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segunda-feira, 23 de maio de 2011

O NOSSO JEITO, DO MEU JEITO

2011 chegou. Temporada de ensaios começa. Duas idas a SP marcadas. Janeiro com as últimas músicas novas. Hiperatividade. Primeira ida a SP ok. Primeiro ensaio da "maratona". Cisto. Engole seco e vai. Fevereiro. Ensaios de domingo. Ensaios de segunda. Nem toda a segunda. Ufa. Programa o carnaval. Estou fazendo o projeto, não posso ir ao karaokê. Reuniões em restaurantes chineses. Março. Ensaios de cena. Hei-hai-ho. Segunda ida a SP ok, mas não prevista previamente. Mudança de foco. Quase mudança de gestão. Meu joelho não aguenta. Abril. Pedra na vesícula. Operar de emergência? Não. Ufa. Terceira ida a SP ok. Correr atrás do prejuízo. Cadeiras. Cortes. Gravações. "Baixe a bola." Páscoa regada a lasanha de micro-ondas. Ensaios de sexta. Vou passar o aniversário ensaiando. Não vou mais. Ufa. Maio. Ensaios até às 23h. Tô veia pra sair de balada. Mais cortes. Silfos. Divulgação. Ensaios gerais. Idas ao Teatro. Trair o movimento e quase passar mal por isto. G7. "Vontade de chorar, vontade de morrer". Pontão. Pra longe perto do Paranoá. Semana final. Prova de figurino. Ensaio todos os dias. Medinho. Empolgação. Divulgação na UnB. Jogo de Cena. "Salma de palmas".  Emoção a flor da pele. Divulgação no Coro Sinfônico. Prova final de figurino. Ir ao Teatro com chuva e frio. Chuva? Em maio? Ensaio até meia-noite.
Sábado. Busca os pais... e a tia. Multa? Ensaio no Teatro. Passa luz. Volta pra casa pra tomar banho e almoçar. Volta pro Teatro. Cadê todo mundo? Passa microfones. 18h maqueia. Não vai dar tempo. Esgotaram os ingressos. Cadê a sacola dos acessórios? Achou. Ufa. Concentração, relaxamento. Primeiro sinal. Corrente pra frente. Segundo sinal. Se arruma pra coxia. Frio na barriga. Cinge os rins. Terceiro sinal. Paulão fala os oferecimentos. Abriu a cortina. Palmas. Entramos. Surpresas. Palmas. Risadas. Dani Baggio. Bravo! "coreografia do foguinho". Fim do primeiro ato. Show do intervalo. Se arruma rápido. Como assim já é a nossa hora? Mulheres no palco. Fiu-fiu! Homens no palco. Risadas. Se arruma rápido na coxia. Tosse. Bravo! Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Acabou o primeiro dia. Passagem secreta. Cumprimentos no foyer. Recadinhos. Amanhã tem mais. Cadê a camiseta do Barba?
Domingo. Vou bater em alguém. Chega no Teatro. Passa som. Passa microfones e instrumentos. "Caí da bicicleta". Se arruma mais cedo. Cadê minha saia? Organização da maquiagem. Concentração, relaxamento e aquecimento. Minha voz não está saindo. Mais aquecimento. Pelamordedeus. Ufa. Primeiro sinal. Concentra energia. Kundalini. Segundo sinal. "Você está mais calma hoje". Terceiro sinal. Entramos. O show é o mesmo, mas não é o mesmo show. Gravação. Plateia empolgada. Dani Baggio quebra o protocolo. Adoro! Fim do primeiro ato. Show do intervalo. Brincadeiras na coxia. Segundo ato, mas já estamos a postos. Mulheres no palco. Gostosas! Homens no palco. Gostosa! Saíram as notas, ufa! Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Emoção à tona. Uhul! Passagem pro foyer. Vamos pra pizzaria 1. Não, vamos pra pizzaria 2. E na noite mais fria do ano, recebemos uma plateia calorosa e comemoramos do nosso jeito o sucesso do Nosso Jeito, e o começo de uma longa história. E o show <b>tem</b> que continuar!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SUBO NESTE PALCO...

O momento de entrar no palco é um ritual sagrado que flui do espírito do artista para a plateia. Parece que toda a mente fica parada num plano de tempo e espaço onde nenhum homem jamais alcançou.
Ao por os pés no palco, eu não sou mais eu. Eu sou passista, cantora, atriz, boneca, marionete, o que eu quiser. A gente se transforma e a plateia mergulha na mesma sensação. Acreditem, uma salva de palmas tem o poder de elevar o palco, os artistas e os sentidos aos céus. E quando você está lá e sente uma vibração nunca antes sentida, não é porque o palco te dominou, mas é porque você dominou o palco.
Quando estou no palco, nem parece que foram necessárias horas em demasia de ensaios, dormindo tarde e acordando cedo. O poder que o palco te dá transforma tudo isto em algo natural, orgânico, que vem de você e passa pela plateia. É inebriante, é um prazer prolongado que nenhuma pessoa, objeto ou lugar pode te oferecer. É a minha escolha, é o meu lugar.
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