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domingo, 30 de janeiro de 2005

GDC - SIGAM-ME OS BONS!

E hoje, um susto logo de manhã cedinho. Bárbara me liga dizendo que seu irmão Victor Dariano não estava se sentindo bem e que eles iriam ao hospital, o que deixou a GDC toda preocupada. O baixo passou então para Kenji. Ensaia... quer dizer, passamos o som e ainda trocamos uma música nos velhos moldes, porque estamos agora aguardando o calendário GDC de ensaios para fazer o que foi proposto na reunião de ontem. Aliás, houve uma grande mudança na banda em questões comportamentais. As músicas saíram mais bonitas, porque foi cantado com mais emoção e dedicação e FÉ. Fizemos o salmo em ré chupinhado de "Exaltai, bendizei", e o "Cante em paz" baseado no solo lulu-sântico de "Dancin' Days". E Bruninha cantou junto com a gente, encorpando as vozes da banda. Leandro, que não veio na reunião de ontem, ficou sabendo do que foi acertado por Yuji e Valtinho.
Mariana, Caíque e Yuji fizeram a divulgação do grupo de jovens Ahjaray, que começará dia 13/02 depois da missa.
Ah: e quanto ao nosso baixista, ele já está bem.

sábado, 29 de janeiro de 2005

PAREDÃO DO BBB (buscando bem a bênção)

Hoje foi o grande dia da reunião. Fomos à Punta del Este, onde moram os irmãos Vânia, Carol e Marcão. A mais velha não se encontrava, estava a comprar o vestido para a formatura da Eng. Bárbara.
Antes de começar a reunião, fizemos um churrasquinho com milho verde regado a Fanta Uva.
Barrigas cheias, começamos a reunião. O pessoal do grupo de jovens (Caíque, Caróis, Marcão, Ivy) Ahjaray (tradução livre: sigam-me) se reuniu em um quarto, e a Guarda do Conde (cujo nome ficará somente registrado somente para ocasiões seculares como o FestFarma) na sala. A nossa discussão foi bastante produtiva. Estipulamos responsabilidades, um maior comprometimento da banda, ensaios, e comportamento. Depois de acertados os detalhes de cada um, voltamos a comer e jogar detetive de baralho.

NUMA FREQÜENCIA QUE SÓ A GENTE SABE
É com pesar que escrevo sobre a saída da Bruninha da banda, devido a ser o seu terceiro colegial e ser o ano do seu vestibular. No entanto, ela estará comprometida com o Ahjaray junto com os outros jovens dando muita força para a gente, assim como a gente da GDC também estará sempre do lado dela dando aquela força e mandando a intercessão do Espírito Santo na vida dela.
Mas temos uma certeza: em 2006, quando ela entrar na USP, ela voltará à banda para cantar com a gente.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

1, 2, 3, 14!

Inaugurando um novo perfil. Mais completo, mais aerodinâmico, e ainda com o pensamento do dia, que ficará lá por meses.
Essa é mais uma do MAD Maria's Reality Show: Servindo bem para servir sempre.

domingo, 23 de janeiro de 2005

BUENAS NOCHES MARIA

Está todo mundo comentando sobre a água batizada da copa de 1990 no jogo Brasil e Argentina. Como já havia informado anteriormente, não estava nem aí pro resultado, sendo que tinha 7 anos e não bebia água no copo da Pepsi que tinha o Branco estampado. Mas quem tinha consciência na época achava até que o Branco estava usando as tradicionais desculpas-de-perdedor (como a história do Ronaldo em 1998, mas essa só em 2013 contarão a verdade).
O que ninguém sabe é que os argentinos são especialistas em "batizar" coisas. Aconteceu comigo a primeira vez que cruzei la frontera em 1999*. Na pequena cidade de Puerto Iguazu, famosa somente pelas cataratas e pelos cassinos, tinha uma loja revendedora de azeites, temperos e quetais. Havia uma lenda que os azeites argentinos eram os melhores do mundo, e nós, como legítimos degustadores da culinária do país, fomos provar. A vendedora, sempre solícita, ofereceu uma colher da amostra que estava à venda. Experimentamos e achamos uma delícia, e vamos levar uma garrafa. Levamos a garrafa sem abrir (ora, ia passar pela aduana...) e foi aí que a gente comeu bola. De volta à São Paulo, fomos abrir o azeite. E era.... horrível! Uma mistura grotesca de óleo Maria e "Lubrax 4", que a gente usou até o final só de raiva. Mas a gente aprendeu 9 anos depois da seleção a não confiar nos batismos portenhos.
Eu tenho é só medo do que eles poderão fazer com o Corinthians. Não nado mais lá nem fodendo!

* Sem contar que quando fui comer alfajor lá, este era da Turma da Mônica, desses que eu facilmente encontro na venda da esquina!

GDC - NO MAD MARIA EU MERGULHEI

Hoje, devido ao feriado, Bruninha, André, Flávio e Leandro não vieram. Mas quem veio ensaiou para fazer uma coisa bonita. Eu estava inspirada na missa do Pe. Antônio Maria que fui ver na sexta-feira, e que 80% do que a gente tocava eles também tocavam. Fizemos o dueto novamente, mas como o André não veio, Felipe Kenji cantou no lugar. E o salmo, fizemos o mesmo de uma forma diferente. A maioria dos salmos tem a mesma melodia também, mas o Henrique Yuji estendeu uma nota e ficou bem legal.
E sábado promete!

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

AGENDA ORKULTURAL

E ontem a agenda orkultural foi comemorar o aniversário da Ana Cristina, que estava no Fantástico Bisnes de MaFê em 2003. E a festança foi lá no Ó do Borogodó, um barzinho da Vila Madalena que toca samba e chorinho. De princípio, torci o nariz, achei que fosse pagode mauricinho que tocasse. Mas cheguei lá e o lugar tinha até fila. Mais tarde, descobri porquê. O lugar era uma legítima roda de samba e um legítimo boteco, com direito a cerveja Original em copo americano, mesas e cadeiras dobráveis com propaganda de cerveja e porçãozinha de carne seca, uma graça!
Mas ela não me larga de jeito nenhum! A equipe de reportagem da Rede Globo estava lá filmando os músicos, mas a gente não estava nem aí. Começou a roda de samba, e a comunidade uspturística presente caiu no sambão. As meninas todas tinham samba no pé, e os rapazes, que trabalharão no Rio em fevereiro, estavam afiados. Até... a hora que o repórter chegou na nossa roda. Foi entrevistar a aniversariante Aninha e depois o Vina. E ainda por cima filmou a nossa roda caindo no samba e no baião. A reportagem sairá no ar esta semana ou a outra no SPTV primeira edição, falando sobre as rodas de samba de São Paulo. Não perca!

domingo, 16 de janeiro de 2005

GDC NAS MANHÃS DE DOMINGO

Hoje só a Mariana, que está de férias no Nordeste, não veio. E o Leandro chegou para ensaiar às quinze para as 8! Com esse clima que a gente marcou para o dia 29 uma reunião de reestruturação da Guarda do Conde, para que saibamos o nosso papel de verdade, que é de ser Ministério de Música.
Voltamos a tocar "Anjos de resgate", dessa vez com instrumentação do teclado. E fizemos o dueto Yuji e André, acelerando um pouco.
E até o "Para-que-viemos" inovou. Hoje, ele perguntou "Viemos para quê?". E fizemos um salmo bonito de novo, mas como de costume, em ré.

sábado, 15 de janeiro de 2005

NÃO ME DEIXE SENTAR NA POLTRONA NO DIA DE DOMINGO - SERÁ?

O Rappa é cool, é style, é hype. O Rappa fazia letras inteligentes e um som forte. O Rappa tem um público cativo e pareciam dar uma personalidade ao rock nacional. O Rappa... bem, mais precisamente Marcelo Falcão me desapontou fazendo propaganda de cerveja, a mesma que Carlinhos Brown!!!
Moral da história: "Olha olha olha olha a água mineral, água mineral, água mineral..."

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

GRANDES DOENÇAS DA VIDA MODERNA

A vida moderna, além de facilitar, pode também complicar nossa rotina, causando doenças como o estresse, a depressão, e a post-ite. A post-ite geralmente é causada por falta de memória e dificuldade de guardar fatos. A solução seria pregar papeizinhos com durex em lugares estratégicos para lembrar. Mas a partir daí, se desenvolve um círculo vicioso.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

domingo, 9 de janeiro de 2005

GDC - VARIAÇÕES DO MESMO TEMA SEM SAIR DO TOM

E hoje ensaiamos o dueto do Yuji com o André. Só não veio a Mariana e o Leandro. Eu até trouxe filmadora para captar este momento!
Quanto ao salmo, fizemos uma variação que deixou ele bonito (segundo o Yuji, parecido com Br'Oz) mas não deixamos de tocar o salmo em ré.
E enquanto eu tocava, escutava uma voz feminina cantando "amorrr", "Senhorrr". Era a Bruninha puxando aquele "r" mineiro. É a Guardocon fazendo sucesso na terra do pão de queijo!
No final, cantamos o "Amigos pela fé" (Que segundo o Flávio, parece Twister), que fez com que a Bárbara se emocionasse: "Assim vocês vão me deixar desidratada..." e o Yuji chamou todos os vestibulandos que iriam fazer Fuvest hoje para a frente e rezar juntos.

MOMENTO POLI-NOÔOMIOS-SHOP
Minha foto está concorrendo a foto da semana! (tema: Amigos) Vamos mostrar ao povo do Flogbrasil a importância de Deus nas nossas amizades!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

HOJE É FESTA LÁ NO MEU APÊ

Tá rolando um telegrama legal aqui na vizinhança. Primeiro, soaram um alarme e começaram a chamar a pobre da aniversariante, que quando chegou em baixo foi bombardeada com mensagens do tipo: "Que nesta data especial você saiba que você é uma filha muito especial", palmas e u-hús das amigas, "Parabéns a você", queima de fogos e durante tudo isso, muita música melacueca. Ela merece?
Se algum dia alguém resolver fazer um para mim, eu corto relações diplomáticas!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

MAFÊ'S REALITY SHOW 2005 - TECECENDO IDÉIAS

Com a mesma decoração do ano passado devido ao corte de gastos, começa a temporada 2005 do MaFê's Reality Show, que não promete nada até junho. Este sim, será o verdadeiro período que eu finalizarei o meu TCC. Mas aguardem para 2005:
Guarda do Conde nas manhãs de domingo: a banda colocando em prática a revolução;
FestFarma: com contatos fortes no CA;
Tente outra vez: encerrando, em poucas palavras, o curso;
Formatura 2005: Sim, eu posso! Com texto especial, relatos do baile de formatura e da colação, e a música que marcará o momento.
e os tradicionais posts de sempre.

domingo, 2 de janeiro de 2005

RETROSPECTIVA 2004 - O ANO...

...que os Br'Oz viveram e a Mãe Dinah se ferrou
Lembram da previsão assustadora da Mãe Dinah que os Br'Oz sofreriam um acidente de avião nos mesmos moldes dos Mamonas Assassinas? Pois é, os caras estão mais vivos do que nunca e até ganharam o RockGol 2004 com o time junto com a musa nissei-sansei, Jesus e JJ.
...que eu NÃO me formei
No começo do ano tinha dito que estaria atolada com trabalhos de conclusões e piriri e pororó. Mas a verdade é que o nosso ano foi tão zicado, mas tão zicado, que devido a greve, meus trabalhos de conclusão em 2004 ficaram por água abaixo. A greve durou dois meses, terminando em julho. Algumas aulas começaram em agosto, a matrícula do requerimento, em setembro, e a resposta em outubro. Quem iria fazer matérias extras como eu, se ferrou bonito. Não fosse minha persistência, eu me formaria em 2006.
...que a Guarda do Conde aprendeu a perder
O ano da Guarda do Conde começou perturbado, com a primeira vez no século que usaram o CD da Neiva. Após muita conversa, as backings envolvidas começaram com um processo de aperfeiçoamento pessoal que contou com a ajuda da banda toda. A banda percebeu seu grau de amadorismo quando tocou no níver do Yuji junto com a New Rox, e depois, no casamento de Fernanda e Paulo. Além da Valvulada, a entrada do André na Farmácia nos proporcionou o FestFarma. Não fosse isso, não tocariamos mais durante o ano, pois não conseguimos tocar de novo no Valvulada. Pelo menos o FestFarma serviu para nos redimir e trazer a nova integrante Bruninha no meio artístico. Ah, e quanto ao resultado da aprimoração, ficou para a retrospectiva 2005.
...que fomos celebridades
Se 2003 foi considerado o ano das celebridades, 2004 foi o ano que nós mortais da própria Guarda do Conde fomos celebridades. Para começar no carnaval 2004, onde eu desfilei pela Acadêmicos do Tatuapé, que ficou na frente da Vai-Vai. Depois disso, o Yuji foi a bola da vez participando de uma matéria do Globo Repórter, que teve a presença do Kenji, Bonatto e Mariana, além de mim. Mariana, depois, apareceu em uma propaganda em revista. Até Beto Junior apareceu no jornal fazendo anúncio de jingles eleitorais. E a última celebridade do ano foi Victor Dariano, na São Silvestre.
Mas uma história que eu não contei devido à Valvulada foi que eu dei entrevista para uma TV equatoriana no Rio de Janeiro! E dei em espanhol para que não viesse uma dubladora e colocasse outra voz em cima da minha. Isso aconteceu quando eu reparei que tinha uma equipe de reportagem falando sobre a morte do jogador Serginho. E eu quis perguntar de que país era. Eles me responderam Ecuador e me pediram para responder algumas perguntas sobre os patrimônios mundiais ("¿Es para el Fantástico?").
...de novidades, novidades mil
Fotolog, Valadão, Orkut, e toda a saga das Olimpíadas 2004 e das eleições.
...marcado pelas tragédias
Um dia eu disse que basta. Fora todo o contexto pessoal que me tirou da disputa do ouro olímpico, tivemos um sonho bizarro que desencadeou o atentado em Madri, a invasão da polícia no colégio checheno em dias de aniversário de amigas, e por último e não comentado, o maremoto da Ásia.
É esperando que 2005 seja bem melhor que encerramos a retrospectiva 2004

GDC NAS MANHÃS DE DOMINGO - edição 2005

Hoje começou a vir mais gente do que ontem. Mas ainda estão fora Flávio, Leandro, Bruninha e Kenji. Homenageamos Bárbara por ter se formado engenheira pela Poli (e ela está tentando o mestrado agora), e Victor Dariano, por ter chegado ao 138o na categoria 18/19 anos na São Silvestre e percorrido a prova em 1h36min50s.
Mostrei para a banda os 30 pecados dos músicos em um ministério de música, e todos se lembraram dele. E a Mariana voltou a cantar o dueto de ontem, cantando melhor que ontem. E o Yuji me colocou pra tocar baixo na frente de Victor Dariano, sendo que ele não conhecia a música. Nesse momento, fiquei mais nervosa que a Mariana ontem, mas deu certo.
E teremos mais um dueto aguardado: Yuji e André, que nem voltou da praia porque não foi, mas voltou a Guarda do Conde.

sábado, 1 de janeiro de 2005

Ô Ô GALAXY, Ô Ô GALAXY

Altamente recomendável!!!
Vocês se lembram da música de encerramento do Jaspion, que era o tema do Gigante Guerreiro Daileon???
Veja, leia e ouça, revisitada! Chorei de rir...

A PRIMEIRA MISSA DA GDC DE 2005

Hoje veio todos que falaram que viriam: Yuji e Mariana, prontos para o dueto, Valtinho na guitarra, eu no baixo, e Bárbara e Lívia fazendo os backings. O Yuji tocaria a segunda guitarra. Foram pouquíssimas pessoas, mas todo mundo que foi adorou ver a Mariana cantando sozinha, e ver que 2005 promete e cumprirá para a Guarda do Conde.

REVEILLON 2005 - SEM CHAMPANHE

Passei o Reveillon com ninguém menos que o Bira, do sexteto Onze-e-Meia, em carne, osso e risada. Ele estava lá distribuindo simpatia. Tinha uma dupla sertaneja animada, Leo e Júnior (os Júniores me perseguem) tocando vários sucessos. Mas a cena tosquiest da virada foi a própria, com os próprios cantores chegando: "Já é ano novo? Quanto falta? Já é? Então vai: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1! Feliz 2005!!!!" E a primeira música do ano foi "É pra lá que eu vou".
P.S.: Se tudo que acontece no Reveillon acontece o ano inteiro, preparem-se! Leiam acima para conferir.

SÃO SILVESTRE - WE ARE THE CHAMPIONS

Para começar, vamos falar do último evento celebridade do ano: a São Silvestre.
Saí da minha casa, e já no metrô eu vejo uma família de corredores. Na próxima estação, entram mais dois com mais de 60 anos. Desço na próxima e espero Bárbara e sua mãe. Iríamos ver o baixista Victor Dariano estrear na São Silvestre. Chegando lá, a Paulista estava totalmente diferente. Quem anda por lá normalmente de carro ou ônibus, se espanta. Eu não imaginaria que iria ter tanta gente por lá, já que a maioria foi viajar. E tinha gente do Brasil e do mundo inteiro, todos esperando a largada da São Silvestre. A Paulista estava pronta para o Reveillon que teria mais tarde, com balões com contagem regressiva (acho que acenderiam aos 10, 9, 8...) e o palco pronto mais a frente. O locutor animava o público e coordenava os corredores. Nisso, caiu um princípio de chuva, mas nada que assustasse. O que assustou foi um morteiro que estourou e os corredores acharam que era a largada.
Buzina, largada verdadeira. O pelotão de elite corre, e logo atrás vem o povão. 15 mil pessoas. E enquanto eles largavam, rolava "Carruagens de fogo", em 15 minutos. Da largada você percebia a dimensão da prova. Pessoas com faixas de Vitória, Cariacica, Toledo, Aramaçan, Flamengo, Vasco, Atlético Paranaense, bandanas com a bandeira do Pernambuco, do Rio Grande do Sul, suecos nada deslocados, pessoas em grupo carregando faixas, corpo de fuzileiros navais, bombeiros, tartarugas-ninjas, bananas-de-pijamas, maracatus, chapolins colorados, zorros, super-homens, homens-aranha, padres nada irlandeses, pessoas protestando pelo Fome Zero, contra a corrupção, a favor das vítimas do maremoto, devedores (a placa era: "Devo, não nego, pago quando ganhar a São Silvestre"), e a tradicional noiva da prova. No meio disso tudo estava Victor Dariano, baixista da Guarda do Conde, escondido na multidão. Depois da largada (quando o último largou, os quenianos já estavam no Pacaembu). Fomos até a Brigadeiro, e quase perdemos o primeiro queniano passar. Mas nisso, passavam algumas mulheres, alguns que furaram a fila, corredores acompanhados de guias. O helicóptero da Globo se aproximava e a gente sabia que eles estavam vindo. Passaram as motos da polícia (reforçadas anti-padres-irlandeses) e depois o queniano. Atrás vinham outros mais o brasileiro, incentivado sob os gritos de "Força, já está chegando!". Ele chegou em quinto. A partir daí, foram chegando os outros. Muitos desistiram, dois passaram mal e tiveram que ser levados de maca ao ambulatório instalado na Paulista, outros vinham mancando, outros fazendo gracinha (como o cara com a máscara do Lula-lá), outros faziam muito esforço, outros corriam com uma tranquilidade... E pasmem! Muitos dos que correm fantasiados, chegam no final da prova. É o caso dos maracatus, tartarugas-ninjas, zorros, o devedor, que disse "Fica pra próxima", a noiva, algumas pessoas carregando faixas (até as que carregam em dupla), e um grupo de onze pessoas uma do lado da outra formando o dizer "FELIZ ANO NOVO" com as camisetas. O grupo de fuzileiros navais passou firme e forte gritando: "A-ha, u-hu, a Brigadeiro é nossa! A-ha, u-hu, a Paulista é nossa!"
Nisso passou nosso atleta, que viu a nossa presença e fez sinal. E ele corria como se não estivesse cansado. Logo após, passou alguém muito parecido com o Japinha do CPM22. Eu e a Bárbara até achamos que fosse ele, que escolheu algo para gastar melhor acém. Quando até os policiais começaram a se retirar, fomos embora, e nisso já estava rolando a Festa na Paulista.
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