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sexta-feira, 29 de outubro de 2004

NOITE DA POESIA 2004

Ontem foi a V noite da poesia dos jovens do colégio que tocamos. Poderia ser uma noite qualquer, mas foi a noite que GDCs e ex-GDCs foram à glória. Pra começar, com Bruninha, a poetisa da banda, que defendeu majestosamente suas duas poesias "Na noite" e "Pétalas de felicidade caem". Depois, porque André e seu amigo Ricardo tocaram no intervalo fazendo bastante sucesso. Em outro intervalo, ninguém menos que o ex-violonista dos tempos betojuninos Pimenta! Ele cresceu, emagreceu e está tocando melhor. Foi acompanhar a estudante Poliana do terceiro ano que cantava "Quem de nós dois", e quando viu seus amigos fazendo coreografia da música, começou a rir, num momento "Em-ca-da-mo-men-to" dela.
Como era o quinto festival, já tinha bastante material a ser compilado. E assim fizeram, dando origem ao livro "Tenras idéias", com as poesias da Bruninha e mais poesia do Flávio e do Yuji! Mas como eu lembro das primeiras primeiras poesias finalistas em 2000, a poesia que eu mais me lembrava e queria ver era "O decágono e a perfídia", do Higor. E está lá no livro.

AT THE COUPA, COUPACABÉNA
Valtinho, façavor de comentar no seu blog o ensaio do crisma e a missa de domingo, se não for muito incômodo. Vou pra Coupacabena e só volto terça, com o resultado do Valvulada e do Fest Farma (também não está confirmado).

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

TENTE OUTRA VEZ - segundo capítulo

O capítulo de hoje começa na sexta-feira, quando eu estava toda feliz na Barra Funda indo trabalhar e observando o ratinho que fica correndo de trilho em trilho e de repente vi uma senhora segurando um jornalzinho descrevendo (26/10) e mais algumas letras que não pude ver. Xereta, fucei até achar a manchete:
GREVE NO METRÔ DIA 26/10. AH, NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!
Passei a sexta pensando em como vir ao trabalho e depois ir na faculdade. O Valadão era a última escolha. Fiquei o fim de semana pensando (mentira. Dormi o fim de semana inteiro e esqueci disso) e quando chegou segunda-feira eu pedi para todos que me avisassem se tivesse greve de metrô. Fui ao cinema e na volta, o pai do meu amigo me confirmou:
Pai do meu amigo: "Amanhã não terá greve do metrô." YESSS!!!
Vencido o problema da greve, fui trabalhar com mais um detalhe. Às vezes, saio em cima da hora lá no serviço. Mas aquele dia, saí no horário exato. Peguei o trem, o circular depois e cheguei na faculdade. Deu até tempo de jantar! Depois entrei na sala e não vi a professora. Fui na outra sala e não era a minha sala. Voltei pra sala, e uma outra professora no lugar. Vai começar tudo de novo???
PROLAM-LAM E OS ELAINES
MaFê: "É aqui a aula de RI?"
Professora substituta: "Sim."
MaFê: "Mas de RI de RI ou de RI da FFLCH?"
Professora substituta: "Da FFLCH."
E quem é você? Era a professora substituta, já que a original foi a um congresso no sei-lá-aonde. Sento na sala e uma aluna me perguntou: "Você pegou as xerox da aula?"
Eu tinha só pego as da primeira prova. Não tinha encontrado as da aula porque a professora teve a brilhante idéia de NÃO colocar na capa o nome dos autores. Foi quando descobri que fizeram o rapa naquela xerox e levaram tudo. AH, NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!! E o pior, somente três pessoas de uma sala de 50 tinham a xerox. AH, NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!
Todos os alunos indignados com o sumiço repentino e misterioso das xerox e a próxima aula é prova. Eu vou me virar com o restodonte? Não percam o próximo capítulo de "Tente outra vez", agora só depois do Valvulada-Fest Farma.

Moral da história: "Eu não agüento mais, é tanta xurumela."

domingo, 24 de outubro de 2004

RUMO AO FESTFARMA (SÓ FALTA A VALVULADA)

Hoje Valtinho, Bruninha, Yuji e Mariana não estavam porque estavam no CI. Pra completar, André e Bárbara não vieram. Enfim, metade da banda estava presente, e estava muito enxuta. Uma guitarra, um baixo, um teclado, um violão e três vozes. Hoje as vozes estavam mais grossas, apesar da Lívia.
Todos se preparando para os eventos do ano tanto universitários quanto religiosos. Domingo dia 07/11 terá o crisma, e a Sandra chamou um seminarista pra tocar violão. Serão 13 em campo! O Leandro também vai dar um jeito ao segundo retorno, que completa 1 ano de mal acabado. Mas não precisamos levar equipamentos de som, tudo vai estar lá.
E hoje tinha a primeira comunhão dos crismandos. Então caprichamos no salmo (o Kenji fez a música) e nas músicas. As jovens de 15, 16 anos ficaram mesmo é abismadas com a pergunta que não quer calar: "Para que viemos?", fato que levou duas delas a rirem durante a música. Elas também acharam estranho tocar "Tears in heaven" na igreja, mas na verdade a gente usou esse comecinho incidental para abrir uma música.
Tocamos aquela música para os crismandos, com a intenção de não tocar o parabéns depois. Mas não adianta, o público começa a cantar e todo mundo ri. Mas depois descobrimos que foi aniversário da professora de química do colégio, então este parabéns valeu pra ela.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

TENTE OUTRA VEZ - primeiro capítulo

Começa agora uma novelinha que se Deus quiser, acaba no começo de 2005. O título é esse apesar do vocalista da GDC e do NRoxSB Henrique Yuji achar que essa música é de perdedor. Tudo porque por ser "Tente outra vez" dá a impressão de que você não consegue e não vai conseguir.
Bem, como não estamos falando de semântica, começo eu.
Era terça-feira. Chovia. Eu tinha acabado de sentar no ponto do circular da USP aguardando para começar uma aula optativa, aquela que irá me formar mais cedo. Peguei o circular e fui até a FFLCH, no prédio de História e Geografia, que seria minha aula. Passei em todos os lugares perguntando onde ficava a aula de Relações Internacionais até chegar na secretária.
MaFê: "Por favor, onde fica a aula de RI?"
Secretária: "Na FEA."
MaFê: "Não, é matéria da FFLCH!"
Secretária: "Todas as matérias de RI são na FEA."
MaFê: "Não, tem uma matéria que é aqui na FFLCH, que sempre foi aqui, desde que não tinha o curso de RI."
Secretária: "Se for, deve ser no prédio de Ciências Sociais."
Saí do prédio e fui em direção ao de Ciências Sociais. Parei no de Letras e perguntei pro casalsinho que estava lá:
MaFê: "Por favor, é aqui o prédio de Ciências Sociais?"
Casalsinho: "É logo aqui atrás." E eu tinha passado por ele.
MaFê: "AH, NÃO!!!"
Voltei ao prédio de Ciências Sociais e procurei a grade horária. RI é mais sociais do que qualquer outra coisa. Achei a grade horária. Aula tal, sala tal. Análise de sistemas internacionais, segundo andar, Relações Internacionais, FEA. AH, NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!
Desci emputecida e segui até a FEA. Andei, andei, andei até encontrar, pensando comigo mesma "Só falta não ter aula hoje. Aí é zica demais!" Cheguei na FEA e perguntei pela aula, fiquei rodando o prédio inteiro até achar. Aí converso com o povo e descubro que teve prova semana passada. AH, NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!! E que a aula começou em agosto! AH, NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!
Por causa da greve, as matrículas de optativas foram feitas em setembro, e o resultado da optativa saiu em outubro. E ainda teve o feriado. E agora?
A greve atacou muita gente, mas a professora foi boazinha e me deixou assistir a aula dela. No intervalo, encontrei com a Marina, da minha sala, ex-colega de trabalho (dos tempos da profissão-estepe) e ela tinha acabado de voltar da Inglaterra. Estava procurando a aula também mas ficou com medo de entrar.
E enquanto isso, vou correndo atrás do prejuízo com as faltas estouradas, e ralando para uma prova dia 09.
E como será a próxima aula do dia 26? Agora eu sei o caminho e nada mais me pára. É estudar ou estudar. Só às quintas que teremos essa novelinha, aos domingos o boletim da GDC e o boletim Valvulada-Fest Farma dia 6. Não percam o próximo capítulo de "Tente outra vez"

Moral da história: Sou universitária e não desisto nunca.

domingo, 17 de outubro de 2004

RUMO AO FESTFARMA (SÓ FALTA A VALVULADA)

E hoje não foram tocar a Mariana, a Bárbara e o Victor, e o Leandro. E começamos a reaproveitar a melodia do salmo da semana anterior. Falta de inspiração? Preguiça? Não, simplicidade. A anterior tinha sido feita por mim, pelo André e pelo Flávio semana passada e se encaixava perfeitamente na de hoje.
E hoje teve, segundo o André, a videocassetada da semana. A gente colocou uma nova música (tirando a "a cada momento" que parecia a música do Chaves), e quando todos estavam cantando certo, eu cantei errado, parei, e todos me seguiram depois. Uma cassetada digna de Beto Júnior.
A gente também estava pensando em mudar o "Aleluia" e colocar um que parecia música de Natal. Mas deixaremos para dezembro.

I WANNA BE THE MINORITY
Como Valtinho disse no seu blog, as chances para o Valvulada são poucas. São 6 a 10 vagas para 26 bandas inscritas. Ano passado, a Fruta do Conde (como chamaram nossa banda em um fórum de discussão da Elétrica) deu o seu recado fácil fácil. Mas o FestFarma já está garantido. E será no Café Aurora ("Se você fosse sincera, ô ô ô ô, Aurora")
E ensaios agora somente no feriado, onde irei votar em Coupacabéna e não poderei comparecer.

sábado, 16 de outubro de 2004

FALTAM 3 SEMANAS PARA UMA DOSE-DUPLA

Hoje tivemos o ensaio no estúdio JPL, o qual eu fiz as pazes hoje. A Bárbara e o Victor não vieram, por motivos estudantes. Finalmente ensaiamos as músicas com o Flávio na batera. Ele pegou os últimos macetes de "Minority", onde o Yuji fazia o backing do Kenji. E ambos faziam coreografias. Ensaiamos "Meu erro" comigo no "baixo" e "Super Duper Love" com as meninas fazendo backing vocal. Depois ensaiamos "Equalize", "Wonderwall" com o backing da Mariana e "Exagerado", onde fiquei numa posição privilegiada do estúdio que escutava a voz dela.
E uma notícia chata: Lívia não irá cantar nem no Valvulada nem no Fest Farma. Ela vai sair e não vai ter como ir direto pra lá.
E ensaiamos "Nem um dia", que quando chegamos por causa do ar condicionado, eu chamei de "Um dia frio" e "Another one bites the dust" com o Kenji fazendo a linha de baixo famosa. Com a falta do Victor, a pessoa que não tocaria guitarra faria o baixo.
E finalmente o Yuji escolheu a música que ele vai cantar. Ele estava entre "What it is to burn" do Finch (que eu queria só pra pular na hora que ele gritasse "SHE BUUUUUURNS!!!"), "Pictures of you" e a outra do The Calling. Resultado: será "Could it be any harder". E entre eu e ele estabelecemos uma política de compensação. Na "Another one bites the dust" ele me segura nos graves do refrão e eu seguro ele nos agudos da "Could it be any harder"
Ah, e quanto ao CD, entregamos e o Fest Farma está garantido. Mas nós ainda não temos nossa cópia do CD.

FRASE DA SEMANA

"(O trem) Não passa de uma panela. É de alumínio. Esquenta por fora e cozinha por dentro" (uma transeunte que iria descer na estação Presidente Altino)

terça-feira, 12 de outubro de 2004

CURIOSIDADE SOBRE A MINHA INFÂNCIA

Eu vou contar algo da minha infância. Até hoje, para mim, "Falando sério" do Roberto Carlos termina assim:

"Falando sério
Eu não queria ter você por um programa
E apenas ser mais um na sua cama
Por uma noite apenas"

O motivo é bem simples. Meu pai tinha o costume de gravar para fita K7 músicas dos LPs e programas de rádio (comparado com hoje, seria como passar mp3 para o CD). E em uma fita, ele gravou um programa inteiro de rádio do Zé Augusto ("Todo sábado é assim, eu me lembro de nós dois..."), e depois uma música da Alcione. Para completar espaço, ele colocou mais duas músicas do Roberto Carlos. A primeira, coube. A segunda era "Falando sério", que simplesmente terminava em "Por uma noite apenas". Depois disso, acabou a fita!
Hoje, essa fita K7 que tinha essa "versão", nos foi roubada. Mas até hoje eu lembro dela e desta história.

E aqui está a letra inteira da música (em itálico o pedaço que eu "nunca" escutei)

FALANDO SÉRIO (Roberto Carlos)
Falando sério
É bem melhor você parar com essas coisas
De olhar p'ra mim com olhos de promessas
Depois sorrir como quem nada quer.

Você não sabe
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez.

Falando sério
Eu não queria ter você por um programa
E apenas ser mais um na sua cama
Por uma noite apenas e nada mais.

Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero seu amor por um momento
E ter a vida inteira p'ra me arrepender

Falando sério
Eu não queria ter você por um programa
E apenas ser mais um na sua cama
Por uma noite apenas e nada mais.

Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero seu amor por um momento
E ter a vida inteira p'ra me arrepender

segunda-feira, 11 de outubro de 2004

FINALMENTE, A PERLA

Demorei, mas achei a música "Profissão-Estepe" de 2004. Essa, você não acharia a letra em lugar nenhum!

EU SEI TUDO, PROFESSOR (Yes, sir, I can boogie) (Perla)

Ouça
Você me diz que é muito cedo
E eu tenho medo
E tenho muito que aprender

Sabe
Você me diz que eu não entendo
E está tremendo
Porque eu sei mais que você

EEEEEEEEEEEEUUU sei, eu sei tudo, eu sei tudo, professor
Eu sei tudo, tudo tudo sobre amoooooooooooor (2x)

Veja
Os outros estão nos olhando
E estão falando
Mas isso não importa não

Nunca
Compreenderão que eu sei de tudo
Porque estudo
Na escola do teu coração*

EEEEEEEEEEEEUUU sei, eu sei tudo, eu sei tudo, professor
Eu sei tudo, tudo tudo sobre amoooooooooooor (2x)

*Pra gente é "Porque estudo na Escola de Comunicação"

domingo, 10 de outubro de 2004

GUARDA DO CONDE: E NINGUÉM REGISTRA A CENA

Ontem gravamos o CD da Guarda do Conde na casa do Yuji e Kenji. Ocorreram alguns problemas de comunicação, e o Flávio e a Lívia acabaram não indo.
(Copiando e colando do pedido de desculpas do Valtinho a seus caronas: perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão)
ATÉ PARECE QUE VOCÊ JÁ TINHA O MEU MANUAL DE INSTRUÇÕES
Usaríamos ou o Cakewalk ou o Sound Forge. Ninguém sabia mexer no Cakewalk e o Sound Forge que o André trouxe estava com o Serial Number errado, fizemos a gravação no Gravador de Som do próprio Windows, para você ver como foi indie o negócio.
Instalamos os microfones das baterias na mesa, com mais um microfone que captaria os amplificadores das guitarras e do baixo, e outro para voz. A mesa estaria ligada ao computador. Depois testamos os instrumentos tocando Minority, que era a música mais pesada. Primeiro a bateria, com o Kenji. Depois a bateria e baixo. Como o Victor estava comandando a mesa, eu testei o baixo. Depois, bateria, baixo e guitarra, com o André.
Pra testar as três guitarras, tocamos a música "Nem um dia"*, que o André vai cantar. Nessa hora, Bárbara assumiu a mesa e Victor assumiu o baixo. Tocamos vários takes para ver o som de tudo junto e estipulamos um tempo para gravar a música. Gravamos a música e quando terminou, pela cara da Bárbara, perdemos justamente o solo final. Aumentamos o tempo de gravação e com base no tempo dessa música (5min50s) estipulamos o tempo de todas as outras músicas. E essa música ficou muito boa, todo mundo adorou. O solo com a música do George Michael que eu fiz e o solo final do André, e os dedilhados do Valtinho, juntos ficaram ótimos. Temos certeza que essa música vai nos levar ao Valvulada.
Depois, tivemos uma pausa para um lanchinho, e subimos novamente para gravar mais música. Desta vez, foi "O Segundo Sol", que a Bárbara cantou. Que saiu muito boa, por sinal. Acertamos as três guitarras e pronto.
Tivemos a prova de fogo da Mariana: ela iria cantar "Exagerado". E o Kenji se empolgava tanto com a bateria que ele deixou cair várias vezes a baqueta. Numa dessas, a gente já estava gravando e ele gritou: "AH, NÃO, SACO!!!". Ficou tão engraçado que lançaremos de bonus tracks pra gente. Quanto à Mariana, ajustamos o volume do microfone para aparecer bem a voz dela, e quando ouvimos, tivemos um momento de êxtase e euforia: sim, ela pode!!! E por isso começamos a gritar: "Sim, eu posso! Sim, eu posso!" E o Kenji começou a batucar, o Victor meteu bala no baixo e o André na guitarra. E gravamos "Sim, eu posso", comigo fazendo um vocal muito Max Cavalera.
Daí gravamos "Another one bites the dust", comigo cantando. Em primeiro lugar, não tinha achado a letra da primeira vez, daí embromei tudo porque não estava gravando. Depois, achei a letra, mas acabei errando até mesmo na gravação. Pedi para que em uma parte da música todo mundo batesse palmas, e ficou bem legal. O Yuji fez o backing na hora e depois desceu um pouco.
Daí, a Bruninha subiu para cantar "Equalize", e teve outro episódio digno de bônus track. Como o Kenji acelerou muito o ritmo, ele começou a tocar mais lento, e depois começou a acelerar de propósito, fazendo Pitty-metal. E tudo isso sendo gravado. Daí ele começou a cantar e tocar rápido ao mesmo tempo, com a gente acompanhando, e só risadas de quem estava lá. Depois, acertamos mais uma vez o tom e mexemos um pouco no solinho original.
Depois, descansei para tocarem "Meu erro" Kenji fez umas paradinhas na bateria junto com a guitarra ska do Valtinho e do André. Yuji e Bruninha dividiram os microfones (até porque tinha só um) e ela fez o backing no final.
Gravamos também Wonderwall, sem a Bárbara porque só tinha um microfone. Pedi ao Valtinho seu capotraste artesanal para eu fazer igual a música original. E deu certo.
Dá pra perceber que se fosse em estúdio, gastaríamos muita grana, até porque a sétima música, "Super Duper Love", também foi gravada. E no final, teve "Minority", com o Kenji tocando bateria e cantando ao mesmo tempo. Nessa hora, chegou Isabela, a priminha da Bárbara e do Victor, que teve que agüentar tanta barulheira.
BASTIDORES
O Gravador de Som do Windows, apesar de chinfrim, tinha a possibilidade de reverter os trechos gravados, ou seja, achar e/ou fazer mensagem subliminar. Foi aí que eu contei a história do Não se reprima, ou Satanás vive. E o Kenji contou outra: Que o trecho "Uma noite e meia virando sereia" cantado pelo Claudinho e Buchecha, virava "Arerê é sangue, arerê é do diabo". E fizemos o teste, e vimos que os caras viajam para achar coisas destas.
Depois, quem ficou lá comeu pizza e assistiu ao primeiro tempo do conturbado Brasil x Venezuela, com a pérola do Galvão: "GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL... foi anulado!", sendo que a bola entrou pra fora.

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

RUMO A VALVULADA (SÓ FALTA O DISCO)

Em um dia frio, arranjamos um bom lugar pra ler um livro, e com o pensamento lá no Valvulada, fizemos nosso ensaio. Como a casa do Flávio e da Lívia está em reformas, foi na casa do Yuji, onde pessoas como Flávio e Victor não precisavam se preocupar em trazer instrumentos. Ensaiamos num quarto de 10m2, os 11 (Leandro não estava)
Já escolhemos as músicas que irão no CD. A primeira é a "Wonderwall", pra fazer um elo com o ano passado. Como eu, o Valtinho e o André fizemos revezamento de guitarras, o Valtinho não tocou essa música. Com duas guitarras, fizemos o serviço.
Depois, "Another one bites the dust" com pedidos do Victor e do André. Como eu só cantei, o Valtinho e o André fizeram a parte da guitarra, e chamei o Yuji para segurar no refrão. E prometemos um momento "I believe in a thing called love" para essa música.
A terceira música já é tradição. É a "Um dia frio", do Djavan, com um solinho George Michael no refrão e um solão do André no final. Essa, por ser uma música cheia, os três guitarristas tocaram. E o Victor fez um baixo bem MPB! Essa música promete arrebatar corações partidos!
A quarta música é "Minority", do Green Day. Um momento punk na banda mais eclética. Com o Kenji nos vocais e o Yuji segurando o backing. Enquanto isso, faziam coreografias engraçadas. Eu e o André tocamos desta vez.
E a quinta música é "O segundo sol", que Bárbara cantou. Essa também teve participação dos três guitarristas. Cada um fazendo um barulho diferente. O Valtinho com uns b-chord (eu não sei o nome disso que você estava fazendo), eu pegava as mis e o André colocava um efeito cósmico na guitarra. Falando em efeito cósmico, depois o Kenji mostrou a verdadeira música dos "cometas": "Lá os astronautas vão pelo céu capturando os planetas....", do Chapolin.
Depois ensaiamos as outras, pra não perder o clima. Primeiro, "Equalize", que a gente teve que mexer no tom pra adequar a voz grave de Bruninha. O Valtinho fez toda a parte da guitarra original da música, e eu tentava adicionar algo mais. Ficou bem bacana.
Ensaiamos também "Meu erro", onde eu descanso um pouquinho e nossos rapazes fazem a guitarra. Yuji e Bruninha dividem os vocais nessa música.
Na "Super Duper Love", as meninas fizeram os backing vocals e o Valtinho está tirando um solinho para a música. Na "Exagerado", a Mariana vem crescendo e mostrou pra Lívia e pro Flávio que não vieram no estúdio que canta. E mudamos o tom da "Provas de amor" pra se adaptar a voz da Lívia. Sim, a Lívia vai cantar! E tem mais uma novidade:

GUARDA DO CONDE: METENDO DUAS SEM TIRAR!!!
O título é assim mesmo, tudo porque dia 05 de novembro, além da Valvulada, teremos o Fest Farma. E o melhor: em horários diferentes!!!! Ou seja, a Guarda do Conde vai tocar duas vezes na mesma noite! Nem o Linkin Park conseguiria!
Amanhã gravaremos o CD. Como? Na casa do Yuji e do Kenji! Numa produção altamente independente. Aguarde.

terça-feira, 5 de outubro de 2004

COMUNIDADES DO ORKUT QUE AINDA FALTAM INVENTAR

"Eu leio lívro espírita no trem/metrô"
É impressionante a quantidade de pessoas que lêem livros espíritas nos vagões. Best sellers como Allan Kardec, Chico Xavier, Zíbia Gasparetto e o seu espírito Lucios, o verdadeiro imortal da ABL.

E agora, a música que foi a pérola de 2004 (enquanto não acho a Perla) no carro do Carlos Renato. Juro, não ouvia desde o século passado!

CORAÇÃO DE PAPELÃO (Jairzinho e Simony)
Recortei a luz da lua
e colei num papelão
escrevi assim
sou sua
e te fiz um coração

encontrei você na rua
você nem deu atenção
eu não sei qual é a tua
coração de papelão

então chorei (chorei)
e até pensei (pensei)
amor assim pra quê
meu bem não sei (não sei)
fingir que não olhei
sempre quis (sempre quis)
namorar (namorar)
com você (meu amor sempre quis namorar com você)

se essa rua fosse minha
eu mandava ladrilhar
com o brilho dos seus olhos
só pro meu amor passar
só pro meu amor passar...

domingo, 3 de outubro de 2004

ELEIÇÕES 2004 - ONDE ESTÁ A BOCA DA URNA?

Hoje toda a ala eleitora da Guarda do Conde primeiro votou e depois veio ensaiar. Como eu, Bárbara e Victor votamos no colégio, não teve problema. E ainda surgem histórias dos nossos candidatos.
O Victor, depois de assistir a propaganda do Levy Fidélix cantando, ficou com a música na cabeça durante três dias.
Segundo o Valtinho, aquela mãozinha do meunomeéenéas na Srta. Cássia é uma mensagem subliminar.
O mesmo Valtinho vai para o segundo turno como candidato Setha, e eu me candidatei como vereadora dele (leia suas propostas no seu blog).
Mas voltando à missa, onde Leandro estava como mesário e além disso, o Flávio e o André não vieram. Eu e a Bruninha fizemos a música do salmo em 30 segundos, um recorde. Tocamos sem menores problemas. E só colocamos no final a música de São Francisco porque amanhã é dia.
RUMO A VALVULADA (SÓ FALTA O DISCO)
E quinta-feira teremos mais um ensaio na casa do Yuji.

QUESTÕES EXISTENCIAIS DA ELEIÇÃO
Onde se encontra a boca da urna eletrônica?
Porque o boca-de-urna continua sendo chamado assim se a urna eletrônica não tem boca?

sábado, 2 de outubro de 2004

VALVULADA 2004 - O DIA QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO

Hoje era pra ter sido a gravação. Mas houve uns rolos com o pessoal do estúdio (má-informação e desdém por parte deles) que fizeram a gente, que iria das 17:00 às 21:00, terminar às 19:15. Essa empreitada custou R$ 3,00 por cabeça (e isso que são 10 cabeças, fora a Lívia e o Leandro que não vieram).
Mas foi bom que a gente pôde ensaiar e arrumar (quase) todas as músicas.
Ensaiamos também a música do Yuji, "Meu erro", que ele cantou em parceria com a Bruninha. E também a da Bárbara, "O segundo sol".
Joey, da New Rox School Band, substituiu o Flávio na batera. Tocamos "Minority", "Super Duper Love", "Exagerado" (com o debut da Mariana cantando!), "Equalize", "Um dia frio" e "Another one bites the dust" (é, criançada, agüenta que vou cantar mais uma!). Só faltou as da família Flávio.
A Ivy, namorada do Valtinho, estava lá no estúdio para dar um apoio e tirar as fotos para o nosso segundo CD (até porque fotos de 1999 ninguém merece!)
Mas ainda decidiremos o dia que iremos (ou não) gravar. O relógio enquanto isso corre.....

COM O FIM DO HORÁRIO ELEITORAL

O MaFê's Reality Show adverte:
a banda Guarda do Conde é uma instituição musical e filantrópica, sem fins lucrativos, que não tem nenhuma relação direta e/ou indireta com nenhum candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
Obrigada.
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