Hoje foi mais um dia sem medalhas. Acordei com o Bernardinho bufando, mas aproveitei também para torcer para Edinanci derrubar uma francesa saltitante de tranças, que por um falso golpe, acabou derrotando nossa judoca. Enquanto isso, o vôlei dava outro susto contra a Holanda, mas acabou bem quando eu fui trabalhar, ouvindo o jogo pelo rádio.
Nossa natação também não decepcionou, mas no meio de Phelps, torpes e sopas-de-letrinhas da vida, o quinto lugar do Thiago Pereira já foi uma vitória. Ainda temos chances com o Mangabeira, que vai nadar a final num estilo genuinamente brasileiro, o borboleta (ou golfinho, nas aulas de natação)
E por falar em genuinamente brasileiro, que desespero torcer para a ginástica artística! Cada vez que Camila Comin se desequilibrava, eu tinha um treco. E a Danielle Hypólito fazia os solos, traves e barras assimétricos quase perfeitos, mas tinham meninas mais perfeitas que elas. A americanazinha que ganhou medalha de ouro, a outra que queria porque queria fazer o duplo twist carpado da nossa Daiane, as chinesinhas pequenas que pareciam crianças, as romenas discípulas de tia Nadia, a russa Svetlana Khorkina, carrancuda, alta, fora dos padrões. Se a gente já acha a Daiane velha pro esporte (21 anos), imagina ela, que aos 25 anos estava se aposentando. Por isso a carranca. Mas depois da medalha, abriu um sorriso e despediu-se honradamente.
No vôlei de praia, tivemos a muralha humana Ricardo e seu parceiro Emanuel acabando com os americanos. A narração da Band estava a 10 pontos atrasada da Sportv, mas era engraçado ver o Datena se esgoelando mais que o Galvão. Detalhe: enquanto nossos jogadores faziam pontos, o DJ tocava "Nada mal, curtir o TerraSamba não é nada mal..." Nada mal? Isso é pra tocar na natação, não no vôlei de praia!
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