Hoje teve a Ecorun em Brasília. A Ecorun é uma corrida com causa, em que se defende e conscientiza o corredor da importância das ações sustentáveis no seu cotidiano. E eu fui lá participar, mais defensora do que corredora, pois foi a minha primeira prova e eu nunca corri com gosto (fora o episódio do cavalo)
Na arena de concentação, onde a gente retirava o chip (eu não sabia que o chip não tinha cara de chip, é um negócio redondo pra colocar no cadarço), haviam barracas com frutas, água, massagem e até vendendo assinaturas de revistas especializadas em corrida. Você poderia até tirar uma fotinho mostrando seu sorriso de vencedor (ou de pique porque ainda não começou a prova).
Tudo que foi feito na arena iria ser reciclado mais cedo ou mais tarde. Tinha até uma estrutura com desenhos e buracos redondos que você poderia encaixar uma garrafinha pet de água. A que eu trouxe era um pouco larga.
20 minutos antes de começar professores e assessores esportivos realizavam um aquecimento e um alongamento para evitar lesões. Depois, toca todo mundo para a largada. Curiosidade: o pelotão de elite se chamava "Pelotão Quênia". Por que será?
Tocou a buzina e começamos a andar até o grid (imagina o povo da São Silvestre). Foram quatro minutos da largada do pelotão de elite até a minha largada. A partir daí, CORRE NEGADA!
Corri muito de boa, apesar de antes do primeiro quilômetro (corri 5) sentir sede. O céu de Brasília estava limpo e sem nuvens. Tinha gente de todas as idades, desde crianças (umas corriam mais que eu) até idosos (outros corriam mais que eu) e até alguns cachorros (esses, nem se fala!).
O bom da corrida ser sustentável é que até o meu ato de correr foi sustentável. Durante a corrida, segurei a garrafinha de água que recebi como se fosse um pauzinho de revezamento, e só larguei porque um moça passou mal e ia precisar de água pra jogar nela. Não fosse o fato de eu quase acertar a testa da companheira, seria uma ação completa.
Aguentei bem a subidinha do Senado (a corrida foi na Esplanada), aparentemente mais íngreme e menor que a "subida da Brigadeiro". E na hora da chegada, quis comemorar que nem o Vanderlei, mas o meu ato de abrir os braços serviu de Cornelius para alguns corredores. No final, fui até entrevistada.
Valeu muito a pena ter corrido (completei a prova em 44min06s), e o bichinho da corrida me pegou agora. Quero mais!
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