Pesquisar este blog

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

UTILIDADE PÚBLICA - SERVIÇO DE AUXÍLIO À GESTANTES

Aqui tem nomes, endereços e telefones de casas que cuidam de mulheres grávidas que não teriam condições de criar o filho, e que empoderadamente decidiram por não abortar. Porque um outro futuro é possível!

Brasil
http://nsi.pastoraldacrianca.org.br/mapas/ - Área de Atendimento da Pastoral da Criança

Anápolis/GO
Pró-vida de Anápolis
Rua Bela Vista, Quadra M, Lote 65, Jardim Goiano
Telefone (62) 3313-4792

Bauru/SP
Centro Espírita Amor e Caridade
Rua Sete de Setembro 8-30
Telefone: (14) 3366-3232

Brasília/DF
Associação Santos Inocentes
QR 425 conjunto 05 - casa 15 - Samambaia Norte
Telefone (61) 3459-8163 / 3359-3652

Campinas/SP
Missão Fiat
Telefone (19) 9 8278-3300   

Contagem/MG
Contagem Voluntária
Telefone (31) 99213-0770 / 98245-7117

Curitiba/PR
Casa Pró-Vida Mãe Imaculada
Telefone (41) 3156-0003

Fortaleza/CE
Casa Luz 
Rua João de Deus, 435
Telefone (85) 9 9940-0727

Movida
Av. Desembargador Moreira, 2120 - Sala 1.304 - Aldeota
Telefone (85) 85 3244 1094

Goiânia/GO
Casa Mãe de Deus
Rua das Azaléias Qd 24 lote 18 Sítio Recreio dos Bandeirantes
Telefone (62) 3298-3020

Centro Social D. Gercina Borges
Rua Benjamin Constant, nº 239, Campinas
Telefone (62) 3201-9501

Guarulhos/SP
Rua Vicente Melro, 349, Vila Galvão
Telefone (11) 2452-5976

Juína/MT
Casa da Mãe Gestante
Av. Holmis Iores, 471 Módulo 1
Telefone (66) 3566 1633

Londrina/PR
Projeto Pequeninos - Gestando e Amamentando
Rua Cuiabá, 48
Telefone (43) 3305-0000

Maringá/PR
Lar Preservação da Vida
R. Pioneiro Alberto Biazón 637 - Vila Marumby
Telefone (44) 3226-2123

Nilópolis/RJ
Casa da Gestante Pró-Vida São Frei Galvão
Rua Capitão Antunes de Vasconcelos, 189 – Paiol
Telefone (21) 3762-1873

Nova Iguaçu/RJ
Casa da Gestante do Imaculado Coração de Maria
Avenida Henrique Duque Estrada Meyer, 2128 Três Corações

Petrópolis/RJ
Comunidade Jesus Menino
Estrada Divino Espírito Santo, 577 - Carangola
Telefone (24) 2242 - 4208

Piracicaba/SP
Missão Theotokos
Confirmar no (19) 3426-4249

Rio de Janeiro/RJ
Casa Abrigo Lar da Mulher
A casa funciona em local sigiloso, mas para contato, ligue no (21) 2334-3910

Santa Bárbara d'Oeste/SP
aguardar resposta e-mail

Santos/SP
Projeto Menina Mãe
Avenida Ana Costa, 388
Telefone (13) 3019-9439

São José dos Campos/SP
Associação Guadalupe
Avenida Princesa Isabel, 1235- Santana
Telefone: (12) 3341-8536

São Paulo/SP
Casa André Luiz
Rua Duarte de Azevedo, 691 - Santana
Telefone (11) 2973-6579/80

Taubaté/SP
Projeto Santa Gianna - Casa São João Paulo II
Telefone: (12) 3624-6433

Três Barras/SC
Associação Pró Vida Casa Mater Rainha da Paz
Rua Osvaldo Jarschel,n°63 Bairro São Cristovao
Telefone (47) 3623-0023

E se você souber de mais alguma, sempre vou atualizar aqui.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

OS BARRILLARI MOSTRAM UMA AMOSTRA DA MOSTRA

Casar com um cinéfilo/cineasta tem suas vantagens. Um de nossos passeios favoritos é ir ao cinema. Mas, fora o Oscar em que a gente vai assistir para poder ser capaz de opinar sobre os indicados, ultimamente só temos visto filmes de heróis. Super-homem pra lá, X-men pra cá, Capitão América... oh, e agora quem poderá nos defender de tantas explosões em 3D? A 40ª Mostra Internacional de Cinema, com filmes bacanas que só não estão no circuito porque não tem youtuber nem Porta dos Fundos no elenco.
E o filme que assistimos foi O sol, o sol me cegou, de Anka Sasnal e Wilhelm Sasnal. Conta a história de um cara meio psicopata que está sempre correndo. Um dia, a mãe dele morre, mas ele não sente nada. Depois do funeral vai pra praia com uma garota e encontra um cara refugiado caído na praia. E o que acontece depois do filme, a gente não sabe se é ilusão da cabeça do psico ou realidade, pois o outro refugiado também era meio psico e corria atrás dele e não deixava ele escapar.
Alguns detalhes da sessão (MF):
- No começo do filme, apareceu somente som, e a imagem em preto. Eu até achei que era do filme, porque "o sol, o sol me cegou", mas quando apareceram as legendas eletrônicas, o pessoal começou a vaiar. O cara do cinema disse que o filme tinha travado e iria começar de novo. E o pessoal ficou apreensivo até quando escureceu de transição do letreiro para o filme mesmo.
- A senhora que estava do meu outro lado estava se divertindo. Toda hora escutava risadas dela.
- Perguntamos para um casal que estava saindo agoniado do cinema se eles gostaram, e eles falaram que precisavam sentar para absorver, porque era um filme diferente.
Algumas observações da sessão (ZB)
Então vamos lá : Trata-se de um filme um tanto complexo, mas ao mesmo tempo envolvente e provocativo. Utiliza -se de uma linguagem cinematográfica diferente tipo: Câmera parada enquanto a cena rola solta, ou seja, personagens saem do quadro e retornam e a câmera não acompanha e nem troca de plano. Em outros momentos o diretor abusa da câmera subjetiva  lembrando "Bruxa de Blair". Quanto a sonoplastia é bem feita e envolvente cumpre seu papel,Enfim  o filme não é ruim, particularmente achei que leva o expectador a um experiência de cinema paralelo e cumpre sua proposta de provocar. Afinal é a Sétima Arte!
Rânquim júri popular: **** (se eu visse este filme há dez anos, daria menos estrelas)
Rânquim júri técnico: ****
Depois saímos do cinema felizes cantando o mashup de "Fiz este reggae pra você" e "O nosso santo bateu"

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

DESCULPE O TRANSTORNO, PRECISO FALAR DO LAUGI

Conheci eles num coral. Essa frase pode parecer lírica se você imaginar alguém cantando Hallelujah de Haendel, de Mozart ou mesmo do Leonard Cohen. Mas o coral em questão se apresentava fazendo percussão corporal e estavam lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música em questão era um medley patriótico do Ary Barroso.
Quando as pessoas batiam palmas no tempo, eles batiam no contratempo. Quando cantavam a segunda voz, ninguém queria cantar a primeira. Foi paixão à primeira vista. Pelo menos pra mim, acho.
Passamos alguns ensaios ao som de Seal e Flávio Venturini e conversávamos via Yahoo Grupos. De lá migramos para o Google Grupos. Do Google Grupos para o Voxer (que "remixava" minhas mensagens de voz). Do Voxer, para o Whatsapp.
Fiz parte do grupo quando ele tinha 6 anos e eu 3 de Brasília, mas parecia que a vida começava ali. Fizemos apresentações em horários de almoço para empresas, casamentos, livrarias, casas de show, barzinhos, peças de teatro, programas de TV. Viajamos o Brasil dividindo medos de avião. Escrevemos projetos, arranjos, métodos de trabalho. Das músicas que eu gosto, várias foram cantadas. Aprendi o que é ser artista, ter presença de palco, e até como me vestir sem parecer um hominho e muito menos uma periguete.
Um dia, o grupo acabou. E não foi fácil. Choramos nos ombros de nossos respectivos maridos. Se ao menos a gente tivesse gravado um CD, eu penso, levaria sempre eles comigo.
Esta semana, pela primeira vez, vi o grupo que fizemos juntos uns remanescentes. Eu saí para morar em outra cidade, mas deixei alguns arranjos para eles se divertirem. E o que me deu foi uma felicidade profunda de ter criado legado na vida. Escutem aqui em baixo o arranjo que eu fiz para o grupo Supertronica, "Puro Êxtase/Garota Nacional". Originalmente para cinco vozes, mas eu fico cantando a segunda voz em cima.

sábado, 20 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de ouro para Alisson e Bruno Schmidt no vôlei de praia. Durante a sofrência da madrugada (Aliás, estes horários do vôlei de praia são péssimos!) Mas..
CANTA O HINO, ÍDOLOS!
A marcha atlética de 50km foi muito tensa e o Yohann Diniz passava muito mal. Depois descobri o que aconteceu.
Na ginástica rítmica, a Nathalia Gaudio arrasou com uma coreografia de Smells Like Teen Spirit no cello, mas a nota não foi o suficiente.
Meus pais e minha tia foram a disputa de medalha de bronze do futebol feminino. Como já tínhamos ido assistir ao jogo do Canadá x França, as canadenses acharam que a torcida era delas e ganharam de nossas meninas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de bronze para Isaquias Queiroz, o canoeiro mais top do Brasil. Ele caiu na água e deu susto em todo mundo.
Medalha de prata para Agatha e Bárbara. Na sofrência da madrugada, elas perderam a final contra as alemãs e ganharam a prata. E Talita e Larissa perderam o bronze para a dupla da Kerry Walsh, mas eu MistyMay com sua atitude olímpica.
Medalha de ouro para Martine Grael (filha de peixe) e Kahena Kunze na classe 49ers. O vento foi tranquilo e favorável pra elas e elas estavam literalmente em casa. Então, nesta época de globalização:
CANTA O HINO, ÁRABE DA PROPAGANDA! (é só um trechinho, mas é que esta propaganda é tão fofa...)
A revelação das olimpíadas não é nenhum atleta, é o locutor Rômulo Mendonça, do ESPN que ganhou a preferência de todos depois de ser possuído pelo ritmo ragatanga. Narrou na sofrência da madrugada a semifinal do vôlei masculino, que vai disputar o ouro!
No atletismo, teve as semifinais do revezamento 4x100. Nas mulheres, Kauiza Venâncio abre os braços e as estadunidenses se atrapalham toda. Os homens tiveram melhor sorte e passaram na prova, apesar dos jamaicanos e de um japonês afro chamado Cambridge. Agora, me fala: como os japoneses pronunciam o sobrenome deste corredor? Camburitsu?
E hoje foi o dia do triatlo masculino. Mr. Brownlee! E não é que os irmãos levaram dobradinha? O trecho da parte ciclista passava pela lagoa. Além de nadar, pedalar e correr, os triatletas tem que guardar a bicicleta, colocar a sapatilha e o capacete na caixa, colocar o tênis e sair correndo. Aulas de organização com triatlo. E os Brownlee correndo e o povo gritando Fora Temer. O Alistair chegou na frente, viu que a faixa estava próxima, passou, caiu, e o irmão veio e desabou junto!
Mudo de canal e acabei de perder a coreografia da seleção brasileira de nado sincronizado. Eu quero ficar debaixo dágua e voltar sorrindo também. São só oito vagas de nado sincronizado por equipes! 3/8 de chance do Brasil ganhar medalha, mas aquele 5/8 vagabundo...
E na vela, tem mais algum barquinho a lemonar do Brasil? Depois vi o barco da Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, mas os ventos não estavam tranquilos e favoráveis para medalha. Na regata da medalha, o Brasil chegou em terceiro, mas atééé calcular todas as regatas... As estadunidenses chegaram em décimo. Estadunidenses, não chorem! As neozelandesas levaram o ouro e nossas meninas ficaram em oitavo.
E tem brasileiro na bicicross! Bicicleta BMX, aquela que toda criança já pediu pro Papai Noel. Renato Rezende disputando. E tem vídeos no telão mostrando a cara dos caras. E ele acabou a prova com bicicleta na mão cruzando em sexto enquanto o holandês Niek Kimmann estava com a bicicleta quebrada. Na terceria bateria, o povo gritando "Eu acredito!" e Renato precisando chegar entre os três, mas ele caiu. O holandês da bike quebrada conseguiu finalizar em terceiro.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Sofrência da madrugada: o vôlei feminino perdeu no tie-break contra a China e vai disputar somente o bronze. Mas Agatha e Bárbara surpreenderam e venceram a dupla da Kerry Walsh, sim, aquela que era parceira da Misty May. E eu MistyMay com o resultado, e MistyMay com mais uma medalha garantida para o Brasil. Só resta saber qual cor.
Hoje foi o dia da gala da ginástica. Atletas se apresentando de forma relaxada e divertida, ginástica acrobática e Flávia Saraiva vindo de cavalinho nas costas do Diego Hypolito. É tão fofinho...
Luta greco-romana e taekwondo. A alegria da sujeita em ver esportes de luta na TV. Falei que UFC me acostuma mal...
E nos saltos ornamentais, Ingrid Oliveira salta mas cai quase que de bunda na piscina. Foi desclassificada.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de prata para Isaquias Queiroz, na canoagem de velocidade, uma medalha inédita para a canoagem brasileira.
Medalha de ouro para Thiago Braz, no salto com vara. E ele simplesmente pega e quebra o recorde olímpico do francês que olhava com desdém pra ele. E como ele teve que saltar pra ganhar, para cantar o hino, vou chamar alguém que adora "saltar" com a voz:
CANTA O HINO, LUAN!!!
Medalha de ouro também para Robson da Conceição do boxe. Depois do susto de domingo, finalmente ele ganhou a tão sonhada medalha! E vamos com uma versão bonita do hino que até agora só fiz zueira:
CANTA O HINO, LAUGI!
Já em casa, vou dar a volta olímpica depois da conquista do Isaquias e Fabiana Murer pega a vara, enverga o sarrafo e cai com tudo no único pedaço não acolchoado. Mas era só aquecimento. Depois ela salta, salta, salta e não consegue passar. Fabiana, não chora!
Prova de hipismo com saltos. Aquele momento que eu achei que fosse ver somente arcos da Lapa e Copacabana e Pão de Açúcar e Corcovado. Não, os obstáculos homenagearam bandeirinhas de São João, Pelourinho, Elevador Lacerda, Igreja da Pampulha, o teatro de Manaus... O cavalo do japonês se chama Ihmotep, como a múmia.
E nos 100m com barreiras, enquanto a brasileira Maíla Machado corria, a australiana Michelle Jenneke fazia sua tradicional dancinha. A brasileira ficou pra trás, mas a australiana dançou em todos os sentidos.
O futebol feminino... perdeu nos pênaltis. O vôlei de praia feminino, com Larissa e Talita, perdeu. Depois disso, coloco na ESPN onde estava o locutor possuído pelo ritmo ragatanga narrando o jogo de Bruno e Alisson contra os holandeses. Tie-break e todos os corações em polvorosa. "Eu tô vivo pra ver isso".

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Fim de semana cheio, e um monte de medalhas.
Medalha de bronze para Poliana Okimoto na maratona aquática. Uma francesa atrapalhou e perdeu a medalha e entregou de bandeja para Poliana.
Medelha de prata para Diego Hypolito e para Arthur Zanetti, no solo e nas argolas, respectivamente. Assisti a prova do Zanetti no mercadão e ficamos apreensivos porque ele não estava totalmente firme como o grego. E Diego depois de muitas quedas, caiu em pé e correu deitado para o abraço encerrando a carreira com chave de prata. Ah, o Arthur Nory também levou o bronze.
Este final de semana acompanhamos o futebol masculino num jogo de muita briga com os colombianos quando o Neymar fez um gol e rasgou o papel da Arena Corinthians.
Começou o atletismo e as melhores provas também começaram. Salto com vara, salto em altura, arremesso de peso... Vimos lançamento de dardos do heptatlo e eu já escolhi minha atleta favorita, aquela, sabe? Vimos as finais dos 100m rasos feminina e masculina. Na feminina, a Fisher-Price não conseguiu repetir o feito das duas últimas olimpíadas e a outra jamaicana levou o ouro. Na masculina, não teve pra ninguém senão a lenda, o mito, a flecha Usain Bolt.
Falando em mito, outro mito se despediu das Olimpíadas: Michael Phelps, no revezamento 4x100 medley. Tinha brasileiros na piscina, mas nem importamos que não levaram medalha. Vai virar comentarista olímpico.
Assim como Michael Johnson era comentarista olímpico da prova dos 400m rasos, quando um sulafricano simplesmente pega e quebra o recorde dele. Van Niekerk ficou tão abestado de ter quebrado o recorde que demorou para cair a ficha.
Enquanto no salto triplo, a colombiana Caterine Ibargüen desfilava com seus supersaltos. Mas com um salto fraco, levou um pito do seu treinador e simplesmente fez o melhor salto e levou o ouro.
E o boxe nos dava um susto. Sabendo que Robson da Conceição tem a prata garantida, a gente viu uma luta contra um turco mas a TV estava longe e a gente só via o brasileiro apanhando. Ok, levou a prata, #sqn. A luta do Robson é terça-feira.
Mas o que mais nos divertimos assistindo no final de semana em São Paulo foi o levantamento de peso. Agonia, sofrimento, cagaço, masoquismo, alívio e risadas. Os homens curtindo e as mulheres olhando com aquela cara. E eles preferiam assistir isto a vela, badminton, golfe. Até a luta greco-romana não conseguimos ver. O casaque Zaichicov levantou 227kg, o máximo que ele pode e seu treinador pulou mais que não sei o quê, até que... decretaram o movimento inválido: estava torto... Mesmo assim, levou o bronze.
Hoje as provas de atletismo correram debaixo de chuva. A croata Sandra Perković fez eu na vida arremessando o disco e caindo bem na rede. A mesma coisa, o letão Pauls Pujāts correndo com a vara para saltar e não saltando.
E na prova dos 110m com barreiras, o João Vitor de Oliveira (parente!) correu, saltou, correu, saltou, e quando chegou na linha de chegada, deu um mosh para chegar em quarto.

sábado, 13 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de bronze para Rafael Silva, o Baby. Ele tinha perdido um jogo, mas teve direito de ir à repescagem, causando polêmica em casa "Ele perdeu, isto é jogo velho". "Não, está ao vivo!" Mas soubemos da medalha só na Arena Corinthians.
Dia de viagem, já que fomos ver futebol feminino ao vivo. Mas enquanto o jogo não vem, vimos algumas pérolas.
Na natação descobrimos uma nadadora predestinada: Nada Al-Bedwawi. Mas ela chegou em 78º lugar.
Vimos mais partidas de badminton, com rallys tão emocionantes que entendemos o significado da expressão "Não deixe a peteca cair".
Descobri uma modalidade muito legal de ginástica artística, a ginástica de trampolim. Ela é toda feita na cama elástica, e deu umas saudades de quando eu ia nos acampamentos de férias que eu pulava na cama elástica.
Enquanto acompanhávamos uma emocionante partida de golfe, meu pai contou uma história interessante. O golfista Adilson da Silva era pobrinho, virou caddie (carregador de tacos) de um zimbabuano milionário, que o fez estudar golfe. E ele virou jogador de golfe representando o Brasil e chamou o zimbabuano para ser seu caddie.
A moda nos jogos de bola das olimpíadas é o challenge. A pessoa pede desafio (ao som da Marcha Imperial) para ver se a bola caiu dentro ou fora da quadra. E isto teve no vôlei, no tênis, no badminton, vôlei de praia.
Enquanto as estadunidenses e as suecas empatavam no futebol, passava a marcha atlética. São 20km, e tinha as mesas onde deixavam esponjas úmidas em que os caras se espremiam pra refrescar. E o brasileiro Caio Bonfim chegou em quarto! Made in Sobradinho!
Como o jogo do futebol feminino estava indo para os pênaltis, os homens da casa não queriam nem saber do medley da natação, do brasileiro levantando peso, do Belucci jogando contra o Nadal, da ginástica de trampolim, dos saltos ornamentais. Queriam é ver pênaltis. A estadunidense cobrou um pênalti, converteu e fez beijinho no ombro pro recalque passar longe. A sueca cobrava, e a Hope Solo ia para outro lado como se a bola fosse um mosquito Aedes aegypti. Trocou de luva de um jeito bem catimbeiro, mas não adiantou. As suecas venceram as estadunidenses!
Belucci contra Nadal. A gente já sabe no que vai dar, mas vamos comentar que o Nadal é o Quico das quadras. Ele pega três bolas, joga uma e guarda as outras no bolso, tira a cueca do rego, ajeita a camiseta, coça o nariz, arruma o cabelo e só depois ele saca (ou recebe, quando o serviço era do Belucci)
O jogo na Arena Corinthians foi só alegria. Tinha mais corinthianos do que canadenses ou franceses. O estádio era 99% Canadá mas aquele 1% de franceses também fazia barulho. França jogou melhor o tempo todo mas Sophie Schmidt fez o gol que levou o Canadá às semi-finais. No final, as francesas estavam desolée, e eu satisfeita de assistir um jogo na Arena Corinthians. Rolou até Timão ê-ô durante o jogo! Fora Temer, Fora Dilma, fora tudo que tinha direito.  As canadenses da reserva enroladas em mantas durante o jogo. Sábado editarei o filme do jogo.
E quem ficou acordado até tarde viu a seleção de futebol feminino sofrer diante da Austrália, Marta perder o pênalti e Bárbara agarrar duas bolas. Bárbara, não maltrate o seu amigo!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Postagem de 1500 neste blog.
Medalha de bronze para Mayra Aguiar, no judô. Depois de dias secos, finalmente voltamos a ter medalha!
Começaram as provas de badminton. E eu esperando a peteca quicar. Tivemos a primeira brasileira na equipe de badminton. Lohaynny Vicente é o nome dela. Perdeu, mas nunca antes na história deste país tivemos uma jogadora de badminton. Os jogos de badminton são simultâneos, e é cada porrada na peteca... E temos badminton de duplas mistas. Pode isto, produção?
Larissa e Talita no vôlei de praia não tiveram a menor dificuldade de derrotar as polonesas. A comissão organizadora das Olimpíadas não deixa entrar instrumentos, e não ouvimos mais nem a cornetinha desafinada tocando "Mulata bossa nova".
Enquanto isso, na Sapucaí, o tiro ao arco tinha um locutor que falava a pontuação da arqueira. Cadê o Jorge Perligueiro nestas horas para falar "Quesito tiro ao arco. Mexicana, 9. Indiana, deish!"?
Estreou o golfe nas Olimpíadas. OOOOOOOOOE! Comecei a entender sobre buracos de par3 e par4.
No tênis, Thomaz Belucci avançou mais uma etapa para enfrentar... Nadal. E temos tênis de duplas mistas. Pode isto, produção?
O pólo aquático feminino, perdeu. O basquete masculino, perdeu. O basquete feminino, perdeu. E eu... NÃO VOU NADA BEM!
Mas minha diversão a tarde era ver a eliminatória dos 50m de natação. Os nadadores do Palau, de Benin, de Laos, disputando a piscina. E Bruno Fratus e Italo Duarte foram semifinalistas!
Hora de torcer para a ginástica artística. A diva voadora Simone Biles arrasando nas barras assimétricas (o locutor insistindo em dizer "paralelas"). Jade Barbosa foi fazer o solo. Na segunda pirueta, ela sente o tornozelo e encerra sua apresentação. Jade, não chora! Se bem que o Maracanãzinho inteiro chorou junto. Quando a Rebeca Andrade foi disputar as assimétricas, apareceu um zémané lá perto fazendo não sei o quê. Se era treinador, era o pior horário para ficar perto das barras assimétricas, ou ele iria levar uma rebecada.
Rebeca foi andar na trave e alguém estava usando Burlesque no solo. E a Seda Tutkhalyan não é de seda e tropicou no solo dela. Seda, não chora! Rebeca arrasando na coreografia da Bionça com sanfona. Como assim só 13.766?
Dou a volta olímpica, e no ciclismo de pista, pego logo o holandês caindo da bicicleta

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Prova de ciclismo contra o relógio. Depois dos acidentes tensos que tiveram, eu vi que não é só ciclista que sofre. Para filmar os ciclistas, vai uma moto atrás com um cara pilotando e um outro montado nele com a câmera. A prova do contra relógio sai da praça Tim Maia. Por acaso vai do Leme ao Pontal?
E olha quem voltou??? O Rugby, desta vez, masculino! Hora de ver o povo no montinho!
Regatas da Guanabara: O Robert Scheidt terminou em primeiro e a Isabel Swan também.
O handebol feminino? Perdeu. A dupla Agatha/Bárbara? Perdeu. O esgrima? Perdeu. O hóquei sobre a grama masculino? Perdeu. E eu perdi o jogo e fui ver ginástica artística. Uchimura é rei!
No levantamento de peso, o tailandês Chatuphum Chinnawong (joguei no Google, hehehe) tentava levantar os 199kg. Tentou a primeira, fez wai e saiu. Tentou a segunda, não conseguiu, fez wai e saiu. Na terceira, apareceu a torcida, ele fez o wai, gritou e levantou! Fez o wai e saiu. Por que eu insisto em ver levantamento de peso? O armênio me quebra o braço na minha frente! Masoquismo equivalente a assistir Game of Thrones com meu marido. Parei de olhar na TV e ele comentando: "Senhor Bom Jesus!".
E o futebol masculino desencantou.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Passei o dia inteiro quase fora e não acompanhei muito de Olimpíadas. Só quando vi a judoca Mariana Silva lutando contra uma alemã na TV muito en passant. Chegando no terminal rodoviário vi nossa atleta paralímpica Kelly Peixoto e, claro, tietei. Ela vai sim pro Rio! Sou #teamkelly
Cheguei em casa e dei a volta olímpica no controle remoto. Tinha windsurf na Baía de Guanabara e as seleções feminina e masculina de basquete estavam jogando. As meninas perderam de Belarus e os rapazes ganharam da Espanha do Pau Gasol.
Mas o que eu queria mesmo ver é o futebol feminino porque veremos jogo sexta-feira. O Canadá surpreendeu as alemãs e a França passou o rodo nas neozelandesas. Sou #teamcanada
E depois passou o tênis sozinho. Enquanto o Nadal ganhava em duplas, o Thomaz Belucci (por que insisto que é Marcos?) ia jogando com o uruguaio Pablo Cuevas. E nosso tenista venceu! Sou #teambelucci
E enquanto as meninas do futebol nos davam um nervoso contra a África do Sul (time poupado para as quartas), eu me divertia com este meme de Galvão Bueno narrando uma chegada do Michael Phelps. É de Pequim, mas sempre atual, pois inspirou a presidenta. Sou #teamgalvão
Nesta história de perder ou ganhar, quase que a gente perde a prova dos 200m borboleta com o próprio. E ele ganhou. Sou #teamphelps
Em outro canal, vôlei masculino contra Canadá. Bernardinho cada vez mais calvo e cada vez mais bufando enquanto o primeiro set estava tenso. Agora tem o desafio de ver se a bola caiu dentro ou fora da quadra. E a música do desafio é a marcha imperial do Star Wars. Perdeu o primeiro set? Volta pras meninas do futebol. Mas não saía do 0x0. Vamos dormir, né? Sou #teamcama


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Medalha de ouro para Rafaela Silva, no judô. Vi uma luta dela contra a japonesa e acompanhei emocionada a final com a mongol. E como de costume, mas com outros personagens:
CANTA O HINO, PERNA DOURADA!
Esta imagem resume meu dia olímpico.















Ficamos torcendo pela canoagem, até porque o nome do canoista era bem brasileiro: Pedro Silva. E ele ficou em primeiro durante um bom tempo, e até o favorito levou 50 segundos de penalidades. Mas se classificou em quinto.
O futebol masculino ficou no 0x0 e só dava a torcida brasiliense gritando o nome de Marta.
Hoje, já de volta em casa, torcemos para Rafaela Silva no judô e para o Alex Pombo, que perdeu. Estava passando também cross country, com o Márcio Appel pocotando. Mas o Carlos Paro tem mais chances (mas esse eu não vi). Como eu imaginei, os obstáculos tinham o arco da Lapa, a Sapucaí, o Pão de Açúcar, etc.
No vôlei de praia, Agatha e Bárbara derrotaram as argentinas em 2 sets a 0.
A ginástica artística masculina ficou em sexto no coletivo, mas não podemos deixar de comentar sobre Kohei Uchimura. Este menino é de outro mundo! Todos os aparelhos ele para certinho, faz retinho, um auê! Ele corre e salta como ir fazer compras.
Acreditam que o rugby de sete já terminou? Já deixou saudades... Nossa seleção ficou em nono, mas as neozelandesas ganharam a prata e fizeram a tradicional coreografia haka.
Meu marido perguntando se tinha jogo e tinha: Japão x Brasil no polo aquático masculino. O goleiro Slobodan Soro é naturalizado brasileiro. E o cara é uma muralha! O goleiro do time japonês é barbado! Ganhamos de 16 a 8!
Depois vimos tênis em duplas, Brasil contra Djokovic e Zimonjic. Ele perdeu ontem no simples, ficou arrasado e a galera adotou como "brasileiro". Djoko, não chora! Djokovic usando uma pulseira verde e amarela. A dupla brasileira é Marcelo Melo e Bruno Soares, e eu achando que de duplas o Brasil só contava com Marcos e Bellucci, que jogaram num domingo de manhã.

domingo, 7 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

Sexta foi a abertura das Olimpíadas do Rio, e pensa em povo bom de fazer festa como o nosso. Com tudo que eu imaginei numa abertura de Olimpíada no Brasil. Garota de Ipanema, coreografia de Deborah Colker, Gisele Bündchen, Caetano e Gil cantando com a cantora pop da atualidade Anitta, passinhos, bateria de escola de samba para incrementar a evolução dos atletas, tecnobrega, muito verde. Muito boa a participação dos ritmistas na hora da entrada das delegações. Como o pessoal entra e fica dando tchauzinho, fazendo coração pra câmera, tirando selfie, postando no Snapchat, procurando Pokémon... ops!, nada como chamar o pessoal de escola de samba que sabe fazer evolução da escola sem correria e ficou lindo. E em todas as delegações, tinha pelo menos um atleta sambando à gringa. A delegação de Bermuda veio de bermuda, o porta bandeira de Barbados estava barbado e todas as piadas prontas de nomes de países, até daqueles que a gente nunca ouviu falar porque o professor de geografia estava ocupado xingando os porcos imperialistas. Até a Regina Casé apareceu fazendo da abertura um ishqueanta olímpico.
Carlos Arthur Nuzman estava tão emocionado que disse que o presidente do COI acredita no sexo destas Olimpíadas. Vanderlei Cordeiro de Lima numa justa homenagem acendeu a pira e ela virou um belo sol.
Medalha de prata para Felipe Wu, no tiro esportivo. E o maior fair play é que a medalha de ouro foi pro vietnamita e o menino disse que ficou feliz porque o Vietnã não tinha medalha de ouro nenhuma.
E ontem começaram os jogos. A TV colocou uns 20 canais de olimpíadas juntos e eu só fazendo a festa. Faxinando com o remo no fundo, pintando o cabelo com handebol feminino (a Shana já se aposentou).
Dando uma volta olímpica nos canais, tinha de tudo: num canal, hipismo CCE (Comecei cavalgando errado?); no outro, brasileiros eliminados no arco e flecha que é na Sapucaí; no outro, ciclismo de estrada, o Rolezinho do Brasil; no outro, vôlei de praia. Uma coisa que eu reparei é que tem tão pouca gente na plateia, cadê os ingressos esgotados?
Deixei um pouco no hipismo para entender o que é CCE: Curso Completo de Equitação. A ginástica artística do cavalo. E o comentarista falando que o cavalo tem que parecer que está fazendo os movimentos de livre vontade, e eu observando o cavalo olhando pra baixo. Tá certo não. E o comentarista explicou que tem diferenças no biotipo dos cavalos do CCE, do adestramento, do cross-country e da prova de saltos, assim como cada serumaninho tem diferenças de acordo com cada esporte.
Daí fui ver os craques da ginástica e torcer para os Artures da seleção e para o anjo negro Angelo Assumpção. Nhá, ele não entrou na seleção. Mas a equipe levou o primeiro lugar.
No esgrima, Natalie Moellhausen ia dando os touchês e passando de fase, enquanto os homens levavam touchês. Aliás, foi lembrada a tartaruga Touchê,
E o que falar do rugby, este esporte que mal conheço e já considero pacas? A primeira partida, a seleção estava perdendo e eu não entendi nada, e de repente o placar pula mais cinco pontos. Rugby de 7 é um barato. A jogadora chuta a bola, outra pega, as outras agarram a jogadora, ela cai no chão, leva montinho, a bola vaza e outra jogadora que estava de pé pega a bola e corre até a outra linha e deixa a bola no chão, ganha cinco pontos, chuta a bola pra cima do gol e ganha mais dois. Levou umas três partidas para eu começar a entender e querer jogar.
E as meninas do futebol deram 5 a 1 na Suécia, com direito a gol de chaleira da Cristiane. Pena que se machucou depois.
Olha o arco e flecha aí gente! Fãs do Gavião Arqueiro e da Katniss, tremei, que acompanhamos partidas de tiro com arco disputadas na Sapucaí. Terminou o jogo, veio a Unidos da Tijuca sambando na avenida.
E os meninos do handebol jogavam contra a Polônia, que tinha no time os irmãos Shrek. Minha mãe estava desistindo de torcer porque o judô perdeu, o esgrima perdeu, as meninas da ginástica perderam. Uma pena, porque estava a fofíssima Flávia Saraiva, idade da minha sobrinha de 16 anos, e altura do meu sobrinho de 10. Ela recebeu uma nota baixa e os juízes foram vaiados.
Aliás, vaia é com o Brasil. No jogo de vôlei de praia dos Estados Unidos, quando iam sacar, o pessoal começava: uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu ZIKA! Faziam o mesmo para a goleira Hope Solo, que não é filha do Han Solo, mas mostrou o lado escuro da força postando no instagram um kit anti-zika.
E no ping pong, eu queria entender porque as pessoas pegam a bola com todo o carinho e cuidado, para depois dar uma raquetada nela? Quando eu disputei tênis de mesa na escola na sétima série, não tinha esta frescura não. Tinha 21 participantes e eu terminei em... vigésimo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

ZIKAS DO OLIMPO

O primeiro dia foi do futebol feminino. A seleção brasileira me desafia a gravidade e me faz pensar que nunca é tarde para continuar. Se eu ainda estivesse jogando, eu teria a idade das craques da seleção (o governo atual me dirá burra se eu dissesse "seleçã" como sempre disse). Desde que me entendo por ver jogos da seleção feminina de futebol, tá a Marta e a Formiga lá, jogando muito. Ops, o Cleber Machado falou que a Marta tem 30 anos. Mas a Formiga tá lá desde que eu era piveta pivete. As chinesas já falam naturalmente agudo, imagina uma jogadora chinesa gritando pra outra? E detalhe que as mulheres tem mais padrão de jogo do que os homens.
Mas o melhor jogo do dia, ou o que mais deu o que falar foi Zimbábue 1 x 6 Alemanha. Isso mesmo, quase um 7 x 1, E pelo 7 x 1 estar entalado ainda nos brasileiros, e pelo Zimbábue nunca ter participado de competição esportiva futebolística, e pelo fator Moussambani que nos faz torcer pelos fracos e oprimidos, o coro que se ouvia neste jogo era "Zimbábue! Zimbábue!" Pena que as moças estavam perdidinhas e as alemãs com muito mais técnica acabaram dominando a partida, com direito a frango da zimbabuana depois de pegar um pênalti e um gol muito bonito, mas contra. O gol zimbabuano foi comemorado pela Basopo imitando a comemoração do CR7.

ZIKAS DO OLIMPO - atocha *ui* olímpica

A partir de hoje, os olhos do mundo inteiro (e os dos alalaô) estão voltados para cá. A Olimpíada sendo no Rio de Janeiro tem uma cara de zoeira, e para começar, teria uma cena da Giselle Bundchen sendo assaltada ao som de Garota de Ipanema. Hoje, eu, uma Dona Zica (casada com Zico), poderei acompanhar de férias estas olimpíadas que serão a Zika das galáxias (mas sem bichinho, né?)
Para começar, acompanhei alguns eventos da Olimpíadas em Brasília. Como o mascote da Copa se chamava Fuleco, quase dei um bola fora muito feio chamando um dos mascotes de Pixuleco. Os mascotes se chamam na verdade Tom e Vinícius. Isso ainda em 2015.
Ainda em Brasília, chegava o fogo olímpico diretamente da Grécia. E eu me perguntava: como o fogo olímpico se mantém aceso num voo? Mas o fogo (ou lampinha olímpica) chegou em Brasília e lá estava eu para ver. Tinham fechado a Esplanada dos Ministérios e aos poucos iam chegando entusiastas, como ciclistas, corredores e pais e filhos vestidos de quimono. Os patrocinadores das Olimpíadas montaram três caminhões-camarotes, sendo que o pessoal do Bradesco ia se ferrar mais porque era aberto e ia levar sol na cachola. Colocaram umas folhas para dar um toque grego na passagem da tocha e a Esquadrilha da Fumaça enfeitava o céu com fumacinhas olímpicas. A tocha saiu do Palácio do Planalto depois de acesa pela Dilma, e saiu com a Fabiana do vôlei na largada, e logo após uma renca de manifestantes, porque ainda estava nesta história de "Fora Dilma" e "Não vai ter golpe". Mas a tocha passou pelo meu pedaço e eu consegui ver um menino que pela altura parecia um estudante (mas a largura denunciava que era o ginasta Ângelo Assumpção). Inventei de correr atrás da tocha e a disputa foi feia entre eu, imprensa, staff olímpico, polícia, manifestantes contra impeachment gritando "Golpistas, fascistas não passarão" e manifestantes pró impeachment gritando "Chora Dilma". Mas consegui ver o ginasta passar a tocha para a refugiada síria. Voltando ao trabalho encontro uma moça com a tocha. Aproveitei para tirar foto, sentir a tocha e perguntar sua história. Era a professora Aurilene do Piauí, medalha de ouro em levar alunos para as Olimpíadas do Conhedcimento. Nem tinha percebido que a tocha não estava queimada. Uma colega do trabalho estava perto e descobriu que ela não andou com a tocha. Foi correndo até a produção olímpica, que também estava desesperada procurando a corredora n. 5. Eles se encontraram, o comitê tentou fazer com que ela corresse em outro ponto, mas ela preferiu correr na cidade dela. Fiquei esperando a tocha chegar no Piauí só pra ver se a professora correria com a tocha, só que não.
Depois disto, a tocha rodou mais dois meses pelo Brasil com direito ao paralímpico cair com a tocha, levantar e andar e o pessoal ficar achando que é zoeira, a Fátima Bernardes vibrando como se não houvesse amanhã, a Dona Irene acender uma vassoura com o fogo olímpico, os caras correndo com a tocha e cantando "Vida de Viajante", a Magazine Luiza cair com a tocha (e cair com os preços), a onça andar com a tocha e ser sacrificada, minha cunhada levar falta no trabalho em pleno sábado porque era dia de passar a tocha na cidade e povo tacando água e extintor na tocha para apagar o fogo olímpico.
Nesse tempo, me mudei para Jundiaí/SP, e não é que a tocha iria cruzar meu caminho de novo? Ia estar mais próxima do meu enteado, que joga basquete, do que de mim (Sim pessoas, a profissão estepe agora é estepe-mom), mas depois de muito convencimento da família e dos sobrinhos que estavam em casa, ninguém lá quis ver a tocha. O pessoal do trabalho se animou porque a tocha iria passar perto. Fomos e chegamos bem na hora que estava passando. A tocha estava com a Kelly Peixoto, atleta paralímpica de Jundiaí que foi medalha de prata no mundial de arremesso de peso.
A tocha ainda atochou e vai atochar muita gente.

sábado, 19 de março de 2016

GUEIMOVTRONS BRASIL - porque o inverno está chegando

Aviso: qualquer semelhança com a história original não terá passado de mera coincidência.

Leia ouvindo a trilha sonora.

Tudo começou quando Lorde Eddard Campos de Porto Recifeal morreu a caminho da Muralha. Sua cria Maryna Stark começou a treinar para lutar, sem tanto sucesso, pois Aécio Snow e Dilmerys Mãe do Dragão disputavam o Trono que Mindinho estava preparando para ela. Snow que comemorou o trono como Miss Colômbia, chegou no palácio e viu que Dilmerys tinha assumido o trono. Snow começou a treinar em Winterfelo Horizonte uma Patrulha da Noite para tirar Dilmerys do poder. A Patrulha se manifestava algumas vezes ao longo do ano.
Dilmerys tinha como sucessores Michel Tyrell, Cunha Lannister e Renan Baratheon. Com o auxílio do Mindinho, os habitantes de Essos e Bahia dos Escravos também se manifestavam algumas vezes ao longo do ano. Em um determinado momento, a Patrulha da Noite acusou Mindinho de ter comprado a liberdade dos habitantes da Bahia dos Escravos com mortadela.
O Pequeno Conselho das Terras de Sempre Inverno liderado por Tyrion Moro começou a investigar que muitos que estavam circundando o Trono lavaram seus dinheiros no Mar de Petróleo. Descobriram ligações entre Mindinho, Snow, Cunha Lannister, Renan Baratheon, os ex-governantes Lorde SarFrey e Arryn Collor, envolvendo até compra de dragões para Dilmerys assumir o Trono. Estabeleceu-se o Casamento Preto para acabar com a farra do poder.
Em 2016ADD, começou a Guerra dos Cinco Reis graças aos fatos liberados durante o Casamento Preto. Bloquearam as tropas de Arryn Collor, tropas maiores do que quando ele governara, e foram levar o Mindinho para as Terras de Sempre Inverno. A Patrulha da Noite resolveu se manifestar e levou o maior número de pessoas para a guerra. Na Patrulha havia alguns infiltrados Caminhantes Brancos liderados por Jair Mestre dos White Walkers, que queria trazer de volta o inverno. Snow também quis entrar na manifestação, mas foi barrado pela própria Patrulha que gritava "VOCÊ NÃO SABE NADA, AÉCIO SNOW!"
Dilmerys vendo que o Mindinho estava prestes a ser preso, o chama para ser Mão da Rainha, o que causou revolta entre a Patrulha da Noite, que começou a se posicionar para que a Rainha fosse deposta, colocando Tyrion Moro num pedestal. Muitos libertados por Mindinho entenderam o ato como traição e passaram a se posicionar junto a Patrulha da Noite. Outros permaneceram com os Selvagens, pois tinham medo que a Patrulha da Noite liberasse o inverno. Os libertados por Mindinho entenderam que depor uma Rainha seria um golpe. Com tanta manifestação, Mindinho convocou seus homens para manifestar a favor dele e contra Cunha Lannister, que com seu mandato ameaçado, entrou com diversos pedidos para depor a Rainha.
O que acontecerá na próxima temporada? Nem eu sei direito.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

UM AXÉ ACAPPELLA FEROZ INSINUA O BATIDÃO

Todos viram o quadro novo "A Cappella" do Domingão do Faustão? Eu, por ter cantado durante 5 anos em grupos vocais, me interessei muito pelo quadro, e depois de assistir (e votar muito), vou dar minhas impressões. Não vou falar dos grupos, porque todo mundo sabe que a minha torcida vai para o SetBlack, do qual eu já tive história musical com mais da metade dos integrantes. Mas vou falar de alguns detalhes que poderão melhorar ainda mais o quadro e fazer com que a moda a cappella caia literalmente na boca do povão.
1. Juri técnico. Na Dança dos Famosos, se o artista depender somente do voto da Susana Vieira, todo mundo vai levar 10, e se depender só do voto do povão, o galã da novela das 21h vai ganhar sempre. Por isso o Faustão chama coreógrafos conceituados para avaliarem tecnicamente os artistas. A mesma coisa vale para concursos musicais. Quem não lembra ano passado nos Iluminados a Ana Carolina e o Alexandre Pires tentando chegar num consenso sobre um candidato? E é isso que faltou nesta primeira fase. Aposto que se a Crismarie do BR6 e o Cravo Albin dessem notas, o resultado poderia ser outro, e as pessoas vão se encantar com a magia e a complexidade de se cantar a cappella como se encantam com as piruetas das danças de salão.
2. Técnico de som. Faustão de longa data já vem nos alertando que "Quem sabe, faz ao vivo". Mas o ao vivo de um grupo a cappella não é qualquer ao vivo. Como o cantar a cappella envolve cantar solo, cantar base, imitar instrumentos, fazer baixo e percussão, junto e misturado na mesma música, por maior que seja a técnica e a timbragem dos integrantes, o grupo tem que contar com o auxílio de alguém que saiba captar as diferentes frequências harmônicas de som de cada voz para que nenhum integrante a não ser o(s) solista(s) se sobressaia, ou o som que vai chegar nos PAs do teatro, nas TVs, computadores e celulares de casa vai virar uma pasta sonora. Aqui em Brasília temos a experiência de Adriano Sommer, que cuidou do som dos dois maiores grupos vocais da cidade.
3. O cantar a cappella. Vi muitos artistas comentando que o cantar a cappella é sem acompanhamento, que você não tem base. O que não deixa de ser correto, mas no caso de um grupo vocal, a sua base é seu colega de grupo, e vice-versa. Por isso os grupos vocais a cappella ensinam muito sobre trabalhar em grupo, chegarem juntos com um objetivo, o que é muito diferente de uma banda onde tem o front leader e todo o resto atrás (Enxergou aqui aqueles grupos de pagode dos anos 90, tipo Raça Negra?) Esta arte é antiga mas muitos artistas já tentaram colocar esta roupagem em suas músicas (os alemães do Die Prinzen, Queen, Roupa Nova, Billy Joel, Boys II Men, Backstreet Boys, entre outros), mas o que a nova geração conhece de grupos vocais vem do filme "A Escolha Perfeita", do seriado Glee e dos vídeos viralizados do Pentatonix. Então agora cabe a nós regentes, diretores e professores de música, aproveitar que o cenário está literalmente tranquilo e favorável para nossa música, e fazer com que esta arte se espalhe pelo Brasil.

sábado, 2 de janeiro de 2016

CARACA, MULEKE, QUE DIA, QUE ISSO!

Nada como um programa micado para começar 2016 de maneira diferente!
Ontem estava em Caraguatatuba, e na praia do Centro tinha uma carreta toda animada e brilhosa que passeava pela costa. O passeio se chama "Carreta da Alegria" e saía por dois itinerários: Porto Novo e Martins de Sá. Fomos pegar a carreta para Martins de Sá pelo preço de R$ 8,00 por cabeça. O caminhão que estava lá ia para Porto Novo (onde teria o show do Thiaguinho) e o vendedor disse que a carreta para Martins de Sá chegaria em 10min. Muitos 10min se passaram (na verdade, foram 30 no total), a carreta para Porto Novo passou e o vendedor disse que aquela era a da Martins de Sá. E a carreta seguiu sem virar. Na verdade, aquela era de Porto Novo, e eu tinha marcado por causa dos personagens que iam dentro. Naquela, tinha um Fofão muito louco e o Ben Messi, um boneco do Ben 10 com a cara do Messi. Mais "10min" e passa outra carreta, agora sim a de Martins de Sá. A carreta estacionou e como achávamos que era um passeio PASSEIO, começamos a achar estranho que as pessoas da parte de cima não desciam. O vendedor disse que elas tinham comprado passeio duplo. E as pessoas que estavam esperando para entrar faziam fila na ciclovia. Muitas compravam o "passeio" lá mesmo, quase sendo atropeladas pelas bicicletas por estarem no meio do caminho.
Entramos na carreta, crentes que era um sightseeing, mas começamos a nos surpreender quando vimos que os bancos para sentar ficavam no meio do andar de cima, e não nas laterais, onde as pessoas ficavam de pé. Claro que ficamos de pé, e o caminhãozinho seguiu ao som de "Vai vendo" do Lucas Lucco, uma espécie de Bruno Mars sertanejo, com pinta de bom moço mas que canta músicas de sacanagem às vezes. Agora, vai vendo o que se sucedeu.
O trajeto Centro-Martins de Sá-Centro dura mais ou menos uma meia hora sem trânsito, e uma hora com trânsito. A carretinha saiu às 20:30 e voltou às 23:00. Antes de passar pela Prainha, a carreta parou para pegar gente que dava sinal. Na carreta, tinham outro Fofão muito louco e um Goku, que eram os cobradores. Tinha uma senhora sentada no banco do centro em baixo do altofalante, que despejava pérolas do estatístico Wesley Safadão, Coleguinhas, "É muita luxúria", Gordinho Gostoso, e uns fainque de novinha vomitando sacanagens pedófilas. E a senhora sentada naquele banco já estava com cara de poucos amigos. e em cada lugar, a carreta parava para embarcar e desembarcar gente, até com cadeiras de praia, num verdadeiro pinga-pinga. Até um incauto turista comparou esta carreta com o Metrô de São Paulo. Ou seja, o que a gente achou que seria um passeio, era um transfer de praias circular com direito a muitas paradas. Chegou um momento até que tinha gente na varanda de um apartamento e a gente fazia sinais de que não valeria a pena entrar neste caminhãozinho, e isto foi um bom tempo parados, enquanto o Fofão muito louco e o Goku requebravam seus kamehameha até o chão.
E como já não tinha mais o que piorar, começou a chover. Forte. A gente estava querendo aproveitar o pinga-pinga e o mandato do DJ "Quando o DJ mandar, menina, você desce" para descer de lá correndo, mas a chuva estava tão forte que não tinha a menor condição. Crianças choravam querendo ir embora, pessoas fugiram para a escada para se proteger do aguaceiro e dos galhos de árvore que a carreta insistia em passar.
E quando finalmente o trenzinho voltou ao centro, foi só alegria de ter saído deste tour.
eXTReMe Tracker