Havia um tecladinho que me perseguia nos finais de semana aqui em Brasília, parecia reggae, parecia calypso, até que na quarta eu descobri: A música do tecladinho, que grudou no meu cérebro durante a quinta-feira inteira. Para esquecer, fui ao XI FICBrasília, o Festival de Cinema mais importante do Centro-Oeste, que passa todos aqueles filmes que estão fora de cartaz porque foram abatidos por um moonwalker ou um golpe de capoeira.
E o filme que fui ver se chama "I am happy", é um documentário feito pela japonesa Soraia Umewaka, nas favelas e subúrbios do Rio, para mostrar o conceito de felicidade. Então ela entrevista dançarinos, artistas, domésticas que moram no morro, e suas respectivas patroas, e se vê uma diferença no conceito de felicidade deles.
A sala da CCBB tinha apenas 10 pessoas, mas na Mostra também vi público assim.
Curiosidade: as sessões não são avaliadas pelo público, e só tem dois cinemas que passam: Cine Academia e CCBB, sendo que neste as sessões são gratuitas.
O Festival é bom, para quem gosta de cinema. Mas como já vim da Mostra Internacional de Cinema, a impressão que tive foi de ter conhecido primeiro a Disney para depois chegar no Beto Carrero, quando o certo para curtir os dois na mesma intensidade seria conhecer primeiro o Beto Carrero.
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