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sexta-feira, 11 de maio de 2007

VER O PAPA E NÃO IR À ROMA Terceira e final parte

São Bento é um santo legal. Veja por quê.
1. Foi o nome dele que o até então Cardeal Joseph Ratzinger escolheu para ser nomeado Papa.
2. É o padroeiro do mosteiro onde o Papa está hospedado.
3. A maioria dos Ahjarays tem a sua medalhinha.
4. Eu tenho a medalhinha dele estampada no meu caderno de alemão.
5. É o autor da célebre frase: "Ora et labora".
E foi neste clima que fui na missa do Campo de Marte, a missa da canonização do Frei Galvão. Encontrei nossa equipe na Estação Carandiru e fomos rumo ao Campo de Marte.
A polícia estava fazendo a fiscalização e vendo quem portava latinhas. Chegando lá, já tinha uma pá de gente e iria lotar mais. Na entrada, recebemos o livrinho com os cânticos usados na celebração. Nos organizamos para não se perder lá dentro. E fomos.
Muita coisa acontecia. Alguém passava o som em italiano, o Agnaldo Rayol cantava "Ave Maria" de Gounod, o coral e o órgão ensaiavam, os bispos se paramentavam, o câmera do Mais Você filmava, e a nossa equipe pesquisava. E o povo, mesmo o que tinha ficado em vigília durante a madrugada, não perdeu o pique.
O exército estava preparando as grades do Campo de Marte para que desse tudo certinho com a passagem do Papa. E não basta ser vendedor, pesquisador, supervisor, guarda, repórter do Mais Você, equipe de apoio com coletinho vermelho, tem que participar. Todos viram o Papa, de um jeito ou de outro, e ele acenou e abençoou a todos que lá estavam.
Vou dizer que foi o frila mais inesquecível da minha vida, uma emoção muito grande que eu só podia lembrar da frase de São Bento. O Papa saudava a todos que lá estavam, o Bispo de São Paulo Dom Odilo saudava o Papa, e todos saudavam ao Frei Galvão. Para a canonização, é cantada a ladainha de todos os santos. Uma das pesquisadoras comenta que iria sair de lá abençoada. E não?
Frei Galvão é canonizado e o povo aplaude. E quem escutou a homilia do Papa ouviu tudo que ele tinha a dizer aplaudiu também.
E eu já precisava ir embora, pois ia trabalhar na firma. Na hora do abraço da paz, se esquecia da relação supervisor-subordinados e acolhia na fé. E antes de sair, ainda tive o privilégio de receber Jesus, a hóstia consagrada pelo Papa, bispos e padres concelebrantes. Saí de lá com o nariz vermelho, porque não tinha passado filtro solar, mas feliz. Até quem não era lá muito crente aprovou o evento e a sua organização.

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