depois foi curtir com a galera enquanto o Kenji tocava. O padre se emocionou, e tudo aquilo que todo ano acontece e parece que é a mesma coisa, mas é tudo diferente.
Mas eu esqueci de mais um detalhe: era para eu ser mais uma dos "Alagados Trenchtown" não fosse a missa do colegial. Pois hoje era o dia para eu retirar a minha nota de alemão, conferir a prova e confraternizar com a Leute comendo chucrutes e salsichões. Como já tinha marcado a missa, ia me encontrar com o resto do pessoal depois. Mas com a chuva, ninguém nem foi na USP retirar a nota, pois lá ninguém entrava e ninguém saía. A não ser nossos intrépidos André, Victão e Valtinho.

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