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domingo, 14 de setembro de 2003

A PRIMEIRA VEZ..... MAIS BOLETIM

Todo mundo se lembra da sua primeira vez. A minha foi aos 16 anos, no dia 23 de dezembro de 1999, se eu não me engano. Lembro de todos os detalhes, do nervosismo, da ansiedade, do medo de não agradar, de todas as dúvidas. Lembro também que apesar de tudo foi muito bom, apesar da minha imaturidade na época, pois nem me dava conta do que estava fazendo.
Depois dessa teve mais uma em julho de 2001 e depois ontem, em setembro de 2003 (somente em ano impar, que coisa, não?), mas muita coisa mudou. Estou mais madura e segura e conseguindo equilibrar o meu comportamento de risco que eu assumo ter.
Ok, gente, mexi um pouco com a imaginação de vocês, mas estou me referindo a show antes de tudo, de apresentar-se ao vivo para uma platéia, nem que seja uma platéia de mais ou menos 50 pessoas, como foi ontem. E por isso, que hoje irei contar da festa da Bárbara Dariano, que teve a primeira "apresentação" da Guarda do Conde (A gente evita usar a palavra "show" porque o show mesmo é dia 19)
HELP ME IF YOU CAN, I'M FEELING DOWN
A banda começou sem Henrique Yuji, participando de um simulado do cursinho, e Leandro, que estava em um encontro de jovens. A primeira música, "Help", estava saindo boa, até o momento que a correia da minha guitarra se solta, e eu fiquei uns 30 segundos pedindo ajuda para quem não tivesse tocando para colocar a correia, enquanto eu "tocava". Foi uma cena dantesca, bizarra, ok, tosquiest, que foi registrada pela família Dariano. Mas terminamos bem.
Depois, tocamos "Full gás", com o André tocando guitarra e eu tocando de luvas (vide The Edge do U2 em "New Year's Day"), . André como sempre brilhou nessa música.
Depois, foi a vez de eu solar cantando "You oughta know". Nessa hora, passo a guitarra para Felipe Kenji e tomo as rédeas do microfone. Devido a esta semana eu ter tido a gripe Coldplay, que me deixou yellow, a minha voz não estava ainda 100%, mas para compensar pulei muito.
Daí, tocamos "California Dreaming", mas na hora a luva começou a atrapalhar, mas deu tudo certo. Eu, a Lívia, a Mariana Rodrigues e a Bárbara caprichamos nos backing enquanto o André cantava. Ficou bem psicodélica.
Depois, tocamos "Nada sei", com a aniversariante cantando. Foi nessa hora que eu tirei a luva e toquei com as mãos frias mesmo. Também saiu tudo certo.
Para terminar, por enquanto, as do set list da Valvulada, tocamos "All the small things", com Felipe Kenji cantando e tocando baixo. É claro que eu fiz uma guitarra meio Strokes para a música, mas ficou legal. Ah, e eu também fiz o backing que originalmente era o Henrique Yuji que fazia.
Aí começamos a abrir para pedidos da "platéia". Carol, ex-backing da banda, era a que mais pedia. Pra começar, pediu "Mr. Jones" na hora que o Henrique Yuji chegou. E eu pensei: "Beleza, ele vai cantar". Mas o pessoal falou pra tocar e eu toquei e cantei. Até que eu lembrava a letra, mas antes do "fuck you" do último refrão eu embromei bonito.
Henrique Yuji chegou e tocamos a famosa "Wherever you will go", famosa pelo meu solinho tosco. Até que começou bem, mas o problema que eu e o Henrique vimos foi que a gente acelera muito, e aí já elvis!
Depois, Flávio foi ao banheiro e eu, o André, o Victor Dariano e o Henrique Yuji tocamos "Road trippin'". Como desde o ano passado eu não tocava, não me lembrava do solo e terminamos rápido.
Depois tocamos "Wonderwall", com Henrique e Bárbara cantando. Ficou legal, apesar dessa ser a música que a gente menos ensaiou.
A partir daí, não lembro mais a ordem das músicas que tocamos e cantamos, só lembro que pediram "More than words", num momento Extreme em que somente eu e o Henrique ficamos no palco, e o Flávio e o resto da banda queria os isqueirinhos pra acender. Depois, foi minha vez de ir ao banheiro e Henrique Yuji assumiu a guitarra e tocou "Last kiss".
A gente tocou "Complicated", comigo, a Mariana cantando, mas depois ela passou o microfone para a Bárbara. Tocamos "Losing my religion", mas o som, que estava ruim, começou a ficar horrível. Pediram para a gente tocar também Creed, e tocamos "Don't stop dancing", que particularmente eu e o Henrique Yuji não gostamos. Também tocamos "Tô nem aí", e eu acabei errando a letra, mas "tô nem aí". Tocamos também "ô Anna Júlia", mas como eu ia fazer o solinho e o André tinha ido conversar, comecei a chamá-lo direto, mas ele chegou a tempo de encerrarmos a música e pularmos juntos.
Quando terminou a nossa apresentação, às 22h, os amigos da Bárbara da Poli começaram a tocar "Fake plastic trees" e a gente descansou um pouco, mas sempre eles chamavam a gente para tocar. O resto da banda foi jogar truco.
Saldo do show: Dos quatro microfones (dois amarelos-pikachu) que levamos, dois estavam fracos, um quebrou (o do André) e o outro saia melhor (era o meu amarelo).
Levamos os amplificadores de casa mesmo porque a igreja não emprestou.
P.S.: Ah, e quanto ao comportamento de risco, é em relação a minha voz mesmo.

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