Visão pessoal, pois tudo tem um contexto
Dia 31/05/2002, acordo cedo às 7h. Não tinha saído, pois a balada não valia o preço. Tinha acordado cedo para mais um banho naquele banheiro, onde três meninas tinham na noite anterior vomitado, uma em cada privada. Saio do banho e encontro Mayra, cujo carro na noite anterior foi destroçado pelo ônibus sem noção que ia para balada. Juntas, assistimos a entrada dos jogadores de França e Senegal. Ela vai embora, volta pra casa. Fico assistindo o jogo. Chegam umas 40 pessoas para assistir a França ser pisoteada por Senegal (deve ser legal ser negão no Senegal). Terminado o jogo, encontro algumas pessoas da nossa sala, hoje vem a Ana. Fomos juntos assistir os jogos do JUCA. Encontramos os quatro que estavam em hotel. Por algum motivo que eu não sabia qual eu não estava bem, estava achando aquele JUCA uma porcaria desanimada, com o povo todo deslocado e tudo mais. Os quatro do hotel chamam a gente para tomar banho no hotel, pois aquele banheiro do alojamento estava uma caca. Fomos em três: eu, Daniella e seu namorado, Ricardo "Nhunhes". Eu fui porque com certeza, a gente ia fazer um "esquenta" antes da FestECA. Entramos no hotel onde estavam hospedados: Leonardo, Celina, Denise e Ricardo Nakamá (guardem esses nomes, é importante). O quartinho é muito aconchegante, eles nos oferecem vinho do bom, requentado no microondas porque Ricardo "Nhunhes" estava com dor de ouvido. Assistimos lá o Big Brother, ou Big Puter, pois estava uma putaria. De banho tomado, enquanto esperávamos o Ricardo Nakamá terminar uma ligação, a Ana Matilde liga para gente perguntando onde era o hotel que ela ia até aí. (Guardem mais uma informação: ela ia se hospedar no alojamento). Deixamos a mala dela na recepção do hotel e fomos jantar numa tratoria trash que tinha lá perto. Encontramos alguns ecanos, entre eles o Acauã, ex-Turismo, mas isto é só pra quebrar o gelo. Jantamos, a comida demorou, o garçom entendeu nossos pedidos errado. Naquela noite, onde parecia tudo dar errado, já era mais de meia-noite do dia 01/06/2002, e íamos para a FestECA. Menos Celina, que estava com sono e foi dormir. Sorte dela, que não imaginava o que estaria por vir.........
Seguimos os sete, com Leonardo e Ricardo "Nhunhes" carregando a mala da Ana (não pensem outra coisa!) para o alojamento. Ricardo Nakamá, Denise e Daniella ficaram lembrando algumas canções japonesas e coreanas. Passamos por casarões de Guaratinguetá e começamos a contar histórias de terror, pois estava tudo meio escuro e vazio. Seguiamos felizes e contentes pelo caminho e estávamos chegando já perto do alojamento quando escutamos um barulho na esquina. Olhamos e era um cavalo preso numa carroça caindo, tropeçndo, levantando e empacando de novo, e apanhando. Tinham três pessoas: dois homens batendo e uma velha gorda fazendo pose sentada em cima da carroça. Comentamos entre si: "Tadinho do cavalo, que pessoas sem coração" e nisso o Ricardo "Nhunhes" comenta mais alto. Os dois homens escutam e começaram e se invocar com ele. Aí eu não lembro direito o que cada parte falou, mas com a ajuda do Leonardo, que me lembrou que o Nhunhes tinha falado que o cavalo tava cansado e a velha (apelidada mais tarde de Maria Camburão) falou "Cansada tô eu!" E seguimos meio que apressados, pois coisa boa não estava. Nisso, já passamos a carroça e Leonardo tentava puxar Nhunhes que se enfezou com o trio. E normal, desciamos a ladeira (por sorte nossa) e Daniella olha para trás para comentar alguma coisa, vê saídos de não sei aonde mais de sete pessoas correndo atrás da gente e grita: "Gente, corre, eles tão vindo!!!!" Começamos a correr, Leonardo, além de puxar a mala, puxa também o Nhunhes para evitar mais briga. Eu corro para alcançar o Ricardo Nakamá, porque senão eles me alcançariam. Corremos até a porta do alojamento, e nisso a Denise tropeça, cai, rala o joelho, levanta e entra. Entramos os sete nervosos, com o coração na boca e o cu na mão. Daniella, a namorada do Nhunhes, que já estava ameaçando voltar, ficou desesperada. Fomos acalmando os ânimos aos poucos. Leonardo pensou que fosse morrer, eu pensei que teria briga. Fomos cuidar do joelho da Denise, que estava mesmo é inconformada que rasgou a calça favorita dela. Nós, as mulheres do grupo, enquanto tratávamos dela, falávamos que isso era o menos importante e até tava na moda! Daniella foi conversar com o namorado em particular.
DETALHE IMPORTANTE (Atualização 14/06): Como que eu fui esquecer do detalhe mais dramático da história???? Depois dos ânimos acalmados, Ricardo Nakamá foi conversar com o segurança e ele contou para ele que a Maria Camburão tem uma ficha policial extensa lá em Guaratinguetá, e que quem estava seguindo a gente estava armado com facas e chicotes!!!! Então imagina se tivessem mesmo alcançado a gente, não haveria mais estepe nem comentários duplos no blog da FêP!!!
E seguíamos para a melhor FestECA dos últimos tempos, porque pegamos a cerveja Itaipava e brindamos "Vamos comemorar que estamos vivos!!!!" Cantei, dancei, fui tocar violão com os caras de Publicidade e voltava correndo para a pista (onde assistimos França e Senegal) quando tocava alguma música legal como A-HA (tocou A-HA, vocês não tem noção, "Take on me"), e aproveitei, porque o dia primeiro de junho foi o dia do nosso renascimento. Sabe aqueles jogos tipo Sonic, que gasta uma vida e volta para onde estava antes? Então, foi assim.
E o mais sinistro: Na madrugada de sexta para sábado, minha mãe, que estava em Campos do Jordão, do nada, perde o sono e se sente preocupada com não sei o quê.
NUMEROLOGIA EXISTENTE NO CAVALO DE GUARATINGUETÁ (baseado na numerologia do 11 de setembro) - AS SETE PREMISSAS
Dia 01/06 = 1 + 6 = 7
O dia 01/06 caiu num sábado, o sétimo dia da semana.
Estávamos em sete pessoas.
Haviam dois R I C A R D O = 7 letras.
N H U N H E S, o apelido do Ricardo que se enfezou = 7 letras.
M A T I L D E, o segundo nome da Ana = 7 letras.
As ruas por onde corremos tinham o formato de um sete.
Sinistro.....
A SEGUIR, CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS (agora que o pior já passou)
O meu reality-show (com direito a mudança de nome e de leiaut), a balada do DJ Club, o concurso da Nossa Caixa, o quinto fim da melhor banda dos últimos tempos da última semana, a festa junina e seus micos, e a "greve" da USP.
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