O MaFê's Reality Show tem a honra de julgar oito das escolas de samba de São Paulo:
Tom Maior: A escola foi bem no quesito ala das baianas, porque elas estavam todas lindas de prata, e quando rodavam, aquilo brilhava. No carro alegórico da ABC, tivemos a presença de vossa excelência Frank Aguiar, o cãozinho da Assembléia dos Deputados. Au!
Império da Casa Verde: A Império chegou toda suntuosa com seus tigres enormes e aquele carro abre-alas que soltava fogos e serpentina. Sheila Mello dançava e animava a bateria, junto com a moça da comunidade da Casa Verde. O samba era legal, mas segundo uma carioca que lá estava não empolgou porque tem que ser um refrão fácil, extremamente fácil pra você e eu e todo mundo cantar junto...
Acadêmicos do Tucuruvi: ... como o refrão deste samba. Luiza Mell sambava arreganhadamente e a comissão de frente dava o show com a menina que parecia uma borracha. A bateria animava com suas coreografias, e a cena de um folião tantã com o celular quase atrapalhando a harmonia e a evolução da escola.
Unidos de Vila Maria: Esta empolgou o público, menos eu. Visualmente não foi legal, mas audiomente, sim. Um cidadão comentou que "essa leva" olhando as alegorias. O samba era legal, pelo menos, e um dos carros alegóricos soltava papel laminado colorindo o local.
Pérola Negra: A passista era totalmente ligada nos 220v, era sensacional! A bateria tinha toques de funk (vide Viradouro 1998), e um dos carros deu problemas e saiu em último. Para a alegria da mulherada, pois mostrava homens um tanto quanto vistosos. Pena, porque a escola estava legalzinha.
Vai-Vai: Eu tinha certo preconceito em relação a Vai-Vai, porque ela ganhava todas e disputava sempre palmo a palmo com a Gaviões da Fiel. Eles são bons de marketing, até porque teve patrocínio. Me lembrou Mangueira-1998, por causa da distribuição maciça de bandeiras e leques. Me lembrou Mangueira-1998 porque a platéia cantava junto empolgada. Me lembrou Mangueira-1998 porque como na Mangueira-1998 tinha um gringo cantando "Oh ya ya...", apareceu um argentino cantando "eu sou beschiga". Quando o puxador começou com o tradicional "Alô Bexiga...", todo mundo sacudiu suas bandeirinhas. Monique Evans, Beth Carvalho, Jorge Aragão desfilavam em carros alegóricos. Scheila Carvalho desfilava exuberância em frente à bateria. O carro abre-alas tinha um mega-telão com imagens da escola, da saracura (seu símbolo) e do enredo. Levantou todo mundo.
Unidos do Peruche: Um dos carnavalescos só pode ter sido o Cebolinha, porque ele tinha um "plano infalível" para ser o "dono da passalela". Com o enredo de Maurício de Souza, ela não animou tanto o público (desfilar depois da Vai-Vai é dose), mas todo mundo aplaudiu Maurício de Souza que apareceu no último carro. Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, o louco, Franjinha e Chico Bento desfilaram na ala com as crianças. De famosos, tinha a Mamma Bruschetta.
Mancha Verde: Meu coração corinthiano ficou tentando controlar o corpo. A Mancha usou de uma tática na arquibancada conhecida como "tática-Barrabás", onde os manchas infiltrados começavam a animar a galera, distribuindo bexigas (ei, mas no Bixiga não é outra escola?) e panfletos com a letra da música. Alguns torcedores faziam um show semi-pirotécnico com cigarros, fazendo um belo espetáculo do povão. O samba empolgou sim, tenho que admitir. Até o argentino "eu sou beschiga" cantou junto. Os carros alegóricos estavam bonitos, cheios de efeitos especiais, e com até fogos, "neve" e papel laminado, que inclusive foi usado em muitas escolas. O último carro tinha até telão.
Ah, as outras, não vi.
DESTAQUES DO ANHEMBI
A ala dos garis, desfilando sempre ao final de cada desfile, depois do carro da ambulância. Tinham duas moças, uma a porta-vassoura, e a outra a rainha do carrinho de lixo. Em cada desfile, elas apareciam com a cor correspondente da escola. P.ex: Vai-Vai, elas estavam de preto e branco. Mancha Verde, de verde e branco, e por aí vai.
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