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terça-feira, 23 de novembro de 2010

SERGEANT PEPPER'S LONELY HEARTS CLUB BAND

E ontem foi o show dele, da lenda, do mito, do beatle, do morto, Paul McCartney!!!
O show disputado a tapa por milhares e milhões de pessoas. E suado para conseguir chegar. Depois de 1h30 de voo Brasília-São Paulo, e também 3h de táxi até o Morumbi congestionado por causa de uma chuva e do Paul, finalmente cheguei no estádio. As pessoas faziam olas na arquibancada enquanto aguardavam o um quarto de fab four que todo mundo quer ver. Tadinho do Ringo Starr...
O show começou 12min depois do previsto, mais por causa da chuva do que da pontualidade britânica do Paul. Ele entrou com Magical Mistery Tour, contrariando todos os setlists divulgados. E ele foi todo simpático, falando com a gente em português, brincando com a chuva que caiu antes de começar o show. Eu estava na arquibancada, mas no telão via-se de tudo. O cabelo dele já estava em vias de ficar acaju, mas ele pode!
Paul tocou diversas dos Beatles, mostrando que ainda continua mandando muito. Fora que ele tocou o seu famoso baixo, guitarra (tocando inclusive Foxy Lady do Jimi Hendrix), um violão com o símbolo do Náutico, banjo, cavaquinho (na verdade era um ukulele) e piano.
Enfim, foram três horas de um espetáculo de som, luzes, fogos de artifício (quando tocou Live and let die botou o do Guns no chinelo) e principalmente, muita música boa. Músicas do tempo do Wings (a banda da "Gatcheenha Linda") e homenagens aos Beatles mortos.
Na hora que tocou "Hey Jude", o Paul virou micareteiro e pediu "Só os homens!" "Só as mulheres!". E a banda que acompanhou ele é boa, também, pra tocar Beatles com um dos rapazes de Liverpool...
Paul deu um show de energia tocando direto por quase 3 horas sem beber uma aguinha sequer. Aprenda, Mau Velho! E mesmo com 68 anos, cavaleiro da ordem inglesa, continua metendo bala em pauleiras como "Helter Skelter" e "I've got a feeling".
Enfim, quando aquele mundaréu de gente (64mil pessoas) saiu do estádio do Morumbi, pode ter certeza, saíram com a alma lavada.

Um comentário:

Pedro Raphael Paiva disse...

Foi tão fantástico! Paul McCartney é realmente uma lenda viva. E que ainda viva muito! Como você mesma disse, foram 3 horas que passaram como 5 minutos.
O começo inesperado, com Magical Mystery Tour...
Blackbird foi lindo e emocionante. E ele ainda inventou de juntar com Here Today, a homenagem a John Lennon. Isso foi pra derrubar qualquer um em lágrimas.
Quando ele cantou A Day in The Life e Give Peace a Chance e toda aquela arquibancada acesa e colorida, foi de uma beleza tocante.
Hey jude e todo aquele naaaaa na na nanananaaaa nanananaaaaa foi maravilhoso.
Paperback Writer com a mesma guitarra da gravação original (que é de destro, inclusive, e deve ter sido usada pelo próprio John, na guitarra base lá nas eras em 1966...)
Live and Let Die, com toda a quela pirotecnia maluca e super empolgante.
O final com The End e a frase que permanece como uma das mais verdadeiras até hoje.
And in the end, the love you take is equal to the love you make

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