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domingo, 25 de março de 2007

COMEMORAÇÃO DO DIA DA RUA 25 DE MARÇO

Faz cinco anos que escrevi sobre este belo dia, e tenho razões para escrever de novo. Pois ontem estive lá na véspera da rua, comemorando o dia da Rua 25 de Março, o "dia internacional do camelô". Mudou alguma coisa? Muito mais gente vinda do Brasil inteiro comprando aquele pano verde-folha para fazer vestido (moda que faz tanto sucesso no litoral que até a Juliana Paes na novela estava usando um vestido verde-folha). Tinha até turista tirando foto da multidão na ladeira do Porto Geral!
Andei pela 25 carregando uma sacola de +/- 3kg nas costas desviando de carros, camelôs e do Rappa, que quando chegava, dava impressão de que ia cantar "A minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego" e todo mundo sairia correndo.
Lá tem de tudo: toalha de praia dos Rebeldes, DVD do filme "Os 300 de Esparta" (Aquele do Rodrigo Santoro. O detalhe é que ele ainda nem chegou aos cinemas daqui) e de todas as temporadas de Lost, flor do BBB, que uma das big-bodes usava no cabelo, boné da Antônia (versão paulistana do "boné da Gramorosa"), massageador com infra-vermelho (o excesso me causou dor nas omoplatas), cortador de cabelo, de barba e de pêlos no nariz e na orelha, brinquedinhos que fazem qualquer criança feliz e um canudo que os camelôs ficavam soprando toda hora e saía sons irritantes como "Ai ai ai titia!", entre outras bugigangas.
Portanto, você, que quer passear em São Paulo e não tem medo de gente, de ficar no sol e de ouvir "Ai ai ai titia!" direto, venha para a 25! Você não sairá com as mãos abanando.

domingo, 4 de março de 2007

AGORA UMA PALAVRA DO NOSSO PATROCINADOR... SOCOOOOORROOO!

É isso aí!
Você gosta de teatro, né?
Você gosta de musical, né?
Você gosta de rádio, né?
Se você tem menos de quarenta anos, você gostaria de ver como seria uma rádio de antigamente?
Se você tem mais de quarenta, gostaria de lembrar como eram criativos e verdadeiros os artistas de antigamente?
Pois bem, chega de esperar! Chegou em São Paulo dia 02/03 a peça Rádio Nacional - As ondas que conquistaram o Brasil, de Fátima Valença. Esta peça é um musical genuinamente brasileiro que mostra como eram os programas da Rádio Nacional, e um pouco de como o pessoal escutava e/ou assistia a eles, pois os programas eram gravados em auditório.
A parte musical é sensacional, mostra que naquela época os cantores eram bons de verdade (como uma vez, Nelson Gonçalves disse que era do tempo que para cantar precisava ter voz). E a caracterização de cada ator é algo surpreendente, tanto que a peça foi indicada para o Prêmio Shell de figurino e música.
Eu fui ver e até a Iris Bruzzi (a Guida Guevara amiga da Mary Montilla) estava lá apreciando a peça. Me interesso porque além de tudo, quando era bixete, fiz um trabalho de faculdade sobre a relação entre rádio, cultura e política, e para a apresentação criamos um clima meio que de rádio anos 30.
E você? O que está esperando para ir ver? A peça está em cartaz no:
Teatro Shopping Frei Caneca - Av Frei Caneca, 569, Consolação, São Paulo.
Sextas e sábados: 21h
Domingos: 18:30
Censura: 12 anos
Duração: 140min
Direção de Fábio Pillar
Supervisão de Bibi Ferreira
Até 27/5!!!
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