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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CARTA ABERTA PARA O PREFEITO DE SÃO PAULO

Estimado Senhor Prefeito de São Paulo Gilberto Kassab,
Em primeiro lugar peço as desculpas por não ter as pompas de estilo necessárias para escrever uma carta a um prefeito, por isso mesmo a escrevo online.
Gostaria de dizer que apesar de agora não pertencer a esta comarca que estás circunscrito, eu guardo no meu peito um carinho e amor muito grande pela cidade em que eu nasci e cresci.
O que eu mais admiro em São Paulo é o que o Caetano chama de "dura poesia concreta de tuas esquinas", a possibilidade de mesclar edifícios antigos e modernos na mesma rua, algo que na minha cidade atual ainda não existe pelo fato da mesma ter sido fundada há apenas 51 anos. E também o fato de São Paulo ser 24 horas, algo que a gente só encontra em outras metrópoles no exterior, tais como Nova Iorque e Buenos Aires.
Pois sexta-feira agora dia 23 eu quis aproveitar deste lado boêmio de São Paulo indo a uma festa na região da rua 24 de maio. Por estar sem carro e hospedada na casa de meus pais, os mesmos me deram carona muito à contragosto, justamente porque aquela região estava deteriorada. O que mais me atraiu dentro do recinto era a varanda, que me permitiu observar a região a qual eu contemplava com imensas saudades. A Avenida São João, o Edifício Banespa, o Edifício Mirante do Vale, o mais alto da cidade (que muitas pessoas desconhecem e pensam que é o Edifício Itália), os postes devidamente conservados ilustrando uma belle époque de São Paulo, o Largo do Paysandu, e alguns outros edifícios que comporiam um belo cenário se não estivessem tão judiados.
Cheguei no ponto no qual eu gostaria de expressar aqui, depois de ter contado um episódio pessoal de minha vida. O centro de São Paulo é um lugar muito lindo principalmente para se andar a pé e admirar a arquitetura, mas à noite se torna um local inóspito, com sacos de lixo espalhados pela calçada e a miséria de algumas pessoas cujo quarto de dormir é aquela sarjeta. Este lugar tinha tudo para ser um local do qual teríamos orgulho de mostrar para nossos turistas, durante o dia e durante a noite também.
Há muito tempo escuto falar da revitalização do Centro. Sei que muito já foi feito, mas é preciso fazer mais. Dar dignidade para as pessoas que vivem nas ruas dando a elas um lar e um abrigo, limpar aquela região, revitalizar aqueles prédios de muros pichados, e outras pequenas ações que podem sim ser feitas, conscientizando a população da importância daquele Centro.
Acredito que o senhor pensa como eu, justamente pela responsabilidade de governar a maior cidade da América Latina. E por isto eu lhe faço este apelo com o Centro da cidade.
E acredito que muitos paulistanos ou não, pensam como eu. Eu me formei em Turismo, e uma das coisas que aprendi foi que uma cidade só é boa para o turista quando ela também é boa para o cidadão.
Obrigada por ler.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O FANTÁSTICO CHOUBISNES DE 2011

Este ano não haverá Troféu Estepe.
Mas foram tantas as contribuições no meio musical de 2011 que eu não poderia deixar de colocar aqui, desde as coletivas até as individuais.

Choubisnes coletivos

Letícia Seriani - Pelo nome
A moça eu não a conheço pessoalmente, mas este vídeo está aí também pela banda de apoio que a ajudou, cujo choubisnes é: Tamy Uehara nos backings, Maurício Orlandeli na guitarra, Regis Alves no baixo, Wadinho nos teclados e o violonista Vítor Tadeu que já apareceu nestas bandas em 2010. E adorei a música, adorei a moça.

Felipenses V - Eu navegarei
Felipe Beirão na batera, Victor Dariano no baixo e Valter Augusto na guitarra fazem esta versão power prog de Eu navegarei

Bass in the Power - The distance
O trio baixaria do choubisnes (que depois virou duo) lançou uma proposta este ano para levantar a baixo-estima de muitos baixistas e mostrar que o instrumento tem todo o seu poder.

Os Men the Sá - O Occhi Manza mia
Ainda não saindo de São Paulo, em Ribeirão Preto teve o Encontro de Coros Cênicos. E este grupo do Rio de Janeiro fez esta versão de um clássico do coro medieval, que... ouvindo só um cadim pra ver!

Coro Cênico Bossa Nossa - Meu Bossa
Uma homenagem deste grupo vocal cênico ribeirãopretano para todos que participaram de lá.

Coral Jovem Cênico Mackenzie - Fogo
Este coro que conhecemos em Ribeirão Preto também ficou famoso. Esteve presente naquele concurso da Xuxa para conhecer o melhor Glee brasileiro. Destaque para a Dani Lima, que deixou a Lea Michele no chinelo.
E agora vamos pra Brasília!!!

Elenco da ETMB - Supercalifragilisticexpialidocious
Ou algo parecido. Apesar de eu ter desenvolvido uma ojeriza a esta música (o pessoal do teatro sabe, rsrs), esta música mostra o trabalho de voz, expressão corporal e atuação da galera de teatro musical de Brasília, que está se desenvolvendo de uma maneira que hoje temos o Mateus Ribeiro (o primeiro menino que aparece no vídeo) como um dos Kit Kat Boys do Cabaret da Claudia Raia e com um futuro muito promissor.

Fernanda Cascardo e Rogério Guedes - Dangerous Game
Outra dupla que veio deste elenco de cima e que participaram da peça RENT, agora estão em São Paulo, e aguarde novidades para 2012!

Rafael Vieira e Luiza Lapa - For Good
Rafael que participou do RENT e da peça Vide o quê, e Luiza Lapa que falarei dela mais tarde. Vozes lindas de se ouvir!

Luiza Lapa e Ronny Dutra - Edge of Glory
Luiza Lapa, além de ter sido uma das Mimis da peça RENT, também brilhava na naite brasiliense cantando Lady Gaga nas festas Let's Club. E esta tem a participação especial de Ronny Dutra, um dos Mark's da peça Rent, tocando saxofone.

RENT - Seasons of love
E por falar em RENT, aqui está a música mais marcante do espetáculo (a versão oficial está sendo colocada aos poucos no canal do youtube). Arrepiando nos solos, estavam Isabelle Luz e Ricardo Taveira, o "rei do rente!"

Jogo de Cena - RENT
O Jogo de Cena tem uma razão especial a ser mostrada aqui: eu participei de quatro edições este ano, sendo que duas estão aqui. Esta é uma delas.

Jogo de Cena - Grupo Laugi
A outra está aqui, foi gravada na semana do show Nosso Jeito e foi a primeira vez que foi apresentada a música do medley de desenhos animados. A reação do povo indo a loucura durante o Thundercats é contagiante e emocionante.

Laugi - Pra longe do Paranoá
As cenas deste vídeoclipe foram gravadas quase todas ano passado, mas é o primeiro videoclipe laugiano, com o áudio gravado em estúdio, tudo isto editado este ano. Mostrando um pouco das apresentações do grupo vocal que eu me orgulho de pertencer.

E por último, pena que a qualidade de som está ruim, mas um dos grandes momentos do ano:
Laugi - Beatriz
Nosso grupo vocal este ano teve a honra de ser regido pelo grandioso maestro João Carlos Martins, cuja história de vida emociona e faz você pensar o que você esta fazendo pela humanidade.


Choubisnes individuais

André 14 Voltas - Eu quero
Conheci André 14 Voltas em um evento corporativo em 2009. E esta é a nova composição dele, recém saída do forno, com pitadas de Sade.

Nara Beú - Só danço samba
Nara cantou com a gente no show Nosso Jeito do Laugi, e era para ser citada no meu twitter por causa do dia do samba. Acontece que por alguma demência ou erro de impressão, eu acabei colocando neste twitter um vídeo que eu já tinha postado com a Xuxa (isso mesmo) cantando (mais isso mesmo) Garota de Ipanema. Este vídeo é para corrigir isto!

Alunos da UnB - Us and then
Pedro Souto pertence ao Laugi e junto com os alunos da faculdade de música da UnB realizaram este projeto de reproduzir com fidelidade o álbum Dark side of the moon do Pink Floyd. Curiosidade: a backing Adriana Garrido já cantou no Raul Gil.

Giselle Rhaylla - Maria, mãe perspicaz
Giselle também é do Laugi e representou concorrendo no FEMUS 2011 do Segue-me com esta bela canção.

Thiago Basile e Juninho Ribeiro - Sou foda
Digdin, digdin, digdin! Mesmo antes dos sertanejos dominarem o mercado inserindo na música as grandes frases da música popular brasileira "Traição é traição, romance é romance, amor é amor e um lance é um lance", o Thiago "Benny" Basile junto de amigos criou esta versão arrojada para este futuro clássico do Trash 10s.

Gabriel Estrela - Dava
Gabriel foi outro destaque do RENT, e além de tudo é compositor. Esta música é uma das diversas que ele fez.

Hudson Borges - Misty
Um dos fundadores do projeto "Um mundo bem melhor" de 2010, neste ano, deu as caras cantando em shoppings e representando um dos Rogers na peça RENT.

Daniel Silva - Sensível demais
Pegando a BR40 em direção a São Paulo, passamos por Ribeirão Preto de onde saiu Daniel Silva, cantor do Bossa Nossa, cantando esta música com Júnior Angeloti nos instrumentos

Rogério Guedes - Feeling Good
Rogério, ex-laugiano, um dos Collins da peça Rent, gravou esta versão sensacional da música conhecida na voz de Nina Simone, um standard dos bons.

E, para terminar, não poderia deixar de citar os melhores momentos de 2011 sem citar ela...
Priscy - Viver
Num ano em que tivemos Rebecca Black, Sou foda, Garota na chuva e a banda mais bonita da cidade, ter um choubisnes que virou webhit não é para qualquer um não, e isto se dá graças ao Kibeloco.

sábado, 10 de dezembro de 2011

10 ANOS DE PROFISSÃO ESTEPE

E aconteceu o improvável e o impossível: estou completando 10 anos escrevendo neste blog. Muita coisa mudou, muita coisa melhorou, mas a tal da força com a cara do Robinson Anjinho que me impelia para o lado brega da força continua a fazer estrago. A profissão-estepe e o sentido de profissão-estepe mudou, embora eu fale mais do estepe do que da profissão propriamente dita.
E para comemorar, eu tenho uma grande homenagem a um fato muito histórico:
Uma coisa que eu sempre gostei de fazer na época da internet a lenha, nos primórdios do blog, era escrever letra de música que você jamais encontraria em um site comum (desde Gilliard até Trem da Alegria, passando por Perla e Fábio Júnior), mas desde 2004 eu fiquei encucada que nunca conseguia achar a letra inteira de uma música em específico, mesmo depois de agora termos sites de letras de músicas e o Youtube. Procurava naqueles sites de mp3 e nada, eram sempre versões pagas ou me deixavam ouvir somente 30s.
O tempo passou e eu sofri calada, não deu pra tirar ela do pensamento. Até que um dia agora de 2011 eu pensei: "peraí, agora tem tanta coisa neste Youtube de meu Deus que deve ter a tal da música." Dito e feito. Joguei lá e lá estava. Queria divulgar para o mundo, mas era especial demais para ser colocada num dia comum. E eu tenho aqui, tanananam:

A MÚSICA ESTEPE DA DÉCADA, COMEMORANDO 10 ANOS, 3 COPAS, 2 OLIMPÍADAS, 1 PAN (comentado aqui, né), 4 CORRIDAS, 5 SHOWS DA GUARDA DO CONDE/BANDA AHJARAY, 1 GALINHADA SERTANEJA, 6 PROJETOS NÃO-BEM-SUCEDIDOS DE INSERÇÃO NO MERCADO MUSICAL DE SÃO PAULO, 4 PROJETOS BEM-SUCEDIDOS DE INSERÇÃO NO MERCADO MUSICAL DE BRASÍLIA, DENTRE ESTES 5 APRESENTAÇÕES DO GRUPO LAUGI, 3 DESFILES DE ESCOLAS DE SAMBA, SENDO 2 REALMENTE DESFILANDO, 3 CD'S COMENTADOS, 1 DELES VIRGEM, 1 COMERCIAL DE TV, 6 MOSTRAS PAULISTAS DE CINEMA, 6 PROFISSÕES-ESTEPE, 3 CONFUSÕES QUE QUASE ME CUSTARAM A VIDA E... 5.256.000 MINUTOS!

SOSSEGA RISOLETA (Jiripoca Band, uma banda brasileira que infelizmente só fez sucesso na Europa e na casa da Ana Matilde)
Oye compadre!
Que rico de los traiga!
Risoleta y los frijoles
Celio Mattos* nel cha cha cha
Recordamos que la pista está abierta, venga!

Dá logo um passo dançadeira
Passei a noite inteira pra te falar
O sol não tá pra brincadeira
Te deita nessa esteira pra se queimar
Tudo acontece num minuto
E eu já fiquei mudo de reclamar
Meus olhos abertos para o futuro
Saltaram, pularam muros para te olhar

Feijão, farinha, carne seca, pimenta malagueta, sossega ai aiiiii
Sossega, sossega Risoleta, sossega Risoleta, sossega ai ai ai...

Tudo acontece há um minuto
E eu já fiquei mudo de reclamar
Meus olhos abertos para o futuro
Saltaram, pularam muros para te olhar
Pois, eu te digo o que acontece
Já que não parece o jeito do mar
Me calo calmo, e o turbilhão do tempo
Carrego no vento pra outro lugar

Falei muito Feijão, farinha, carne seca, pimenta malagueta, sossega ai aiiiii
Sossega, sossega Risoleta, sossega Risoleta, sossega ai ai ai...

* eu entendia "se lo mato nel cha cha cha"

E escutem aqui a música!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E não é só de beleza e comilança que vive a peixa. Hoje foi dia de assistir um bom filme no Kinoplex. O Kinoplex escolhido foi o do Boulevard Shopping, com quatro salas, sendo uma 3D. As poltronas são todas marcadas e você pode levantar o braço da cadeira para ficar aconchegado se vir de casalzinho. Ah, meus 15 anos...
Enfim, o filme que eu escolhi foi o Palhaço, pois fazia tempo que eu não ia no cinema desde Cisne Negro. O Palhaço complementou tudo que eu tive no Cisne Negro de epifania de artes, mas de um jeito diferente. A mensagem principal do filme é "o gato bebe leite, o rato rói queijo e eu sou um palhaço", e não podemos fugir do que realmente somos.

A RÁDIO ESTÉREO ESTEPE FM ANALISA A MÚSICA "Ai se eu te pego" de Michel Teló

A letra é simples e a música só tem 4 (Repeat: QUATRO!) frases.
Veja só:

"Nossa, nossa, assim você me mata. Ai, se eu te pego, ai ai, se eu te pego"
Fora do contexto a gente pode dizer que é o melô do mosquito da dengue. Mas vamos em frente porque tem todo um contexto por trás.

"Delícia, delícia, assim você me mata. Ai te eu te pego, ai ai, se eu te pego"
Imagine você mulher passando às dez horas da manhã debaixo de uma construção. Por mais baranga que você seja, sempre vai ter alguém que vai te olhar de cima pra baixo, suspirar e fazer fiu-fiu. E é em homenagem a este ser que o nosso querido Michel Teló fez esta música, pois, cá pra nós, ser chamada de "delícia" é a coisa mais "cantada de pedreiro" ever.

"Sábado na balada, a galera começou a dançar e passou a menina mais linda. Tomei coragem e comecei a falar"
Imagine você homem, sabadão na balada passa aquela gata espetaculosa. Você já tomou uns bons drink, então você está desinibido para chegar nela. O que você falaria? Se você é uma pessoa sensata, chegaria, conversaria, ganharia a simpatia da gostosona. Michel Teló não, ele diria isto:

"Nossa, nossa, assim você me mata. Ai, se eu te pego, ai ai, se eu te pego! Delícia, delícia, assim você me mata. Ai te eu te pego, ai ai, se eu te pego"
Ou seja, Michel Teló encarnaria o espírito pedreiro que existe em cada homem e olharia a mina de cima pra baixo, suspiraria e faria fiu-fiu! Por isso, mulheres, cuidado! O espírito pedreiro está por aí, querendo levar uns cascudos noite afora...

sábado, 19 de novembro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E hoje eu tive meu "dia de peixinha" fazendo lipocavitação na Avensis Estética no Sudoeste. O tratamento é um ultrassom que vai queimando suas gorduras e você sente até o abdome queimando. Por isso é importante beber muita água nos próximos sete dias, que é enquanto funciona a queima de gorduras.
A moça que aplicou, Célia, foi superatenciosa e me explicou de todos os detalhes. Mas tive dificuldades para utilizar o cupom, pois as linhas estavam todas congestionadas pra marcar, me ligaram de volta (o que achei bom), marquei e quando cheguei lá, meu nome não estava lá. Tirando isto, o procedimento de lipocavitação é sem traumas (é contraindicado para quem tem diabetes, DIU, próteses).

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

UM SONHO A MAIS NÃO FAZ MAL

E sexta-feira e sábado agora foi mais uma etapa cumprida das várias etapas que eu andei conquistando desde o começo do ano. A peça "Vide o quê" realizada junto com o Grupo Pockets no CCB. E veja como foi.
 
Vê se entende a minha pressa
Tudo começou em setembro, mais precisamente dia 07, quando o diretor musical Felipe Ramos entrou em contato comigo a respeito de uma audição. A música? "Todo azul do mar", a qual eu já tinha ouvido no mesmo dia em três ocasiões diferentes, com três pessoas diferentes, incluindo a do link. Passei na audição e soube que a peça seria em novembro, ou seja, seriam dois meses pra montar tudinho.
 
Coração não é tão simples quanto pensa
Mas como todos os meus projetos, sempre tem extras, e desta vez era a viagem do Laugi para Ribeirão Preto. Todos os esforços estavam montados para que o show fosse o máximo e depois disto, pude focar melhor na peça.
 
Aqui neste lugar não há rainha ou rei
Minha personagem se chamava Soraya, e era uma Mariah Carey suburbana do karaokê. Isto me fez buscar diversas inspirações para montá-la, entre elas: Roberta Veiga (e o povo da faculdade que ia dançar a coreografia d"O Animal que ronda"), Kelly Moraes, Pedro Raphael Paiva, o carinha que literalmente me cantou no karaokê e outras histórias lá vividas, Mariah Carey, Priscy, Rob "I'm peaking right now" Paravonian, Joelma do Calypso entre outras.
 
Tudo o que eu fizer eu vou tentar melhor do que já fiz
Dia 26 de outubro foi o Jogo de Cena, o já famoso Jogo de Cena de minhas epifanias, mas com um ponto diferente: um raio queimou o sistema de som logo após termos passado. Quando chegou a hora de repassar, já era hora de começar. Resultado: nosso som falhou, e eu falhei num vergonha alheia records mais gordelicious do que falaram da Priscy. O pessoal do Jogo de Cena foi esperto e não colocou nosso vídeo ao ar, que era o que eu mais temia.
 
Tam-tam-tam, batem na porta
A semana de apresentação não foi tão tensa quando a semana pré-Rent, embora as variações de temperatura fizeram com que quase todos começassem a gripar. Me enfiei de garrafadas e dorgas para me segurar e até meu professor de canto notou que minha voz estava diferente.
 
You are the dancing queen
A sexta-feira pré apresentação foi até tranquila, por ser 11/11/11. Ás 11:11 deste dia, rimos e comentamos de que o mundo não acabou. Aliás, quando dizem que o mundo vai acabar em dia de apresentação é sinal de que a apresentação vai ser muito boa, vide o Nosso Jeito. Saí do serviço e cheguei no Centro Cultural para repassar os últimos detalhes, testar o som, fazer o make e me concentrar. O vídeo dá pala uma hora antes de entrar, mas depois foi consertado. O mantra do teatro antes de entrar no palco ganhou versão César Ribeiro ("Eu sou o que sou e todos desfrutam disso!"), falado por mim e por Rafael Vieira, que já tinha sido destaque no RENT como Angel. No final, deu tudo certo e fomos comemorar no Subway comendo sanduíche com cream cheese.
 
I made it through the wilderness, somehow I made it through
No sábado, tive um ensaio que terminou quase no horário de outro ensaio que iria terminar depois do horário que eu estaria no Centro Cultural. Algumas mudanças foram feitas de sexta-feira que tornaram mais fácil o meu papel, mas que ficaram bem legais de ver. O diretor de cena Rafael Soul trouxe um DVD de karaoke para ficar passando enquanto o povo nos esperava, e nós no fundo ficávamos ouvindo e cantando "Vida, devolva minhas fantasias" e SandyJúnior. Apesar de havermos tido pouco tempo para make, aquecimento e passagem de som, a fonoaudióloga predestinada Ingrid Máximo (predestinada porque eu achei ela o máximo) fazia em cada um dos cantores uma massagem laríngea tirando todas as tensões do dia. E o pessoal do Laugi compareceu em peso neste dia, com o casal Carina Calheiros e Jairo Faria participando interativamente do nosso karaokê. E como todo último dia de espetáculo, sempre é muito mais relaxado do que o primeiro. E assim se encerrou mais um projeto feito este ano, que foi cheio dos projetos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SPAMS QUE VÃO SPAMTAR VOCÊ

Vejam este petardo de tradução "ladies and jontleman" que veio para meu e-mail:

Um querido
Meu nome é Joy e eu sou uma bela e difícil girl.very working amorosa, meiga e muito carinho. Estou seriamente procurando relacionamento levando a nada. Hoje eu vi o seu perfil na internet e eu amo it.i pensar que podemos escrever together.please eu gosto de você entrar em contato comigo através deste e-mail o meu acima, por favor contacte-me com o meu endereço de e-mail Se você está interessado em saber mais sobre mim e para eu lhe enviar algumas fotos da mina, na esperança de ouvir de você e que Deus abençoe soon.Thanks como você responde muito rápido.
alegria


O original veio e está abaixo:
Dearest One
My name is Joy and i am a beautiful and hard working young girl.very loving, tender and very caring. I am seriously looking for relationship leading to anything. Today i saw your profile in internet and i love it.i think that we can write together.please i will like you to contact me through this my email above, Please contact me with my email address If you are interested in knowing more about me and for me to send you some pictures of mine, hoping to hear from you soon.Thanks and God bless as you reply very fast.
Joy

Hmm, procurando um "relacionamento levando a nada"? Já sei, case com o Fábio Júnior!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

VIVER E ACREDITAR

Olá, pessoas.
Para quem não me conhece, meu nome é Maria Barrillari. Sou cantora, e tento fazer muita coisa por detrás: tento atuar, tento fazer produção artística e executiva (embora não saiba diferenciar uma coisa de outra), tento tocar diversos instrumentos, tento fazer assessoria de imprensa, tento fotografar, tento filmar, tento editar videos, e principalmente, tento compor música pop. Chutando alto, tenho umas 40 músicas feitas desde 1999, e só mostrei até agora... se 5, foi muito, sendo que apenas duas passaram para a fase de gravação. A primeira, vocês teriam ouvido até um tempo atrás na internet se o site da cantora Núbia Lima não tivesse saído do ar.
A outra que está pra sair vai ser colocada no CD da cantora Priscy. Isto mesmo, aquela que saiu no Kibeloco como Vergonha Alheia Records. O que na verdade seria mais um clipe de "Sérias Restrições Orçamentárias Records". E vou dizer porquê.
Pegue um clipe da Britney Spears e compare com o dela. Naquele clipe Brit é uma aeromoça que dá uns malhos num passageiro, larga ele e vai pra rua (detalhe: muda a roupa e a cor do cabelo, um vermelho-Rihanna), pega uma moto e sai rodando num cenário todo trabalhado no After Effects, larga a moto, entra no laboratório, pega uma poção, tenta escapar dos lasers, quebra o vidro e vira morena com outra roupa, escala a parede de um prédio, vai até o cara e dá um boa-noite cinderela nele, pula do prédio e volta ao avião como a doce aeromoça. A ideia da Priscy de usar um autotune à Ke$ha, e um videoclipe com enredo trabalhado em edição de vídeos, é bem parecida com os insights da musa estadunidense, que vira e mexe entra em fases "gordelicious". Sabe qual a diferença? Britney Spears tem dinheiro.
Mas não vou entrar neste mérito. Eu vou dizer outra coisa: quem dera eu ter 1/3 do culhão que a Priscy teve. Ela passou por cima de todos os xingos que seu vídeo está recebendo (e eu reclamando de um simples "cavala na guitar...") e, numa esperteza biáfrica, está aproveitando a oportunidade para divulgar seu trabalho, seu CD, seu show, e sua voz, que está acima do padrão autotúnico que ela utiliza em seu trabalho.
Quem dera todos nós na vida pegássemos todos os limões que recebemos, misturássemos com pinga, açúgar e gelo e fizéssemos uma bela de uma caipirinha!
P.S.: Ainda estou no aguardo do meu vídeo de quarta passada. Aquilo sim que é uma gordelicious vergonha alheia.

sábado, 29 de outubro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Depois que passou a chuva, eu vi que estava precisando colocar os pezinhos de fora de novo. E para isto, eu fiz um Spa para Pés na Designius, na 714/914 Sul Bloco C. E insisto que é bloco C prédio do HU porque eu cheguei toda pimpona no Bloco D, confirmei os dados e o porteiro me mandou pra um lugar inexistente.
Enfim, cheguei ao local e já me preparei para fazer o Spa. A moça é atenciosa e eu consegui descansar meus pezinhos. Primeiro ela colocou num massageador uma essência de eucalipto, que deu aquele cheirinho de sauna. E no raidinho deles Christina Aguilera reforçava a autoestima cantando "You are beautiful no matter what they say..." Depois do massageador, ela passou um esfoliante e fez massagem nos pés (a reflexologia), o que me causou cócegas. O pé ficou muito leve. Depois foi feita a sessão pedicure. Limpou, tirou as cutículas com um produto lá, passou esmalte (um roxinho bonitinho que eu escolhi) e deu o acabamento. Saí de lá com os pezinhos leves e contentes.

sábado, 22 de outubro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Hoje o Quem dera ser um peixe conta a história de uma aventureira descobridora dos sete mares (e do Lago Paranoá) que desbravou um frio de 12ºC para ir no Espaço Estético Maria Sousa, na 910 Sul, fazer um mini day-spa. O dia começou com um peeling de diamante que sugou todas as impurezas do rosto. Depois passaram uma máscara de hidratação de mel com própolis, que eu achei que tivesse cheiro de sabão de coco. Terminado o tratamento facial, começou o banho de lua, que serve para clarear os pelos e uniformizar a pele. O inconveniente é que tem um cheiro forte de água oxigenada, mas o luar é meu amigo. A aplicação foi mais rápida porque tinham duas esteticistas passando o produto. Tempo esgotado, tira todo o resto de água oxigenada, e vamos para a esfoliação. A esfoliação foi feita com um produto com aroma de morango (melhor do que a H2O2), também aplicada a quatro mãos. Pele esfoliada, na massagem antiestresse foram usadas quatro mãos e o bambu. Deu pra relaxar muito bem com a massagem, e valeu a pena ter encarado o frio para fazer este relax antes de uma apresentação hoje.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

IT HAPPENED REALLY REALLY FAST

Quinta-feira finalmente saio de Brasília para cantar em outro estado. Tudo bem que é o meu, mas há sempre algo de mágico em levar aquilo que você gosta e faz bem para outras cidades. E no caso, Ribeirão Preto, no V Encontro de Coros Cênicos. Foi uma viagem longa, cansativa, e chegamos somente de madrugada no destino. Na manhã de sexta-feira tivemos uma palestra com Antônio Pantaneschi da Itália e mais tarde uma de expressão corporal com Celso Branco, do sensacional grupo Os Men The Sá, do Rio de Janeiro. À noite, o Coral Cênico Jovem Mackenzie, com suas belas e graciosas vozes, apresentaram o espetáculo "Adoniran e Noel - 100 anos".
Com tempo livre no sábado, aproveitamos para se preparar para o show, claro que sem perder antes a homenagem a Johann Sebastian Mastropiero do grupo Os Men The Sá, que arrancou risos da plateia ribeirãopretana. Arrumamos cena, velas, guarda-chuvas, concentramos e fomos. Foi muito emocionante se apresentar no Teatro Santarosa para aquela plateia qualificada, e para mim foi mais emocionante ver meus primos na plateia. Mas eu tive a sensação de que passou muito rápido, não sei porquê, acho que porque o palco me puxa de volta sempre.
O festival encerrou no domingo com a apresentação do Bossa Nossa que foi muito legal e deu o gás para que voltássemos felizes a Brasília.
P.S.: Agora canta como um elefante!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E está de volta a saga da compradora coletiva que descobre as coisas interessantes de Brasília. E desta vez foi provar o risoto George Harrison no Café com Vinil (413 Norte). Eu queria muito vê-lo, eu queria muito prová-lo, eu queria realmente experimentá-lo, mas levou um tempo para eu organizar a minha agenda e ir. O risoto vem com três tipos de cogumelos: paris, shitake e shimeji. Além do George Harrison, todos os pratos tem nome de bandas boas. O lugar é aconchegante (e escurinho, tanto que a foto do risoto saiu assim), e tem uma coleção de LPs (não sabe o que é, criança? Pergunta pro teu pai!) e você pode escutá-los. Impressionante a qualidade sonora do LP.

domingo, 25 de setembro de 2011

CHEGA DE SAUDADE!

Ontem foi mais um dia de secura brasiliense, mas antes que as nuvens começassem a aparecer, fui até o Setor Comercial Sul até chegar no SESC Sílvio Barbato. Cheguei lá e estávamos nos aquecendo para fazer mais uma apresentação. Me perdi no subir e descer de escadas até conseguirmos ensaiar perto do refeitório. Fomos nos arrumar, passar o som, passar as cadeiras, tudo pronto. Iríamos abrir para o BeBossa, um grupo vocal show de bola lá do Rio de Janeiro. Se esconde nas coxias, apresentação geral, uma palma de salvas para o pessoal. Entramos no palco, a cada dia eu me sinto mais íntima do palco, como se é exatamente isto que eu quero pra vida. Depois foi a vez do BeBossa preencher o ambiente com suas harmonias, suas vozes, seus beatbox. Encerrado, o BeBossa convidou a o grupo Laugi pro palco e cantamos juntos Chega de saudade. Recebemos elogios de gente tarimbada e tiramos várias fotos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

AS 7 VERSÕES ACÚSTICAS

Apesar de ter nascido nos 1980, eu cresci nos 1990, e os anos 1990 moldaram muito meu gosto musical. Pro bem e pro mal. E agora nesta onda de trazer de volta o poperô pras rádios (graças a Lady Gaga e ao David Guetta), muitas coisas dos anos 1990 estão sendo redescobertas. Eu adorava dance music na minha pré adolescência, daí que veio o gosto por Ace of Base e derivados. E eu começava a tocar violão nesta época. Meio de improviso, tentava tirar sem sucesso algumas músicas. Daí parti pro rock e o resto virou lenda.
Estes dias descobri um cantor israelense chamado Sagi Rei ouvindo em uma rádio adulta de Brasília uma versão acústica de "What is love" (isso mesmo, baby don't hurt me, don't hurt me, no more...). E depois vieram outras músicas. Aí, baseado no trabalho dele eu resolvi fazer um pequeno projetinho para o Sound Cloud chamado "As 7 versões acústicas". Por que 7? Porque todo mundo que viveu a década de 90 tinha aqueles CDs da Jovem Pan "As 7 melhores". Claro que não tocarei as minhas 7 melhores, o fio da mãepegou as melhores pra ele.
Aguardem que haverá muitas surpresas, que nem eu mesma sei direito. E de antemão, eu deixo a primeira das 7 versões acústicas que fiz.


Maria Barrillari - Tell me by Maria Barrillari

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TUDO A FAZER É SALTAR SOBRE A LUA

"Tudo menos isto!" ou "Quem sabe outra vez vai ter, mas hoje não"
A história vem até de antes, quando em 2008 fui apresentada ao RENT. Nunca tinha feito nada de teatro na vida a não ser em grupos de jovens e na escola muito porcamente. Mas aquele musical tinha me tocado de alguma forma que eu queria fazê-lo, e ele estava nos planos de um grupo que eu estava participando na época. Mas em 2009 o grupo teve várias atividades que deram certo... menos esta.


"Lembro que tudo começou... Natal... do ano que passou"

Final de 2010, eu soube que teria esta audição. Já não estava tão crua, mas ainda estava totalmente cabaçada no quesito teatral. No começo daquele ano, tinha tentado sem sucesso entrar na Escola de Teatro Musical, e por fim acabei entrando no Laugi. Mas eu me lembrei principalmente de quando o grupo terminou e pensei: eu vou honrar esta bagaça. Fiz a audição despretensiosamente, pois sabia que iriam atuar pessoas que têm experiência monstro em teatro musical. Fiquei muito surpresa de ter visto meu nome lá entre as pessoas que passaram, e pensei: vou querer entrar de cabeça!

"Vai trabalhar? Mude a direção!" ou "Se este é o jogo, quero apostar"
Mas eu sabia que seria muito trabalho que eu teria, pois ao mesmo tempo que eu estaria ensaiando RENT, eu teria o show do Laugi. Eu ficava com muito medo dos ensaios coincidirem o horário, mas nos meses que se passaram, foram poucas as vezes que os ensaios aconteceram simultaneamente. O mais legal é que ambos se complementaram, pois o que eu aprendia em um, eu aplicava no outro e vice-versa.

"A quem conVIVE com, VIVE com, VIVE doente sem morrer..."
Diversas vezes durante este processo eu fui parar no hospital por doenças provavelmente relacionadas com estresse. Mas nada disso me fazia desanimar, e até mesmo me faziam refletir. A peça é intensa, e todo mundo que participou do processo acabava refletindo na vida em cada aula de teatro, canto e até mesmo em danças. Outras pessoas também pararam no hospital, ficaram sem voz, deram até o sangue para isto acontecer.

"Me aceite como eu sou, pois eu nasci assim"
E quando começaram a distribuir os papéis coadjuvantes, eu tentei pegar os que mais se aproximavam de minha vida real. Mas apesar dos papéis serem fortes e de terem vivências que às vezes a gente nunca sentiu (como os drogados e sem-teto), tudo era muito real. E um agradecimento à equipe que me aceitou apesar de eu nunca ter feito teatro antes e a última vez que eu tinha feito aula de dança até então foi há exatos quinze anos.

"Eu nunca vou subir num palco" ou "Ao amor certo, ao verso, a mais que um universo"
E aí começou a quebra de paradigmas. Posso dizer que minhas grandes inspirações para esta quebra de paradigmas (e para a construção dos personagens) foi o filme Cisne Negro, o filme Trainspotting, minha mãe, Britney Spears (sim, pessoas, minha construção é desconstrutiva!), Dilma Rousseff e a arte do carão.

"Não dá pra seguir tentando se as mudanças querem te levar pra longe daqui"
Tivemos muita gente boa que entrou e muita gente boa que saiu, por N motivos. Um deles partiu desta para uma melhor, no melhor sentido da palavra. O ator Mateus Ribeiro foi selecionado para fazer musical em São Paulo e vai estrear Cabaret em outubro com a "pirulona" Claudia Raia.

"A música está no ar e aquece a noite"
E chegou a semana final de ensaios e apresentações. Segunda ainda tive reunião no trabalho em hora de ensaio, mas foi algo mais técnico. Terça fomos no estúdio para ensaiar com a banda, e ensaio com a banda é outra coisa para quem estava acostumado com apenas um piano correpetindo. Quarta foi o Jogo de Cena, onde eu voltei ao palco que três meses antes eu tive minha epifania artística graças ao Thundercats. Quinta no ensaio geral eu estava morta por conta da la vie bohème, mas fizemos um ensaio final bastante produtivo.

"Eu sempre sonhei com algo tão forte assim"
Diferentemente da estreia do show Nosso Jeito, que foi num sábado e eu pude fazer toda a concentração, a estreia do RENT foi numa sexta-feira, com direito a reunião no trabalho, soldadinhos de chumbo, barra de chocolate do Gela e atravessar o deserto do Saara, quer dizer, andar na cidade a 12% de umidade relativa do ar (e meus conterrâneos reclamando de 25%) até chegar no teatro, correr atrás de ingressos, e depois preparar para atuar. Maquiagem, figurino separado (que eu levava em uma mala que meus colegas de trabalho achavam sempre que eu iria viajar). Fizemos um ritual de entrega muito significativo para todos nós, nos concentramos e merrrrrda (no sotaque brasiliense, que é mais legal do que o "merda" paulistano). Escondidos na coxia só ouvindo o burburinho das pessoas que entravam no local. Primeiro sinal, segundo, terceiro, foi! É uma emoção muito grande pisar em um palco em pleno dia do ator. E apesar de eu não ser atriz (muito menos cantriz), é bem diferente do que você entrar em um palco cantando com banda ou com grupo vocal. O sentimento de que "não sou eu no palco" permanece o mesmo. Mas é diferente porque você não está no palco o tempo todo, você tem que ir descer correndo ao camarim para trocar de roupa, e ainda beber muita água (e a tampinha de minha garrafa rolou pro desconhecido em pleno primeiro ato). E são várias facetas ao mesmo tempo: a revolucionária, a mãe judia, a soropositiva, a drogada, a boêmia, a que mede a vida em amor, a que faz "homenage", a que chora um ente que partiu, e por fim, a Maria Barrillari como vocês conhecem.

"Ter glória, servir de inspiração"
O sábado foi quase todo passado no teatro, sendo que tivemos sessões às 17h e às 21h. Cada uma com um elenco totalmente diferente. Engraçado como a gente vai se moldando a cada espetáculo. Por exemplo, vamos achando novas dicas para entrar no palco dependendo que quem é o elenco no dia (e para fazer cena de "pegação" sem derrubar o microfone da coleguinha, né dona Maria?). E desta vez, minha garrafa de água seguiu rumo ao desconhecido. O bom do teatro é a coletividade. Fiquei craque em passar base e fazer tranças nas pessoas, e amarrar biquinis, averiguar cachecóis e demaquilar pessoas em plena escuridão da coxia. Depois disto, saí para comemorar com uma parte do grupo Laugi que veio me assistir e saiu da peça com uma música grudada em suas cacholas: "Acende a minha velaaaaaa..."

"Um salto de fé"
Meu domingo começou com uma notícia triste, mas que tem muito a ver com o que a nossa preparadora vocal Thaís Uessugui nos disse do fato de RENT ser o fim de um ciclo. E a nossa concentração no teatro começou muito diferente. Apesar do clima de despedida, tentamos tirar rock n roll daquilo. Um dos melhores momentos disto foi a nossa passagem de som, quando o cantor e ator César Ribeiro passava seu headset, a banda começou a tocar "Livin' on a prayer" do Bon Jovi. Gabriel Estrela, Hudson Borges e eu assumimos os backing vocals, e as atrizes Isabella Andrade, Luísa Viotti e Micaela Tubaki ensaiavam a coreografia de Out Tonight que casou perfeitamente com a música tocada. A equipe de iluminação também entrou na brincadeira e aquilo pareceu show de rock. Com esta energia fizemos as duas sessões de domingo. Na primeira, meu gorro foi parar no desconhecido. Depois rolou a lenda de que Dulcina de Moraes habitava as dependências daquele teatro que leva seu nome. Conclusão: ela é o desconhecido do paradeiro.

"O que passou não vai mudar, melhor viver e aproveitar"
Entre as duas sessões, começou a rolar a emoção da despedida, pois aquilo que vivenciamos durante seis meses de ensaio estaria acabando naquele momento. Mateuzinho veio de São Paulo nos visitar e passar toda a energia que ele está recebendo em Cabaret. E assim começou a última sessão, onde logo na primeira música eu caí antes de entrar no palco, um sinal de Dulcina, claro, para que eu caia de cabeça na arte que me faz tanto bem. A energia nossa e a da plateia subia a cada cena. Quando cantamos Seasons of Love, eu comecei a me lembrar de tudo o que aconteceu durante o ano de 2011, e cantei com a maior gratidão que alguém pode ter. Fomos ovacionados durante esta música, e eu tenho certeza que tive minha segunda epifania artística neste momento. E foi assim até o final da peça. Ah, sem contar que quando cantamos I'll Cover You (reprise), as lágrimas de todos os atores/cantores eram mais que verdadeiras. E isto foi transmitido a todos os que assistiram à peça.

"Em cada lição que você aprendeu"
Terminando o RENT, ficou aquela sensação de dever cumprido e ao mesmo tempo de perda, pois aqueles ensaios já faziam parte de nossos cotidianos. Fomos comemorar na casa do Gabriel Estrela, onde assistimos uma gravação em vídeo do espetáculo e rimos, choramos, aplaudimos, vibramos a cada cena, a cada atuação, a cada música, a cada vitória que tivemos juntos. Porque o que fica do RENT é isto.



terça-feira, 16 de agosto de 2011

A DONA DE CASA DESESPERADA

Sua casa faz birra? Você não consegue controlar a sua casa? Você não tem dinheiro, nem tempo, nem saco de chamar uma "supernanny"?
Seus problemas acabaram!
Em mais uma etapa do meu "Regulando 2011" (porque não é só a presidenta que tem seu plano de austeridade), vou virar uma dona de casa sem terceirizar serviços. Não, isto não é fácil, mas eu descolei um método na internet chamado Flylady (http://www.flylady.net) Ele é uma Supernanny para Desperate Housewives, porque trabalha com esquemas de rotinas a serem seguidas.
Rotina? Logo você...
Sim, a princípio parece estranho, mas com a casa dá para educar assim. Porque você não vai tomar todo o seu tempo num cômodo só. A ideia do Flylady que me chamou atenção foi o fato de você fazer as coisas que derem em 15 minutos. Terminou os quinze minutos, chega de trabalhar naquela área e vá fazer outra coisa.
E tudo começa com passinhos de bebê (os chamados babysteps), que você tem que começar brilhando sua pia (ainda não a fiz brilhar, mas ela fica bonitinha todo dia).
Não, eu não irei relatar o processo com tanta frequência, muito pelo contrário, mas se isto der resultado, vocês verão no "A dona de casa desesperada"

domingo, 17 de julho de 2011

FESTA DE ENCERRAMENTO DO MUNDO

Imagina só uma festa a ser dada no dia 20 de dezembro de 2012, na véspera do fim do mundo? Imaginou? Pois me chame pra cantar, porque eu tenho uma trilha sonora apocalíptica!
O último dia (Meu amor, o que você faria se só te restasse um dia...)
Eva (Meu amor, olha só, hoje o sol não apareceu, é o fim da aventura humana na Terra...)
Esta noite eu queria que o mundo acabasse (autoexplicativa, né não?)
It's the end of the world as we know it (and I feel fine...)
Não tente me impedir (nem que o mundo acabe, eu vou partir...)
Natasha (O mundo vai acabar e ela só quer dançar...)
'Till the world ends
Profecias (Todos os profetas já anunciaram que o fim dos tempos já tem dia e hora...)
Apocalipse (perto do fim do mundo, onde há fumaça há fogo...)
Um minuto para o fim do mundo
Deu medo (pode o mundo acabar, pode o tempo parar...)
Que no se acabe el mundo (Bendita sea la Tierra, yo no tengo ganas de una despedida...)

E para finalizar o mundo com chave de ouro:
... e o tal do mundo não se acabou!

E você, sabe mais alguma música apocalíptica? Escreva aqui nos comentários!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O MEU FALAR - COMPÊNDIO

a ser editado
Após três anos de Brasília, uma cidade que ainda não criou um sotaque próprio (apesar de começar a esboçar), não pude deixar de reparar na diferença de falar entre paulistanos e brasilienses. E os próprios, muitas vezes me comentavam isso, seja gostando, seja zoando, enfim. O que vocês lerão agora é um compêndio de tudo o que eu já ouvi aqui em Brasília sobre o jeito paulistano de falar.
 
1. Maria Fernããããnda?
2. Não vai perder este sotaque nunca!
3. Pedoe-me? Paulista fala "Perrrrrrrrrrdoe-me"! (com aquele "r" do Kiko chorando - link)
4. (conversando com uma paranaense, chega a candanga) "Vocês são do mesmo lugar?"
5. Você é do Sul?
6. Tuno? Tuno? É turrrrrrrrrrno (de novo com aquele "r" do Kiko), ela é paulista!
7. Acho massa esse "r" (é porque brasileiros acima do Trópico de Capricornio falam tudo aspirado...)
8. Paulista adora falar em gerúndio.
9. Ela é paulistãããããna.
10. Ai, não gosto do sotaque paulista, prefiro o carioahca, mais... eishculacho. (pensa no menino do Sou Foda...)
11. O que é breja?
12. Hum, você quer ficar no ponto... (só que era o ponto DE ÔNIBUS!)
13. (de novo sobre o ponto) Na minha terra, ponto é onde ficam as raparigas...
14. Duro ou mole americano? E isso é nome de brincadeira?
15. Você é de São Paulo? Reparei...
16. Você deve ser curintiããããna (acertou!)
17. Minha mãe nasceu na Capital, é paulista e são-paulina. (depois descobri que é paulista, paulistana, mas palmeirense mesmo)
18. Você fala engraçado! Você é gaúcha? 
19. (de um paulista) Deu saudade agora...
20. Aqui a gente fala "Véi", vocês falam "Mano".
21. (de um carioca) Eu zoo porque zoam do meu chiado.
22. Boa tarrrrde (aqui é aquele "r" caipirão)
23. Vocês falam tudo assim: "Meu nome é Amãããnda, tenho 25 ãããnos e moro na Vila Mariãããna..."
24. No Sul a gente também fala "Se pá"
25. Ó lá, "meeeiiismo" 
26. Agora você falou que nem "mano".

domingo, 12 de junho de 2011

LÁ E AQUI

Parecia São Paulo: frio, chuvoso e com trânsito, e eu com um inexplicável aperto no coração. E uma sensação de alívio, pois depois de meses de árduo trabalho eu iria tirar férias. Mas estava em Brasília, mais precisamente em direção ao Guará, onde tudo aconteceu. Uma maravilhosa notícia de vidas a caminho animou aquela noite. Entre sanduíches, batatas fritas e crianças birrentas, íamos nos preparando. Mas eu não sei andar no Guará, e este troço apitando aí é o sensor de... (carro morre) caralho! Voltamos correndo para nos trocarmos. E a blusinha do Barba? E a sapatilha? E a maquiagem? E o cabelo? E como vamos montar as cadeiras? Descemos e eu nem tinha colocado meu rímel. Arrumamos o espaço e subimos de novo. Terminando de fazer a maquiagem, todos nós nos reunimos em roda, e naquele momento eu percebi que o show tem que continuar. Não importa como você está fora do palco, aquilo fica fora do palco quando você entra. E com uma plateia maior do que esperávamos, descemos para a apresentação. A plateia já aplaudia antes mesmo da gente entrar. Entramos. A plateia aplaudia e acompanhava a cada música que a gente cantava. A sensação é de que o Guará era nosso. Uhul! Um "De novo!" exaltado subiu o ânimo das mulheres no palco e a gritaria histérica e as risadas animaram os homens no palco. E a plateia ia ao delírio de novo. Escrevendo assim nem parece, mas quando volta a sensação é emocionante. E o povo gritava nossos nomes entre comentários como "Viva Bob!". Ouvi até um "Maria, sua linda!" e aquele dia de fog brasiliense elevou nossas almas e espíritos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O NOSSO JEITO, DO MEU JEITO

2011 chegou. Temporada de ensaios começa. Duas idas a SP marcadas. Janeiro com as últimas músicas novas. Hiperatividade. Primeira ida a SP ok. Primeiro ensaio da "maratona". Cisto. Engole seco e vai. Fevereiro. Ensaios de domingo. Ensaios de segunda. Nem toda a segunda. Ufa. Programa o carnaval. Estou fazendo o projeto, não posso ir ao karaokê. Reuniões em restaurantes chineses. Março. Ensaios de cena. Hei-hai-ho. Segunda ida a SP ok, mas não prevista previamente. Mudança de foco. Quase mudança de gestão. Meu joelho não aguenta. Abril. Pedra na vesícula. Operar de emergência? Não. Ufa. Terceira ida a SP ok. Correr atrás do prejuízo. Cadeiras. Cortes. Gravações. "Baixe a bola." Páscoa regada a lasanha de micro-ondas. Ensaios de sexta. Vou passar o aniversário ensaiando. Não vou mais. Ufa. Maio. Ensaios até às 23h. Tô veia pra sair de balada. Mais cortes. Silfos. Divulgação. Ensaios gerais. Idas ao Teatro. Trair o movimento e quase passar mal por isto. G7. "Vontade de chorar, vontade de morrer". Pontão. Pra longe perto do Paranoá. Semana final. Prova de figurino. Ensaio todos os dias. Medinho. Empolgação. Divulgação na UnB. Jogo de Cena. "Salma de palmas".  Emoção a flor da pele. Divulgação no Coro Sinfônico. Prova final de figurino. Ir ao Teatro com chuva e frio. Chuva? Em maio? Ensaio até meia-noite.
Sábado. Busca os pais... e a tia. Multa? Ensaio no Teatro. Passa luz. Volta pra casa pra tomar banho e almoçar. Volta pro Teatro. Cadê todo mundo? Passa microfones. 18h maqueia. Não vai dar tempo. Esgotaram os ingressos. Cadê a sacola dos acessórios? Achou. Ufa. Concentração, relaxamento. Primeiro sinal. Corrente pra frente. Segundo sinal. Se arruma pra coxia. Frio na barriga. Cinge os rins. Terceiro sinal. Paulão fala os oferecimentos. Abriu a cortina. Palmas. Entramos. Surpresas. Palmas. Risadas. Dani Baggio. Bravo! "coreografia do foguinho". Fim do primeiro ato. Show do intervalo. Se arruma rápido. Como assim já é a nossa hora? Mulheres no palco. Fiu-fiu! Homens no palco. Risadas. Se arruma rápido na coxia. Tosse. Bravo! Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Acabou o primeiro dia. Passagem secreta. Cumprimentos no foyer. Recadinhos. Amanhã tem mais. Cadê a camiseta do Barba?
Domingo. Vou bater em alguém. Chega no Teatro. Passa som. Passa microfones e instrumentos. "Caí da bicicleta". Se arruma mais cedo. Cadê minha saia? Organização da maquiagem. Concentração, relaxamento e aquecimento. Minha voz não está saindo. Mais aquecimento. Pelamordedeus. Ufa. Primeiro sinal. Concentra energia. Kundalini. Segundo sinal. "Você está mais calma hoje". Terceiro sinal. Entramos. O show é o mesmo, mas não é o mesmo show. Gravação. Plateia empolgada. Dani Baggio quebra o protocolo. Adoro! Fim do primeiro ato. Show do intervalo. Brincadeiras na coxia. Segundo ato, mas já estamos a postos. Mulheres no palco. Gostosas! Homens no palco. Gostosa! Saíram as notas, ufa! Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Emoção à tona. Uhul! Passagem pro foyer. Vamos pra pizzaria 1. Não, vamos pra pizzaria 2. E na noite mais fria do ano, recebemos uma plateia calorosa e comemoramos do nosso jeito o sucesso do Nosso Jeito, e o começo de uma longa história. E o show <b>tem</b> que continuar!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SUBO NESTE PALCO...

O momento de entrar no palco é um ritual sagrado que flui do espírito do artista para a plateia. Parece que toda a mente fica parada num plano de tempo e espaço onde nenhum homem jamais alcançou.
Ao por os pés no palco, eu não sou mais eu. Eu sou passista, cantora, atriz, boneca, marionete, o que eu quiser. A gente se transforma e a plateia mergulha na mesma sensação. Acreditem, uma salva de palmas tem o poder de elevar o palco, os artistas e os sentidos aos céus. E quando você está lá e sente uma vibração nunca antes sentida, não é porque o palco te dominou, mas é porque você dominou o palco.
Quando estou no palco, nem parece que foram necessárias horas em demasia de ensaios, dormindo tarde e acordando cedo. O poder que o palco te dá transforma tudo isto em algo natural, orgânico, que vem de você e passa pela plateia. É inebriante, é um prazer prolongado que nenhuma pessoa, objeto ou lugar pode te oferecer. É a minha escolha, é o meu lugar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

EVEN BETTER THAN THE REAL THING



E sábado agora foi o megashow da megabanda U2 no megaestádio (ok, nem tão mega assim) do Morumbi. Escaldada por ter demorado 3 horas de táxi do show anterior, saí cedésimo e cheguei lá antes das 18h. A vista era perfeita, dava para ver o palco inteiro. E o pessoal começou a fazer a ola. Geralmente em shows, a ola vai da esquerda pra direita e volta porque acabou o espaço da plateia. Mas como este show era 360º, a ola girava o estádio inteiro parecendo jogo de futebol. Diziam que tinha mais de 89 mil pessoas naquele lugar. As cadeiras foram se enchendo aos poucos até que às 20h começou o primeiro show, da banda Muse (ou Samu, como minha mãe chamou a banda). Os caras são muito bons ao vivo, e deviam estar todos todos de aproveitarem pelo menos um terço daquela megaestrutura montada para o show do U2. Tinham umas duas músicas deles que eu sabia que era deles, mas poxa, como eu não conhecia antes o Muse? Foram simpáticos com a galera naquele esquema "Oubrigadou Sao Paulou!"

Acabado o show da banda Muse, o pessoal do fã-clube passou distribuindo bexigas verdes para enchermos durante a música Where the streets have no name. Eu já tinha visualizado isto no facebook, mas errei a cor, pois tinha trazido uma capa de chuva amarela, no estilo Pica-pau desce as cataratas. Entrou um relógio naquela telona fazendo contagem regressiva do jeito dele, e quando deu "meia-noite" no relógio, a galera vibrou porque o U2 entraria a qualquer momento. O relógio se desmantelou na tela, tocou "Trem das Onze" e depois apareceu na tela como janelinha de nave espacial, a banda. E eles entraram no palco tocando Even Better than the Real Thing. E aquela megaestrutura começou a ter uma vida própria. O telão começou a passar imagens em altíssima definição, tão alta, que nem parecia ser ao vivo. Mas era. Definição tão altíssima que você percebia que o guitarrista The Edge colocou botox. (a foto não mostra direito a megadefinição do telão porque foto de celular é complicado...). E em cada música, um show de luzes e sons hipnotizantes, e aí você vê a diferença de um artista que usa efeitos especiais para esconder a falta de talento e o U2, que usa todos aqueles efeitos, alguns até epiléticos, para mostrar todo o talento que tinham. E eles tocam muito. Quando tocou Mysterious Ways, o show no telão interagia com umas coreografias frenéticas. E os caras são tão bons que por um momento, aquela megaestrutura foi deixada de lado, e o Bono e o The Edge cantaram juntos Stuck in a Moment de forma totalmente acústica. The Edge fez os backings e foi ovacionado pela galera. Em outro momento, Larry Mullen Jr saiu da bateria para tocar percussão e circular nos 360º num remix de I'll go crazy if I don't go crazy tonight. Bono também interagiu com a galera com uma novidade. Naquele telão de altíssima definição, tinham legendas em tempo real do que ele falava. Brincou que sábado à noite era dia de comer pizza (só espero que ele não coloque catchup). E falava sério também, pois U2 é militância. Cantou Miss Sarajevo mostrando as imagens daquele famigerado concurso de miss e cantou até a parte do Pavarotti, de forma emocionante. Uma mulher atrás comenta "Finalmente eu consegui entender alguma coisa", mas isto não tirou a magia da música. E quando tocaram Sunday Bloody Sunday, mostraram imagens dos países árabes em conflito com seus ditadores, como a Líbia e o Egito. Estava tão frio que quando eles tocaram Vertigo eu quase cantei a versão do Pânico. Quando tocaram I still haven't found what I'm looking for, Bono só deixou a galera cantar. Foi lindo! Num outro momento, chamou uma moça da plateia para recitar "Carinhoso" e Bono repetiu: "Serei feliz, bem feliz". A galera veio abaixo. A banda depois saiu para o bis e apareceu Desmond Tutu no megatelão falando que nós somos um, e foi a deixa para eles voltarem e tocarem One. Depois o grande momento de encher as bexigas e soltarem durante Where the streets have no name. Claro que não consegui enchê-la toda, mas joguei e fui feliz, vendo aqueles balões amarelos saindo da pista. Saem de cena, segundo bis. Bono entra com o casaco preto cheio de luzes vermelhas saindo por ele e num volante todo iluminado com o microfone, canta Hold me thrill me kiss me kill me, e se pendura nele e faz a festa.

Stuck in a moment that you can't get out of it

Depois que terminaram de cantar With or without you, eu já fui saindo pra pegar a carona de volta, e perdi a homenagem que fizeram para as crianças do Realengo. Morumbi não tem transporte público nem em momentos especiais pós-show. Nada entra nem sai direito de lá. Resultado, pegamos um megacongestionamento que levou 2h e 30 minutos para eu voltar pra casa. E as pessoas andavam, andavam, andavam até encontrar lugares ou táxis cobrando os olhos da cara para chegar em casa. Por isso o Morumbi não serviria para abrigar a Copa do mundo, mas nada disto tirou o brilho do megaespetáculo do U2.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

MARIA BARRILLARI VAI ATÉ A BROADWAY

A cantora brasiliense foi convidada para fazer uma ponta no musical Pinocchio que será apresentado na Broadway em 2012. "Gente, eu vou fazer a marionete #3 e terei apenas uma fala pra decorar, mas é Broadway!!!" informou a cantora por telefone hoje pela manhã. "Eles estavam procurando alguém com características e sotaque parecido com o do Mediterrâneo e me acharam!" Maria começa os ensaios no segundo semestre em Nova Iorque. Fonte: Assessoria de Comunicação Maria Barrillari

sexta-feira, 25 de março de 2011

AND I'M ON TONIGHT, YOU KNOW MY HIPS DON'T LIE

E finalmente ontem aconteceu o Pop Music Festival aqui em Brasília. Na quinta anterior, caiu o mundo em Brasília, e eu ainda tive a pachorra de chegar no evento. Resultado: show cancelado. Quando fui pegar um ingresso seco e inteiro, ouvi os comentários que durante o show do Chimarruts, a banda tocava "Do lado de lá" e tomava choque do lado de cá.
Ontem chegou a chover um pouco antes do show, mas nada que atrapalhasse a noite.
Quando cheguei, peguei o Train andando. Aliás, Train deve fazer sucesso em Minas Gerais: "Tem uns Train tocando aí...". O vocalista, Pat Monahan, estava de camisa branca com colete em cima e cabelo espetadinho, num look que me fez lembrar um Luan Santana com 40 anos. E ele corria, cantava, berrava, pulava no palco. O melhor momento foi quando chamou sete meninas pro palco, e elas dançavam e pulavam. Ah, sim, nossa versão oldie do Luan Santana trocou de roupa diversas vezes, cantando e autografando para jogar pras fãs. E como eles aqui só tem umas duas músicas conhecidas, eles animaram a galera cantando Umbrella, da Rihanna. No final, eles cantaram minha música favorita que só eu conhecia, "Drops of Jupiter" e a que todo mundo conhece, "Hey Soul Sister".
Depois de quarenta minutos arrumando o som, Shakira apareceu com um look cor-de-rosa que irá inspirar a Joelma do Calypso. Aliás, a Joelma é a Shakira do Pará. Nossa colombiana favorita tirou o look rosa e ficou de blusinha dourada e calça agarrada que mostrava todas as suas curvas. E os quadris de Shakira não mentem, aliás eles parecem ter vida própria. Foi super simpática com o público, e aí vemos a diferença de um artista internacional que ensaia um "Oubrigadou boa noitchi Brasilia" e Shakira que aprendeu o português nos seus tempos de Estoy Aqui. Ela se diverte e brinca com a plateia. Chamou quatro meninas para dançar na plateia e mexer as "caderas". Ela tocou violão em Inevitable, e gaita em outras músicas. Fez um cover de Nothing Else Matters versão cigana para entrar no clima de Gipsy. E ela dançou dança cigana e levou ao delírio o pessoal que não desistiu nem pediu o reembolso do ingresso. No show dela tinha tanto a molecadinha que conheceu a Shakira com Waka Waka e Loca Loca Loca, quanto o pessoal que aprendeu espanhol com ela. E ela não desagradou a nenhum dos públicos, cantando tanto sucessos das antigas quanto as novas. E ela é boa (em todos os sentidos) e o show dela é bem melhor do que a música que faz sucesso dela. E o CD Sale el Sol faz lembrar um pouco da fase Pies Descalzos. No final, ela tocou Waka Waka e chamou os vencedores de um concurso para dançar com ela no palco. Eu não queria dançar com ela, eu queria era cantar/imitar ela.
Saí do show pagando pau pra Shakira, que fez um show totalmente excelente.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva


E ontem foi dia de provar Yakisoba com sunomono no Tokio restaurante, lá no Polo de Artesanato do Lago Sul (o foi porque o Google me indicou que o local ficava perto do Núcleo Bandeirante e eu rodei, rodei, rodei...), no Jardim Botânico. Mas depois de achar, o local todo é bonitinho. Apesar de ser restaurante japonês, é todo enfeitado com motivos dos Beatles. Eles serviram meu yakisoba sem frango, como eu tinha pedido, regado à molho shoyu e a um azeite extra virgem tão bom que fez eu duvidar da virgindade do azeite que tenho em casa. E o sunomono é muito bom. Desconfio que tenha pego prato para 2, como está na foto (Gorda Safada!) mas ainda fiz sintoma de pobreza e guardei o que restou para consumir em casa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E eu fiz 5 sessões de drenagem linfática com exfoliação na Naturale Estética, na 705/905 Sul. A drenagem linfática é uma massagem vigorosa que ativa os gânglios linfáticos e elimina toda tralha daí. E quem disse que por ser massagem não doía? No pain, no gain! E as 5 sessões foram meio que seguidas uma da outra. A segunda já doeu menos. Na terceira, ardeu um bocado, efeito do creme redutor que se passa durante a sessão. Na quarta, eu cochilei um bocado. Na quinta, mudou a moça que aplicou e o método, porque eu ia fazer a exfoliação junto com a drenagem. Doeu mais que as quatro sessões anteriores, mas é porque eu sou uma mocinha, praticamente uma leidi. A exfoliação deixou a pele mais sedosa, e a drenagem, a partir de agora... "Vô não, quero não, posso não, meu doutor não deixa não..."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COMO MONTAR E GERIR UMA BOY BAND

Este texto está uns 12 anos atrasado. Mas como os Backstreet Boys vêm ao Brasil, eu me imaginei no lugar do empresário (geralmente inescrupuloso) e comecei a imaginar o que precisaríamos para fazer a boy band ideal, aquela que teria todos os requisitos para ter sucesso mundial entre as menininhas (pena que a geração teen de hoje prefere Justin Bieber, o Aaron Carter de 2010).
(meninas, não briguem comigo, eu também gostei de boy bands e muito na minha adolescência)
Primeiro ponto: uma boy band ideal teria 5 pessoas. Já houve boy bands com 4 e até com 3, mas as meninas gostam de quantidade, não qualidade. E fora que 5 é um número cabalístico, já que temos bandas como Five, Jackson Five, Maroon Five, Goggle Five, ops, estas não são boy bands.
Segundo ponto: uma boy band não precisa ser formada só de rapazes bonitos. O N'Sync é um exemplo. Se o cara escolhido for desabonitado, é só colocar uma roupagem de "eu sou o cara estiloso, o bad boy, o rapper, ou eu só estou no grupo porque canto melhor que esta cambada de incompetentes". E dane-se, as meninas iriam suspirar do mesmo jeito. Ah, importante malhar o abdomen, eles precisarão mostrá-lo quando tudo falhar.
Terceiro ponto: uma boy band tem que saber cantar a capella. É a lógica faustosílvica de que "quem sabe faz ao vivo" (ok, estamos em 2011, mas em 1999 não exstia auto-tune). E repare que geralmente as boy bands que cantam a capella tem esta formação vocal: baixo, barítono, tenor, falseteiro e bonitinho. O baixo, por ser baixo, quase nunca canta solo, mas é sempre o escolhido para dizer aquelas frases "ao pé do ouvido" que derretem as menininhas. O barítono não usa bermuda, ops, é geralmente o que faz os raps nas músicas agitadas, ou pode ser o bad boy da banda. O tenor é a segunda voz mais marcante do grupo, porque quase todo o destaque vai para o bonitinho, e é também geralmente o que está na banda porque canta melhor que estes perna-de-pau. O falseteiro é aquele cara sensível, que mostra que a boy band também é sensível, e apesar de ser HT, será indicado pelos difamadores da banda como aquele que vai sair do armário, o que na verdade acontece geralmente com o bonitinho (ex. Menudo), o que canta melhor que a média (ex. Westlife) ou até mesmo o baixo (ex. N'Sync). E o bonitinho não é porra nenhuma, ele nem canta direito e está na banda somente porque ele é um colírio, aliás, o que fazer com ele? "Ok, já que você não sabe abrir vozes você será a voz principal da banda".
Quarto ponto: uma boy band tem que saber dançar. Se não souber dançar, que pelo menos saiba dar umas requebradinhas à Elvis Presley para enlouquecer as menininhas. Se não souber dançar também, é só levantar um pouco a camiseta e mostrar o tanquinho a elas. E fique tranquilo que colocaremos danças com cadeiras, chapéus e muitos raps para você mexer a mão e disfarçar sua dureza de movimentos.
Quinto ponto: uma boy band tem que caprichar no videoclipes. É aí que eles mostrarão sua, um, diversidade de caras e bocas. Um olhar de cachorro carente quando a música está mais lenta, um olhar 43 enquanto estiver cantando, uma piscadela discreta, um olhar sensual e penetrante, e nas músicas mais agitadas cada um será filmado sozinho para demonstrar sua personalidade, em clipes cheios de efeitos especiais para mostrar que são modernos e up-to-date (ex. o Millennium dos Backstreet Boys). Se nada disso funcionar, é só jogá-los numa praia com uma chuva para mostrar os abdomens torneados e molhados para as meninas.
Sexto e último ponto: uma boy band precisa ser muito bem vendida como os garotos do momento. Aliás, não precisa ser nem boy nem band para virar marketing viral, como é o caso do Restart (lembrem-se que em 1999 não existia Myspace). Tudo tem que ter o nome da banda: cadernos, pôsteres, revistas, biografias falsamente não autorizadas que façam revelações "íntimas" como "fulano fez xixi na cama até os 5 anos" (e geralmente o bad boy).
Empresários: vocês viram como é fácil. E é muito mais tranquilo trabalhar com boy bands do que girl bands porque o ego e a TPM das mulheres às vezes cresce ao ponto de quase terminar a banda. A boy band só acaba quando o bonitinho já estiver com destaque suficiente para fazer uma carreira solo, enquanto os outros participarão de reality shows de danças, fazendas e musicais para tentar voltar ao estrelato.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva


E o peixe foi buscar outros mares de loucura e acabei conhecendo outras ofertas legais. A de hoje foi uma super salada na Sublight, no Sudoeste. Tinha 4 opções de saladas (eu escolhi a vegetariana com molho de iogurte) e todo o ambiente é voltado para comida saudável sem conservantes, sem óleos, sem gorduras. Ok, tinha refrigerante pra vender, mas ninguém é perfeito. E o Sublight fica bem na entradinha do Sudoeste, não tem perigo de se perder.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E sábado fui fazer depilação egípcia, hidratação e design de sobrancelha na The Day. Vocês já conheceram a The Day de outros carnavais. A primeira etapa do tratamento foi uma exfoliação facial a base de bambu, mas que tinha cheiro de cerveja (ó a manguaça!) Depois ela fez a egípcia, que é a base de linha. Dói pra caramba, mas compensa só por não deixar marquinhas de "fiz o bigode". Depois ela fez o design da sobrancelha, que já estava quase pronto. Colocou uma máscara tensora dourada e aguardei até ela sair. A pele fica renovada.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Mais uma dose tripla. A primeira antes de viajar para Sampa, eu fui até o Sudoeste para comer Yakisoba com suco no Mokay Sushi. Num dia de muita chuva consegui chegar lá. Detalhe: a promoção era de Yakisoba com carne ou frango. Mas eu expliquei minhas atuais condições vegetarianas e consegui pedir um só de legumes. Para acompanhar, uma limonada suíça. E eles foram bastante solícitos e trouxeram uma pimentinha de outro restaurante. O lugar é uma gracinha, serve temakis e hot rolls, mas naquela sexta-feira chuvosa, tinha muito pouca gente.




E ontem eu fui comer do bom e do melhor na Eighties Batataria, lá no Sudoeste também, só que desta vez sem chuva. O local é muito conceituado, tanto que o povo tem que fazer reserva para comer lá. O legal de lá é que todas as comidas tem referência à década de 80. Tanto que eu fui pedir uma batata Rösti chamada A gata e o rato, com palmito, mussarela e ervas finas. Vinha com um molhinho bom também e para acompanhar uma limonada suíça com sprite e leite condensado (Gorda Safada sim!) E tava muito bom, pena que não tem tantas opções vegetarianas.


E a de hoje você ainda pode fazer até sexta-feira. A ONG Rio eu Amo eu Cuido está recebendo doações para ajudar as vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio. Eu estive em Teresópolis ano passado (f0t0) e toda esta região foi devastada e isolada por conta das enchentes. E se você estiver lá por perto, pode contribuir com donativos, sempre é bom. Vamos ajudar, eu e você podemos sim, e muito!

I TOLD YOU I WAS TROUBLE, YOU KNOW I'M NO GOOD

E sábado foi o Summer Soul Festival. E eu estive em São Paulo pra ver este show. O projeto Instinto abriu o show com vários convidados, entre eles o Emicida, Thalma de Freitas e Céu. Me surpreendi com as duas, elas mandam muito ao vivo. Eles cantaram sucessos de Jorge Ben, Tim Maia e Roberto Carlos na fase blue eyed soul.

Depois disto, teve o show de Mayer Hawthrone. Confesso que nunca tinha ouvido falar dele. E ele me surpreendeu. Branquelo com óculos de armação grossa, este cidadão foi já confundido com o homem-aranha Tobey Maguire na sua estadia no Brasil. E faz uma sonzera black com bastante pegada. Num momento "Joga-a-mão-pra-cima" ele pega e tira uma foto da galera (a foto é de alguém da equipe).

Depois, um intervalinho e o show da Janelle Monáe. O show começou com imagens no telão. E ela botou o povo pra dançar. Enquanto uns esperavam Amy Winehouse, ela meteu uma versão de Smile que emocionou a galera. E o show dela e o disco dela são todos performáticos, tem um conceito por trás, o que é bem bacana nos dias de hoje.

E depois que terminou o show, todos se voltaram para a tela, para ver a diva Amy Winehouse. O show demorou meia hora pra começar, o que fez com que o povo da plateia comentasse: "Amy, vem pra cá que tem goró no palco!" Começou o show. Quem disse que eu consegui ver alguma coisa (foto)? E o telão pifava, e Amy chegava, dava bronca nos músicos, o povo ia pra galera. Ela coçava o nariz e o pessoal vibrava, como se ela tivesse cheirado antes de entrar no palco. O pessoal ia ao delírio a cada gole no líquido que ela estava tomando. E apesar de estar visivelmente alterada, comendo letras das músicas, ela mandou bem naquilo que ela sabe fazer. O show de Amy foi dentro da minha expectativa de show de Amy.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

O QDSUP é assim: uma hora tem beleza, a outra, tem comida. E desta vez foi para comer de um tudo na Famiglia Pomodoro, na 404 Sul. O lugar é bastante amplo e com uma decoração simples com vasos de plantas em cada mesa. Neste lugar eu pedi um salmão (calma, gente, ainda estou na fase dos animais terrestres) com molho de maracujá, com brócolis ao alho, legumes cozidos ao vapor, e batata sautée, e para acompanhar, um delicioso suco de laranja natural. Este cardápio faz parte do Pomodoro Express, como eles chamam o almoço executivo no qual você escolhe a guarnição e os acompanhamentos (não tem distinção de quantos você pode, cada acompanhamento tem um preço) E para finalizar com chave de ouro (claro que não consegui gastar todo o crédito), uma sobremesa de petit gateau com algumas cerejas e morangos a parte. Também muito bom!

sábado, 8 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Estou me dando conta de que o tempo passa, a uva passa e este blog está para completar 10 anos de existência!
E para homenagear, a saga Quem dera ser um peixe vai continuar, talvez em menor frequência, mas com maior qualidade, com fotos nos estabelecimentos (com exceção dos tratamentos de beleza, lógico!). Vocês tiveram uma prévia disto nos dois últimos episódios.
E hoje eu resolvi dar férias para meus pés. E foi numa sessão de podologia na Clínerte, em Sobradinho. A clínica é fácil de chegar, e é um sobrado (não um sobradinho) de dois andares. No primeiro, é clínica estética. No segundo, tem uma lojinha, uma academia à Curves, salão de beleza e a podologia. O lugar está em reformas, mas isto não impediu de eu ter meus pezinhos relaxados. Primeiro uma lixadinha nas unhas e nos pés (pessoas que tem cócegas, segurem-se), pedicure, retirada de cutículas e uma exfoliação e hidratação para finalizar. Você sai pisando em nuvens.
Ah, nesta história toda o peixe quase morreu pela boca. Mas ainda assim saiu bem mais em conta do que uma sessão de podologia em qualquer lugar do Plano ou de São Paulo.
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