Está todo mundo comentando sobre a água batizada da copa de 1990 no jogo Brasil e Argentina. Como já havia informado anteriormente, não estava nem aí pro resultado, sendo que tinha 7 anos e não bebia água no copo da Pepsi que tinha o Branco estampado. Mas quem tinha consciência na época achava até que o Branco estava usando as tradicionais desculpas-de-perdedor (como a história do Ronaldo em 1998, mas essa só em 2013 contarão a verdade).
O que ninguém sabe é que os argentinos são especialistas em "batizar" coisas. Aconteceu comigo a primeira vez que cruzei la frontera em 1999*. Na pequena cidade de Puerto Iguazu, famosa somente pelas cataratas e pelos cassinos, tinha uma loja revendedora de azeites, temperos e quetais. Havia uma lenda que os azeites argentinos eram os melhores do mundo, e nós, como legítimos degustadores da culinária do país, fomos provar. A vendedora, sempre solícita, ofereceu uma colher da amostra que estava à venda. Experimentamos e achamos uma delícia, e vamos levar uma garrafa. Levamos a garrafa sem abrir (ora, ia passar pela aduana...) e foi aí que a gente comeu bola. De volta à São Paulo, fomos abrir o azeite. E era.... horrível! Uma mistura grotesca de óleo Maria e "Lubrax 4", que a gente usou até o final só de raiva. Mas a gente aprendeu 9 anos depois da seleção a não confiar nos batismos portenhos.
Eu tenho é só medo do que eles poderão fazer com o Corinthians. Não nado mais lá nem fodendo!
* Sem contar que quando fui comer alfajor lá, este era da Turma da Mônica, desses que eu facilmente encontro na venda da esquina!
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