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domingo, 10 de outubro de 2004

GUARDA DO CONDE: E NINGUÉM REGISTRA A CENA

Ontem gravamos o CD da Guarda do Conde na casa do Yuji e Kenji. Ocorreram alguns problemas de comunicação, e o Flávio e a Lívia acabaram não indo.
(Copiando e colando do pedido de desculpas do Valtinho a seus caronas: perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão)
ATÉ PARECE QUE VOCÊ JÁ TINHA O MEU MANUAL DE INSTRUÇÕES
Usaríamos ou o Cakewalk ou o Sound Forge. Ninguém sabia mexer no Cakewalk e o Sound Forge que o André trouxe estava com o Serial Number errado, fizemos a gravação no Gravador de Som do próprio Windows, para você ver como foi indie o negócio.
Instalamos os microfones das baterias na mesa, com mais um microfone que captaria os amplificadores das guitarras e do baixo, e outro para voz. A mesa estaria ligada ao computador. Depois testamos os instrumentos tocando Minority, que era a música mais pesada. Primeiro a bateria, com o Kenji. Depois a bateria e baixo. Como o Victor estava comandando a mesa, eu testei o baixo. Depois, bateria, baixo e guitarra, com o André.
Pra testar as três guitarras, tocamos a música "Nem um dia"*, que o André vai cantar. Nessa hora, Bárbara assumiu a mesa e Victor assumiu o baixo. Tocamos vários takes para ver o som de tudo junto e estipulamos um tempo para gravar a música. Gravamos a música e quando terminou, pela cara da Bárbara, perdemos justamente o solo final. Aumentamos o tempo de gravação e com base no tempo dessa música (5min50s) estipulamos o tempo de todas as outras músicas. E essa música ficou muito boa, todo mundo adorou. O solo com a música do George Michael que eu fiz e o solo final do André, e os dedilhados do Valtinho, juntos ficaram ótimos. Temos certeza que essa música vai nos levar ao Valvulada.
Depois, tivemos uma pausa para um lanchinho, e subimos novamente para gravar mais música. Desta vez, foi "O Segundo Sol", que a Bárbara cantou. Que saiu muito boa, por sinal. Acertamos as três guitarras e pronto.
Tivemos a prova de fogo da Mariana: ela iria cantar "Exagerado". E o Kenji se empolgava tanto com a bateria que ele deixou cair várias vezes a baqueta. Numa dessas, a gente já estava gravando e ele gritou: "AH, NÃO, SACO!!!". Ficou tão engraçado que lançaremos de bonus tracks pra gente. Quanto à Mariana, ajustamos o volume do microfone para aparecer bem a voz dela, e quando ouvimos, tivemos um momento de êxtase e euforia: sim, ela pode!!! E por isso começamos a gritar: "Sim, eu posso! Sim, eu posso!" E o Kenji começou a batucar, o Victor meteu bala no baixo e o André na guitarra. E gravamos "Sim, eu posso", comigo fazendo um vocal muito Max Cavalera.
Daí gravamos "Another one bites the dust", comigo cantando. Em primeiro lugar, não tinha achado a letra da primeira vez, daí embromei tudo porque não estava gravando. Depois, achei a letra, mas acabei errando até mesmo na gravação. Pedi para que em uma parte da música todo mundo batesse palmas, e ficou bem legal. O Yuji fez o backing na hora e depois desceu um pouco.
Daí, a Bruninha subiu para cantar "Equalize", e teve outro episódio digno de bônus track. Como o Kenji acelerou muito o ritmo, ele começou a tocar mais lento, e depois começou a acelerar de propósito, fazendo Pitty-metal. E tudo isso sendo gravado. Daí ele começou a cantar e tocar rápido ao mesmo tempo, com a gente acompanhando, e só risadas de quem estava lá. Depois, acertamos mais uma vez o tom e mexemos um pouco no solinho original.
Depois, descansei para tocarem "Meu erro" Kenji fez umas paradinhas na bateria junto com a guitarra ska do Valtinho e do André. Yuji e Bruninha dividiram os microfones (até porque tinha só um) e ela fez o backing no final.
Gravamos também Wonderwall, sem a Bárbara porque só tinha um microfone. Pedi ao Valtinho seu capotraste artesanal para eu fazer igual a música original. E deu certo.
Dá pra perceber que se fosse em estúdio, gastaríamos muita grana, até porque a sétima música, "Super Duper Love", também foi gravada. E no final, teve "Minority", com o Kenji tocando bateria e cantando ao mesmo tempo. Nessa hora, chegou Isabela, a priminha da Bárbara e do Victor, que teve que agüentar tanta barulheira.
BASTIDORES
O Gravador de Som do Windows, apesar de chinfrim, tinha a possibilidade de reverter os trechos gravados, ou seja, achar e/ou fazer mensagem subliminar. Foi aí que eu contei a história do Não se reprima, ou Satanás vive. E o Kenji contou outra: Que o trecho "Uma noite e meia virando sereia" cantado pelo Claudinho e Buchecha, virava "Arerê é sangue, arerê é do diabo". E fizemos o teste, e vimos que os caras viajam para achar coisas destas.
Depois, quem ficou lá comeu pizza e assistiu ao primeiro tempo do conturbado Brasil x Venezuela, com a pérola do Galvão: "GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL... foi anulado!", sendo que a bola entrou pra fora.

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