Depois de passar a manhã inteira de ontem ouvindo o CD da Banda Calypso (desta vez, a vizinha tem culpa) e passar a tarde inteira tocando o solinho de "A lua me traiu", resolvi fazer algo útil na vida e voltar à vida cultural de cinema.
E por isso aproveitei que está passando a 29a Mostra BR de Cinema e resolvi ver os filmes que só não passam no cinema por causa do Zezé di Camargo e da Feiticeira (não a Joana Prado).
E o filme que vi hoje se chama "Tartarugas viradas", (Tartarughe sul dorso, 2004) de Stefano Pasetto, filme que está concorrendo na categoria "Novos diretores". Antes uma cinéfila veio puxar assunto comigo e eu cometi duas gafes. A primeira voi chamar este filme de "Tartarugas voadoras". Ela me respondeu:
- Tartarugas voadoras? É "Tartarugas viradas", não são as Tartarugas Ninja!
A segunda, foi chamar "Adeus Lênin", que EU assisti de "Adeus Berlin". Mas isso não vem ao caso.
Destaques do filme (e da sessão):
- Este filme conta a história de duas pessoas que tinham uma paixão platônica quando meninos, e o rapaz dá de presente a ela uma tartaruga. Anos depois eles se cruzam das mais diversas formas até se reencontrarem. Ele, como paciente. Ela, como médica cirurgiã. O desenrolar do filme conta a história de cada um neste meio termo. Ele é um ex-presidiário em recuperação. Ela, uma estudante de medicina.
- O filme é italiano, e tinha legendas originais em inglês e eletrônicas em português, mas às vezes nem era necessário. Graças à soma dos fatores família+Laura Pausini+Eros Ramazzotti+Terra Nostra eu sei que "Lei bisogna da pena" não quer dizer "Ela é bisonha, dá pena".
- Os personagens deste filme não tem nome. Tanto que nos créditos finais aparece somente "Lui", "Lei", e as profissões de cada um.
- Algumas cenas são repetidas propositalmente ou são interligadas umas nas outras, pra mostrar que os personagens têm uma certa ligação.
Rânquim MMM: **** (Muito bom!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário