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sábado, 20 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de ouro para Alisson e Bruno Schmidt no vôlei de praia. Durante a sofrência da madrugada (Aliás, estes horários do vôlei de praia são péssimos!) Mas..
CANTA O HINO, ÍDOLOS!
A marcha atlética de 50km foi muito tensa e o Yohann Diniz passava muito mal. Depois descobri o que aconteceu.
Na ginástica rítmica, a Nathalia Gaudio arrasou com uma coreografia de Smells Like Teen Spirit no cello, mas a nota não foi o suficiente.
Meus pais e minha tia foram a disputa de medalha de bronze do futebol feminino. Como já tínhamos ido assistir ao jogo do Canadá x França, as canadenses acharam que a torcida era delas e ganharam de nossas meninas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de bronze para Isaquias Queiroz, o canoeiro mais top do Brasil. Ele caiu na água e deu susto em todo mundo.
Medalha de prata para Agatha e Bárbara. Na sofrência da madrugada, elas perderam a final contra as alemãs e ganharam a prata. E Talita e Larissa perderam o bronze para a dupla da Kerry Walsh, mas eu MistyMay com sua atitude olímpica.
Medalha de ouro para Martine Grael (filha de peixe) e Kahena Kunze na classe 49ers. O vento foi tranquilo e favorável pra elas e elas estavam literalmente em casa. Então, nesta época de globalização:
CANTA O HINO, ÁRABE DA PROPAGANDA! (é só um trechinho, mas é que esta propaganda é tão fofa...)
A revelação das olimpíadas não é nenhum atleta, é o locutor Rômulo Mendonça, do ESPN que ganhou a preferência de todos depois de ser possuído pelo ritmo ragatanga. Narrou na sofrência da madrugada a semifinal do vôlei masculino, que vai disputar o ouro!
No atletismo, teve as semifinais do revezamento 4x100. Nas mulheres, Kauiza Venâncio abre os braços e as estadunidenses se atrapalham toda. Os homens tiveram melhor sorte e passaram na prova, apesar dos jamaicanos e de um japonês afro chamado Cambridge. Agora, me fala: como os japoneses pronunciam o sobrenome deste corredor? Camburitsu?
E hoje foi o dia do triatlo masculino. Mr. Brownlee! E não é que os irmãos levaram dobradinha? O trecho da parte ciclista passava pela lagoa. Além de nadar, pedalar e correr, os triatletas tem que guardar a bicicleta, colocar a sapatilha e o capacete na caixa, colocar o tênis e sair correndo. Aulas de organização com triatlo. E os Brownlee correndo e o povo gritando Fora Temer. O Alistair chegou na frente, viu que a faixa estava próxima, passou, caiu, e o irmão veio e desabou junto!
Mudo de canal e acabei de perder a coreografia da seleção brasileira de nado sincronizado. Eu quero ficar debaixo dágua e voltar sorrindo também. São só oito vagas de nado sincronizado por equipes! 3/8 de chance do Brasil ganhar medalha, mas aquele 5/8 vagabundo...
E na vela, tem mais algum barquinho a lemonar do Brasil? Depois vi o barco da Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, mas os ventos não estavam tranquilos e favoráveis para medalha. Na regata da medalha, o Brasil chegou em terceiro, mas atééé calcular todas as regatas... As estadunidenses chegaram em décimo. Estadunidenses, não chorem! As neozelandesas levaram o ouro e nossas meninas ficaram em oitavo.
E tem brasileiro na bicicross! Bicicleta BMX, aquela que toda criança já pediu pro Papai Noel. Renato Rezende disputando. E tem vídeos no telão mostrando a cara dos caras. E ele acabou a prova com bicicleta na mão cruzando em sexto enquanto o holandês Niek Kimmann estava com a bicicleta quebrada. Na terceria bateria, o povo gritando "Eu acredito!" e Renato precisando chegar entre os três, mas ele caiu. O holandês da bike quebrada conseguiu finalizar em terceiro.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Sofrência da madrugada: o vôlei feminino perdeu no tie-break contra a China e vai disputar somente o bronze. Mas Agatha e Bárbara surpreenderam e venceram a dupla da Kerry Walsh, sim, aquela que era parceira da Misty May. E eu MistyMay com o resultado, e MistyMay com mais uma medalha garantida para o Brasil. Só resta saber qual cor.
Hoje foi o dia da gala da ginástica. Atletas se apresentando de forma relaxada e divertida, ginástica acrobática e Flávia Saraiva vindo de cavalinho nas costas do Diego Hypolito. É tão fofinho...
Luta greco-romana e taekwondo. A alegria da sujeita em ver esportes de luta na TV. Falei que UFC me acostuma mal...
E nos saltos ornamentais, Ingrid Oliveira salta mas cai quase que de bunda na piscina. Foi desclassificada.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de prata para Isaquias Queiroz, na canoagem de velocidade, uma medalha inédita para a canoagem brasileira.
Medalha de ouro para Thiago Braz, no salto com vara. E ele simplesmente pega e quebra o recorde olímpico do francês que olhava com desdém pra ele. E como ele teve que saltar pra ganhar, para cantar o hino, vou chamar alguém que adora "saltar" com a voz:
CANTA O HINO, LUAN!!!
Medalha de ouro também para Robson da Conceição do boxe. Depois do susto de domingo, finalmente ele ganhou a tão sonhada medalha! E vamos com uma versão bonita do hino que até agora só fiz zueira:
CANTA O HINO, LAUGI!
Já em casa, vou dar a volta olímpica depois da conquista do Isaquias e Fabiana Murer pega a vara, enverga o sarrafo e cai com tudo no único pedaço não acolchoado. Mas era só aquecimento. Depois ela salta, salta, salta e não consegue passar. Fabiana, não chora!
Prova de hipismo com saltos. Aquele momento que eu achei que fosse ver somente arcos da Lapa e Copacabana e Pão de Açúcar e Corcovado. Não, os obstáculos homenagearam bandeirinhas de São João, Pelourinho, Elevador Lacerda, Igreja da Pampulha, o teatro de Manaus... O cavalo do japonês se chama Ihmotep, como a múmia.
E nos 100m com barreiras, enquanto a brasileira Maíla Machado corria, a australiana Michelle Jenneke fazia sua tradicional dancinha. A brasileira ficou pra trás, mas a australiana dançou em todos os sentidos.
O futebol feminino... perdeu nos pênaltis. O vôlei de praia feminino, com Larissa e Talita, perdeu. Depois disso, coloco na ESPN onde estava o locutor possuído pelo ritmo ragatanga narrando o jogo de Bruno e Alisson contra os holandeses. Tie-break e todos os corações em polvorosa. "Eu tô vivo pra ver isso".

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Fim de semana cheio, e um monte de medalhas.
Medalha de bronze para Poliana Okimoto na maratona aquática. Uma francesa atrapalhou e perdeu a medalha e entregou de bandeja para Poliana.
Medelha de prata para Diego Hypolito e para Arthur Zanetti, no solo e nas argolas, respectivamente. Assisti a prova do Zanetti no mercadão e ficamos apreensivos porque ele não estava totalmente firme como o grego. E Diego depois de muitas quedas, caiu em pé e correu deitado para o abraço encerrando a carreira com chave de prata. Ah, o Arthur Nory também levou o bronze.
Este final de semana acompanhamos o futebol masculino num jogo de muita briga com os colombianos quando o Neymar fez um gol e rasgou o papel da Arena Corinthians.
Começou o atletismo e as melhores provas também começaram. Salto com vara, salto em altura, arremesso de peso... Vimos lançamento de dardos do heptatlo e eu já escolhi minha atleta favorita, aquela, sabe? Vimos as finais dos 100m rasos feminina e masculina. Na feminina, a Fisher-Price não conseguiu repetir o feito das duas últimas olimpíadas e a outra jamaicana levou o ouro. Na masculina, não teve pra ninguém senão a lenda, o mito, a flecha Usain Bolt.
Falando em mito, outro mito se despediu das Olimpíadas: Michael Phelps, no revezamento 4x100 medley. Tinha brasileiros na piscina, mas nem importamos que não levaram medalha. Vai virar comentarista olímpico.
Assim como Michael Johnson era comentarista olímpico da prova dos 400m rasos, quando um sulafricano simplesmente pega e quebra o recorde dele. Van Niekerk ficou tão abestado de ter quebrado o recorde que demorou para cair a ficha.
Enquanto no salto triplo, a colombiana Caterine Ibargüen desfilava com seus supersaltos. Mas com um salto fraco, levou um pito do seu treinador e simplesmente fez o melhor salto e levou o ouro.
E o boxe nos dava um susto. Sabendo que Robson da Conceição tem a prata garantida, a gente viu uma luta contra um turco mas a TV estava longe e a gente só via o brasileiro apanhando. Ok, levou a prata, #sqn. A luta do Robson é terça-feira.
Mas o que mais nos divertimos assistindo no final de semana em São Paulo foi o levantamento de peso. Agonia, sofrimento, cagaço, masoquismo, alívio e risadas. Os homens curtindo e as mulheres olhando com aquela cara. E eles preferiam assistir isto a vela, badminton, golfe. Até a luta greco-romana não conseguimos ver. O casaque Zaichicov levantou 227kg, o máximo que ele pode e seu treinador pulou mais que não sei o quê, até que... decretaram o movimento inválido: estava torto... Mesmo assim, levou o bronze.
Hoje as provas de atletismo correram debaixo de chuva. A croata Sandra Perković fez eu na vida arremessando o disco e caindo bem na rede. A mesma coisa, o letão Pauls Pujāts correndo com a vara para saltar e não saltando.
E na prova dos 110m com barreiras, o João Vitor de Oliveira (parente!) correu, saltou, correu, saltou, e quando chegou na linha de chegada, deu um mosh para chegar em quarto.

sábado, 13 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de bronze para Rafael Silva, o Baby. Ele tinha perdido um jogo, mas teve direito de ir à repescagem, causando polêmica em casa "Ele perdeu, isto é jogo velho". "Não, está ao vivo!" Mas soubemos da medalha só na Arena Corinthians.
Dia de viagem, já que fomos ver futebol feminino ao vivo. Mas enquanto o jogo não vem, vimos algumas pérolas.
Na natação descobrimos uma nadadora predestinada: Nada Al-Bedwawi. Mas ela chegou em 78º lugar.
Vimos mais partidas de badminton, com rallys tão emocionantes que entendemos o significado da expressão "Não deixe a peteca cair".
Descobri uma modalidade muito legal de ginástica artística, a ginástica de trampolim. Ela é toda feita na cama elástica, e deu umas saudades de quando eu ia nos acampamentos de férias que eu pulava na cama elástica.
Enquanto acompanhávamos uma emocionante partida de golfe, meu pai contou uma história interessante. O golfista Adilson da Silva era pobrinho, virou caddie (carregador de tacos) de um zimbabuano milionário, que o fez estudar golfe. E ele virou jogador de golfe representando o Brasil e chamou o zimbabuano para ser seu caddie.
A moda nos jogos de bola das olimpíadas é o challenge. A pessoa pede desafio (ao som da Marcha Imperial) para ver se a bola caiu dentro ou fora da quadra. E isto teve no vôlei, no tênis, no badminton, vôlei de praia.
Enquanto as estadunidenses e as suecas empatavam no futebol, passava a marcha atlética. São 20km, e tinha as mesas onde deixavam esponjas úmidas em que os caras se espremiam pra refrescar. E o brasileiro Caio Bonfim chegou em quarto! Made in Sobradinho!
Como o jogo do futebol feminino estava indo para os pênaltis, os homens da casa não queriam nem saber do medley da natação, do brasileiro levantando peso, do Belucci jogando contra o Nadal, da ginástica de trampolim, dos saltos ornamentais. Queriam é ver pênaltis. A estadunidense cobrou um pênalti, converteu e fez beijinho no ombro pro recalque passar longe. A sueca cobrava, e a Hope Solo ia para outro lado como se a bola fosse um mosquito Aedes aegypti. Trocou de luva de um jeito bem catimbeiro, mas não adiantou. As suecas venceram as estadunidenses!
Belucci contra Nadal. A gente já sabe no que vai dar, mas vamos comentar que o Nadal é o Quico das quadras. Ele pega três bolas, joga uma e guarda as outras no bolso, tira a cueca do rego, ajeita a camiseta, coça o nariz, arruma o cabelo e só depois ele saca (ou recebe, quando o serviço era do Belucci)
O jogo na Arena Corinthians foi só alegria. Tinha mais corinthianos do que canadenses ou franceses. O estádio era 99% Canadá mas aquele 1% de franceses também fazia barulho. França jogou melhor o tempo todo mas Sophie Schmidt fez o gol que levou o Canadá às semi-finais. No final, as francesas estavam desolée, e eu satisfeita de assistir um jogo na Arena Corinthians. Rolou até Timão ê-ô durante o jogo! Fora Temer, Fora Dilma, fora tudo que tinha direito.  As canadenses da reserva enroladas em mantas durante o jogo. Sábado editarei o filme do jogo.
E quem ficou acordado até tarde viu a seleção de futebol feminino sofrer diante da Austrália, Marta perder o pênalti e Bárbara agarrar duas bolas. Bárbara, não maltrate o seu amigo!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Postagem de 1500 neste blog.
Medalha de bronze para Mayra Aguiar, no judô. Depois de dias secos, finalmente voltamos a ter medalha!
Começaram as provas de badminton. E eu esperando a peteca quicar. Tivemos a primeira brasileira na equipe de badminton. Lohaynny Vicente é o nome dela. Perdeu, mas nunca antes na história deste país tivemos uma jogadora de badminton. Os jogos de badminton são simultâneos, e é cada porrada na peteca... E temos badminton de duplas mistas. Pode isto, produção?
Larissa e Talita no vôlei de praia não tiveram a menor dificuldade de derrotar as polonesas. A comissão organizadora das Olimpíadas não deixa entrar instrumentos, e não ouvimos mais nem a cornetinha desafinada tocando "Mulata bossa nova".
Enquanto isso, na Sapucaí, o tiro ao arco tinha um locutor que falava a pontuação da arqueira. Cadê o Jorge Perligueiro nestas horas para falar "Quesito tiro ao arco. Mexicana, 9. Indiana, deish!"?
Estreou o golfe nas Olimpíadas. OOOOOOOOOE! Comecei a entender sobre buracos de par3 e par4.
No tênis, Thomaz Belucci avançou mais uma etapa para enfrentar... Nadal. E temos tênis de duplas mistas. Pode isto, produção?
O pólo aquático feminino, perdeu. O basquete masculino, perdeu. O basquete feminino, perdeu. E eu... NÃO VOU NADA BEM!
Mas minha diversão a tarde era ver a eliminatória dos 50m de natação. Os nadadores do Palau, de Benin, de Laos, disputando a piscina. E Bruno Fratus e Italo Duarte foram semifinalistas!
Hora de torcer para a ginástica artística. A diva voadora Simone Biles arrasando nas barras assimétricas (o locutor insistindo em dizer "paralelas"). Jade Barbosa foi fazer o solo. Na segunda pirueta, ela sente o tornozelo e encerra sua apresentação. Jade, não chora! Se bem que o Maracanãzinho inteiro chorou junto. Quando a Rebeca Andrade foi disputar as assimétricas, apareceu um zémané lá perto fazendo não sei o quê. Se era treinador, era o pior horário para ficar perto das barras assimétricas, ou ele iria levar uma rebecada.
Rebeca foi andar na trave e alguém estava usando Burlesque no solo. E a Seda Tutkhalyan não é de seda e tropicou no solo dela. Seda, não chora! Rebeca arrasando na coreografia da Bionça com sanfona. Como assim só 13.766?
Dou a volta olímpica, e no ciclismo de pista, pego logo o holandês caindo da bicicleta

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Prova de ciclismo contra o relógio. Depois dos acidentes tensos que tiveram, eu vi que não é só ciclista que sofre. Para filmar os ciclistas, vai uma moto atrás com um cara pilotando e um outro montado nele com a câmera. A prova do contra relógio sai da praça Tim Maia. Por acaso vai do Leme ao Pontal?
E olha quem voltou??? O Rugby, desta vez, masculino! Hora de ver o povo no montinho!
Regatas da Guanabara: O Robert Scheidt terminou em primeiro e a Isabel Swan também.
O handebol feminino? Perdeu. A dupla Agatha/Bárbara? Perdeu. O esgrima? Perdeu. O hóquei sobre a grama masculino? Perdeu. E eu perdi o jogo e fui ver ginástica artística. Uchimura é rei!
No levantamento de peso, o tailandês Chatuphum Chinnawong (joguei no Google, hehehe) tentava levantar os 199kg. Tentou a primeira, fez wai e saiu. Tentou a segunda, não conseguiu, fez wai e saiu. Na terceira, apareceu a torcida, ele fez o wai, gritou e levantou! Fez o wai e saiu. Por que eu insisto em ver levantamento de peso? O armênio me quebra o braço na minha frente! Masoquismo equivalente a assistir Game of Thrones com meu marido. Parei de olhar na TV e ele comentando: "Senhor Bom Jesus!".
E o futebol masculino desencantou.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Passei o dia inteiro quase fora e não acompanhei muito de Olimpíadas. Só quando vi a judoca Mariana Silva lutando contra uma alemã na TV muito en passant. Chegando no terminal rodoviário vi nossa atleta paralímpica Kelly Peixoto e, claro, tietei. Ela vai sim pro Rio! Sou #teamkelly
Cheguei em casa e dei a volta olímpica no controle remoto. Tinha windsurf na Baía de Guanabara e as seleções feminina e masculina de basquete estavam jogando. As meninas perderam de Belarus e os rapazes ganharam da Espanha do Pau Gasol.
Mas o que eu queria mesmo ver é o futebol feminino porque veremos jogo sexta-feira. O Canadá surpreendeu as alemãs e a França passou o rodo nas neozelandesas. Sou #teamcanada
E depois passou o tênis sozinho. Enquanto o Nadal ganhava em duplas, o Thomaz Belucci (por que insisto que é Marcos?) ia jogando com o uruguaio Pablo Cuevas. E nosso tenista venceu! Sou #teambelucci
E enquanto as meninas do futebol nos davam um nervoso contra a África do Sul (time poupado para as quartas), eu me divertia com este meme de Galvão Bueno narrando uma chegada do Michael Phelps. É de Pequim, mas sempre atual, pois inspirou a presidenta. Sou #teamgalvão
Nesta história de perder ou ganhar, quase que a gente perde a prova dos 200m borboleta com o próprio. E ele ganhou. Sou #teamphelps
Em outro canal, vôlei masculino contra Canadá. Bernardinho cada vez mais calvo e cada vez mais bufando enquanto o primeiro set estava tenso. Agora tem o desafio de ver se a bola caiu dentro ou fora da quadra. E a música do desafio é a marcha imperial do Star Wars. Perdeu o primeiro set? Volta pras meninas do futebol. Mas não saía do 0x0. Vamos dormir, né? Sou #teamcama


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de ouro para Rafaela Silva, no judô. Vi uma luta dela contra a japonesa e acompanhei emocionada a final com a mongol. E como de costume, mas com outros personagens:
CANTA O HINO, PERNA DOURADA!
Esta imagem resume meu dia olímpico.















Ficamos torcendo pela canoagem, até porque o nome do canoista era bem brasileiro: Pedro Silva. E ele ficou em primeiro durante um bom tempo, e até o favorito levou 50 segundos de penalidades. Mas se classificou em quinto.
O futebol masculino ficou no 0x0 e só dava a torcida brasiliense gritando o nome de Marta.
Hoje, já de volta em casa, torcemos para Rafaela Silva no judô e para o Alex Pombo, que perdeu. Estava passando também cross country, com o Márcio Appel pocotando. Mas o Carlos Paro tem mais chances (mas esse eu não vi). Como eu imaginei, os obstáculos tinham o arco da Lapa, a Sapucaí, o Pão de Açúcar, etc.
No vôlei de praia, Agatha e Bárbara derrotaram as argentinas em 2 sets a 0.
A ginástica artística masculina ficou em sexto no coletivo, mas não podemos deixar de comentar sobre Kohei Uchimura. Este menino é de outro mundo! Todos os aparelhos ele para certinho, faz retinho, um auê! Ele corre e salta como ir fazer compras.
Acreditam que o rugby de sete já terminou? Já deixou saudades... Nossa seleção ficou em nono, mas as neozelandesas ganharam a prata e fizeram a tradicional coreografia haka.
Meu marido perguntando se tinha jogo e tinha: Japão x Brasil no polo aquático masculino. O goleiro Slobodan Soro é naturalizado brasileiro. E o cara é uma muralha! O goleiro do time japonês é barbado! Ganhamos de 16 a 8!
Depois vimos tênis em duplas, Brasil contra Djokovic e Zimonjic. Ele perdeu ontem no simples, ficou arrasado e a galera adotou como "brasileiro". Djoko, não chora! Djokovic usando uma pulseira verde e amarela. A dupla brasileira é Marcelo Melo e Bruno Soares, e eu achando que de duplas o Brasil só contava com Marcos e Bellucci, que jogaram num domingo de manhã.

domingo, 7 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Sexta foi a abertura das Olimpíadas do Rio, e pensa em povo bom de fazer festa como o nosso. Com tudo que eu imaginei numa abertura de Olimpíada no Brasil. Garota de Ipanema, coreografia de Deborah Colker, Gisele Bündchen, Caetano e Gil cantando com a cantora pop da atualidade Anitta, passinhos, bateria de escola de samba para incrementar a evolução dos atletas, tecnobrega, muito verde. Muito boa a participação dos ritmistas na hora da entrada das delegações. Como o pessoal entra e fica dando tchauzinho, fazendo coração pra câmera, tirando selfie, postando no Snapchat, procurando Pokémon... ops!, nada como chamar o pessoal de escola de samba que sabe fazer evolução da escola sem correria e ficou lindo. E em todas as delegações, tinha pelo menos um atleta sambando à gringa. A delegação de Bermuda veio de bermuda, o porta bandeira de Barbados estava barbado e todas as piadas prontas de nomes de países, até daqueles que a gente nunca ouviu falar porque o professor de geografia estava ocupado xingando os porcos imperialistas. Até a Regina Casé apareceu fazendo da abertura um ishqueanta olímpico.
Carlos Arthur Nuzman estava tão emocionado que disse que o presidente do COI acredita no sexo destas Olimpíadas. Vanderlei Cordeiro de Lima numa justa homenagem acendeu a pira e ela virou um belo sol.
Medalha de prata para Felipe Wu, no tiro esportivo. E o maior fair play é que a medalha de ouro foi pro vietnamita e o menino disse que ficou feliz porque o Vietnã não tinha medalha de ouro nenhuma.
E ontem começaram os jogos. A TV colocou uns 20 canais de olimpíadas juntos e eu só fazendo a festa. Faxinando com o remo no fundo, pintando o cabelo com handebol feminino (a Shana já se aposentou).
Dando uma volta olímpica nos canais, tinha de tudo: num canal, hipismo CCE (Comecei cavalgando errado?); no outro, brasileiros eliminados no arco e flecha que é na Sapucaí; no outro, ciclismo de estrada, o Rolezinho do Brasil; no outro, vôlei de praia. Uma coisa que eu reparei é que tem tão pouca gente na plateia, cadê os ingressos esgotados?
Deixei um pouco no hipismo para entender o que é CCE: Curso Completo de Equitação. A ginástica artística do cavalo. E o comentarista falando que o cavalo tem que parecer que está fazendo os movimentos de livre vontade, e eu observando o cavalo olhando pra baixo. Tá certo não. E o comentarista explicou que tem diferenças no biotipo dos cavalos do CCE, do adestramento, do cross-country e da prova de saltos, assim como cada serumaninho tem diferenças de acordo com cada esporte.
Daí fui ver os craques da ginástica e torcer para os Artures da seleção e para o anjo negro Angelo Assumpção. Nhá, ele não entrou na seleção. Mas a equipe levou o primeiro lugar.
No esgrima, Natalie Moellhausen ia dando os touchês e passando de fase, enquanto os homens levavam touchês. Aliás, foi lembrada a tartaruga Touchê,
E o que falar do rugby, este esporte que mal conheço e já considero pacas? A primeira partida, a seleção estava perdendo e eu não entendi nada, e de repente o placar pula mais cinco pontos. Rugby de 7 é um barato. A jogadora chuta a bola, outra pega, as outras agarram a jogadora, ela cai no chão, leva montinho, a bola vaza e outra jogadora que estava de pé pega a bola e corre até a outra linha e deixa a bola no chão, ganha cinco pontos, chuta a bola pra cima do gol e ganha mais dois. Levou umas três partidas para eu começar a entender e querer jogar.
E as meninas do futebol deram 5 a 1 na Suécia, com direito a gol de chaleira da Cristiane. Pena que se machucou depois.
Olha o arco e flecha aí gente! Fãs do Gavião Arqueiro e da Katniss, tremei, que acompanhamos partidas de tiro com arco disputadas na Sapucaí. Terminou o jogo, veio a Unidos da Tijuca sambando na avenida.
E os meninos do handebol jogavam contra a Polônia, que tinha no time os irmãos Shrek. Minha mãe estava desistindo de torcer porque o judô perdeu, o esgrima perdeu, as meninas da ginástica perderam. Uma pena, porque estava a fofíssima Flávia Saraiva, idade da minha sobrinha de 16 anos, e altura do meu sobrinho de 10. Ela recebeu uma nota baixa e os juízes foram vaiados.
Aliás, vaia é com o Brasil. No jogo de vôlei de praia dos Estados Unidos, quando iam sacar, o pessoal começava: uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu ZIKA! Faziam o mesmo para a goleira Hope Solo, que não é filha do Han Solo, mas mostrou o lado escuro da força postando no instagram um kit anti-zika.
E no ping pong, eu queria entender porque as pessoas pegam a bola com todo o carinho e cuidado, para depois dar uma raquetada nela? Quando eu disputei tênis de mesa na escola na sétima série, não tinha esta frescura não. Tinha 21 participantes e eu terminei em... vigésimo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

O primeiro dia foi do futebol feminino. A seleção brasileira me desafia a gravidade e me faz pensar que nunca é tarde para continuar. Se eu ainda estivesse jogando, eu teria a idade das craques da seleção (o governo atual me dirá burra se eu dissesse "seleçã" como sempre disse). Desde que me entendo por ver jogos da seleção feminina de futebol, tá a Marta e a Formiga lá, jogando muito. Ops, o Cleber Machado falou que a Marta tem 30 anos. Mas a Formiga tá lá desde que eu era piveta pivete. As chinesas já falam naturalmente agudo, imagina uma jogadora chinesa gritando pra outra? E detalhe que as mulheres tem mais padrão de jogo do que os homens.
Mas o melhor jogo do dia, ou o que mais deu o que falar foi Zimbábue 1 x 6 Alemanha. Isso mesmo, quase um 7 x 1, E pelo 7 x 1 estar entalado ainda nos brasileiros, e pelo Zimbábue nunca ter participado de competição esportiva futebolística, e pelo fator Moussambani que nos faz torcer pelos fracos e oprimidos, o coro que se ouvia neste jogo era "Zimbábue! Zimbábue!" Pena que as moças estavam perdidinhas e as alemãs com muito mais técnica acabaram dominando a partida, com direito a frango da zimbabuana depois de pegar um pênalti e um gol muito bonito, mas contra. O gol zimbabuano foi comemorado pela Basopo imitando a comemoração do CR7.

ZIKAS DO OLIMPO - atocha *ui* olímpica

A partir de hoje, os olhos do mundo inteiro (e os dos alalaô) estão voltados para cá. A Olimpíada sendo no Rio de Janeiro tem uma cara de zoeira, e para começar, teria uma cena da Giselle Bundchen sendo assaltada ao som de Garota de Ipanema. Hoje, eu, uma Dona Zica (casada com Zico), poderei acompanhar de férias estas olimpíadas que serão a Zika das galáxias (mas sem bichinho, né?)
Para começar, acompanhei alguns eventos da Olimpíadas em Brasília. Como o mascote da Copa se chamava Fuleco, quase dei um bola fora muito feio chamando um dos mascotes de Pixuleco. Os mascotes se chamam na verdade Tom e Vinícius. Isso ainda em 2015.
Ainda em Brasília, chegava o fogo olímpico diretamente da Grécia. E eu me perguntava: como o fogo olímpico se mantém aceso num voo? Mas o fogo (ou lampinha olímpica) chegou em Brasília e lá estava eu para ver. Tinham fechado a Esplanada dos Ministérios e aos poucos iam chegando entusiastas, como ciclistas, corredores e pais e filhos vestidos de quimono. Os patrocinadores das Olimpíadas montaram três caminhões-camarotes, sendo que o pessoal do Bradesco ia se ferrar mais porque era aberto e ia levar sol na cachola. Colocaram umas folhas para dar um toque grego na passagem da tocha e a Esquadrilha da Fumaça enfeitava o céu com fumacinhas olímpicas. A tocha saiu do Palácio do Planalto depois de acesa pela Dilma, e saiu com a Fabiana do vôlei na largada, e logo após uma renca de manifestantes, porque ainda estava nesta história de "Fora Dilma" e "Não vai ter golpe". Mas a tocha passou pelo meu pedaço e eu consegui ver um menino que pela altura parecia um estudante (mas a largura denunciava que era o ginasta Ângelo Assumpção). Inventei de correr atrás da tocha e a disputa foi feia entre eu, imprensa, staff olímpico, polícia, manifestantes contra impeachment gritando "Golpistas, fascistas não passarão" e manifestantes pró impeachment gritando "Chora Dilma". Mas consegui ver o ginasta passar a tocha para a refugiada síria. Voltando ao trabalho encontro uma moça com a tocha. Aproveitei para tirar foto, sentir a tocha e perguntar sua história. Era a professora Aurilene do Piauí, medalha de ouro em levar alunos para as Olimpíadas do Conhedcimento. Nem tinha percebido que a tocha não estava queimada. Uma colega do trabalho estava perto e descobriu que ela não andou com a tocha. Foi correndo até a produção olímpica, que também estava desesperada procurando a corredora n. 5. Eles se encontraram, o comitê tentou fazer com que ela corresse em outro ponto, mas ela preferiu correr na cidade dela. Fiquei esperando a tocha chegar no Piauí só pra ver se a professora correria com a tocha, só que não.
Depois disto, a tocha rodou mais dois meses pelo Brasil com direito ao paralímpico cair com a tocha, levantar e andar e o pessoal ficar achando que é zoeira, a Fátima Bernardes vibrando como se não houvesse amanhã, a Dona Irene acender uma vassoura com o fogo olímpico, os caras correndo com a tocha e cantando "Vida de Viajante", a Magazine Luiza cair com a tocha (e cair com os preços), a onça andar com a tocha e ser sacrificada, minha cunhada levar falta no trabalho em pleno sábado porque era dia de passar a tocha na cidade e povo tacando água e extintor na tocha para apagar o fogo olímpico.
Nesse tempo, me mudei para Jundiaí/SP, e não é que a tocha iria cruzar meu caminho de novo? Ia estar mais próxima do meu enteado, que joga basquete, do que de mim (Sim pessoas, a profissão estepe agora é estepe-mom), mas depois de muito convencimento da família e dos sobrinhos que estavam em casa, ninguém lá quis ver a tocha. O pessoal do trabalho se animou porque a tocha iria passar perto. Fomos e chegamos bem na hora que estava passando. A tocha estava com a Kelly Peixoto, atleta paralímpica de Jundiaí que foi medalha de prata no mundial de arremesso de peso.
A tocha ainda atochou e vai atochar muita gente.
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