E hoje foi o Circuito das Estações Adidas, coincidentemente tanto aqui em Brasília quanto em São Paulo, onde tanto em uma quanto em outra, a antiga Guarda do Conde estava sendo representada.
Ontem mal cheguei de viagem já fui retirar meu kit. Hoje cheguei não tão cedo como de costume, mas num horário bom pra pegar meu chip. Chip amarrado, estava com sede porque o zíper da pochete emperrou e eu queria fechar logo, por isso saí sem tomar água (#FAIL). Resultado: achei somente um açaí.
A organização liberou o pódio para os corredores posarem de campeões. A princípio achei estranho que quando estavam mais de dois, nunca vi ninguém posar na segunda posição, sempre primeiro e terceiro. Depois percebi que a segunda posição estava só um pouco mais baixa que a primeira e não dava pra ver de onde eu estava.
Aproveitei para fazer uma quick massage antes da largada e eis que encontro Adriana, minha amiga e parceira de corrida. Fizemos o aquecimento, nos posicionamos na largada (ela me deu dicas ótimas para como largar sem atropelar ninguém nem ser atropelada). A partir daí, deixei Adriana correr na frente e segui. Lembrei que hoje seria aniversário do Senna e fui correndo mentalizando aquele "TAMTAMTAM, TAMTAMTAM". Fui surpreendida novamente ao perceber que completei o primeiro quilômetro com 06'30''. Sabia que daí em diante iria degringolar, mas fiquei muito contente.
A ideia do Circuito das Estações é mostrar a influência dos diferentes climas na corrida de cada um, o que não acontece em uma Brasília de aquecimento global e duas estações, a seca e a chuvosa. Resultado: nove horas da manhã e o sol já batia forte com muita claridade. Acontece que eu fiz há dois meses cirurgia de correção da miopia e não podia tomar sol, piscina, praia, etc, e não fiz quase nenhum treino ao ar livre. Se fazia, era 7 da manhã e o sol tava calminho. O sol me queimou e não consegui subir direito a subidinha do Senado e morguei (#FAIL). Nisso Adriana também já tinha morgado por conta de um cadarço do tênis quebrado. Mas prosseguimos. Eu já tinha olhado o polar tropical indicando 200 bpm (o que não seria normal, mas como foi o polar mais barato que comprei, ficou assim). Mas passada a subida, viria o retão de volta. Nisso Rihanna berrava no Ipod de um corredor "Please don't stop the please don't stop the please don't stop the..." Music, mas aquilo me serviu para incentivo, como também os índios acampados em frente ao Ministério da Justiça protestando contra a legislação. Comecei a puxar a corrida e nos últimos metros meu boné voa, meu elástico cai e mesmo desmontada e andada eu consegui completar a prova com 38'52''. Minha vontade era de berrar como Senna em Interlagos, mas segurei minha garganta. Nisso eu escuto o locutor falar que um ganhador era da equipe Grancursos, e eu pensei: "Concurseiro sofre..."
Depois que eu e Adriana chegamos, ganhamos medalha, toalhinha, água, isotônico, fruta e iogurte (mais rico que o café da manhã em minha casa. MINHA). Fomos checar que nossa pisada é neutra, e mais uma sessão de quick massage para rebater.
E parabéns ao Yuji, ao Miltinho e ao Felipe Beirão por concluírem em São Paulo a prova de 10km!
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