Resultado do Natal Metal:
1. Eu e Mariana representamos o metal da banda. Mari, já sem aparelho fixo na parte de cima. Leandro já está livre dos metais faz tempo.
2. Waneska representou o metal do Ahjaray. Seu namorado, Felipe, já se livrou do fixo faz tempo.
3. Depois fui almoçar na minha tia e descobri que minha prima, antiga usuária do bom e velho metal pelos idos de 2001 e 2002, voltou a usá-lo.
4. Danilo e Leandro juntos na banda na mesma missa! É, como Leandro tocou teclado, Danilo passou para o vocal, fazendo os backings.
5. Fizemos uma entrada (pão de queijo, como dizem o Kenji e o Miltinho) com um villancico, ou seja, uma cantiga natalina espanhola.
6. E fizemos como no ano passado aquele esquema de coral, desta vez com a música "Adeste fideles" (ou "Levi Fidelix"), em latim mesmo! Desta vez, o Kenji fez o baixo e o Yuji foi pro nipe dos tenores com o Danilo. O nipe das sopranos, com a Bárbara, foi reforçado com a Mariana, e eu permaneci no nipe das contraltos.
7. E o Victor depois ainda tocou gaita. Ou seja, foi tudo diferente, mas foi muito bonito por sinal. Afinal de contas, é Natal!
Veja aqui uma foto do Natal "Metal".
***********************
E como a partir de amanhã teremos o tradicional recesso (só quebrado em 2004), já disponibilizarei a música que representou 2006. Como 2006 foi o ano em que todo mundo dançou, seja no sentido figurado com a "dança da pizza", seja no sentido real com a "dança dos famosos", a "dança no gelo", a "dança da bola" e outras coreografias do Ahjaray, com danças em casamentos, festas de quinze anos, festas normais com danças anormais, filmes como "Happy feet" e "Ela dança, eu danço" e o fenômeno "I wanna love you tender", nada mais apropriado de escolher esta música como música do ano.
SE ELA DANÇA, EU DANÇO (Mc Leozinho)
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi
Pra fazer diferente
Botar chapa quente pra gente dançar
Me diz quem é a menina que dança e fascina
Que alucina querendo beijar
Se ela dança eu danço
Balancei no balanço nesse doce encanto que me faz cantar
Que é quando eu te vejo
Desperta o desejo
Eu lembro do seu beijo e não paro de sonhar
Ela só pensa em beijar, beijar , beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Vem viver esse sonho
Eu te proponho, até suponho
Vai se apaixonar
Por essa alegria que contagia
A melodia que te faz dançar
Eu viajei no teu corpo
Descobri o teu gosto
Deslizei no teu rosto só pra te beijar
Me de uma chance
Quem sabe esse lance
Vai virar um romance e a gente vai namorar
Ela só pensa em beijar, beijar, beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Ela só pensa em beijar, beijar, beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi
Pra fazer diferente
Botar chapa quente pra gente dançar
Me diz quem é a menina que dança e fascina
Que alucina querendo beijar
Se ela dança eu danço
Balancei no balanço nesse doce encanto que me faz cantar
Que é quando eu te vejo
Desperta o desejo
Eu lembro do seu beijo e não paro de sonhar
Ela só pensa em beijar, beijar, beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Ela só pensa em beijar, beijar , beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Se ela dança eu danço (ad infinitum)
O MaFê's Reality Show (blog Profissão Estepe, foto.com.texto tour e podcast Ipod Uma Coisa Dessas) desejam para todos vocês um feliz 2007!
O que faz Maria Barrillari? Na realidade, eu não sei, mas entre aqui que te conto!
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segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
CONTO DE NATAL - O CÓDIGO DOS VINTE
Baseado em "Onze homens e um segredo" e no conto de Natal do Valtinho
O código dos vinte
Depois de ter perdido a mulher, a filha e a irmã em um desabamento, Manoel resolve largar o interior da Bahia e partir para a cidade grande. Chegando na rodoviária do Tietê, fica abismado. Era Páscoa e todas as propagandas falavam sobre isso. Começa a puxar assunto com um outro homem que por lá passava.
- É, você vê, tudo gira pelo dinheiro. Todas estas datas foram inventadas para se gastar.
O outro homem em questão é Justino, que no dia seguinte partiria para o Mato Grosso para um acampamento dos sem-terra.
- Verdade, o imperialismo yankee criou dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, Natal, tudo para ganharem dinheiro acima dos trouxas. Precisamos fazer algo.
E Manoel e Justino começam a trocar uma idéia em comum. Desmoralizar as festas de final de ano, pois acreditavam ser o pico do consumismo. A discussão se tornou tão calorosa que juntou curiosos e interessados naquela gritaria. Manoel se zanga.
- Ei, o que vocês estão olhando? Acharam graça? Daqui a pouco, voltarão para suas casas, viverão suas vidinhas medíocres e falarão que um louco quer fazer a revolução. Não precisamos de vocês! Xô!
Todos saíram, só restando dezesseis incautos.
- Podemos nos ajuntar? ? pergunta Dario Noblinsky, agricultor paranaense.
- Vocês querem nos ajudar a desmoralizar o Natal dos banqueiros e filhinhos de papai? ? perguntou Justino.
Eles aceitaram e foram se reunir no shopping da estação. Roney & Ronaldo, irmãos gêmeos que desde os 11 anos formaram uma dupla sertaneja fracassada em Goiás, estavam por lá.
- A idéia é a seguinte ? explicou Manoel ? vamos pegar um albergue sustentado pelos banqueiros e fraudar os documentos, principalmente as faturas.
- E como faremos isso? ? perguntou Edson Matsuda, um empresário falido de Mogi das Cruzes.
- Simples: vamos invadir durante a noite de Natal, enquanto todos estiverem ocupados com seu consumismo yankee. Faremos isto pelos fundos.
Nisso a dupla se aproxima e Roney diz:
- E conheço um abrigo mantido pelo prefeito da cidade com o dinheiro público. Mas na porta fala que é dessas ONGs.
Eles se entreolham e Manoel diz:
- Sejam bem-vindos à nossa ?sociedade secreta?. Seremos ?O Código dos Vinte?.
O Código dos Vinte era composto por Manoel, Justino, Dario, Edson, Roney & Ronaldo, Jorge Maicon, o mais novo da gangue e o mais revoltado, principalmente por causa do nome; Tenório, imigrante equatoriano; Venâncio, ex-líder comunitário descendente de quilombola do Alagoas e expulso por mau comportamento; Ahmed Jafari, ex-comerciante do Bom Retiro, que decidiu largar o negócio por causa do Natal, Cirilo, carpinteiro recém-casado com Dorinha; Josué, ex-jogador de futebol afastado por terem descoberto um gato; Fabrício, analista de sistemas ateu; Waguinho, bicheiro procurado por traficantes no Rio e atendendo pelo nome de Juarez; Ednardo, ex-pastor evangélico; Antônio José, o Tozé, que tinha acabado de ser demitido da lanchonete da rodoviária; Almeida, caminhoneiro; Luciano, pescador santista que perdeu seu barco na última tempestade e subiu a serra para tentar algo; Marcos, bancário portador de alopecia; e Kawã, filho de hippies que largou a sua ?comunidade? em busca do ?seu eu?. Vinte histórias diferentes que se juntam para o mesmo motivo. Unidos, criaram regras e normas. Reuniriam-se uma vez por mês até dezembro, e logo após toda semana até o dia 23 quando colocariam o plano em ação. Seu cumprimento seria o ?Badauê!?, e todos andariam com um corte na sobrancelha direita, como Manoel, que tem essa falha desde os nove anos, quando caiu de bicicleta. Marcos, por sua vez, usaria caneta hidrográfica no lugar.
Como todas as reuniões foram longas, não daria para descrever tudo aqui. Então vou utilizar um recurso comum em últimos capítulos de novelas da Globo.
Alguns meses se passaram e chegamos em dezembro. Muita mudança teve. Cirilo descobriu que vai ser pai este mês. Tozé arranjou e perdeu outro emprego.
O plano estava armado. O Código dos Vinte chegará na manhã do dia 24 em seu QG e seguirão andando para a instituição, devidamente escondidos por lençóis. Manoel estaria a cavalo e Justino, a jegue. Os dois invadiriam pelos fundos e colocariam notas frias elaboradas por Fabrício e Josué. Roney & Ronaldo tocariam para distrair as assistentes sociais. Ahmed trouxe consigo três potes de sua antiga loja contendo o plano B, que seria invasão por frente mesmo. Jorge Maicon levou um sinalizador caso acontecesse algo com o grupo. O restante ficaria à espera, caso acontecesse algo com os outros.
Na véspera da ação, Cirilo chegou desesperado para Manoel:
- Manoel, minha mulher vai ter nenê esta semana. Ela está indignada que eu vou ter que abandoná-la para esta ação.
Justino olhou feio, mas Manoel se lembrou que não esteve presente no parto de sua filha, e do sofrimento daquele dia do soterramento. Amoleceu o coração e disse:
- Tudo bem, pode levar a Dorinha.
No dia seguinte, de tarde, todos saem à ação. Manoel e Justino foram à frente. Luciano trouxe sua rede, a última lembrança daquela tempestade que acabou com seus sonhos. Venâncio e Dario carregam os potes do Ahmed. Waguinho, ou melhor, Juarez, leva consigo um lençol branco e preto manchado, com o emblema do Botafogo. Dorinha leva o lençol azul dado por sua mãe de presente de casamento. Cirilo, por causa de um princípio de trombose, tem que andar descalço e mancando com um cajado improvisado. Roney & Ronaldo levam juntos lençóis brancos. E todos seguem rumo a seu plano.
Enquanto isso, na instituição, Ana Cláudia recebe um telefonema:
- Instituto Luz, boa tarde?.... Sei.... entendo..... E não tem como vir alguém extra?.... Sei ..... Tudo bem, eu vou ver o que eu posso fazer ...... Boa tarde. Patrícia, nós temos problemas!
- Que houve?
- O grupo de teatro que ia fazer o auto de Natal está preso no aeroporto de Congonhas, e o vôo deles tem previsão de chegada às 23:00 em São José do Rio Preto. Com mais três horas de estrada, as crianças já estarão dormindo. O que vamos fazer?
Patrícia virou e teve uma idéia:
- Tem uma fazenda aqui do lado que tem uma capelinha onde sempre fazem encenação antes da Missa do Galo. Podemos levar as crianças para lá.
- Mas não é muito longe? Pode haver bandidos por lá.
- Não, fique tranqüila, que o caminho é iluminado.
Enquanto elas decidiram, Dorinha, no caminho para o abrigo, que passava por esta fazenda começa a sentir as dores do parto. Cirilo se desespera.
- Gente, vamos parar por aqui. Minha mulher vai ter nenê!
- Não tem nenhum médico por aqui? ? pergunta Tozé.
- Cara, você é louco? Vão achar e vão prender a gente! ? grita Jorge Maicon.
- Bem, o parto tem que ser feito por nós mesmo, o que acha, Cirilo? ? pergunta Edson.
- Na minha mulher, só eu mexo! ? e tira o lençol que o cobria para começar a fazer o parto.
- E o que nos facemos? ? pergunta Tenório
- Sei lá, disfarça. Roney, Ronaldo, tocam uma música.
E eles começam:
?Nana nenê que a cuca vem pegar
Papai foi à roça, mamãe foi passear...?
- Bela música para se tocar aqui. ? ironizou Almeida. ? E se eles nos descobrem?
A criança nasce, é uma menina! Nisso já estava anoitecendo. Kawã pega o sinalizador e lança para avisar o Manoel e Justino, que estavam quase chegando e colocando o plano em prática. Por causa do aviso, tiveram que voltar correndo.
Ana Cláudia e Patrícia estão saindo com as crianças e vêem o sinalizador.
- É a estrela guia! ? exclama uma das crianças.
- Deve ter acontecido algo. Vamos até lá. É caminho para a capelinha ? diz Patrícia, que vê um cavalo e um jegue em direção ao sinalizador.
E no local, Luciano ajeita um matinho e coloca em cima sua rede de pesca para colocar a criança. Ednardo pergunta:
- Não tem outra música não para cantarem? A criança está chorando, vão ouvir a gente!
E Roney & Ronaldo se entreolham e lembram da única música que sabiam de cor dos tempos que cantavam em procissões em Goiás.
?Ó Deus salve o oratório
Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada,
Oi, ai, meu Deus
Onde Deus fez a morada, oi, ai...?
Nisso, Manoel e Justino chegam, e logo após Ana Cláudia, Patrícia e as crianças do abrigo, que olham a cena abismadas:
- Gente, é o presépio!
Exatamente, uma espécie de presépio montado ?ao acaso? por pessoas que estavam dispostas a acabar com o Natal das crianças, mas que ao contrário, ajudaram a construir o Natal delas. Uma das crianças aponta para Dorinha, Cirilo e o nenê e exclamam:
- Olha, é Maria, José e o Menino Jesus!
- Olha, são os três reis magos ? outra aponta para Dario, Ahmed e Venâncio.
- Veja, quantos pastores! E os anjinhos cantam ? apontando para Roney & Ronaldo.
- Tem cavalinho, tem burrinho, tem vaquinha ? apontando para Waguinho/Juarez, tão escondido no seu lençol que nem poderia ser enxergado seu rosto.
O Código dos Vinte se entreolha e vê que sem querer querendo, e muito pelo contrário, eles, que queriam estragar a festa por causa do prefeito da cidade, percebem o brilho no olhar daquelas crianças ao verem aquilo se transformar em um presépio e até acabaram por entender todo aquele significado. Ana Cláudia pergunta para Dorinha:
- Vocês são de algum grupo de teatro?
Dorinha fica corada e nem sabe o que responder, pois qualquer palavra colocaria a reputação daquele grupo por água abaixo. Manoel responde por ela:
- Não, não somos. A gente tinha até agora uma outra idéia de Natal, vendo todo aquele consumismo yankee, de pessoas que nem sabem mesmo o que é de verdade o Natal, como vimos hoje.
- Pois bem. Não querem passar o Natal com a gente? ? pergunta Patrícia.
Os outros vinte concordaram. Entenderam que o Natal não é aquele consumismo yankee, que o consumismo foi exacerbado pelo sistema capitalista selvagem para ofuscar o verdadeiro sentido do Natal. E termina o código dos vinte e Dorinha, depois disso, dá o nome ao nenê de Natália.
Depois de ter perdido a mulher, a filha e a irmã em um desabamento, Manoel resolve largar o interior da Bahia e partir para a cidade grande. Chegando na rodoviária do Tietê, fica abismado. Era Páscoa e todas as propagandas falavam sobre isso. Começa a puxar assunto com um outro homem que por lá passava.
- É, você vê, tudo gira pelo dinheiro. Todas estas datas foram inventadas para se gastar.
O outro homem em questão é Justino, que no dia seguinte partiria para o Mato Grosso para um acampamento dos sem-terra.
- Verdade, o imperialismo yankee criou dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, Natal, tudo para ganharem dinheiro acima dos trouxas. Precisamos fazer algo.
E Manoel e Justino começam a trocar uma idéia em comum. Desmoralizar as festas de final de ano, pois acreditavam ser o pico do consumismo. A discussão se tornou tão calorosa que juntou curiosos e interessados naquela gritaria. Manoel se zanga.
- Ei, o que vocês estão olhando? Acharam graça? Daqui a pouco, voltarão para suas casas, viverão suas vidinhas medíocres e falarão que um louco quer fazer a revolução. Não precisamos de vocês! Xô!
Todos saíram, só restando dezesseis incautos.
- Podemos nos ajuntar? ? pergunta Dario Noblinsky, agricultor paranaense.
- Vocês querem nos ajudar a desmoralizar o Natal dos banqueiros e filhinhos de papai? ? perguntou Justino.
Eles aceitaram e foram se reunir no shopping da estação. Roney & Ronaldo, irmãos gêmeos que desde os 11 anos formaram uma dupla sertaneja fracassada em Goiás, estavam por lá.
- A idéia é a seguinte ? explicou Manoel ? vamos pegar um albergue sustentado pelos banqueiros e fraudar os documentos, principalmente as faturas.
- E como faremos isso? ? perguntou Edson Matsuda, um empresário falido de Mogi das Cruzes.
- Simples: vamos invadir durante a noite de Natal, enquanto todos estiverem ocupados com seu consumismo yankee. Faremos isto pelos fundos.
Nisso a dupla se aproxima e Roney diz:
- E conheço um abrigo mantido pelo prefeito da cidade com o dinheiro público. Mas na porta fala que é dessas ONGs.
Eles se entreolham e Manoel diz:
- Sejam bem-vindos à nossa ?sociedade secreta?. Seremos ?O Código dos Vinte?.
O Código dos Vinte era composto por Manoel, Justino, Dario, Edson, Roney & Ronaldo, Jorge Maicon, o mais novo da gangue e o mais revoltado, principalmente por causa do nome; Tenório, imigrante equatoriano; Venâncio, ex-líder comunitário descendente de quilombola do Alagoas e expulso por mau comportamento; Ahmed Jafari, ex-comerciante do Bom Retiro, que decidiu largar o negócio por causa do Natal, Cirilo, carpinteiro recém-casado com Dorinha; Josué, ex-jogador de futebol afastado por terem descoberto um gato; Fabrício, analista de sistemas ateu; Waguinho, bicheiro procurado por traficantes no Rio e atendendo pelo nome de Juarez; Ednardo, ex-pastor evangélico; Antônio José, o Tozé, que tinha acabado de ser demitido da lanchonete da rodoviária; Almeida, caminhoneiro; Luciano, pescador santista que perdeu seu barco na última tempestade e subiu a serra para tentar algo; Marcos, bancário portador de alopecia; e Kawã, filho de hippies que largou a sua ?comunidade? em busca do ?seu eu?. Vinte histórias diferentes que se juntam para o mesmo motivo. Unidos, criaram regras e normas. Reuniriam-se uma vez por mês até dezembro, e logo após toda semana até o dia 23 quando colocariam o plano em ação. Seu cumprimento seria o ?Badauê!?, e todos andariam com um corte na sobrancelha direita, como Manoel, que tem essa falha desde os nove anos, quando caiu de bicicleta. Marcos, por sua vez, usaria caneta hidrográfica no lugar.
Como todas as reuniões foram longas, não daria para descrever tudo aqui. Então vou utilizar um recurso comum em últimos capítulos de novelas da Globo.
Alguns meses se passaram e chegamos em dezembro. Muita mudança teve. Cirilo descobriu que vai ser pai este mês. Tozé arranjou e perdeu outro emprego.
O plano estava armado. O Código dos Vinte chegará na manhã do dia 24 em seu QG e seguirão andando para a instituição, devidamente escondidos por lençóis. Manoel estaria a cavalo e Justino, a jegue. Os dois invadiriam pelos fundos e colocariam notas frias elaboradas por Fabrício e Josué. Roney & Ronaldo tocariam para distrair as assistentes sociais. Ahmed trouxe consigo três potes de sua antiga loja contendo o plano B, que seria invasão por frente mesmo. Jorge Maicon levou um sinalizador caso acontecesse algo com o grupo. O restante ficaria à espera, caso acontecesse algo com os outros.
Na véspera da ação, Cirilo chegou desesperado para Manoel:
- Manoel, minha mulher vai ter nenê esta semana. Ela está indignada que eu vou ter que abandoná-la para esta ação.
Justino olhou feio, mas Manoel se lembrou que não esteve presente no parto de sua filha, e do sofrimento daquele dia do soterramento. Amoleceu o coração e disse:
- Tudo bem, pode levar a Dorinha.
No dia seguinte, de tarde, todos saem à ação. Manoel e Justino foram à frente. Luciano trouxe sua rede, a última lembrança daquela tempestade que acabou com seus sonhos. Venâncio e Dario carregam os potes do Ahmed. Waguinho, ou melhor, Juarez, leva consigo um lençol branco e preto manchado, com o emblema do Botafogo. Dorinha leva o lençol azul dado por sua mãe de presente de casamento. Cirilo, por causa de um princípio de trombose, tem que andar descalço e mancando com um cajado improvisado. Roney & Ronaldo levam juntos lençóis brancos. E todos seguem rumo a seu plano.
Enquanto isso, na instituição, Ana Cláudia recebe um telefonema:
- Instituto Luz, boa tarde?.... Sei.... entendo..... E não tem como vir alguém extra?.... Sei ..... Tudo bem, eu vou ver o que eu posso fazer ...... Boa tarde. Patrícia, nós temos problemas!
- Que houve?
- O grupo de teatro que ia fazer o auto de Natal está preso no aeroporto de Congonhas, e o vôo deles tem previsão de chegada às 23:00 em São José do Rio Preto. Com mais três horas de estrada, as crianças já estarão dormindo. O que vamos fazer?
Patrícia virou e teve uma idéia:
- Tem uma fazenda aqui do lado que tem uma capelinha onde sempre fazem encenação antes da Missa do Galo. Podemos levar as crianças para lá.
- Mas não é muito longe? Pode haver bandidos por lá.
- Não, fique tranqüila, que o caminho é iluminado.
Enquanto elas decidiram, Dorinha, no caminho para o abrigo, que passava por esta fazenda começa a sentir as dores do parto. Cirilo se desespera.
- Gente, vamos parar por aqui. Minha mulher vai ter nenê!
- Não tem nenhum médico por aqui? ? pergunta Tozé.
- Cara, você é louco? Vão achar e vão prender a gente! ? grita Jorge Maicon.
- Bem, o parto tem que ser feito por nós mesmo, o que acha, Cirilo? ? pergunta Edson.
- Na minha mulher, só eu mexo! ? e tira o lençol que o cobria para começar a fazer o parto.
- E o que nos facemos? ? pergunta Tenório
- Sei lá, disfarça. Roney, Ronaldo, tocam uma música.
E eles começam:
?Nana nenê que a cuca vem pegar
Papai foi à roça, mamãe foi passear...?
- Bela música para se tocar aqui. ? ironizou Almeida. ? E se eles nos descobrem?
A criança nasce, é uma menina! Nisso já estava anoitecendo. Kawã pega o sinalizador e lança para avisar o Manoel e Justino, que estavam quase chegando e colocando o plano em prática. Por causa do aviso, tiveram que voltar correndo.
Ana Cláudia e Patrícia estão saindo com as crianças e vêem o sinalizador.
- É a estrela guia! ? exclama uma das crianças.
- Deve ter acontecido algo. Vamos até lá. É caminho para a capelinha ? diz Patrícia, que vê um cavalo e um jegue em direção ao sinalizador.
E no local, Luciano ajeita um matinho e coloca em cima sua rede de pesca para colocar a criança. Ednardo pergunta:
- Não tem outra música não para cantarem? A criança está chorando, vão ouvir a gente!
E Roney & Ronaldo se entreolham e lembram da única música que sabiam de cor dos tempos que cantavam em procissões em Goiás.
?Ó Deus salve o oratório
Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada,
Oi, ai, meu Deus
Onde Deus fez a morada, oi, ai...?
Nisso, Manoel e Justino chegam, e logo após Ana Cláudia, Patrícia e as crianças do abrigo, que olham a cena abismadas:
- Gente, é o presépio!
Exatamente, uma espécie de presépio montado ?ao acaso? por pessoas que estavam dispostas a acabar com o Natal das crianças, mas que ao contrário, ajudaram a construir o Natal delas. Uma das crianças aponta para Dorinha, Cirilo e o nenê e exclamam:
- Olha, é Maria, José e o Menino Jesus!
- Olha, são os três reis magos ? outra aponta para Dario, Ahmed e Venâncio.
- Veja, quantos pastores! E os anjinhos cantam ? apontando para Roney & Ronaldo.
- Tem cavalinho, tem burrinho, tem vaquinha ? apontando para Waguinho/Juarez, tão escondido no seu lençol que nem poderia ser enxergado seu rosto.
O Código dos Vinte se entreolha e vê que sem querer querendo, e muito pelo contrário, eles, que queriam estragar a festa por causa do prefeito da cidade, percebem o brilho no olhar daquelas crianças ao verem aquilo se transformar em um presépio e até acabaram por entender todo aquele significado. Ana Cláudia pergunta para Dorinha:
- Vocês são de algum grupo de teatro?
Dorinha fica corada e nem sabe o que responder, pois qualquer palavra colocaria a reputação daquele grupo por água abaixo. Manoel responde por ela:
- Não, não somos. A gente tinha até agora uma outra idéia de Natal, vendo todo aquele consumismo yankee, de pessoas que nem sabem mesmo o que é de verdade o Natal, como vimos hoje.
- Pois bem. Não querem passar o Natal com a gente? ? pergunta Patrícia.
Os outros vinte concordaram. Entenderam que o Natal não é aquele consumismo yankee, que o consumismo foi exacerbado pelo sistema capitalista selvagem para ofuscar o verdadeiro sentido do Natal. E termina o código dos vinte e Dorinha, depois disso, dá o nome ao nenê de Natália.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
TROFÉU ESTEPE 2006
E aqui estão os premiados do ano:
Melhor cantor: Dornelles, o Jack Johnson do Santinho
Melhor cantora: Sheila Mello, com sua "Água"
Melhor Reality Show: Americanalha
Melhor programa: Rei Majestade
Personalidade masculina: Em segundo lugar, Carlos Adão. Em primeiro lugar, o astronauta de mármore Marcos Pontes, brasileiro que declaradamente foi pro espaço.
Personalidade feminina: Tidinha, de Americanalha
Melhor ator: Carmo della Vechia, o expressivo da novela
Melhor atriz: a down da novela das 8. Melhor e mais natural do que muito ator de 46 cromossomos.
Melhor melô: a melô do Collor "Não me deixe só" (Vanessa da Mata)
Melhor show: Em segundo lugar, o show do JP2 na quermesse da "paróquia do Danilo", para 4mil pessoas. E em primeiro lugar, Ah, Chico!
Música que marcou 2006: Aguarde no dia 25!
Melhor cantor: Dornelles, o Jack Johnson do Santinho
Melhor cantora: Sheila Mello, com sua "Água"
Melhor Reality Show: Americanalha
Melhor programa: Rei Majestade
Personalidade masculina: Em segundo lugar, Carlos Adão. Em primeiro lugar, o astronauta de mármore Marcos Pontes, brasileiro que declaradamente foi pro espaço.
Personalidade feminina: Tidinha, de Americanalha
Melhor ator: Carmo della Vechia, o expressivo da novela
Melhor atriz: a down da novela das 8. Melhor e mais natural do que muito ator de 46 cromossomos.
Melhor melô: a melô do Collor "Não me deixe só" (Vanessa da Mata)
Melhor show: Em segundo lugar, o show do JP2 na quermesse da "paróquia do Danilo", para 4mil pessoas. E em primeiro lugar, Ah, Chico!
Música que marcou 2006: Aguarde no dia 25!
RÁDIO ESTÉREO ESTEPE FM
Eu não poderia deixar de registrar minha queixa em relação ao aumento dos salários dos parlamentares. Você pode escutar aqui.
P.S.: Eu não sou cachorro não!
P.S.: Eu não sou cachorro não!
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
O BLOGUEIRO E O POETA ESPECIAL (em parceria com o Ipod uma coisa dessas)
Ah, verão!
Que saudades quando chega o verão!
É uma época cheia de astúcia,
Eu me lembro da Vera Lúcia,
A vizinha do oitavo andar.
Quando o Júnior ia brincar
com toda a molecada,
ela sempre vinha do nada
e ensinava a jogar basquete.
Ela tinha 1,87m
E os meninos, nem metro e meio.
Parecia hora do recreio!
Ah, verão!
Verão ensinou a brincar
Verão os deixou mais contentes
Se hoje eles são gente,
foi por causa da Verão.
Obrigado, Vera Lúcia, a Verão!
------------------------------
E você pode escutar aqui!
Que saudades quando chega o verão!
É uma época cheia de astúcia,
Eu me lembro da Vera Lúcia,
A vizinha do oitavo andar.
Quando o Júnior ia brincar
com toda a molecada,
ela sempre vinha do nada
e ensinava a jogar basquete.
Ela tinha 1,87m
E os meninos, nem metro e meio.
Parecia hora do recreio!
Ah, verão!
Verão ensinou a brincar
Verão os deixou mais contentes
Se hoje eles são gente,
foi por causa da Verão.
Obrigado, Vera Lúcia, a Verão!
------------------------------
E você pode escutar aqui!
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
EU QUERIA OUVIR A MÚSICA... ANIVERSÁRIO DE 5 ANOS DO PROFISSÃO EX-TEPE
Veja só as semelhanças e diferenças à 5 anos, direto do túnel do tempo!
Em 2001: MaFê estava começando a faculdade.
Em 2006: MaFê estava começando a pós.
Em 2001: Sílvio Santos lançava a Casa dos Artistas.
Em 2006: Sílvio Santos lança Rei Majestade.
Em 2001: Funk era passar cerol na mão.
Em 2006: Funk é um ode à Gramorosa, rainha do funk.
Em 2001: O que assustou foi o 11 de setembro.
Em 2006: O que assustou foi o 15 de maio.
Simples, seco, sem músicas, encerra nosso aniversário do blog Profissão Ex-tepe. Inacreditável durar 5 anos, mas dura!
O HOMEM QUE SABIA DJAVANÊS (em parceria com o Ipod uma coisa dessas)
Escute!
Em 2001: MaFê estava começando a faculdade.
Em 2006: MaFê estava começando a pós.
Em 2001: Sílvio Santos lançava a Casa dos Artistas.
Em 2006: Sílvio Santos lança Rei Majestade.
Em 2001: Funk era passar cerol na mão.
Em 2006: Funk é um ode à Gramorosa, rainha do funk.
Em 2001: O que assustou foi o 11 de setembro.
Em 2006: O que assustou foi o 15 de maio.
Simples, seco, sem músicas, encerra nosso aniversário do blog Profissão Ex-tepe. Inacreditável durar 5 anos, mas dura!
O HOMEM QUE SABIA DJAVANÊS (em parceria com o Ipod uma coisa dessas)
Escute!
domingo, 10 de dezembro de 2006
CRISMA 2006
E foi hoje o Crisma 2006. Com menos pessoas do que o de costume, mas o importante não é a quantidade, e sim qualidade. Da leva Ahjaray, foram crismadas Stella e Carine, minhas parceiras na banda-que-nem-existe-ainda-mas-já-tem-nome Suprema, Barbosinha, irmão de Barbosa, os pais da Ni e da Dri, o pai do Yuji e do Kenji, entre outros. Eram 60 pessoas ao contrário dos outros anos que sempre era 80.
Nós estivemos lá tocando e cantando para que os jovens cada vez mais se evangelizem. Carine salmodiou, Mariana foi madrinha e foi um dia muito ungido para nós.
Um agradecimento especial a todos aqueles que, segundo o Pe. Conde, nos ajudaram a "levar os trambolhos": Akira, Marcão, Caíque, Ivy, Dylon, Chio e os seus patins, Felipe Pietri, Paulo e Fernandinha, entre outros.
Nós estivemos lá tocando e cantando para que os jovens cada vez mais se evangelizem. Carine salmodiou, Mariana foi madrinha e foi um dia muito ungido para nós.
Um agradecimento especial a todos aqueles que, segundo o Pe. Conde, nos ajudaram a "levar os trambolhos": Akira, Marcão, Caíque, Ivy, Dylon, Chio e os seus patins, Felipe Pietri, Paulo e Fernandinha, entre outros.
sábado, 9 de dezembro de 2006
PACA AUÊ, AUÊ, AUÊ Ê
Vocês já repararam que nada se cria tudo se copia? Aliás, esta Pé na Jaca, é um pé no clichê. Afinal, em que uma novela da Grobo:
- contracenam juntas Deborah Secco e Juliana Paes?
- Marcos Pasquim corre sem camiseta?
- Murilo Benício faz papel de... Murilo Benício?
- Betty Lago faz o papel da perua extravagante e a Silvia Pfeiffer faz o papel da elegante?
- Nair Bello faz o papel da mãezona italianada*?
- E as mulheres dos diretores fazem participação?
*Por motivos de saúde, quem está fazendo o papel da Nair Bello é a Arlete Salles.
ENTRANDO PELA TUBULAÇÃO
De presente de Natal para vocês.
Diga aê, ô!
- contracenam juntas Deborah Secco e Juliana Paes?
- Marcos Pasquim corre sem camiseta?
- Murilo Benício faz papel de... Murilo Benício?
- Betty Lago faz o papel da perua extravagante e a Silvia Pfeiffer faz o papel da elegante?
- Nair Bello faz o papel da mãezona italianada*?
- E as mulheres dos diretores fazem participação?
*Por motivos de saúde, quem está fazendo o papel da Nair Bello é a Arlete Salles.
ENTRANDO PELA TUBULAÇÃO
De presente de Natal para vocês.
Diga aê, ô!
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
EU LAVO A COSTA COM VASSOURA
Terminou mais uma seqüência de trabalho. E uma música em especial marcou a nossa temporada de hoje.
Vocês podem vê-la aqui.
SHIMA UTA (Canção tradicional de Okinawa, gravada por várias bandas e cantores J-pop)
Deigo no hana ga saki kaze wo yobi arashi ga kita Deigo ga sakimidare kaze wo yobi arashi ga kita
Kurikaesu kanashimi wa shima wataru nami no you
Uuji no mori de anata to deai
Uuji no shita de chiyo ni sayonara Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no namida Deigo no hana mo chiri saza nami ga yureru dake
Sasayakana shiawase wa utakata no nami no hana
Uuji no mori de utatta tomo yo
Uuji no shita de yachiyo no wakare Shimau uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no ai wo Umi yo uchuu yo kami yo inochi yo kono mama towa ni yuunagi wo Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no namida
Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no ai wo
YOU KNOW WHAT???
O Ahjaray está agora no YouTube! Vejam as nossas produções.
1. Ahjaray Films vol. 1
2. O atirador
3. Weep no more Ahjaray
Vocês podem vê-la aqui.
SHIMA UTA (Canção tradicional de Okinawa, gravada por várias bandas e cantores J-pop)
Deigo no hana ga saki kaze wo yobi arashi ga kita Deigo ga sakimidare kaze wo yobi arashi ga kita
Kurikaesu kanashimi wa shima wataru nami no you
Uuji no mori de anata to deai
Uuji no shita de chiyo ni sayonara Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no namida Deigo no hana mo chiri saza nami ga yureru dake
Sasayakana shiawase wa utakata no nami no hana
Uuji no mori de utatta tomo yo
Uuji no shita de yachiyo no wakare Shimau uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no ai wo Umi yo uchuu yo kami yo inochi yo kono mama towa ni yuunagi wo Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no namida
Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no ai wo
YOU KNOW WHAT???
O Ahjaray está agora no YouTube! Vejam as nossas produções.
1. Ahjaray Films vol. 1
2. O atirador
3. Weep no more Ahjaray
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
TARDE DE LOUVOR, MISSA DO TERCEIRO COLEGIAL E ALAGADOS, TRENCHTOWN (em parceria com a foto.com.texto tour)
Para começar, um resumo das saídas. Lívia saiu, Leandro está enrolado com os serviços e pretende voltar para o "Natal Metal" (embora ele já tenha largado o aparelho), e Mariana está voltando.
Pronto. A tarde de louvor começou de manhã com a missa do Pe. Eduardo. O Pe. Eduardo, para quem não sabe, era seminarista e professor de crisma do colégio. Só para ter idéia, ele é tão antigo que foi professor do meu crisma. Todos da banda tocaram e cantaram na missa. E logo após, preparar tudinho de imediato para a tarde de louvor.
Yuji, Bárbara e Mariana saem. E quem fica toca para a tarde de louvor, que começa às 11:00. Foi tudo organizado, porque às 18h teria a festa de encerramento do terceiro colegial. Mas antes, nada como agradecer por mais um ano e tantas graças recebidas.
A primeira palestra foi da Fernandinha, recém-voltada da Alemanha (a do casamento). Depois, um momento de almoço, e outra palestra com o Pe. Ronaldo, conhecido pelo bordão "Biricotico". Em seguida, os crismandos e Ahjarays tiveram um momento de oração.
A foto do evento está aqui.
Episódio de hoje - senta que lá vem a história!
Mas o evento de hoje conta com o-caos. Às 15h, começa a chover forte em São Paulo. Antes, tinhamos combinado de estar às 16h no portão para transporte dos equipamentos. Danilo me liga dizendo que vai chegar direto. Ok. Depois de ter lavado o cabelo, cheguei na porta oficial aguardando o porteiro abrir. Ele não abria. Não iria ligar para o Danilo pois não sabia se ele tinha pego chuva ou não naquele momento. Peguei minha bolsa, fechei o Valadão e saí correndo. Cheguei na secretaria, nada de Danilo. Fui falar com a secretária sobre o paradeiro do porteiro, e o segurança, sempre solícito, me liberou a portaria não-oficial. Mas, a chuva apertou, e eu não tinha guarda-chuva. Respirei fundo e aquilo pareceu cena de filme em câmera lenta. MaFê respirando fundo, fazendo "barra italiana" para não molhar as calças, tomando impulso e saindo correndo pisando em cima das poças dágua, que a esta altura já penetravam no meu tênis, e isto que era um tênis relativamente alto. Tinha água saindo pelo ladrão no meio do caminho. Entrei no Valadão, dei meia volta e volvi. Cheguei na portaria não-oficial e fiz uma manobra que quase retirou meu cárter e o mata-baratas para chegar no local certo, ensopada da cabeça aos pés. A "barra italiana" criou água parada, que eu tive que retirar para evitar a dengue.
Lá estavam Danilo, Kenji e Sandrinha. Fomos arrumar as coisas e eis que Miltinho chega. Esperto que só, não saiu do carro, mas ligou para perguntar. Dei as coordenadas para ele e ele conseguiu manobrar seu carro no recinto.
A partir daí, começam mais histórias da chuva. Victão estava na USP e não saberia se chegaria em tempo de tocar, pois lá começou a alagar. Mas tem um pequeno detalhe: Valadão hoje come carne pela manhã e massas à noite. É dia de rodízio. Eu tinha que sair o quanto antes para chegar antes da 17 no local estabelecido. Cheguei, e logo após chega os meninos. Montamos as coisas, Sandrinha e Miltinho saem e eu, o Danilo e o Kenji vamos comer algumas bolachas ensopadas.
Mais histórias da chuva. Meu celular tem 5 chamadas não atendidas, 3 da minha mãe e 2 do Valtinho. Valtinho, mais heróico, estava na USP e foi andando com água até o joelho para pegar o ônibus para chegar em tempo, história essa que em breve será relatada em seus detalhes aqui. André não conseguiu e ficou ilhado lá dentro. Bem, começamos a passar o som, cientes que Kenji tocaria baixo e que eu seguraria as cordas sozinha, e eis que chega Victão, o primeiro seco, que pegou um ônibus vindo de não sei daonde que passa não sei quando para sair do molhado. Providência total. Logo após, chega Valtinho, com a calça toda molhada. Ele que iria usar a pedaleira, teve que tirar o tênis, pois a qualquer hora aquilo poderia lhe dar choque. Eu também ao tocar violão sentada levei uns choquinhos. O descalço do Valtinho lhe rendeu o apelido de "Xanddy", em homenagem ao "cantor" do Harmonia do Samba que samba descalço.
Todos fomos agradecer pelos dois conseguirem ter chegado, e chega o Yuji também. Com menos água no caminho, pois ele foi de metrô.
Tocamos, homenageamos os formandos do terceiro ano, entre eles o Miltinho, que depois foi curtir com a galera enquanto o Kenji tocava. O padre se emocionou, e tudo aquilo que todo ano acontece e parece que é a mesma coisa, mas é tudo diferente.
Mas eu esqueci de mais um detalhe: era para eu ser mais uma dos "Alagados Trenchtown" não fosse a missa do colegial. Pois hoje era o dia para eu retirar a minha nota de alemão, conferir a prova e confraternizar com a Leute comendo chucrutes e salsichões. Como já tinha marcado a missa, ia me encontrar com o resto do pessoal depois. Mas com a chuva, ninguém nem foi na USP retirar a nota, pois lá ninguém entrava e ninguém saía. A não ser nossos intrépidos André, Victão e Valtinho.
Pronto. A tarde de louvor começou de manhã com a missa do Pe. Eduardo. O Pe. Eduardo, para quem não sabe, era seminarista e professor de crisma do colégio. Só para ter idéia, ele é tão antigo que foi professor do meu crisma. Todos da banda tocaram e cantaram na missa. E logo após, preparar tudinho de imediato para a tarde de louvor.
Yuji, Bárbara e Mariana saem. E quem fica toca para a tarde de louvor, que começa às 11:00. Foi tudo organizado, porque às 18h teria a festa de encerramento do terceiro colegial. Mas antes, nada como agradecer por mais um ano e tantas graças recebidas.
A primeira palestra foi da Fernandinha, recém-voltada da Alemanha (a do casamento). Depois, um momento de almoço, e outra palestra com o Pe. Ronaldo, conhecido pelo bordão "Biricotico". Em seguida, os crismandos e Ahjarays tiveram um momento de oração.
A foto do evento está aqui.
Episódio de hoje - senta que lá vem a história!
Mas o evento de hoje conta com o-caos. Às 15h, começa a chover forte em São Paulo. Antes, tinhamos combinado de estar às 16h no portão para transporte dos equipamentos. Danilo me liga dizendo que vai chegar direto. Ok. Depois de ter lavado o cabelo, cheguei na porta oficial aguardando o porteiro abrir. Ele não abria. Não iria ligar para o Danilo pois não sabia se ele tinha pego chuva ou não naquele momento. Peguei minha bolsa, fechei o Valadão e saí correndo. Cheguei na secretaria, nada de Danilo. Fui falar com a secretária sobre o paradeiro do porteiro, e o segurança, sempre solícito, me liberou a portaria não-oficial. Mas, a chuva apertou, e eu não tinha guarda-chuva. Respirei fundo e aquilo pareceu cena de filme em câmera lenta. MaFê respirando fundo, fazendo "barra italiana" para não molhar as calças, tomando impulso e saindo correndo pisando em cima das poças dágua, que a esta altura já penetravam no meu tênis, e isto que era um tênis relativamente alto. Tinha água saindo pelo ladrão no meio do caminho. Entrei no Valadão, dei meia volta e volvi. Cheguei na portaria não-oficial e fiz uma manobra que quase retirou meu cárter e o mata-baratas para chegar no local certo, ensopada da cabeça aos pés. A "barra italiana" criou água parada, que eu tive que retirar para evitar a dengue.
Lá estavam Danilo, Kenji e Sandrinha. Fomos arrumar as coisas e eis que Miltinho chega. Esperto que só, não saiu do carro, mas ligou para perguntar. Dei as coordenadas para ele e ele conseguiu manobrar seu carro no recinto.
A partir daí, começam mais histórias da chuva. Victão estava na USP e não saberia se chegaria em tempo de tocar, pois lá começou a alagar. Mas tem um pequeno detalhe: Valadão hoje come carne pela manhã e massas à noite. É dia de rodízio. Eu tinha que sair o quanto antes para chegar antes da 17 no local estabelecido. Cheguei, e logo após chega os meninos. Montamos as coisas, Sandrinha e Miltinho saem e eu, o Danilo e o Kenji vamos comer algumas bolachas ensopadas.
Mais histórias da chuva. Meu celular tem 5 chamadas não atendidas, 3 da minha mãe e 2 do Valtinho. Valtinho, mais heróico, estava na USP e foi andando com água até o joelho para pegar o ônibus para chegar em tempo, história essa que em breve será relatada em seus detalhes aqui. André não conseguiu e ficou ilhado lá dentro. Bem, começamos a passar o som, cientes que Kenji tocaria baixo e que eu seguraria as cordas sozinha, e eis que chega Victão, o primeiro seco, que pegou um ônibus vindo de não sei daonde que passa não sei quando para sair do molhado. Providência total. Logo após, chega Valtinho, com a calça toda molhada. Ele que iria usar a pedaleira, teve que tirar o tênis, pois a qualquer hora aquilo poderia lhe dar choque. Eu também ao tocar violão sentada levei uns choquinhos. O descalço do Valtinho lhe rendeu o apelido de "Xanddy", em homenagem ao "cantor" do Harmonia do Samba que samba descalço.
Todos fomos agradecer pelos dois conseguirem ter chegado, e chega o Yuji também. Com menos água no caminho, pois ele foi de metrô.
Tocamos, homenageamos os formandos do terceiro ano, entre eles o Miltinho, que depois foi curtir com a galera enquanto o Kenji tocava. O padre se emocionou, e tudo aquilo que todo ano acontece e parece que é a mesma coisa, mas é tudo diferente.
Mas eu esqueci de mais um detalhe: era para eu ser mais uma dos "Alagados Trenchtown" não fosse a missa do colegial. Pois hoje era o dia para eu retirar a minha nota de alemão, conferir a prova e confraternizar com a Leute comendo chucrutes e salsichões. Como já tinha marcado a missa, ia me encontrar com o resto do pessoal depois. Mas com a chuva, ninguém nem foi na USP retirar a nota, pois lá ninguém entrava e ninguém saía. A não ser nossos intrépidos André, Victão e Valtinho.
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Living in danger
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
TEMA DE NATAL 2006
Inaugurando o tema de final de ano do Profissão Estepe, Foto.com.texto tour e Ipod uma coisa dessas. Só avisando: perdi minhas fotos do Natal passado que iria utilizar para este foto.com.texto tour, portanto, irei reutilizar algumas e pegar umas novas.
Mas como havia falado, o estoque de canções natalinas estava se esgotando, quando me lembrei do cartão de Natal da Jovem Pan 2, utilizado na segunda metade dos anos 1990. Já foi cantado por Pato Banton, Skank, Chiliquenta, Paralamas, Shakira, poperôs gringas, Jota Quest, Pato Fu, Ivete Sangalo, Terra Samba, Tchan e Netinho!
Dada esta diversidade, vamos lá!
CARTÃO DE NATAL JOVEM PAN
Eu queria ouvir a música que sai da tua boca quando você diz que sim
Eu queria ouvir a música que explode nos teus olhos quando eu vou te ver
Eu queria ouvir a música que corre ao teu redor quando você sorri
Eu queria ouvir a música que a gente ouviu quando te conheci
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
Eu queria ouvir a música que acende no amor dos nossos pais
Eu queria ouvir a música que corre pelos rios e pelos matagais
Eu queria ouvir a música que emana do teu corpo na hora de dormir
Eu queria ouvir a música que a gente ouviu quando te conheci
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
****************
Aguarde então, no dia 6, este mesmo tema no Ipod uma coisa dessas, e com participações prá lá de especiais!
Mas como havia falado, o estoque de canções natalinas estava se esgotando, quando me lembrei do cartão de Natal da Jovem Pan 2, utilizado na segunda metade dos anos 1990. Já foi cantado por Pato Banton, Skank, Chiliquenta, Paralamas, Shakira, poperôs gringas, Jota Quest, Pato Fu, Ivete Sangalo, Terra Samba, Tchan e Netinho!
Dada esta diversidade, vamos lá!
CARTÃO DE NATAL JOVEM PAN
Eu queria ouvir a música que sai da tua boca quando você diz que sim
Eu queria ouvir a música que explode nos teus olhos quando eu vou te ver
Eu queria ouvir a música que corre ao teu redor quando você sorri
Eu queria ouvir a música que a gente ouviu quando te conheci
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
Eu queria ouvir a música que acende no amor dos nossos pais
Eu queria ouvir a música que corre pelos rios e pelos matagais
Eu queria ouvir a música que emana do teu corpo na hora de dormir
Eu queria ouvir a música que a gente ouviu quando te conheci
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
****************
Aguarde então, no dia 6, este mesmo tema no Ipod uma coisa dessas, e com participações prá lá de especiais!
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