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terça-feira, 16 de maio de 2006

THE DAY AFTER

Hoje está tudo normal. Os ônibus circulam, os camelôs vendem bugigangas para a Copa do Mundo, o trânsito como sempre. Nem parece que houve um furdúncio durante os últimos três dias.
Algumas escolas e faculdades (principalmente as perto de posto de polícia) estão ainda fechadas. Xuão não tem aula. Um evento no local do fantástico bisnes de semana que vem foi cancelado a semana inteira. Conversando com as pessoas do francês, ontem à noite a Rebouças não parecia a Rebouças, não passava nenhum carro, todo mundo em casa. Mas em compensação, às 16h a USP inteira estava de saída, com carros que vinham desde o P3 até o P1. Um trecho normalmente percorrido em 15 minutos levou 1 hora e meia ontem.
Muito do que se falou e do que foi publicado não passou de mera boataria, causando mais pânico. Houve sim tiros, mas em menor proporção do que se foi falado e ameaçado. Por exemplo, quando falaram que o Mackenzie foi metralhado, na verdade, um carro que estava passando lá perto que levou bala. Quando se falou em "toque de recolher", na verdade, algumas lojas do Ipiranga e do Centro fecharam por conta própria para evitar ataques a eles e seus clientes. Quando se falou em "suspeita de bomba no aeroporto de Congonhas" em um case de violão, não passava de um simples violão. A "bomba", no caso, seria se alguém o tocasse péssimo.
Sei que muita gente que lê este blog não é de São Paulo, por isso tento passar apenas o que eu vi e o que eu sei. Informações de terceiros, quartos e quintos me são filtradas.

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