Semana de recesso. Volta com encontros e despedidas. Tia, me dá um autógrafo? Sinusite. Ensaios musicais. Gravações. O Brasil acordou. Gravação do hino. Videoclipe na Esplanada. Divulgação no Facebook e no youtube. 1000 compartilhamentos. Responsabilidade aumentando. Exigência aumentando. Novas cenas. Foco, concentração e disciplina. Correr atrás do prejuízo. Semana final. Últimos detalhes. Espaço reduzido. Cortes. Desapego. Passada no teatro. Uma sem voz, outra com dores na lombar, eu com bursite no quadril. Flashmob no Terraço Shopping. Everyone must stand... opa, agora não. Luz e som. Entravada. Wololo. Aprendendo a andar de salto. Pussycat Dolls. Pose da Xuxa. Gravação de making of. Velas. Artificiais, claro. Cadeiras e bancos. Chegar em casa meia-noite.
Sábado. Relaxamento, divulgação, nail art e arrumação do cabelo para evento duplo. Arruma a mochila dupla. E o iPad? Chega no teatro. Arruma um balde pra pia. Lanchinho bem organizado. Limão e nada? Tem que arrumar o projetor. Não vai dar tempo de passar geral. Não vai dar tempo de se maquiar. Passagem rápida. Passa som e luz. A vela não apaga. Quase caí da cadeira. Maquiagem. Faz a sobrancelha. O pessoal já vai entrar. Apaga as luzes. Deixa a do banheiro. Meninas se maquiando com a lanterna dos celulares. Arruma as cadeiras e as jaquetas. Segura sua mão na minha. Energização e concentração. Tem gente do musical na plateia. Apagam-se as luzes. Projetor. Entrando com o hino. Caras novas. Palmas. Subiu um tom. Diversidade. Boa noite, Cruzeiro! Espirro. Muito amor. Sensualizando. Risadas. Festa. Ex-laugiana na plateia. Duelo de percussão vocal. Sangue nos zoio. Risadas. Velas artificiais. Sensualizando com as cadeiras. Meu filho. Remember 1986. Minha voz engasgou. Aplausos. Mais um! Voltou!!! Bis. Sofá. Alex Kidd. Tosse. Fim. Aniversário do Jairo. Cumprimentos na recepção. Saída rápida, porque teve um casamento em Vicente Pires. Vodka ou água de coco?
Domingo. O cara do Glee morreu. Almoço. Ensaio de outro musical. 34 graus sendo que ontem estava 9. Secura. Chegada ao teatro. Tira o sapato. Cadê a jaqueta? Cadê o Filipe? Leseira. Reunião para acertar o que não acertou ontem. Dor de cabeça. Neusa. Do-in. Toalha molhada. Ida ao banheiro. Tenho que estar boa logo. Desespero. Recuperação. Maquiagem. Concentração. Eu sou o que sou e todas desfrutam disso. Dar o máximo. Frio na barriga. Entrada do vídeo. Tá vendo aquela lua? Entrada do hino. Palmas. Água entre cada música. Ovação. Torcida organizada Baccile. Risadas com a percussão. Sangue nozoio. Plateia ensandecida. Gelo seco na cara. Sensualizando. O poder dos quadris. Lorem ipsum. Aplausos. Mais um! Rápido! Bis. Risadas e mais risadas. Fim. Cumprimentar o povo do palco mesmo. Tirar fotos. Receber os parabéns de gente da Escócia e de Portugal. Vamos sair por aqui mesmo. Não, vamos na creperia tal. E assim no dia da queda da bastilha, 12 anos depois do "memorável" show do Beto Júnior, eu consegui me entregar no palco de uma maneira muito bacana, com liberdade, e fraternidade. E o show tem que continuar, sempre!