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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DA MOSTRA

A Mostra terminou ontem, mas ainda tem alguns chorinhos passando no Cine Bombril e no CineSesc.
Na quarta fui no Frei Caneca onde estava uma muvuca porque o cineasta chinês Jia Zhang-Ke estaria lá. Para quem não se lembra, ele fez o filme que em uma Mostra acabei saindo antes de terminar. Para evitar maiores constrangimentos, e até porque a sessão do seu filme "Inútil" já estava lotada, eu acabei indo era ver outro filme. Mas sem antes tentar adivinhar de que filme eram as falas em uma promoção. Ainda chutei legal o filme "O invasor", que eu chamei de tudo quanto era nome: "Aquele filme do Paulo Miklos e do Sabotage, er... 'o vingador', 'o atirador', 'o assassino', sei lá!"
E fui assistir "Dever cívico" (Civic duty, 2006), de Jeff Renfroe. A princípio, por se tratar de um filme estadunidense, eu já ia preparar o saquinho. Mas a história era bastante interessante. Conta sobre um sujeito que perdeu o emprego de contador e descobre que um moço de feições árabes se mudou no andar de baixo do seu prédio, aquelas cohabs novaiorquinas. E ele, que era um rato de informações e assistia o canal noticiário todo santo dia, começou a associá-lo como um terrorista em potencial, já que seu novo vizinho tinha o perfil de um "cara do Oriente Médio". E a partir daí, sua vida se transforma em uma paranóia delirante para descobrir se sua acusação é verdadeira. O filme mete o dedo na ferida estadunidense, pois o cidadão perde a casa, a mulher o abandona, e ele não consegue mais emprego, e por aí vai.
Alguns detalhes da sessão.
- O filme era em inglês e o mocinho vizinho às vezes falava em árabe (dava até a impressão que ele estava xingando o cidadão). O legendeiro não estava conseguindo acompanhar o filme. Fora que tinham muitas partes que não tinham legendas. E quando o moço falava em árabe, ninguém, nem a produção do filme, nem a produção da Mostra se propôs a legendar.
- Logo após a sessão, fui parar no lounge da Mostra, por culpa do sabotage e do atirador. Acabei vendo lá o final de uma entrevista com o cineasta israelense Amos Gittai. E, que lugar badalado aquele! Tinha até alguém que eu pensei que era o Tony Ramos, mas não era. Mas saí antes que o Jia Zhang-Ke chegasse, poxa, mó vergonha...
Rânquim MMMM: ****

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