Um dia, estava sentada, triste e desiludida pensando com os meus botões que "o projeto fracassou". Minhas tentativas de ser "empresária do choubisnes" não deram certo todas. Acompanhe ano-a-ano.
2001: Beto Júnior. A vontade dele sair da banda era maior do que ele fosse famoso, mas do jeito que as coisas estavam, ele só sairia assim. Até que aconteceu. Ele lançou seu CD virgem, saiu no jornal, e seu "aceçô", o ex-comentarista-e-ainda-puxa-saco dele, vivia me dizendo os programas que ele iria aparecer. Apareceu? Só se for de platéia, porque ele não se apresentou em nenhum.
2002: Rainha do Falsete. Quando Beto Júnior já estava com single gravado, ela voltou pra minha convivência e para eu lançar ela (o que eu sempre quis fazer). Acontece que ano passado ela se mudou para uma cidade de 5000 habitantes onde Judas perdeu as meias, e segundo meus últimos relatos, ela encontrou Jesus. Por um lado é bom, mas por outro, ela respira, dorme e acorda Jesus.
2003: a Guarda do Conde. Quando a RdoF se mudou pro sertão, surgiu a oportunidade da gente tocar no festival da Poli. Surgiu o nome Poli-noôomios, e depois, a Guarda do Conde. Tudo ia indo às maravilhas quando chegou o vestibular e a gente voltou a só tocar na igreja. Até que a gente fez uma apresentação tosca na casa do Yuji e nem o porteiro do prédio onde a Mariana comemorou seu aniversário deixou a gente tocar.
Estava assim assim, até que surgiu algo novo, algo que sai das mãos de um guitarrista persistente como o Beto Júnior, mas não teimoso; de uma vocalista altiva como a Rainha do Falsete, mas cantando melhor; e de um repertório tão vasto quanto o da GDC, mas focado em um estilo. Essa é a banda que ainda não tem nome e que eu fui convidada para tocar baixo. É, e depois que eu comprei baixo, até decorei todas as piadinhas feitas a respeito. E é a grande sacada do choubisnes 2004. Até que o FAMA nos separe.
P.S.: E fotolog novo enquanto o gringo não me permitir colocar as fotos no horário que eu estou em casa