Meu nome é Renata, e fizeram de tudo para que eu fosse o primeiro bebê de 1989. Vou explicar: meus pais, Simone e Jairo, tinham acabado de se casar e foram passar o Reveillon de 1988 próximo a Ilha Porchat. No dia seguinte, o jornal registrou que a primeira criança de 1988 nasceu em São Vicente. Minha mãe se empolgou para ter o primeiro bebê de 1989, mas depois se esqueceu.
Passaram alguns meses e minha mãe ficou grávida. Era de abril para maio.
- Si, você fez as contas?
- Não, meu amor, por quê?
- O bebê vai nascer ou em dezembro ou em janeiro.
- E...?
- Você não se lembra que queria ter o primeiro bebê de 1989?
- Verdade... mas será que nasce?
Minha mãe foi fazer consultas com o obstetra, que disse:
- Será uma menina e tem previsão de nascimento para a última semana de dezembro, ou primeira de janeiro. Para ser mais exato, provavelmente nasça na virada do ano.
Pronto, foi suficiente. Minha mãe ligou para suas amigas, falou com a família. Meu pai espalhou a novidade no serviço. Ele até ligou para um amigo dele que trabalhava em um canal de televisão para registrar "o nascimento do primeiro bebê de 1989". Virei programa de Reveillon. E quanto mais passavam os meses, mais era certo que eu nasceria na virada do ano. Meu pai que ia religiosamente para São Vicente toda passagem de ano, pôs o apê para alugar. Minha mãe programou até a cesárea para exatamente a virada. Pobre obstetra...
Até que no dia 26 de dezembro, minha mãe passou mal e foi parar no hospital. Pronto, ela pensou que acabou o sonho de ter o primeiro bebê de 1989. O médico que a atendeu viu que não tinha ainda dilatação, e que eram apenas reflexo da ceia de Natal. E ainda deu bronca:
- Está certo que a senhora tem que se alimentar bem, mas nada justifica os excessos nas festas.
Dia 31, minha família e amigos foram passar o Reveillon na maternidade. As câmeras da TV estavam até prontas para a hora do parto. Minha avó conta que foi uma zona aquela noite. Fizeram contagem regressiva. Tiveram até alguns gaiatos a gritarem: "Feliz bebê novo!". Foi quando chegou o médico. A equipe da TV começou a filmar:
- Nasceu. É uma linda menina.
- A que horas?
- 23:58.
Pronto, murcharam. Minha mãe conta que depois disso algumas amigas viraram a cara por alguns meses. Já na família, as reações foram diversas. Por apenas dois minutos, me chamaram por muito tempo de apressadinha. Mas aos poucos começamos até a rir desta situação, e já que não pude ser o primeiro bebê de 1989, a gente comemora meus aniversários na virada, e hoje eu me sinto a última bolacha do pacote, o último bebê de 1988.
O que faz Maria Barrillari? Na realidade, eu não sei, mas entre aqui que te conto!
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
BANJOS E ANTÔNIOS
Depois daquele Natal, cada um voltou para sua vida ou conseguiu mais alguma mudança. Manoel começou a trabalhar no Instituto Luz junto com Tozé, que finalmente se manteve em um emprego por mais de dez meses. Justino ganhou um pedaço de terra de Dario, para seu sustento. Tenório se tornou empresário responsável em trazer artistas equatorianos para o Brasil. Ahmed abriu uma loja de móveis onde trabalha com Cirilo. Dorinha fica em casa cuidando de Natália, que já vai completar um ano. Fabrício cuidava dos programas de banco de dados do Instituto Luz e da loja de Ahmed. Venâncio voltou para Alagoas onde fundou uma ONG. Jorge Maicon estava prestando vestibular para jornalismo. Marcos foi promovido a gerente Junior do banco, Luciano desceu de novo a serra e foi para Bertioga onde junto com Edson, foram tentar montar uma cooperativa de pesca. Josué voltou a jogar no Azerbaijão, Ednardo e Kawã ingressaram em uma comunidade diferente da deles para redescobrir suas vidas.
Manoel resolveu tentar chamar a todos que pertenciam ao Código dos Vinte para um auto de Natal. Quando ligou para o Rio de Janeiro, Vanessa, a namorada de Waguinho atendeu ao telefone falou que ele foi preso em abril por ter seu nome associado ao tráfico, mas que pode ganhar um indulto de Natal por bom comportamento. Mas ele está com medo de ser pego pela milícia ou por gangues rivais. Manoel tinha notícias de quase todo mundo, mas por onde andavam Almeida, Roney & Ronaldo?
Ligou para Goiânia, quem atendeu foi o Roney:
- Oi, Roney, aqui é o Manuel do ex-Código dos Vinte.
- Fala, companheiro, o que te traz aqui no telefone?
- Já garanta sua passagem para Ribeirão. Vamos fazer um auto de Natal aqui no Instituto Luz, e você e seu irmão irão cantar.
- Meu irmão? Eu não tenho mais irmão.
- O Ronaldo morreu?
- Para mim, sim. Aquele canalha saiu com minha mulher na minha cara. Agora está saindo por aí fazendo carreira solo, e o Almeida, em vez de ficar do meu lado, tá de motorista da turnê dele.
- Nossa, isso é grave, acabou com meu sonho de todos reunidos de novo.
A história aconteceu assim: Roney é casado com Liliane. Acontece que Roney & Ronaldo são gêmeos idênticos, e Liliane sabia até então diferenciá-los. Um dia, ela precisou usar óculos, e iria para o oftalmologista. Como sempre faz, pega na mão do marido que a acompanha. Mas ela já ia pegando na mão de Ronaldo, que quando ia falar que não era Roney, foi surpreendido pelo irmão raivoso, que num acesso de fúria, saiu de casa. Roney ficou triste e nunca mais quis saber de cantar. Ronaldo, ao contrário, foi até o Acre para começar a sua carreira solo.
Roney trabalhava como funcionário da prefeitura. Lá conheceu Pedro Henrique, um jovem de 22 anos que fazia faculdade de música. Ele sempre trazia ao serviço um banjo, que tocava quando havia alguma folga. Eles sempre conversavam. Quando Pedro Henrique começava a falar sobre música com Roney, o olho deste brilhava, mas com certa nostalgia.
- Veja isto, Roney. Um CD que foi remasterizado, Pena Branca e Xavantinho. Isto não estava nas lojas há um tempão.
- Olha, PH – é como ele era conhecido – se eu te contar que tenho um desses em casa, cassetão dos bão.
- Jura? Traz para eu ver.
- Só preciso saber se... nada, deixa pra lá. – Roney ficou triste, porque provavelmente teu irmão poderia estar com ele. Ronaldo assina como Ronaldo Costa e já está em Rondônia. Seu motorista que faz as viagens de sua equipe é ninguém menos que Almeida, que agora assina como Antônio Almeida. Para poder coincidir da vinda deles com o auto de Natal, eles passarão por Rondônia, Mato Grosso, Goiás, um trecho de Minas até chegar a Bady Bassit, onde fica o Instituto.
Alguns dias se passam e PH descobre da dupla Roney & Ronaldo.
- Roney... você fazia dupla com Ronaldo? Ele é seu irmão?
Nessa hora, Roney engole seco.
- Desculpa, uai, não queria te constranger.
- Sabe, PH, que apesar da gente ter brigado, e de ele ter se engraçado com minha mulher, eu sinto falta da gente cantando. Depois que ele saiu de Goiânia, nunca mais tive vontade de cantar, mas quero te agradecer, porque estou redescobrindo a música sertaneja.
- Meu pai tocou banjo com vocês quando vocês eram adolescentes. Ele lembra de vocês com muito carinho.
Naquele mesmo dia, Manoel estava fechando sua sala quando recebe uma ligação. Era Vanessa. Ela estava desesperada
- Manoel, pegaram o Waguinho no meio de uma rebelião no Bangu.
- E como ele está?
Vanessa não consegue nem falar ao telefone. Manoel percebeu que o pior aconteceu. E foi avisar o código dos vinte.
Almeida e sua trupe estavam em Goiás, depois de um show bem sucedido em Rondonópolis. Estavam descansando em um restaurante de um posto de combustível quando recebe uma ligação. Era Manoel.
- Fala, Manuca!
- Almeida, precisaremos ir até o Rio de Janeiro este final de semana. Aconteceu uma tragédia. Mataram o Waguinho.
- Como? ... Ok, eu aviso o Ronaldo e seguiremos.
Roney estava com a mulher assistindo o jornal.
- Uma rebelião na penitenciária Bangu II deixa 5 policiais reféns e mata o comandante da PM Wagner Nascimento e o presidiário Antônio Juarez dos Santos, o Waguinho. Roney pega sua mulher e diz:
- Lili, precisamos ir até o Rio de Janeiro. Nosso amigo morreu nesta rebelião.
- O Comandante Wagner?
- Não, o Waguinho.
- Ora, mas vocês viraram amigos de bandidos?
- Ele não é bandido. A história é longa. Vou te contando pelo caminho.
E seguiram em direção ao Rio de Janeiro. No caminho, Liliane dorme e Roney pega seu MP3 para ouvir rádio. De repente ele escuta uma canção sobre perdão e reconciliação e começa a se emocionar. (a canção ficou em Brasília. No próximo post, eu publico aqui). O locutor avisa:
- Bão demais da conta! Vocês acabaram de ouvir Ageu & Joel, dupla daqui de Itumbiara, cantando “Meu irmão, quero voltar”, sucesso de autoria de Ronaldo Costa, grande irmão da nossa terra, fazendo sucesso no norte do país. E agora fiquem com o sucesso de Nilson & Nelson, “Ê paixão”...
Roney desligou o MP3. Ronaldo tinha feito a música para ele, mas como era orgulhoso não quis cantar a princípio.
No enterro de Waguinho, estava parte dos participantes do Código dos Vinte. Josué estava voltando em viagem e não soube a tempo do ocorrido. Foi difícil para ele pedir ao técnico liberação, pois é meio de temporada. Cirilo, Dorinha e Natália não puderam vir, mas Ahmed veio em seu lugar. O lençol do Botafogo usado no presépio humano montado sem querer querendo naquele fatídico Natal estava cobrindo o caixão. De repente, chega Ronaldo e Almeida, e depois, Roney. Manoel fica mudo, pois era um dos poucos que sabia da separação.
- Ronaldo, eu ouvi no rádio...
- Roney, eu queria eu mesmo ter gravado aquele pedido de desculpas, mas chegava sempre na hora, eu não conseguia cantar. Chamei o Ageu e o Joel, sobrinhos do Tião do Banjo...
- Primos do PH... por que ele não falou...
- PH?
- Pedro Henrique, ele trabalha comigo na repartição. Ele é filho do Tião do Banjo.
- Nossa, Roney, a gente não poderia abandonar 30 anos de história por causa de um pequeno tropeço.
Os irmãos se abraçaram. No dia seguinte, Manoel estava triste.
- Meu sonho era reunir todos do Código dos Vinte para este auto de Natal. Mas a notícia do Waguinho me deixou com um aperto de continuar.
- Quer dizer que você está desistindo de se encontrarem no Instituto? – pergunta Tozé.
- Sim, não tenho cabeça para isso.
- Manuca, olha pra mim. Eu nunca fui uma pessoa exemplar, nem tenho cacique para te aconselhar. Eu não sabia que o Roney e o Ronaldo tinham brigado, por exemplo. Bastou ter esta ocasião para eles se encontrarem de novo.
- E...?
- Vamos sim ter o auto de Natal. Waguinho iria ficar chateado se vocês não fizessem.
- Sabe, Tozé, você tem sim razão.
- E tem mais: como agora estamos cada um seguindo seu caminho, é capaz até que venham mais gente, da cooperativa do Matsuda e do Luciano, da ONG do Venâncio, do Ed e do Kawã. Vamos voltar para o Instituto!
Na semana seguinte, estavam todos os dezenove do Código dos Vinte, mais Dorinha e Natália, Liliane, que estava grávida, PH e seu pai, o Tião do Banjo. Manoel estava mais feliz, porque começou a namorar Ana Cláudia, do Instituto. Roney & Ronaldo iriam preparar uma apresentação.
- Nossa, Ronaldo, estou com friozinho na barriga.
- Sabe que também estou?
- Mas você está acostumado...
- Sozinho? Tem graça não...
E eles chamaram o PH e o Tião do Banjo para tocarem com eles “Noite Feliz”. Dorinha fez um bolo para comemorar o aniversário de Natália. E eles entenderam o verdadeiro espírito do Natal.
Manoel resolveu tentar chamar a todos que pertenciam ao Código dos Vinte para um auto de Natal. Quando ligou para o Rio de Janeiro, Vanessa, a namorada de Waguinho atendeu ao telefone falou que ele foi preso em abril por ter seu nome associado ao tráfico, mas que pode ganhar um indulto de Natal por bom comportamento. Mas ele está com medo de ser pego pela milícia ou por gangues rivais. Manoel tinha notícias de quase todo mundo, mas por onde andavam Almeida, Roney & Ronaldo?
Ligou para Goiânia, quem atendeu foi o Roney:
- Oi, Roney, aqui é o Manuel do ex-Código dos Vinte.
- Fala, companheiro, o que te traz aqui no telefone?
- Já garanta sua passagem para Ribeirão. Vamos fazer um auto de Natal aqui no Instituto Luz, e você e seu irmão irão cantar.
- Meu irmão? Eu não tenho mais irmão.
- O Ronaldo morreu?
- Para mim, sim. Aquele canalha saiu com minha mulher na minha cara. Agora está saindo por aí fazendo carreira solo, e o Almeida, em vez de ficar do meu lado, tá de motorista da turnê dele.
- Nossa, isso é grave, acabou com meu sonho de todos reunidos de novo.
A história aconteceu assim: Roney é casado com Liliane. Acontece que Roney & Ronaldo são gêmeos idênticos, e Liliane sabia até então diferenciá-los. Um dia, ela precisou usar óculos, e iria para o oftalmologista. Como sempre faz, pega na mão do marido que a acompanha. Mas ela já ia pegando na mão de Ronaldo, que quando ia falar que não era Roney, foi surpreendido pelo irmão raivoso, que num acesso de fúria, saiu de casa. Roney ficou triste e nunca mais quis saber de cantar. Ronaldo, ao contrário, foi até o Acre para começar a sua carreira solo.
Roney trabalhava como funcionário da prefeitura. Lá conheceu Pedro Henrique, um jovem de 22 anos que fazia faculdade de música. Ele sempre trazia ao serviço um banjo, que tocava quando havia alguma folga. Eles sempre conversavam. Quando Pedro Henrique começava a falar sobre música com Roney, o olho deste brilhava, mas com certa nostalgia.
- Veja isto, Roney. Um CD que foi remasterizado, Pena Branca e Xavantinho. Isto não estava nas lojas há um tempão.
- Olha, PH – é como ele era conhecido – se eu te contar que tenho um desses em casa, cassetão dos bão.
- Jura? Traz para eu ver.
- Só preciso saber se... nada, deixa pra lá. – Roney ficou triste, porque provavelmente teu irmão poderia estar com ele. Ronaldo assina como Ronaldo Costa e já está em Rondônia. Seu motorista que faz as viagens de sua equipe é ninguém menos que Almeida, que agora assina como Antônio Almeida. Para poder coincidir da vinda deles com o auto de Natal, eles passarão por Rondônia, Mato Grosso, Goiás, um trecho de Minas até chegar a Bady Bassit, onde fica o Instituto.
Alguns dias se passam e PH descobre da dupla Roney & Ronaldo.
- Roney... você fazia dupla com Ronaldo? Ele é seu irmão?
Nessa hora, Roney engole seco.
- Desculpa, uai, não queria te constranger.
- Sabe, PH, que apesar da gente ter brigado, e de ele ter se engraçado com minha mulher, eu sinto falta da gente cantando. Depois que ele saiu de Goiânia, nunca mais tive vontade de cantar, mas quero te agradecer, porque estou redescobrindo a música sertaneja.
- Meu pai tocou banjo com vocês quando vocês eram adolescentes. Ele lembra de vocês com muito carinho.
Naquele mesmo dia, Manoel estava fechando sua sala quando recebe uma ligação. Era Vanessa. Ela estava desesperada
- Manoel, pegaram o Waguinho no meio de uma rebelião no Bangu.
- E como ele está?
Vanessa não consegue nem falar ao telefone. Manoel percebeu que o pior aconteceu. E foi avisar o código dos vinte.
Almeida e sua trupe estavam em Goiás, depois de um show bem sucedido em Rondonópolis. Estavam descansando em um restaurante de um posto de combustível quando recebe uma ligação. Era Manoel.
- Fala, Manuca!
- Almeida, precisaremos ir até o Rio de Janeiro este final de semana. Aconteceu uma tragédia. Mataram o Waguinho.
- Como? ... Ok, eu aviso o Ronaldo e seguiremos.
Roney estava com a mulher assistindo o jornal.
- Uma rebelião na penitenciária Bangu II deixa 5 policiais reféns e mata o comandante da PM Wagner Nascimento e o presidiário Antônio Juarez dos Santos, o Waguinho. Roney pega sua mulher e diz:
- Lili, precisamos ir até o Rio de Janeiro. Nosso amigo morreu nesta rebelião.
- O Comandante Wagner?
- Não, o Waguinho.
- Ora, mas vocês viraram amigos de bandidos?
- Ele não é bandido. A história é longa. Vou te contando pelo caminho.
E seguiram em direção ao Rio de Janeiro. No caminho, Liliane dorme e Roney pega seu MP3 para ouvir rádio. De repente ele escuta uma canção sobre perdão e reconciliação e começa a se emocionar. (a canção ficou em Brasília. No próximo post, eu publico aqui). O locutor avisa:
- Bão demais da conta! Vocês acabaram de ouvir Ageu & Joel, dupla daqui de Itumbiara, cantando “Meu irmão, quero voltar”, sucesso de autoria de Ronaldo Costa, grande irmão da nossa terra, fazendo sucesso no norte do país. E agora fiquem com o sucesso de Nilson & Nelson, “Ê paixão”...
Roney desligou o MP3. Ronaldo tinha feito a música para ele, mas como era orgulhoso não quis cantar a princípio.
No enterro de Waguinho, estava parte dos participantes do Código dos Vinte. Josué estava voltando em viagem e não soube a tempo do ocorrido. Foi difícil para ele pedir ao técnico liberação, pois é meio de temporada. Cirilo, Dorinha e Natália não puderam vir, mas Ahmed veio em seu lugar. O lençol do Botafogo usado no presépio humano montado sem querer querendo naquele fatídico Natal estava cobrindo o caixão. De repente, chega Ronaldo e Almeida, e depois, Roney. Manoel fica mudo, pois era um dos poucos que sabia da separação.
- Ronaldo, eu ouvi no rádio...
- Roney, eu queria eu mesmo ter gravado aquele pedido de desculpas, mas chegava sempre na hora, eu não conseguia cantar. Chamei o Ageu e o Joel, sobrinhos do Tião do Banjo...
- Primos do PH... por que ele não falou...
- PH?
- Pedro Henrique, ele trabalha comigo na repartição. Ele é filho do Tião do Banjo.
- Nossa, Roney, a gente não poderia abandonar 30 anos de história por causa de um pequeno tropeço.
Os irmãos se abraçaram. No dia seguinte, Manoel estava triste.
- Meu sonho era reunir todos do Código dos Vinte para este auto de Natal. Mas a notícia do Waguinho me deixou com um aperto de continuar.
- Quer dizer que você está desistindo de se encontrarem no Instituto? – pergunta Tozé.
- Sim, não tenho cabeça para isso.
- Manuca, olha pra mim. Eu nunca fui uma pessoa exemplar, nem tenho cacique para te aconselhar. Eu não sabia que o Roney e o Ronaldo tinham brigado, por exemplo. Bastou ter esta ocasião para eles se encontrarem de novo.
- E...?
- Vamos sim ter o auto de Natal. Waguinho iria ficar chateado se vocês não fizessem.
- Sabe, Tozé, você tem sim razão.
- E tem mais: como agora estamos cada um seguindo seu caminho, é capaz até que venham mais gente, da cooperativa do Matsuda e do Luciano, da ONG do Venâncio, do Ed e do Kawã. Vamos voltar para o Instituto!
Na semana seguinte, estavam todos os dezenove do Código dos Vinte, mais Dorinha e Natália, Liliane, que estava grávida, PH e seu pai, o Tião do Banjo. Manoel estava mais feliz, porque começou a namorar Ana Cláudia, do Instituto. Roney & Ronaldo iriam preparar uma apresentação.
- Nossa, Ronaldo, estou com friozinho na barriga.
- Sabe que também estou?
- Mas você está acostumado...
- Sozinho? Tem graça não...
E eles chamaram o PH e o Tião do Banjo para tocarem com eles “Noite Feliz”. Dorinha fez um bolo para comemorar o aniversário de Natália. E eles entenderam o verdadeiro espírito do Natal.
domingo, 7 de dezembro de 2008
BEBER, CAIR, LEVANTAR - UMA JORNADA PELO MEU INTERIOR
Gabriele estava planejando suas férias. Queria levar a irmã para conhecer a Disney, e esticar em Nova Iorque. A alta do dólar acabou com seus sonhos. E para piorar, sua irmã ficou de REC na faculdade. Então, decidiu escolher viajar pelo interior do estado. Ligou para Thaís, sua amiga de colégio que morava em Ribeirão Preto e arranjou sua vinda. Em três semanas, Gábi, como era conhecida, iria se encontrar com Thaís na rodoviária. Apesar de viajar somente 336km, esta viagem iria mudar sua vida.
Em pleno mês de julho, Gabriele e Thaís se encontraram na rodoviária de Ribeirão Preto. Gábi se hospedou na casa de Thaís onde passaria 05 noites. Começaram a passear pelos pontos principais da cidade, como o bosque municipal Fábio Barreto, o Palácio Rio Branco e o Theatro Pedro II. À noite, Thais quis sair com a amiga:
- Gábi, quero te levar ao novo point de Ribeirão. É uma cervejaria chamada Adegas.
- Adegas? Serve chopp de vinho?
- Não, Gabi. Adegas porque o antigo proprietário se chama Hernán Adegas, um empresário espanhol que perdeu tudo porque ele bebia.
- Só porque ele bebia um choppinho de vez em quando?
- O problema é que ele não bebia só um choppinho. Hernán chegava sempre bêbado. Resultado: perdeu a sociedade.
Chegaram à cervejaria. Foram de ônibus, porque iriam beber. Pediram um chopp cada:
- Às minhas férias!
- À sua viagem!
- Ao Hernán Adegas!
- Ao garçom!
- Ao... nós viemos aqui para beber ou para brindar?
As duas riram muito. Lembraram dos velhos tempos, contavam as novidades e faziam planos para o futuro. Gabriele foi ao toilete. Encontrou no caminho um senhor meio gordo, cabelo grisalho despenteado, sujo, camisa aberta. Ele tentou dizer-lhe algo e Gabriele simplesmente se afastou. Voltando à mesa, comenta com Thaís:
- Thaís, é normal encontrar tiozões breacos?
- Não, como ele era? - Gábi descreveu. - Ele tentou te dizer algo?
- Sim, mas naquele idioma de bêbado: "Axaxaxaxa..."
- Não, este é Hernan Adegas. Ele queria dizer algo. Vamos falar com ele.
- Não tem perigo nao?
- Não, veja - e se aproximou de Hernan. Ele apontou para Gábi e disse:
- Minha xovem, bocê deberá estar em Barretos, e bai falar com Bruna, filha do meu antigo sócio. Ela te aguarda com una surpresa.
Gabriele achou estranho, mas iria somente na sexta a noite. No domingo, elas foram ao parque Prefeito Luiz Roberto Jábali para andar. Durante a semana, Thaís trabalhava e Gabriele ia conhecer a vizinhança. Na segunda foi para Sertãozinho. Na terça, foi para Monte Alto. Na quarta foi para Brodowski. Na quinta, foi para Santa Rita do Passa Quatro. Na sexta, foi pra Franca e de lá, seguiu para Barretos, que estava se preparando para a festa de peão. Procurou por Bruna e a encontrou:
- Você que é a Gabriele? Meu pai ouviu muito de você pelo Hernán.
Gabriele se assustou.
- Não precisa ficar com medo - continuou Bruna - tudo isto é experiência. E dê graças a Deus que você arranjou um quarto. Se fosse uma semana depois, você teria que dormir em Colômbia, aqui do lado.
Gabriele pensou: "Definitivamente, a Colômbia é aqui mesmo!" Ela se hospedou em um albergue com mais sete pessoas, entre elas a própria Bruna e Alan, um peão que estava se concentrando para enfrentar o touro Bandido. Gabriele odiava rodeio, mas teve que conviver.
No sábado, saíram todos para um bar temático. Em frente, tinha um parque de diversões bem rústico. Alan foi direto ao touro mecânico, pediu para colocar o nível mais forte e montou. Se segurou durante oito segundos cravados e recebeu as palmas da turma. Olhou para Gabriele e disse:
- Agora é sua vez.
- Eu?
- É, vai Gábi! - e começaram a gritar "Gábi! Gábi! Gábi!"
- Ok, eu vou.
Gabriele montou, mas o dono do brinquedo tinha esquecido de regular o nível de dificuldade do brinquedo. Na hora em que o touro começou a se mexer, ela caiu desacordada para fora do colchão.
***************
- Hã... Bruna... Alan... Thaís? Ei, onde estou?
- Na minha casa - disse Bruna - A gente ficou preocupada que você caiu feio do touro e te trouxemos. O Alan estuda medicina em Ribeirão. Ele te deu os primeiros socorros e te levou para a cama.
- Ah... o quê?
- Calma, eu explico: com a queda, você deve ter se assustado e desmaiou. A gente te acordou e você virou e dormiu. Mas você tinha tomado umas jurupingas antes de irmos ao parque.
- Gábi, não estou te reconhecendo - disse Thaís - não era você que tinha no carro o adesivo de "Distância do..."
- Sshhhhhh!
- A gente vai te levar ao médico. Só não fomos aquela hora para não misturar algum remédio aos seus gorós e você piorar. O Alan está achando que você luxou o cotovelo.
Foram ao hospital e enfaixaram o braço dela. Ela ainda não entende a demora. Alan tenta explicar:
- Se quiser saber o motivo, terá que procurar uma amiga minha.
- Ilhabela? Sinceramente, esse papo de encontrar fulano, encontrar beltrano já me encheu. Minhas férias simplesmente acabaram. Eu ia para Boiçucanga depois. Como vou para a praia com este braço?
- Boiçucanga? Que ótimo, minha amiga mora em Ilhabela. Ela se chama Kalanda Anda e tem uma pousada escondida na praia dos Castelhanos.
Thaís leva a amiga para a rodoviária. Gabriele pergunta.
- Estou desconfiada. Está tudo muito estranho. Não era mais fácil ir ao médico primeiro? Não, ele me levou para a casa da Bruna.
- Será que você não tomou umas a mais e eles não queriam que aplicassem glicose em vez de te enfaixarem?
- Eu tô achando pior. Mas se o Alan tiver se aproveitado de mim naquelas situações, e eu tiver esperando filho dele, eu venho pra Barretos e coloco o bebê numa cesta na porta da casa dele dizendo "toma, que o filho é teu"
Thaís ri, mas imagina que seja algo mais sério. Por que Ilhabela?
Gabriele começou sua viagem para Ilhabela. Pegou um ônibus até São Paulo e de lá outro até São Sebastião. Tomou a balsa e chegou. Para chegar até a pousada, teve que ir de 4x4. Kalanda é dona da pousada junto com o seu pai, o guru Mahavrishi. Gabriele chega na pousada.
- Não repara se eu estiver olhando tudo torto, é que me aplicaram um boa noite cinderela em Barretos e falaram para eu falar com você.
- Gabriele, estava esperando por você. Meu pai vai lhe aplicar a técnica Mahavrishi de meditação neurotranscontemplativa, você irá se lembrar de tudo o que aconteceu e até seu braço irá voltar ao lugar.
Gabriele foi dormir. De manhã, foi até a praia. Depois de caminhar pela orla, avistou um velho magro, barbudo e de feições indianas. Era Mahavrishi, e ele iria começar a fazer a meditação para seus hóspedes e quem mais se interessasse.
Ela se sentou na posição indicada. Fechou os olhos. Imaginou um acampado com uma cachoeira. Ela até podia ouvir o barulho das águas. Dava até para senti-las salpicando seu corpo. Dá até para ouvir o zunido de... borrachudos!!! Gabriele que era alérgica e não tinha passado repelente naquele momento, se levantou e saiu correndo até o mar, esquecendo até as faixas e a tipóia. Não se importou que estava 17 graus e a água gelada. Neste momento, se lembrou de que no dia da queda, ela não quis ir até o hospital. Alan tinha até insistido, mas ela achou melhor descansar em casa. Ele a deixou deitada na cama de Bruna, apagou a luz, saiu do quarto e fechou a porta. Ela nem sentiu o braço doendo, somente na hora, mas enfaixaram somente por precaução. Lembrou-se até de Kalanda, na verdade Beatriz, que estudou com as duas, mas que mudou de nome depois que se casou com o guru. Que apesar do susto da queda e de ter se esquecido do acontecido, ela se sentiu feliz. Apesar de frequentar lugares que já conhecia, e outros que ela acharia monótono, foi uma viagem diferente, pois ela teve sensações diferentes. E ela vai sempre viajar durante as férias e falar com Thaís primeiro, porque nada mais gostoso do que você viajar e ter o que contar depois, não importa aonde.
Em pleno mês de julho, Gabriele e Thaís se encontraram na rodoviária de Ribeirão Preto. Gábi se hospedou na casa de Thaís onde passaria 05 noites. Começaram a passear pelos pontos principais da cidade, como o bosque municipal Fábio Barreto, o Palácio Rio Branco e o Theatro Pedro II. À noite, Thais quis sair com a amiga:
- Gábi, quero te levar ao novo point de Ribeirão. É uma cervejaria chamada Adegas.
- Adegas? Serve chopp de vinho?
- Não, Gabi. Adegas porque o antigo proprietário se chama Hernán Adegas, um empresário espanhol que perdeu tudo porque ele bebia.
- Só porque ele bebia um choppinho de vez em quando?
- O problema é que ele não bebia só um choppinho. Hernán chegava sempre bêbado. Resultado: perdeu a sociedade.
Chegaram à cervejaria. Foram de ônibus, porque iriam beber. Pediram um chopp cada:
- Às minhas férias!
- À sua viagem!
- Ao Hernán Adegas!
- Ao garçom!
- Ao... nós viemos aqui para beber ou para brindar?
As duas riram muito. Lembraram dos velhos tempos, contavam as novidades e faziam planos para o futuro. Gabriele foi ao toilete. Encontrou no caminho um senhor meio gordo, cabelo grisalho despenteado, sujo, camisa aberta. Ele tentou dizer-lhe algo e Gabriele simplesmente se afastou. Voltando à mesa, comenta com Thaís:
- Thaís, é normal encontrar tiozões breacos?
- Não, como ele era? - Gábi descreveu. - Ele tentou te dizer algo?
- Sim, mas naquele idioma de bêbado: "Axaxaxaxa..."
- Não, este é Hernan Adegas. Ele queria dizer algo. Vamos falar com ele.
- Não tem perigo nao?
- Não, veja - e se aproximou de Hernan. Ele apontou para Gábi e disse:
- Minha xovem, bocê deberá estar em Barretos, e bai falar com Bruna, filha do meu antigo sócio. Ela te aguarda com una surpresa.
Gabriele achou estranho, mas iria somente na sexta a noite. No domingo, elas foram ao parque Prefeito Luiz Roberto Jábali para andar. Durante a semana, Thaís trabalhava e Gabriele ia conhecer a vizinhança. Na segunda foi para Sertãozinho. Na terça, foi para Monte Alto. Na quarta foi para Brodowski. Na quinta, foi para Santa Rita do Passa Quatro. Na sexta, foi pra Franca e de lá, seguiu para Barretos, que estava se preparando para a festa de peão. Procurou por Bruna e a encontrou:
- Você que é a Gabriele? Meu pai ouviu muito de você pelo Hernán.
Gabriele se assustou.
- Não precisa ficar com medo - continuou Bruna - tudo isto é experiência. E dê graças a Deus que você arranjou um quarto. Se fosse uma semana depois, você teria que dormir em Colômbia, aqui do lado.
Gabriele pensou: "Definitivamente, a Colômbia é aqui mesmo!" Ela se hospedou em um albergue com mais sete pessoas, entre elas a própria Bruna e Alan, um peão que estava se concentrando para enfrentar o touro Bandido. Gabriele odiava rodeio, mas teve que conviver.
No sábado, saíram todos para um bar temático. Em frente, tinha um parque de diversões bem rústico. Alan foi direto ao touro mecânico, pediu para colocar o nível mais forte e montou. Se segurou durante oito segundos cravados e recebeu as palmas da turma. Olhou para Gabriele e disse:
- Agora é sua vez.
- Eu?
- É, vai Gábi! - e começaram a gritar "Gábi! Gábi! Gábi!"
- Ok, eu vou.
Gabriele montou, mas o dono do brinquedo tinha esquecido de regular o nível de dificuldade do brinquedo. Na hora em que o touro começou a se mexer, ela caiu desacordada para fora do colchão.
***************
- Hã... Bruna... Alan... Thaís? Ei, onde estou?
- Na minha casa - disse Bruna - A gente ficou preocupada que você caiu feio do touro e te trouxemos. O Alan estuda medicina em Ribeirão. Ele te deu os primeiros socorros e te levou para a cama.
- Ah... o quê?
- Calma, eu explico: com a queda, você deve ter se assustado e desmaiou. A gente te acordou e você virou e dormiu. Mas você tinha tomado umas jurupingas antes de irmos ao parque.
- Gábi, não estou te reconhecendo - disse Thaís - não era você que tinha no carro o adesivo de "Distância do..."
- Sshhhhhh!
- A gente vai te levar ao médico. Só não fomos aquela hora para não misturar algum remédio aos seus gorós e você piorar. O Alan está achando que você luxou o cotovelo.
Foram ao hospital e enfaixaram o braço dela. Ela ainda não entende a demora. Alan tenta explicar:
- Se quiser saber o motivo, terá que procurar uma amiga minha.
- Ilhabela? Sinceramente, esse papo de encontrar fulano, encontrar beltrano já me encheu. Minhas férias simplesmente acabaram. Eu ia para Boiçucanga depois. Como vou para a praia com este braço?
- Boiçucanga? Que ótimo, minha amiga mora em Ilhabela. Ela se chama Kalanda Anda e tem uma pousada escondida na praia dos Castelhanos.
Thaís leva a amiga para a rodoviária. Gabriele pergunta.
- Estou desconfiada. Está tudo muito estranho. Não era mais fácil ir ao médico primeiro? Não, ele me levou para a casa da Bruna.
- Será que você não tomou umas a mais e eles não queriam que aplicassem glicose em vez de te enfaixarem?
- Eu tô achando pior. Mas se o Alan tiver se aproveitado de mim naquelas situações, e eu tiver esperando filho dele, eu venho pra Barretos e coloco o bebê numa cesta na porta da casa dele dizendo "toma, que o filho é teu"
Thaís ri, mas imagina que seja algo mais sério. Por que Ilhabela?
Gabriele começou sua viagem para Ilhabela. Pegou um ônibus até São Paulo e de lá outro até São Sebastião. Tomou a balsa e chegou. Para chegar até a pousada, teve que ir de 4x4. Kalanda é dona da pousada junto com o seu pai, o guru Mahavrishi. Gabriele chega na pousada.
- Não repara se eu estiver olhando tudo torto, é que me aplicaram um boa noite cinderela em Barretos e falaram para eu falar com você.
- Gabriele, estava esperando por você. Meu pai vai lhe aplicar a técnica Mahavrishi de meditação neurotranscontemplativa, você irá se lembrar de tudo o que aconteceu e até seu braço irá voltar ao lugar.
Gabriele foi dormir. De manhã, foi até a praia. Depois de caminhar pela orla, avistou um velho magro, barbudo e de feições indianas. Era Mahavrishi, e ele iria começar a fazer a meditação para seus hóspedes e quem mais se interessasse.
Ela se sentou na posição indicada. Fechou os olhos. Imaginou um acampado com uma cachoeira. Ela até podia ouvir o barulho das águas. Dava até para senti-las salpicando seu corpo. Dá até para ouvir o zunido de... borrachudos!!! Gabriele que era alérgica e não tinha passado repelente naquele momento, se levantou e saiu correndo até o mar, esquecendo até as faixas e a tipóia. Não se importou que estava 17 graus e a água gelada. Neste momento, se lembrou de que no dia da queda, ela não quis ir até o hospital. Alan tinha até insistido, mas ela achou melhor descansar em casa. Ele a deixou deitada na cama de Bruna, apagou a luz, saiu do quarto e fechou a porta. Ela nem sentiu o braço doendo, somente na hora, mas enfaixaram somente por precaução. Lembrou-se até de Kalanda, na verdade Beatriz, que estudou com as duas, mas que mudou de nome depois que se casou com o guru. Que apesar do susto da queda e de ter se esquecido do acontecido, ela se sentiu feliz. Apesar de frequentar lugares que já conhecia, e outros que ela acharia monótono, foi uma viagem diferente, pois ela teve sensações diferentes. E ela vai sempre viajar durante as férias e falar com Thaís primeiro, porque nada mais gostoso do que você viajar e ter o que contar depois, não importa aonde.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
FIM DE ANO PROFISSÃO ESTEPE
Desta vez, mais light, por causa da crise dos 7 anos (afinal, o blog faz 7 anos de existência). Então, teremos só contos e a sensacional retrospectiva 2008. Confira:
Este final de semana: Beber, cair, levantar - uma jornada pelo meu interior.
No próximo final de semana: conto a confirmar
Dias 20/21: Banjos e Antônios (continuação do Código dos Vinte)
Dias 27/28: não perca a história da mãe que queria que sua filha fosse "O Primeiro Bebê"
No primeiro post de 2009: não perca a sensacional retrospectiva 2008, com os fatos para quem tentou acompanhar o ritmo do ano e não conseguiu.
Este final de semana: Beber, cair, levantar - uma jornada pelo meu interior.
No próximo final de semana: conto a confirmar
Dias 20/21: Banjos e Antônios (continuação do Código dos Vinte)
Dias 27/28: não perca a história da mãe que queria que sua filha fosse "O Primeiro Bebê"
No primeiro post de 2009: não perca a sensacional retrospectiva 2008, com os fatos para quem tentou acompanhar o ritmo do ano e não conseguiu.
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