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domingo, 22 de agosto de 2004

GUARDA DO CONDE: 5 ANOS DE GRUPO SINAI

Hoje o Valtinho e a Bruninha não vieram. E o Flávio mostrou o "brasileirinho" com o duplo twist carpado que eu já tinha falado ontem. E enquanto ele tocava, eu e o André "imitávamos" com a mão o movimento da Daiane dos Santos. A gente tirou a melô do João Batista, porque tava dando problema e não estava muito ensaiada. Trocamos duas músicas e descobrimos que uma delas, junto com outra música, tem o mesmo comecinho de "Tears in heaven", e a gente resolveu colocar uma introdução parecida nessa música. Quem ensaiou, ensaiou. Quem não ensaiou foi notado na hora que a gente tocou essa música.
E o padre cometeu um virundum de mão cheia. A gente estava ensaiando o refrão de uma música: "Inunda meu ser, ah, inunda meu ser..." e o padre chegou e falou: "Só isso? 'Eu nunca pensei, ah, eu nunca pensei'?"
E uma notícia chata: ano que vem, Flávio pretende abandonar a banda. Tudo porque ele vai prestar um concurso que precisa ficar um tempo morando no interior, e aí não teria mesmo como voltar pra São Paulo.

MAFÊ'S REALITY SHOW ATENADO EM ANTENAS
Finalmente, depois de 8 anos, medalha de ouro para Robert Scheidt! O iatista iria velejar logo de manhã mas não tinha vento. A última regata estava prestes a ser cancelada devido ao vento, mas ele resolveu ventar e ajudar o brasileiro. Ele terminou a regata em sexto, mas se ele ficasse em nono, ainda teria a medalha garantida. Foi uma cena linda, eu tinha acabado de chegar da GDC quando recebi uma mensagem dizendo que ele era ouro, e o melhor, sem a esgoelação do Galvão Bueno!
Hoje, como não trabalhei, deu pra acompanhar (e ainda dá) a olimpíada full-time. Acordei com o pocotó do Baloubet du Rouet me chamando para ver a sua prova (e confiante que não iria refugar como fez da outra vez). Outros cavalos brasileiros no páreo, como o Canturo, que não derrubou um pauzinho e conseguiu completar a prova abaixo do permitido.
Tive notícias também do basquete. O Dream Team perdeu da Lituânia, e as meninas do Brasil perderam da Austrália, mas tem um porquê. Perdendo, elas evitariam de pegar a Dreama Teama americana. E no duelo Brasil x Brasil no vôlei de praia feminino, deu Adriana Behar e Shelda, para disputar medalha.
Depois, começou a maratona feminina. Especialíssima, iria começar de onde veio a lenda. O trajeto Maratona-Atenas, emocionante. Tão emocionante que a corredora etíope Asha Gigi estava indo tão bem mas parou para vomitar. Mas o detalhe foi que a câmera veio logo em cima dela e ela querendo cortar os caras. Mas o trajeto era longo, também, e dava pra mudar de canal e acompanhar outros esportes ao mesmo tempo.
Como o pólo aquático, Itália x Hungria. Quando assisto pólo aquático, eu me decepciono, porque eu tive uma oportunidade de inaugurar o primeiro time de pólo aquático do Corinthians, mas não sei se foi por tempo ou dinheiro, acabei desistindo, e poderia estar competindo na seleção brasileira. Como? A seleção feminina de pólo aquático não foi pra Atenas? Ah, nem queria mesmo! Mas voltando ao jogo, o técnico húngaro era parecidíssimo com o seu casseta Reinaldo, e a italiana que ficou excluída por um tempo por penalidade gritou "Va fancullo!"
Entre o pólo e a maratona, tinha o ciclismo. É verde e amarelo na pista! Mas eram os australianos, levando medalhas na perseguição e por equipe. O mais legal era ver a aerodinâmica do chapéu dos australianos.
Depois, era a hora de torcer para o vôlei de quadra. Virna, Bernardinha e Cia. iriam pegar as sul-coreanas. Eu sempre me perguntava que fim tinham levado as limpadoras de quadras que sempre apareciam com seus rodos quando algum técnico pedia tempo. Elas continuam limpando a quadra, mas agora as câmeras se voltam aos técnicos dando as orientações necessárias. E as nossas meninas ganharam de 3 sets a 0.
Ao mesmo tempo, surgiam flashes do estádio olímpico de Atenas, com o salto triplo. Jadel Gregório tinha boas chances, mas tinha um sueco louro chamado Christian Olsson que pulava mais que uma gazela. O interessante do salto triplo é que antes de correr pra saltar, os atletas pedem para a platéia bater palmas, mas para pegar impulso e entrar no ritmo da corrida. E como eu bati palmas para o Jadel Gregório, mas ele ficou em quinto. Um cidadão que tinha queimado 3 das 6 largadas conseguiu ficar em quarto, e a gazela loura conseguiu o ouro olímpico.
Antes da agonia do salto triplo terminar, Ricardo e Emanuel, os atletas mais comentados neste blog (até porque o jogo deles é sempre à noite e eu posso ver) ganhavam dos suiços Laciga, dois irmãos que não se bicam, por 2 sets a 0.
Pra encerrar a participação dos brasileiros hoje, o handebol masculino ganhou do Egito de 26 a 22, mas não adiantava mais, já estávamos fora. Somente as meninas, apesar de terem perdido, foram em frente. Esses dias estava conversando com a Ana Matilde e a Daniella (conhecidas pelo velho episódio do cavalo de Guaratinguetá) que o handebol não tem muito destaque e muita procura pra competição e profissionalização. Mas como se o handebol é o esporte preferido de 10 entre 10 professoras de educação física do ginásio, e todas as meninas jogam? Até eu jogava como goleira, mas aos 12 anos, um tiro de 7 metros cobrado pela jogadora mais cavala da escola me quebrou o óculos, a cara, e a vontade de jogar handebol novamente.
E também tínhamos a final das argolas da ginástica artística. O grego finalmente ganhou uma medalha de ouro e colocou o estádio abaixo com o povo gritando: "Hellas! Hellas!". Outra final emocionante foi a dos 100m rasos, o homem mais rápido do mundo: Justin Gatlin. Essa prova é a mais rápida de todas, dura menos de 10s, mas são os 10s mais emocionantes das Olimpíadas.
O dia de hoje encerra com o jogo de vôlei de praia da Espanha contra o Canadá. Roda Herrera!

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