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quinta-feira, 28 de junho de 2012

O LIBERTADOR DO FIM DO MUNDO - 2ª parte

Segundo jogo da série: Boca Juniors 1 x 1 Corinthians

Desta vez eu resolvi acompanhar o jogo até onde meu sono permitia. Acompanhar fazendo a FLYtorcedora (e queria mandar um abraço às FLYleitoras que acessaram o site de maneira mais libertadores da América possível, uma no Brasil e a outra na Argentina: Hélida Trindade e Carla Sarmento). Assisti lavando louça, arrumando cama, espanando a casa e com o link direto com São Paulo. Lá em São Paulo parecia ano novo de tantos fogos, vuvuzelas e buzinaços que se escutava. Mas eu já estava me cansando e fui dormir no 0x0. Acordei sabendo o resultado.
Eu ia gravar uma música, que seria caso o Corinthians não vencesse o jogo. Mas depois de várias pessoas me causarem polêmicas em relação a o que é vitória e o que é derrota, e até mesmo acompanhando a mídia e aos próprios paulistanos que não conseguiram dormir depois do jogo, independentemente do time para que torciam, o empate fora de casa foi sentido como vitória. Então esta foi a música gravada, que foi mudada aos 40 do segundo tempo assim como a sorte do jogo:

terça-feira, 26 de junho de 2012

ORGANIZANDO 2012 - A dona de casa desesperada

Olá, pessoas!
Desde abril não vem tendo mais o check-list da FlyRo Brasileira. Mas a vida de dona de casa desesperada não pode parar. Consegui um check-list para o mês de junho do site Vida Organizada, que será organizado de acordo com o meu dia-a-dia cotidiano.
E este é o check-list do mês de junho:

  • Limpar o ventilador e guardar - Só não dá pra limpar as pás de dentro do ventilador, porque está bem fechado, mas deu para dar uma tirada básica de pó antes de deixar reservado para o verão que se aproxima, só que não. Tarefa cumprida.
  • Conferir os aniversariantes do mês e tomar providências - são vários os aniversariantes, mas como tomar providências se eu não estarei lá para vê-los? Tarefa lembrada.
  • Ir a uma festa junina -Fui na festa da minha paróquia. O som tava péssimo e tinha brigadista tomando quentão. Tarefa cumprida.
  • Ligar para um amigo com quem não conversa há séculos só para dizer “oi” - Tentei ligar para um casal de amigos meus de São Paulo que vai casar, mas eles são médicos. Tarefa em plantão
  • Limpar e destralhar o carro - Foi mais fácil que pensava. Todo o papel foi pra reciclagem. Tarefa cumprida.
  • Estocar alguns alimentos no congelador para ir menos ao mercado - Comprei filés de peixe para o jantar, e aí é só colocar os temperos e pronto! Tarefa cumprida
  • Conferir seus projetos e ver no que focará no segundo semestre - analisei e vi o que eu posso fazer por minha própria conta para o 2o semestre. Tarefa pensada.
  • Limpar as suas bolsas e/ou mochilas - Foi bom porque já aproveitei e dei um limpa na carteira. Não sobrou nada. Tarefa esvaziada
  • Manter o banheiro principal limpo todos os dias durante este mês - Passar o aspirador, deixar ele perfumado e limpo. Tarefa cumprida
  • Visitar um museu - E visitei o Museu da República onde estava havendo uma exposição concretista. Como eu disse uma vez, arte concreta às vezes parece colagem de aluno do 1º ano do ensino fundamental. E por isto lá tinha até um espaço para as pessoas mostrarem seus talentos depois de contemplarem esta exposição. E eu fiz esta linda obra que moldurarei e pendurarei no meu apertamento. Tarefa concluída.
  • Inserir pequenos toques de decoração que lembrem o inverno em casa - Na verdade não foi nem um toque de decoração, foi eu ter colocado o umidificador para funcionar. Isto é o que mais lembra inverno em Brasília. Tarefa ressecada.
MOP HITS
E o Mop Hits realiza o sonho das Empreguetes, vendo a cantora tirar mesa do jantar. Claro que a música usada para passar o esfregão foi a Vida de Empreguete.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O LIBERTADOR DO FIM DO MUNDO - 1a parte

Primeiro jogo da série: Santos 1 x 1 Corinthians
Eu pensei que fosse ficar livre do jogo, que iria ter ensaio do Tributum Laudis durante a partida e eu não iria saber de resultado nenhum até que eu chegasse em casa. Ledo engano. Acabou o ensaio e o André já gritou na minha orelha GOL DO SANTOS. Voltei pra casa e já soube do empate. Não aguentei e assisti os últimos minutos de jogo quando já estava confirmado que o Corinthians estava na final da Libertadores, um fato que, ao mesmo tempo que é inédito, estereotipa ainda mais o ano de 2012.
Ok, a música já tinha sido decidida, aliás, as outras quatro músicas (duas para o primeiro jogo e duas para o segundo) já estão decididas, depende mesmo do desempenho do Corinthians para eu decidir qual delas irei cantar. Mas hoje é dia 21 de junho, e estamos exatamente a seis meses da fatídica data, e em homenagem ao últimos acontecimentos, está aqui a primeira música da série "O Libertador do fim do mundo"

terça-feira, 19 de junho de 2012

O LIBERTADOR DO FIM DO MUNDO

Eu sou corinthiana. Não chego a ser totalmente roxa, mas um pedaço da minha vida, minha história e até mesmo meu amor aconteceram no Parque São Jorge. Mas eu sou consciente de que Corinthians e Libertadores não se misturam, assim como água e azeite, escola de samba e torcidas organizadas, e Lula e Malu... OH WAIT!
Mas tem um ponto de mutação nesta história toda, um momento final de calendário maia onde tudo o que se achava certo pode mudar. E este é o momento: o ano da graça de 2012. Reparem pelos meus tweets que durante o ano aconteceram vários fatos que comprovam este pensamento (o que eu chamo de "estereótipo" de 2012)
Eu estava receosa de postar qualquer coisa sobre Libertadores da América este ano, mas o resultado de 1 a 0 sobre o Santos no primeiro jogo da semi-final me fez pensar em alguma coisa.
Portanto, para o próximo jogo do Corinthians (ou para os próximos três, vai que...), eu postarei um vídeo cantando uma música do repertório da festa de encerramento do mundo de acordo com o resultado do jogo. Se o Corinthians não for pra final, a brincadeira acaba na primeira música, mas podem ficar tranquilos que já arranjei repertório para no caso de haver os três jogos (o segundo da semi, e os dois da final)
Então, aguardem os próximos jogos da Libertadores da América, quem viver, verá...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

QUERO SER ESTRELA LÁ NO RIO DE JANEIRO - a saga

Parte 1 - Brasília
Quero entender que poder que o palco tem de nos entorpecer e nos imergir. Nele, não existe nada que nos atrapalhe, nem brigas com chefe, nem doença na família, preocupações financeiras e trâmites burocráticos. Eu me sinto tão em casa no palco e o mais interessante, é uma experiência que eu posso até não lembrar de momentos físicos, mas de sensações.
E foi isto que aconteceu no dia 31 de maio. Geralmente as apresentações que acontecem em dias de semana tem o fator "ai, estou saindo do trabalho diretamente para minha vocação".
No dia anterior foi a montagem do palco e passagem de luz, som e vídeo, com direito a um toró em pleno mês de maio e esfihas no final. Por causa da chuva, as esfihas demoraram horas para aparecer, o que fez com que a gente comesse com mais entusiasmo.
Quinta-feira foi um dia aparentemente normal, com direito a um tai chi na hora do almoço para me concentrar melhor. Não fosse o apagão que teve no período da tarde, seria normal. Chegando no teatro, já com a luz reestabelecida, tropecei no degrau da porta de entrada do backstage quase derrubando os instrumentos, uma "tradição" meio "sem querer querendo" de tropeçar/cair que vem sendo mantida toscamente desde 1989 (com exceção dos shows da Guarda do Conde). Acertados os microfones, hora de fazer a maquiagem e lanchar um "coffee break" super caprichado com maçãs devidamente embaladas (teve gente que não comeu pensando que era bolo de tão embaladinhas que estavam), bolachinhas, patê de atum e alguns chocolates que foram bem guardados para depois do show. Aquecimento, concentração, relaxamento, e a tradicional prece do teatro (aquela!). Aguardando na coxia, nem percebi que os sinais tocaram. Ex-laugianas na plateia. Entramos. Palmas, emoção, casa cheia, apesar das concorrências de Ivan Lins e Fábio Júnior. Surpresas. Laugi7. Microfones na mão. Aplausos. "Já ganhou!" Intervalo. "Tesão de vaca". Mulheres no palco. Lindas! Homens no palco. Risadas. Emoção a flor da pele. "Quero ser estrela lá no Rio de Janeiro" com toda a convicção do mundo. Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Cumprimentos na entrada e votos de boa sorte para o Rio de Janeiro. E na noite que marcou os dez anos da história do cavalo de Guaratinguetá, nada como celebrar a vida cantando e depois brindando o sucesso do show num lugarzinho aconchegante.
Parte 2 - Laugi in Rio
Eu nunca tinha cantado e pernoitado em um estado que não morasse ou tivesse morado (Novo Gama e Luziânia não contam porque voltei no mesmo dia). E ainda mais sendo no Rio de Janeiro, cidade que eu sou apaixonada. Parte do elenco viajou na sexta às 14h, quando marcava 30°C na capital federal, fazendo-se cumprir a primeira parte profecia já cantada pelo grupo.
Já eu e outra parte do grupo embarcamos sábado de manhã. O atraso nos fez ouvir nossos nominhos do homem do aeroporto. Chegamos no Rio de Janeiro (e ainda presenciamos Yamandú Costa tocando em plena sala de embarque), descansamos um pouquinho e fomos fazer o ensaio final em um estúdio nas Laranjeiras. Passados últimos ajustes, iríamos torcer para o primeiro prêmio, que era o concurso de arranjos vocais, no qual Paulo Santos, nosso diretor musical, estava concorrendo com Madalena, cumprindo-se a segunda parte da profecia já cantada pelo grupo. O arranjo foi executado por exímios cantores de grupos vocais do Rio de Janeiro, e foi um sucesso.
O domingo foi de expectativa e relaxamento. Passamos a manhã na praia de Copacabana. Como não amar? Alguns de nós entramos no mar e levamos altos caixotes (e aí eu digo que prefiro mil vezes que meu dia pré-apresentação seja gastando o corpo e poupando a mente do que poupando o corpo e gastando a mente na profissão-estepe). Outros preferiram apreciar a paisagem e se encher de energias com vista pro mar para fazer uma ótima apresentação à noite. À tarde, passamos o som, voltamos pro hotel, nos trocamos, maquiamos e fomos. Eram 5 grupos participantes, sendo que dois do Rio, um de São Paulo, um de Salvador e a gente de Brasília. Nos aquecemos, concentramos, fizemos um pouco de tai chi e esperamos sermos chamados. Cantamos e fomos muito aplaudidos, apesar de no começo o microfone da Giselle não ter saído som. Saímos e fomos para uma sala onde estava passando o telão com os outros grupos. No teatro do CCBB, havia gente ilustre no júri, como o consagrado cantor e compositor do grupo Boca Livre, o Zé Renato. Terminada a apresentação dos grupos, o Coral São Vicente a Capella se apresentou de forma emocionante, pois haviam perdido recentemente a preparadora vocal Malu Cooper. Na penúltima música, somos todos chamados para a plateia do teatro de onde sairiam os resultados. Dedos cruzados, satisfeitos de termos mostrado o nosso trabalho, ouvimos os prêmios. E aí foram falando, terceiro, segundo, e anunciaram o vencedor de arranjos vocais a capella: o nosso Paulo Santos! Aí foi só alegria, todos nós comemorando sua vitória, mas ainda tinha o resultado do concurso de grupos vocais. Anunciou o terceiro, anunciou o segundo. Ficamos todos de mãos dadas fazendo aquela corrente pra frente. Na hora que o apresentador falou "O primeiro lugar é de Brasília", a gente nem esperou ele terminar de falar. Foi muita emoção ganharmos aquele prêmio. E aí, fomos pra galera!!! Nos abraçamos, berramos, choramos, rimos, foi tudo ao mesmo tempo. Ligamos pro mundo inteiro, postamos no Facebook, twitter, mandamos mensagens para todos que torceram pra gente comemorarem junto. Participamos de um coquetel com os outros participantes e depois fomos comemorar em Ipanema, com direito a cantarmos "Pra longe do Paranoá" no calçadão da praia.
Atualização 17:10 - Saímos no Correio Braziliense, com direito a fotinho e tudo: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2012/06/04/interna_diversao_arte,305631/laugi7-conquista-premio-de-melhor-grupo-vocal-em-concurso-de-novos-talentos.shtml
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