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quarta-feira, 21 de setembro de 2005

NO ONE CAN STOP US NOW, 'CAUSE WE ARE ALL MADE OF STARS

E ontem foi o show do Moby no Espaço das Américas. Para compensar o tanto que paguei pelo Chiclete com Banana, consegui ingresso de grátis pra assistir ao Moby. Como? Não vou contar, pião!
Antes teve um DJ que eu não sei o nome que discotecou músicas eletrônicas pré-poperô (do tipo "Dubóduvalium") e rock'n'roll poser. Fez até uma versão da "Killer song" com a batida de "Billie Jean". Para quem assistiu "Kill Bill", juntou necrofilia com pedofilia. Para mim, é o Michael Jackson recebendo as Sandálias da Humildade.
O pobre DJ discotecava e o povo todo sentado no chão sem prestar atenção nele. Aí me levantei e comecei a dançar fazendo sinal para o DJ, que devia estar se sentindo um cantor de churrascaria.
Terminou o set, todos ficaram de pé para ver o Moby chegar. E eu consegui ficar na frente. Atrás de mim, vários carequinhas clones do Moby aguardavam ansiosos o show. E ele entrou. Eu estava tão na frente que dava pra ver os fios de cabelo pra crescer do Moby. E ele chegou tocando guitarra, pulando e correndo de um lado pro outro. Terminou a música, ele agradeceu e pediu desculpas por duas coisas:
1. Ser estadunidense e não falar português;
2. Ter o pior presidente do mundo. Foi aí que a galera brazuca-anti-estadunidense foi ao delírio!
Moby, que tem esse nome por ser tataraneto do autor de "Moby Dick", tocou e cantou mais algumas músicas que eu não conhecia. A voz dele é limitada, mas o nosso carequinha é um músico competentíssimo. Além de tocar guitarra, tocou baixo, teclado e percussão, me surpreendendo, pois eu não dava nada ao sujeito, que antes de músico era DJ.
Aí ele foi conversar com o público, falando antes um "Oubrigadou!" Fez uma versão "bossa-nova" de "Sweet Child O'Mine", do Guns, mostrando que tem senso de humor, apesar de eu conhecer as músicas mais tristes dele: "Porcelain" e "Why does my heart feels so bad?", que foram cantadas pela backing vocal, que simplesmente arrebentou. Alguém atirou uma camiseta no palco. A camiseta mostrava seu Bushinho com bigodinho de Hitler e estava escrito BUSH, cujo S era uma suástica.
Depois de tocar as músicas conhecidas (por mim, diga-se de passagem), ele mais uma vez homenageou o Brasil e o povo que estava na lateral (quem já foi ao Espaço das Américas sabe que tem um espaço péssimo pra shows, que é a lateral), cantando em versão "bossa-nova" "Creep", do Radiohead. Mais um momento solo da backing vocal.
Para terminar, Moby e seu baterista arriscaram fazer 30s de speed metal. E o fizeram com sinceridade! O nosso carequinha sai e volta com mais um cover. "Break on through", dos The Doors, cantado pelo guitarrista deles. Moby apresenta a banda e tira do bolso sua câmera digital. Faz fotos de todos que são apresentados. E quando vai apresentar a tecladista (uma mocinha animada, MULHER NO INSTRUMENTO!!!), pede a ela para tocar música clássica. Comento: "Quer ver tocar a musiquinha do gás?" E a moça toca "Pour Elise", mas eles nem tem idéia que aqui no Brasil esta é a musiquinha do gás.
Depois, Moby tira foto da platéia, e pede para o povo posar mandando um enorme dedo médio ao seu Bushinho. A galera anti-estadunidense mostra seus dedões, Moby faz um repeteco de uma música sua, e assim, termina o show. E de grátis é muito mais gostoso!

PRECISO FALAR DISSO ou MUDANDO DE ASSUNTO...
Hoje vi o Beto Carrero. E ele me comprimentou primeiro!!!
Geralmente, acontece o contrário com celebridades deste nipe...

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