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sábado, 13 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de bronze para Rafael Silva, o Baby. Ele tinha perdido um jogo, mas teve direito de ir à repescagem, causando polêmica em casa "Ele perdeu, isto é jogo velho". "Não, está ao vivo!" Mas soubemos da medalha só na Arena Corinthians.
Dia de viagem, já que fomos ver futebol feminino ao vivo. Mas enquanto o jogo não vem, vimos algumas pérolas.
Na natação descobrimos uma nadadora predestinada: Nada Al-Bedwawi. Mas ela chegou em 78º lugar.
Vimos mais partidas de badminton, com rallys tão emocionantes que entendemos o significado da expressão "Não deixe a peteca cair".
Descobri uma modalidade muito legal de ginástica artística, a ginástica de trampolim. Ela é toda feita na cama elástica, e deu umas saudades de quando eu ia nos acampamentos de férias que eu pulava na cama elástica.
Enquanto acompanhávamos uma emocionante partida de golfe, meu pai contou uma história interessante. O golfista Adilson da Silva era pobrinho, virou caddie (carregador de tacos) de um zimbabuano milionário, que o fez estudar golfe. E ele virou jogador de golfe representando o Brasil e chamou o zimbabuano para ser seu caddie.
A moda nos jogos de bola das olimpíadas é o challenge. A pessoa pede desafio (ao som da Marcha Imperial) para ver se a bola caiu dentro ou fora da quadra. E isto teve no vôlei, no tênis, no badminton, vôlei de praia.
Enquanto as estadunidenses e as suecas empatavam no futebol, passava a marcha atlética. São 20km, e tinha as mesas onde deixavam esponjas úmidas em que os caras se espremiam pra refrescar. E o brasileiro Caio Bonfim chegou em quarto! Made in Sobradinho!
Como o jogo do futebol feminino estava indo para os pênaltis, os homens da casa não queriam nem saber do medley da natação, do brasileiro levantando peso, do Belucci jogando contra o Nadal, da ginástica de trampolim, dos saltos ornamentais. Queriam é ver pênaltis. A estadunidense cobrou um pênalti, converteu e fez beijinho no ombro pro recalque passar longe. A sueca cobrava, e a Hope Solo ia para outro lado como se a bola fosse um mosquito Aedes aegypti. Trocou de luva de um jeito bem catimbeiro, mas não adiantou. As suecas venceram as estadunidenses!
Belucci contra Nadal. A gente já sabe no que vai dar, mas vamos comentar que o Nadal é o Quico das quadras. Ele pega três bolas, joga uma e guarda as outras no bolso, tira a cueca do rego, ajeita a camiseta, coça o nariz, arruma o cabelo e só depois ele saca (ou recebe, quando o serviço era do Belucci)
O jogo na Arena Corinthians foi só alegria. Tinha mais corinthianos do que canadenses ou franceses. O estádio era 99% Canadá mas aquele 1% de franceses também fazia barulho. França jogou melhor o tempo todo mas Sophie Schmidt fez o gol que levou o Canadá às semi-finais. No final, as francesas estavam desolée, e eu satisfeita de assistir um jogo na Arena Corinthians. Rolou até Timão ê-ô durante o jogo! Fora Temer, Fora Dilma, fora tudo que tinha direito.  As canadenses da reserva enroladas em mantas durante o jogo. Sábado editarei o filme do jogo.
E quem ficou acordado até tarde viu a seleção de futebol feminino sofrer diante da Austrália, Marta perder o pênalti e Bárbara agarrar duas bolas. Bárbara, não maltrate o seu amigo!

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