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quinta-feira, 28 de novembro de 2002

PETAR, FALA PRA MIM, PARACUNDECUNDECONDÁ....
Este fim de semana, um grupo de estudantes foi parar no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira. Agora, teremos o "extepe-out"
O parque
O parque é 100% Mata Atlântica, e tem inúmeras cavernas e cachoeiras espalhadas. Visitamos três cavernas: a de Santana, que é a mais famosa e mais facinha; a da Água Suja, a maior e mais assustadora; e a do Lambari de Baixo, a mais curta e mais legal. A caverna da Água Suja tem uma cachoeira dentro, e é um longo caminho de trilhas por fora e por dentro para chegar até lá. Cruzamos diversas vezes o Rio Bethary, e quando estávamos chegando (no dia de bruxas soltas como a história que contarei mais tarde), a Mariane desloca o braço e tem que esperar ajuda médica. Enquanto isso, o pessoal que entrou na cachoeira tem que agüentar um guia tantã que teve a brilhante idéia de fazer blecaute na caverna. Enquanto isso, morceguinhos voavam na caverna de Santana.
A do Lambari de Baixo foi a mais legal, porque a gente se molhou mais e tinha um cachorro acompanhando a gente. Quando ele entrava na água, ele surtava, extasiado. Era a coisa mais fofa que tinha aquele cachorrinho pulando e jogando água em todo mundo. No final das trilhas, sempre tinha um corregozinho para a gente tirar pedra do tênis e mergulhar.
A pousada
A pousada que ficamos ficava em Iporanga. Era bastante hospitaleira e servia uma comidinha, um macarrão a bolonhesa para quando a gente voltava das trilhas que era uma dilícia! Na pousada também havia uma piscina natural (barrenta) propriedadade do cachorro da caverna. Lá tinha muito gringo, principalmente na pousada, e eles apareciam justamente quando a Roberta e o Leo começavam a cantar: "Suck my dick, kiss my ass...". Nos quartos, tinha "mezanino", e no refeitório, um "american-bar". Ah, e tinha uma rede na porta de cada quarto para a gente ficar lá cochilando e pensando na vida. Mas quem quer cochilar com uma natureza exuberante em volta?
Momento surreal
Estávamos brincando de bater a mão na mesa e ir passando (depois eu explico), quando do nada, o Ricardo Nakamá começa a dar risada. A Cris começa a dar risada dele, a Aline começa a dar risada da risada dela, a JuBet começa a dar risada da risada da Aline, e todo mundo começa a dar risada da risada de todo mundo. Foi um momento surreal, teve gente que chorou de tanto dar risada. Quem estava de fora não deve ter entendido nada, só sei que nunca rimos tanto.
O ônibus
Eu sei, eu sei que vocês estão ansiosos para ver o que aconteceu na Régis, mas só adianto que o ônibus é do Peru e que na volta tava todo mundo cansado.

A seguir: a história do caminhão da Régis. Não perda. não saia daí.

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