Irei fazer um ex-tepe-out da cidade metade através do diário de bordo, e a outra com o que está fresco em mente.
A chegada em Curitiba
"05/06/2004
Estou em Curitiba para passar o fim de semana. Vim de avião, depois de 6 anos da última viagem, em um Boeing da Transbrasil. O avião era um Boeing 737-500 da Varig, com pintura do Nordeste. Como não podia fazer reserva, tivemos que pôr o nome em lista no check-in (o popular "chequinho"), porque o vôo estava lotado. Com alguns gaiatos dando no-show, pudemos embarcar. (...) Depois de desembarcar, pegamos um ônibus até o hotel, no centro da cidade. Fizemos um tour no centro, e conhecemos a UFPR e o Passeio Público."
Dessa vez, a mula aqui não anotou o horário que escreveu, mas era de tarde já. O vôo foi de manhãzinha.
Um cachorro quente com duas vinas
"O paranaense tem uma cara própria e um sotaque próprio, mas por só focar nos grandes e famosos, a gente de princípio não percebe, sem contar que a cidade tem um frio especial (tanto que no avião o comandante informava: 'Tempo bom, temperatura 8 graus'). Mas como em todo lugar do Brasil e do mundo, tem corinthiano"
Enquanto o Rio tem o Andaraí, a cidade tem uma loja de sapatos chamada Andaraki.
A noite de Curitiba, será que eu fiquei no lugar errado?
"A noite de Curitiba é um fiasco, pelo menos foi a minha impressão quando andei na rua. Em Porto Alegre, os calçadões tinham gente e movimento, aqui até o McDonald's às 8 da noite estava fechado. Perguntei pro recepcionista e ele falou que no Centro é assim mesmo, que a partir das 18h fecha tudo."
O movimento na verdade são nos bairros, principalmente na Santa Felicidade. No Centro, o único movimento era no teatro Guaíra, onde passava a sessão extra de Cócegas. E na frente do Shopping Itália havia um grupo dançando break que empolgava muita gente.
Depois daquela curva vem o túnel
Domingo viajei de trem naquele passeio que todo o curso fez, menos o quarto ano: De Curitiba até Morretes. O trem é aconchegante, e eu estive no vagão novo que tinha uma janela bem mais espaçosa. Trocamos idéia com uma gaúcha que veio com a mesma agência que a gente e estava morando lá há 6 meses. A estrada é muito bucólica. Chegando em Morretes, fomos conhecer Antonina onde tem um porto e vimos um pedaço do mar onde tinham várias lanchas e pescadores. A cidade é histórica e bem conservada, e a estação de trem será reativada em breve. Em Morretes, voltamos para comer o barreado, a comida típica daquela região, que também é rica de peixes e frutos do mar. Passamos pela pracinha, onde tinha uma ponte de entrada muito Chocolate com Pimenta, e tinha uns peruanos (sempre eles) assassinando "It must have been love". Voltamos pela estrada da Graciosa, uma estrada de pedras parecida com a estrada de Santos, mas que ainda permitia carros subirem.
Tudo que eu quiser, o cara lá de cima vai me dar
Ao chegarmos, já fomos nos preparar para voltar pra Sampa. O avião, um Airbus 320 da TAM, tinha até rádio e televisão*. Todos aqueles procedimentos de segurança, onde as aeromoças apontam as saídas de emergência coreografadamente, eram mostrados na tela, e assim elas se poupavam. Apesar disso, quando estávamos pra chegar em Congonhas, pegamos um congestionamento (é vero!) de aviões, e a gente passou a sobrevoar Santos, esperando que os aviões que estivessem à frente descessem primeiro. A telinha do avião mostrava nossa posição no céu paulista. Depois de pousar, tivemos que esperar alguns aviões saírem para poder "estacionar". Mas depois disso o desembarque foi tranqüilo.
* Claro que o rádio e a televisão tinham programações próprias, porque não pode em avião!
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