Pesquisar este blog

segunda-feira, 11 de novembro de 2002

É RITMO DE FESTA QUE BALANÇA O CORAÇÃO!

A Festa Brega da Farmácia foi do balaco-baco! Para começar todas as pessoas bem arrumadas para isso, com roupas extravagantes, bem combinadas, um estouro! E a festa contou com a presença dos integrantes do Hermes & Renato. RA-RU-RE-RA-RU-ROOOOO! Mas o mais engraçado foi o repertório, que mistuava de um tudo. Desde aquelas músicas gramorosas dos anos 70, passando por Magal (tocou "tenho mil braços para abraçar-te" e "se te agarro com outro te mato, te mando algumas flores e depois escapo"), Gretchen, poperô, Ritchie ("boa noite, rainha, como vai..."), "Não se vá" (com uma participação de um Jane & Herondy no meio da pista), as musiquinhas do Gugu ("docinho, docinho, ai ai ai"), Patrícia Marx ("certo ou errado"), até os dance eletro-brega dos anos 80. Todos fazendo coreografias esdrúxulas, e os DJs vestidos à carater empolgando o povo.
Atualização: Destaque para o "Aserejé" dançado na música "Karma Chameleon"

AMBTOTDUS - CRISMA
Digamos que a nossa banda fez o "show" do ano. Ela estava mais completa do que nunca, e tinha dois tecladistas além do auge de cordas: o Leandro (que trouxe a namorada minha xará para assistir) e a prima do Henrique. Sem Beto Júnior e com bateria, nossa banda animou mais de 500 pessoas (segundo cálculos da "Polícia Federal" aqui), sem contar o pessoal que não conseguiu entrar na igreja, que fica lá no Belém. Mas nem tudo era maravilha no mundo dos Beto Neto's.
As meninas que iam cantar (eu, a Natalie e a Mariana), estávamos (e estou) sem voz pra cantar. Mas nós conseguimos graças a um spray de Cepacaína que a Natalie trouxe e dividiu com a Mariana, o Henrique e comigo. A gente com certeza não passaria no exame anti-doping de tanta Cepacaína. E aquilo é anestésico, se pingar na língua adormece.
Resolvido o problema da cantoria, começamos a tocar. E como tinha pessoas filmando e fotografando, não podíamos dar um vacilo sequer e demonstrar bom comportamento (ou seja, não fofocar). Sem contar que teve uma hora que a gente teve que tocar por mais de meia hora direto. Azar do baterista Flávio, que segurava todas as músicas, mas conseguimos. No final, a hora de soltar a franga. Todos os jovens foram na frente cantar e o Henrique comandava o pessoal. E o power-quarteto (eu, Victor Dariano, Valtinho e Flávio) mandava bala nas músicas. Os meninos pularam e dançaram comigo com a guitarra e o baixo. E suamos as bicas, já que além de pular muito, os holofotes da filmagem vinham direto na gente (eu vou pedir o vídeo, nem que eu não tiver recur$o). E por falar em holofotes, músico sofre. Quando o Henrique foi solar, todas as câmeras e atenções se voltavam para ele. Quando nosso violonista (nosso nada, ele foi emprestado e acho que vai ser de novo dia 4) começou a solar, nenhuma câmera voltada pra ele e o bispo pediu pra gente cantar.
De todas as quatro vezes que fizemos o crisma lá no Belém, essa foi a melhor. Porque ninguém imaginava mais a banda com bateria. E ninguém imaginava que a gente faria uma apresentação mais competente do que com o Beto Júnior.
Atualização: Estamos cada vez mais famosos. Já estamos começando a fazer nossas exigências. Desta vez, foi água mineral, porque senão não dava.
eXTReMe Tracker