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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

A saga de uma compradora coletiva e GordaSafada, porque agora só tem promoções de comida.
E a de ontem foi o bufê de almoço no Carpe Diem Mediterrâneo, no Pier 21, com direito a uma bela vista do lago Paranoá. Gente fina é outra coisa, né não?
O buffet começa com a parte de saladas, onde tem um saladeiro que corta as folhas e tempera ocm o molho de sua preferência. E você pode adicionar outros ingredientes também. E o buffet quente vinha com vários pratos saborosos, e você também tem a opção de escolher uma massa para acompanhar com molho de creme de tomate seco ou funghi com filé e requeijão. Claro também que traí o movimento e peguei um pedacinho de filé com manteiga, que também estava muito bom.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E hoje fui comer do bom e do melhor no Gaia Sucos e Sabores, na 214 Norte, bem em frente ao Olhos D'água. Mas quase que meus olhos ficam d'água de chegar e ver que perto do parque havia um enorme incêndio. É, camaradas, Brasília tá fogo...
Cheguei, e pedi um salmão grelhado no molho de maracujá com purê de batata com uma pitadinha de wasabi e para beber um suco de uva, tangerina e hortelã. Todos os sucos são feitos de frutas naturais sem açúcar, gelo e água. O purê apesar de ter wasabi, nem se sentia o gosto forte da raiz. E o melhor de tudo: antes de servir a comida, o incêndio atrás do Olhos D'água foi controlado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

A oferta que me atraiu ao mundo das compras coletivas foi esta: Kebab com refrigerante na Kikebab, na 110 Norte. O lugar é pequeno, feito para um lanche rápido antes da balada, e está virado para a quadra residencial. A princípio eu pediria um kebab vegetariano, mas depois que eu vi a essência do kebab, resolvi pedir um de frango. A simpatia do cozinheiro goiano também atraíram para o local. O kebab é servido com salada, molho tahine, pasta de alho e você pode pedir uma boa pimenta árabe para acompanhar.

MÚSICA BRASILEIRA NO EXTERIOR EM TRÊS TEMPOS
1998: Roberto Carlos na rádio de Miami.
2008: Vanessa da Mata na rádio de Lisboa.
2010: "Chora me liga" na balada de Buenos Aires.

domingo, 19 de setembro de 2010

NO LLORES POR MI ARGENTINA

Parece que nestas férias eu não saí de casa. Porque a viagem que eu fiz foi da capital do Brasil para a capital do Brasil. A viagem durou cinco dias, o suficiente para eu me apaixonar. Foi um tour de paseos e boliches (balada na Argentina). Confira:
O primeiro dia (dia 13) cheguei com chuva, depois de passar meses na secura brasiliense, saio do avião e respiro umidade. De cara conheço os brasileiros que vão estar no albergue e chego lá. Vou dar um rolé pelo centro conhecendo a Casa Rosada (que só abre para visitação aos sábados) e a Plaza de Mayo famosa pelas suas manifestações. Só para ter uma ideia, na segunda tinha uma manifestação dizendo algo como "As Malvinas são nossas". Volto para o albergue porque mais tarde sairia de balada. Na segunda fomos ao Club Severino, que disseram, ficava perto do hostel. Andamos, andamos, andamos, e a cada quadra que a gente perguntava, eram mais duas quadras para andar. Na chuva. Mas chegamos e a balada me lembrou os tempos da ECA, com muito hip hop e música das antigas.
No dia 14 fui fazer um city tour por la Boca e por San Telmo. La Boca é a região dos boêmios do tango, mas que agora virou boca de fumo. Na verdade, a rua do Caminito está em bom estado e com os cortiços coloridos e os restaurantes com gente tocando, cantando e dançando tango. Lá tem até uns Maradonas de cera para você tirar fotos com ele. Infelizmente não fui no estádio da Bombonera, que ficava a três quadras de lá mas teria que passar por uma bocada da boca. Depois, fui pra San Telmo, onde tem o famoso mercado de San Telmo onde vendem de tudo, principalmente miúdos para a parrillada. E aí minha ideia de experimentar todos os pratos locais cai por terra, porque descobri que a parrillada é feita de miúdos de boi, até mesmo sangue. Almoço num restaurante de praça chamado Café nel Arbol cujas mesas ficam debaixo de árvores e você almoça ao ar livre vendo dançarinos de tango e se esquivando dos pombos. A tia do restaurante deixa migalhas bem longe das mesas que é para eles evitarem de voar perto da comida, mas sempre tem um gaiato que almoça e joga o pão para os pombos se aproximarem. Na volta de San Telmo passo pela Plaza de Mayo onde havia uma manifestação do movimento dos trabalhadores rurais. À noite, jantamos a famosa empanada do La Continental, uma das empanadas mais famosas e hypadas de Buenos Aires e seguimos rumo a Jannoy, uma baladinha numa rua agitada de Palermo que de terça-feira toca reggaeton. Para quem não sabe, o reggaeton é uma dança que faz o funk carioca parecer bailinho de colégio. Mas fomos lá aprender o tal do reggaeton. Mas não tocou só isso: tocou salsa, tocou cumbia e tocou... axé e música brasileira. Exatamente, na balada latina tocaram o já internacional "Rap das Armas", "Dança do vampiro", "Dança da mãozinha", "Olha a onda" e para encerrar com chave de ouro a sessão Brasil, "Chora me liga" na original e em espanhol versão cumbia.
O dia 15 foi o dia para conhecer a parte de compras de Palermo. Justo quem, a pessoa menos familiarizada com turismo de compras. Lá tem bastante outlets de marcas normais e esportivas. Acabei comprando um tênis pra corrida e só. Fui de metrô, e o metrô de lá é meio feinho e ruinzinho. Em uma escala de transportes públicos: Munique > Madrid > Nova Iorque > Lisboa > São Paulo > Rio de Janeiro > Roma > Buenos Aires >>>>>> Brasília. À tarde fui ao Malba que merece uma visita. Lá tem importantes obras latinoamericanas do século XX, como o Abaporu da Tarsila do Amaral e um dos autorretratos da Frida Kahlo. Paro para tomar o famoso sorvete de doce de leite argentino da Freddo. Fiz tudo de ônibus. Ele funciona somente com moedas e não tem catraca nem cobrador. À noite, iriamos ao Museum mas este já tinha fechado as portas. Chegamos na rua Honduras onde fomos tomar uma cerveja Brahma (sim, a Quilmes aqui é a Brahma de lá e vice-versa) na Brujas onde vimos e ouvimos um pouco mais de reggaeton e música brasileira como pérolas do Terra Samba (Nada mal...), Netinho-ô-Milla (Foi sem querer que eu beijei a sua boca...) e Skank (Garota Nacional em espanhol). Depois deste esquenta rápido, fomos ao Kika onde tinha duas pistas: uma eletrônica e reggaeton onde tinha uma pista que os pibes se jogavam.
Voltei pro hostel às quatro e pouco para acordar dia 16 às seis e ir pegar o ferry-boat para Colonia del Sacramento, uma cidadezinha do Uruguai na orla do Rio da Prata, que fica a uma hora de Buenos Aires. De lá, você pode alugar um carrinho destes tipo Projac para passear pela cidade, que é toda bonitinha e pitoresca, marcada pela colonização portuguesa e espanhola. Depois de conhecer a cidade, mais um boliche portenho: O Niceto Club, onde às quintas-feiras rola a festa Club 69, com performances burlescas a Moulin Rouge com uma pitada de... er... entrem no site. E a balada é regada a muita música eletrônica.
Dia 17 foi o dia para conhecer a Recoleta, um bairro bonitinho com um cemitério onde está enterrada a Evita Perón. No túmulo dela tem até flores. Almoçamos e tomamos um bom vinho argentino (um Terraza Argentina malbec o qual fui encarregada de experimentar como um legítimo sommelier) e andamos pelas ruas verdes do bairro. Pessoas faziam a divulgação do projeto Un Techo para Argentina, que soube que também tem aqui. Visitamos o Museu de Bellas Artes, maior, de grátis e mais tradicional que o Malba. Segui para Puerto Madero para ver os predinhos bonitinhos à beira do canal e assim encerrei a viagem, pois fiquei acordada no albergue esperando a hora de ir para o aeroporto. Sorte que tinham alguns caras com violão e percussão cantando música argentina e olha só: Legião Urbana, Cazuza, Paralamas, Djavan e até Mamonas Assassinas (aquellos que cayeron el avión en Brasil).
Curiosidades da Argentina:
- A tomada é chanfradinha e diagonal, mas eles vendem adaptador.
- Os brasileiros já estão falando português com os hermanos, que tiveram que se virar para aprender o idioma. E como tem brasileiro... mais até que Nova Iorque.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Sim, pessoas, porque a compradora coletiva não é apenas uma GordaSafada, mas também uma cuidadora da beuleuza. E por isso mesmo hoje fui experimentar meu presente de aniversário de 2 anos de Brasília. Hidratação na nutoterapia na The Day, na 304 Norte. O ambiente é chique, e posso comparar com os salões top de São Paulo (opinião de uma frequentadora assídua de salões TOP de São Paulo -NOT).
A entrada tem um tapete vermelho. Fiquei aguardando numa cadeira vermelha lendo as tendências da moda que eu provavelmente não seguirei na Vogue, enquanto uma tela passava por datashow vídeos de músicas lentas dos anos 60, 70, 80 e 90. A moça então me chamou.
A nutoterapia é um aparelho lavatório onde você senta e ele te acomoda e faz massagens, enquanto você enxerga luzes coloridas com as cores do arco-íris. Enquanto isso a moça lava seu cabelo, passa o produto de hidratação (eles trabalham com Kerastase e L'oreal) e faz massagem, e ao fundo você escuta uma música destas não-música de relaxamento. A sessão dura uns 20minutos, seu cabelo sai sedoso e você sai esparramada da cadeira.
Eles também contam com banhos terapêuticos, estética facial e corporal.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

À NOITE, O FRIO É QUENTE E ARDE

Estava demorando para falar do show do ano, quer dizer, depois de Guns'n'Roses, Smashing Pumpkins, Cramberries, Maria Gadu...
Eu só não falei antes porque tiveram N compromissos, e ainda terei N mais. Animais?
Festa das Nações 2010. Bem, dia 28/08 pudemos assistir a um sensacional show da banda Onagis com direito ao já ovacionado drumbone do Blue Man Group, seus sucessos como "Outros sonhos voadores" e "O que vou ser quando crescer", e versões hardcore de Fada, I want it that way e Bad Romance (os vídeos não são da banda).
Depois disso, seria o show da Banda Ahjaray. Formada em 2003 com o nome de Guarda do Conde, a banda passou por diversas transformações até chegar ao seu perfil atual. Curiosidade: tivemos na formação da banda para este show o baixista Daniel, sobrinho do famigerado cantor Beto Júnior.
O ensaio foi de manhã e na volta dele descobri que não sabia mais andar de ônibus em São Paulo.
Mas vamos às músicas, com uma novidade: Você que perdeu o show pode conferir os vídeos no Youtube e aqui no blog. Chequerau!


1) Meteoro: A primeira música, escolhida por estar super na moda no circuito Brasília-SP-Americana. Numa versão mais pesada que a sertaneja (com base na da banda Hevo 84). Tirem seus preconceitos com o sertanejo universitário atual colorido e escutem!


2) Evidências: já utilizada de forma mais sertaneja na Galinhada. Kenji, não levanta! Botaram o peso necessário para não ficar tão sertaneja quanto a versão de 2009. Tira o pé do chão e vai!


3) Quando um certo alguém: Coincidentemente eu estava cantando esta música nas apresentações do Laugi durante a semana. Então foi uma semana bem "Melhor não resistir e se entregar". Versões bem diferentes umas das outras, mas sempre lembrando a original do Lulu Santos, porque o cara merece! Yuji faz graça com a plateia porque o refletor aquecia as pessoas do palco, enquanto o pessoal de baixo passava frio (mas nada que se compare a 2008).


4) Lanterna dos afogados: A gente em cima não tem a menor noção se o povo está ouvindo direito ou não. Porque a gente tem nosso retorno e olhe lá. Começo tentando fazer um trompete humano meio #fail, mas a música segue com uma pegada mais pesada e acelerada que a original.




5) Hot n'Cold: esta é a música que eu fiz participação especial. Já tinha sido traída pela falta de retorno em 2008, mas este consegui lidar. E até que ficou bom. Destaque para o operador de áudio dando uma de oftalmologista perguntando: "Agora tá bom?" e a gente "cê tá me ouvindo?" Detalhe: era um evento de igreja e eu não ia mencionar "Like a bitch". Destaque da bateria do Miltinho fazendo esta batida. E no final falei meu twitter, alguém entendeu?


6) Mulher de fases: tentativa de fazer ceninha com a música #fail. Mas o melhor é que graças à posição da câmera deu meio que certo. Pior que o Yuji tinha falado antes "o que nós homens pensamos".


7) Wherever you will go: Revisitando 2003. A versão ficou no andamento original e ficou melhor que a de 2003. Detalhe quando chega 1:25 a câmera se aproxima do baterista que aproveita e faz carões.


8) I'm yours: a minha favorita, tanto para ensaiar quanto para tocar. Ficou show de bola! P.S.: Que novela foi?


9) Y.M.C.A.: Assim como o Yuji, esta eu também não recomendo. Mas tem um destaque: começaram a soltar fogos a 1:25, e você escuta o barulho do morteiro.


10) Smooth: Hora do Fábio mostrar a que veio. Eu tentei imprimir uma percussão corporal latina, mas ficou meio latrina e desisti. Apresentação dos membros da banda. A 1:21 soltam mais fogos. Feliz ano novo! Soltam mais quando apresentam o Daniel, e às 2:40. A 3:14, Miltinho consegue quebrar o recorde do Felipe Beirão no show do ano passado e derruba dois pratos de uma vez. E o povo pede "Mais um! Mais um!" Não tem mais um, o locutor encerra o show.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Estou inaugurando uma nova série para o meu blog. Para quem não sabe, eu me inscrevi num programa de compra coletiva (quem quiser se inscrever, pode clicar aqui) e comecei a usar pra ver o que acontecia.
E fui conhecer o Parrilla Madrid, que fica na 408 Sul. O local é bem aconchegante, fica na esquina entre dois blocos (esquina sim! Que noia esta de que Brasília não tem esquina!), tem uma parte externa e uma interna onde geralmente famílias comemoram aniversários. As paredes estão enfeitadas de quadros que remetem coisas espanholas, como uma pintura na parede similar ao estilo de Juan Miró. Pedi um pincho de filet ao limão siciliano e batatas bravas (picantes, que precisaram de algo para beber). A carne (apesar de eu ser vegetariana não-praticante) estava boa (graças ao método da parrilla, que não me pergunte o que é, mas deixa a carne melhor passada). O local só funciona no térreo, sendo no segundo andar o banheiro, onde os homens são toreros e as mulheres dançarinas de flamenco.
Moral da história: Volta logo pra São Paulo ou eu vou para Madri.
É isso ai, aguardem mais novas aventuras de conhecer e desbravar Brasília graças aos programas de compra coletiva em... Quem dera ser um peixe!
P.S.: Se fosse em São Paulo, isto não aconteceria dada a distância e o trânsito que eu ia pegar.
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