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sábado, 15 de setembro de 2012

MENTE INSANA PARA UM CORPO SÃO - especial Tailândia

Depois de uma discussão feicebúquica sobre se poria ou não a história da massagem tailandesa, no qual apenas duas pessoas curtiram a ideia e meu pai ficou ressabiado, decidi mesmo assim escrever a história da massagem tailandesa, aqui conhecida como massagem.
Ok, nem ia fazer estepe-out da viagem, pois vim a trabalho e estudo, mas aproveitando o tempo livre para conhecer melhor a cidade e as coisas que se oferecem nela.
Quando eu disse pela primeira vez que ia pra Tailândia, a primeira piadinha que ouvi foi: "Vai fazer massagem tailandesa???" E fui, e segue meu relato abaixo, escrito exatamente no dia que fiz:
Bangkok, 10 de setembro de 2012
"Acabei de voltar de um passeio inesquecível. Saímos para fazer massagem tailandesa. Fui eu, a Ana e duas georgianas. Chegamos no local e colocamos as roupinhas para massagem. Chegaram três massagistas. E pra mim, nada? Depois chegou a minha e começou a aventura. É legal porque ela usa o polegar (e um polegar ossudo!), o cotovelo, e os joelhos para apertar cada parte do seu corpo, praticamente o muai thai das massagens. Esta massagem dói mais que drenagem linfática. Minha massagista olhou pra mim, olhou para as outras massagistas, disse algo e todas riram. Será que ela me estava trolando? Depois ela não parava de falar. Das três uma: ou ela estava falando com as outras massagistas, ou estava falando comigo, ou estava orando em línguas. Sendo que este procedimento só ocorre em religiões cristãs pentecostais e a probabilidade de encontrar um cristão e ainda pentecostal nesta terra é menor de que encontrar queijo na comida aqui, e sendo que as outras massagistas não respondiam, ela estava falando comigo. Eu não sei falar tailandês, ela não entende uma palavra em inglês. De repente, começo a prestar atenção na música e reparo que está tocando uma versão relaxante de “Amazing Grace”. Mas como? Quando vou fazer estes tipos de terapias no meu Brasil ocidental, geralmente a trilha sonora são músicas de religiões orientais (budismo, hinduísmo, mantras...). Quando eu venho pra Tailândia oriental, a trilha sonora é uma música cristã? Alguma coisa está fora da ordem... E nisso a massagista praticamente se ajoelha sobre minha pessoa. Eu rio, as meninas riem enquanto são todas esticadas ao máximo de suas existências. As véia estrala modo extreme hardcore. Até que uma hora eu adormeci. Sim, consegui adormecer enquanto era submetida à sessão de tortura massagem. E no final foi engraçada a tentativa de me comunicar. Ela disse algo que parecia ser “apoiada, apoiada”, eu me apoiava e ela me corrigia. A sessão durou uma hora e quinze minutos, e foi muito bom porque deu para sentir partes do corpo que eu nunca havia sentido antes. Agora, eu quero entender porque massagem tailandesa no Brasil tem conotação erótica, só se for pra cinquenta tons de cinza."
Quatro dias depois, eu voltei a fazer a massagem, mas em Kanchanaburi. Foi uma hora apenas, sem se ajoelhar em cima de mim, passando um óleo em minhas pernas e sem tanta contorção como a de Bangkok, mas com um ponto positivo porque tinha andado 3 horas no dia anterior e mais umas 4 horas naquele dia.

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