O que faz Maria Barrillari? Na realidade, eu não sei, mas entre aqui que te conto!
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sábado, 27 de fevereiro de 2010
PARABÉNS!!!!
Você acaba de descobrir que é um BBB com a voz da Maroca e a língua presa do Dicésar, a careca do Alex e as tranças do Uillian, o nariz da Fernanda, a bunda da Cacau, o bigode da Morango e a "cor-do-verão" do Michel, a personalidade da Lia, os complexos da Elenita, a popularidade da Tessália, a dispersão do Serginho, as bananices do Eliéser, o caráter bronco do Dourado, e faz tanto sucesso quanto a Massa, a Joseane e o Cadu!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
CARNAVAL 2010 - TODO CARNAVAL TEM SEU FIM
E para finalizar com chave de ouro, ontem estive no encontro de trios elétricos no Eixão Sul: Raparigueiros e Baratona.
Salvador comemorou 60 anos de trio elétrico e 25 anos de axé music. Com tão vasto (e eclético) repertório, os blocos começaram até a repetir músicas, como essas: "Quero chiclete", "Mugegé", "Sou praieiro", entre outras. Claro que ouvi pela 40a vez "Rebolation" e conheci o "Lobo mau", que finalmente entendi a polêmica por trás.
Conheci a estética do trio elétrico, com a banda, os dançarinos em cima, o(a) cantor(a) mais em cima ainda, alguns convidados (de preferência mulher bonita), os que compraram o abadá, o povo da pipoca, e os caras que puxavam a corda que separava os dois. Trabalho pesado, mas que não impedia eles de tentarem fisgar um beijo das incautas que passavam.
Os trios elétricos terminaram na Esplanada, mas na rodoviária você via algo inédito em Brasília, pelo menos pra mim: uma rua com um caminhão repleta de gente por todos os lados, parecia até Salvador no circuito mais alternativo. Depois, teve um show com a banda Os Barões, ex-Pagodart (os do "Tapa na cara"), que animaram o resto de carnaval que ainda tinha nas pessoas.
DEU NO NY TIMES
Eu falei que era pé quente com escola de samba! A Acadêmicos do Tatuapé quando eu desfilei teve o seu melhor ano, e agora, a Acadêmicos da Asa Norte foi campeã do grupo de acesso!!!
Salvador comemorou 60 anos de trio elétrico e 25 anos de axé music. Com tão vasto (e eclético) repertório, os blocos começaram até a repetir músicas, como essas: "Quero chiclete", "Mugegé", "Sou praieiro", entre outras. Claro que ouvi pela 40a vez "Rebolation" e conheci o "Lobo mau", que finalmente entendi a polêmica por trás.
Conheci a estética do trio elétrico, com a banda, os dançarinos em cima, o(a) cantor(a) mais em cima ainda, alguns convidados (de preferência mulher bonita), os que compraram o abadá, o povo da pipoca, e os caras que puxavam a corda que separava os dois. Trabalho pesado, mas que não impedia eles de tentarem fisgar um beijo das incautas que passavam.
Os trios elétricos terminaram na Esplanada, mas na rodoviária você via algo inédito em Brasília, pelo menos pra mim: uma rua com um caminhão repleta de gente por todos os lados, parecia até Salvador no circuito mais alternativo. Depois, teve um show com a banda Os Barões, ex-Pagodart (os do "Tapa na cara"), que animaram o resto de carnaval que ainda tinha nas pessoas.
DEU NO NY TIMES
Eu falei que era pé quente com escola de samba! A Acadêmicos do Tatuapé quando eu desfilei teve o seu melhor ano, e agora, a Acadêmicos da Asa Norte foi campeã do grupo de acesso!!!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
DE VERMELHO E BRANCO, ELA É TÃO CHARMOSA
E veja aqui os detalhes desde a ida até a volta.
As três Marias passaram
Chegamos na 410 onde os ônibus iriam sair. A nossa ala (os anjos da literatura) estava quase toda lá. Enquanto o sol se punha, a gente aguardava nossa diretora de ala chegar para os últimos ajustes de uma fantasia. E com um durex fizemos um "remendation" para arrumar o que caiu.
Os anjos reveem o passado
Lá conhecemos uma menina e seu pai que desfilou e quase foi diretor de ala na Vai-Vai. A menina de 11 anos lembrava a Laura Pausini, e ela disse que eu parecia a Lady Gaga. E nós internacionais de São Paulo esperamos até a diretora de ala aparecer.
O Quinze foi o primeiro
Fomos comer alguma coisa (mas minipizza com ketchup é heresia!) e já levaram a gente para os ônibus. A ala do Quinze, que também esperava lá, entrou primeiro no ônibus e foi embora. Entramos no ônibus, acomodamos as fantasias. e saímos.
Maria Moura com boa memória
Claro que no caminho até a Ceilândia iríamos cantando o samba-enredo. Mas como tinha algumas pessoas que não tinham decorado até então, e nós sabíamos a letra inteira, a gente puxava o samba. Mas o pessoal já estava empolgado com a possibilidade de retorno ao Grupo Especial e começavam a cantar "A Asa Norte voltou, a Asa Norte voltoooou..." E depois um amazonense começou a puxar o samba-enredo da "Aquarela Brasileira" com destaque particular nosso para o Pará, Brasília e São Paulo. Puxou outros sambas e no final já estava cantando "Ê Faraó" e "Madagascar Olodum".
Nesta grande festa popular
Chegamos no Ceilambódromo, nos reunimos em volta do carro abre-alas, enquanto o trio bloco Aquarela com a banda Açaí com Guaraná e Os Marotos percorria o Ceilambódromo sem ninguém atrás. A nossa escola seria a terceira a desfilar. Primeiro foi a Unidos de Santa Maria e depois a Unidos do Paranoá, que apesar de serem escolas pequenas, eram bonitas e organizadas. Aliás, o Ceilambódromo me surpreendeu: todas as arquibancadas são cobertas, ao contrário da Sapucaí e do Anhembi. Enquanto aguardávamos, ouvíamos toda a sorte de piadinhas e cantadinhas pelo fato de nossa fantasia ser de anjo.
Com os anjos nesta noite de luar
Entramos na concentração, e enquanto a Paranoá desfilava, nos organizávamos em filas de 5. Ensaiamos uma pequena coreografia para o refrão e o resto, só alegria. Surpresa: achávamos que seríamos as últimas alas a desfilar, e fomos a primeira ala Ala, porque o desfile começava com a comissão de frente, e depois o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, a gente, a ala das baianas, e só depois o carro abre-alas. A responsa só aumentava, nossa harmonia e evolução tinha que agradar e surpreender os jurados.
Com esse balanço chegamos pra sacudir
Zerou o cronômetro, o puxador puxa a "Aquarela brasileira". Uma das meninas nunca tinha desfilado, a outra tinha experiência do boi-bumbá de Parintins. E eu, apesar de ser meio rata-velha de desfiles, estava com frio na barriga. Pisamos na passarela e mostramos o nosso máximo, nosso samba-no-pé, nossa alegria, nossa alegoria, nossa evolução, nossa harmonia, e eu quis mostrar que estava com a letra do samba na ponta da língua. Foram 38 minutos desfilando, e com algumas câmeras do SBT, alguns jornalistas tirando foto da gente no meio, algumas pessoas na arquibancada cantando o samba-enredo, algumas amigas gritando, um povo em cima fazendo dancinhas, alguns gaiatos fazendo coraçãozinho, interagindo com a gente. A gente cantava, pulava, sambava, rasgava a fantasia, até perderam o brinco no meio do ceilambódromo. Cruzando a linha da dispersão, vários brigadistas com máscaras de gripe suína, quando eu pensei em perguntar, uma delas achou que eu estivesse passando mal. Mas não estava, estava só acabada de tanto pular. Fui tomar água e uma Maria Moura estava indo pro posto médico.
A Asa Norte hoje engalanada orgulhosamente não se cansa de cantar
As fantasias foram todas deixadas num canto para todos caberem dentro do ônibus de volta. Entramos no ônibus sob os gritos de "É campeã!" Passamos, ou melhor, o povo passou toda a Estrutural cantando sambas, marchinhas, várias do Adoniran. O marido da diretora de ala se surpreendeu que eu sabia todas do Adoniran mas não sabia as da Portela. Mas nós estávamos mais pra lá do que pra cá, acabadas, mas felizes.
As três Marias passaram
Chegamos na 410 onde os ônibus iriam sair. A nossa ala (os anjos da literatura) estava quase toda lá. Enquanto o sol se punha, a gente aguardava nossa diretora de ala chegar para os últimos ajustes de uma fantasia. E com um durex fizemos um "remendation" para arrumar o que caiu.
Os anjos reveem o passado
Lá conhecemos uma menina e seu pai que desfilou e quase foi diretor de ala na Vai-Vai. A menina de 11 anos lembrava a Laura Pausini, e ela disse que eu parecia a Lady Gaga. E nós internacionais de São Paulo esperamos até a diretora de ala aparecer.
O Quinze foi o primeiro
Fomos comer alguma coisa (mas minipizza com ketchup é heresia!) e já levaram a gente para os ônibus. A ala do Quinze, que também esperava lá, entrou primeiro no ônibus e foi embora. Entramos no ônibus, acomodamos as fantasias. e saímos.
Maria Moura com boa memória
Claro que no caminho até a Ceilândia iríamos cantando o samba-enredo. Mas como tinha algumas pessoas que não tinham decorado até então, e nós sabíamos a letra inteira, a gente puxava o samba. Mas o pessoal já estava empolgado com a possibilidade de retorno ao Grupo Especial e começavam a cantar "A Asa Norte voltou, a Asa Norte voltoooou..." E depois um amazonense começou a puxar o samba-enredo da "Aquarela Brasileira" com destaque particular nosso para o Pará, Brasília e São Paulo. Puxou outros sambas e no final já estava cantando "Ê Faraó" e "Madagascar Olodum".
Nesta grande festa popular
Chegamos no Ceilambódromo, nos reunimos em volta do carro abre-alas, enquanto o trio bloco Aquarela com a banda Açaí com Guaraná e Os Marotos percorria o Ceilambódromo sem ninguém atrás. A nossa escola seria a terceira a desfilar. Primeiro foi a Unidos de Santa Maria e depois a Unidos do Paranoá, que apesar de serem escolas pequenas, eram bonitas e organizadas. Aliás, o Ceilambódromo me surpreendeu: todas as arquibancadas são cobertas, ao contrário da Sapucaí e do Anhembi. Enquanto aguardávamos, ouvíamos toda a sorte de piadinhas e cantadinhas pelo fato de nossa fantasia ser de anjo.
Com os anjos nesta noite de luar
Entramos na concentração, e enquanto a Paranoá desfilava, nos organizávamos em filas de 5. Ensaiamos uma pequena coreografia para o refrão e o resto, só alegria. Surpresa: achávamos que seríamos as últimas alas a desfilar, e fomos a primeira ala Ala, porque o desfile começava com a comissão de frente, e depois o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, a gente, a ala das baianas, e só depois o carro abre-alas. A responsa só aumentava, nossa harmonia e evolução tinha que agradar e surpreender os jurados.
Com esse balanço chegamos pra sacudir
Zerou o cronômetro, o puxador puxa a "Aquarela brasileira". Uma das meninas nunca tinha desfilado, a outra tinha experiência do boi-bumbá de Parintins. E eu, apesar de ser meio rata-velha de desfiles, estava com frio na barriga. Pisamos na passarela e mostramos o nosso máximo, nosso samba-no-pé, nossa alegria, nossa alegoria, nossa evolução, nossa harmonia, e eu quis mostrar que estava com a letra do samba na ponta da língua. Foram 38 minutos desfilando, e com algumas câmeras do SBT, alguns jornalistas tirando foto da gente no meio, algumas pessoas na arquibancada cantando o samba-enredo, algumas amigas gritando, um povo em cima fazendo dancinhas, alguns gaiatos fazendo coraçãozinho, interagindo com a gente. A gente cantava, pulava, sambava, rasgava a fantasia, até perderam o brinco no meio do ceilambódromo. Cruzando a linha da dispersão, vários brigadistas com máscaras de gripe suína, quando eu pensei em perguntar, uma delas achou que eu estivesse passando mal. Mas não estava, estava só acabada de tanto pular. Fui tomar água e uma Maria Moura estava indo pro posto médico.
A Asa Norte hoje engalanada orgulhosamente não se cansa de cantar
As fantasias foram todas deixadas num canto para todos caberem dentro do ônibus de volta. Entramos no ônibus sob os gritos de "É campeã!" Passamos, ou melhor, o povo passou toda a Estrutural cantando sambas, marchinhas, várias do Adoniran. O marido da diretora de ala se surpreendeu que eu sabia todas do Adoniran mas não sabia as da Portela. Mas nós estávamos mais pra lá do que pra cá, acabadas, mas felizes.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
CARNAVAL 2010 - HAUJA AMOR
Ontem foi o segundo dia do carnaval. De novo fomos no Granfolia, onde tinha uma conjunção de blocos divididos em tendas. E era uma confusão de sons e danças, que facilmente você dançaria funk na tenda de música eletrônica, rebolation verdadeiro no trio de axé, rebolation axé no maracatu, maracatu no palco do pagode, pagode na tenda do frevo, e frevo na tenda do funk, com sombrinha e tudo.
Apesar de música eletrônica e funk não combinarem com carnaval, o DJ pelo menos ficou quieto entre o show de pagode dos raparigueiros do Núcleo Bandeirante e o show do Tatau (ex-Araketu), mas ainda teve no meio o frevo dos Meninos da Ceilândia, que chegaram de trem-da-alegria, com direito a bonecos de Olinda. Tatau entrou meia-noite, e eu já estava bodeada apesar de ter me empolgado ao aprender na tenda eletrônica o rebolation e ainda ganhar elogios de quem já dança há tempo. Tatau começou cantando os sucessos do Araketu (não sei se tem sucesso solo). E falou 15 vezes "Tira o pé do chão" e ainda fez aquela "Cadê a torcida do Corinthians?" tocando o hino da torcida mais volumosa. Claro que ganhou o Framengo. No final, Tatau cantou "Mal acostumado" e encerrou com o Rebolation. O axé, claro.
Hoje dei uma pausa por causa do desfile de amanhã. Não quero prejudicar a harmonia e evolução da escola.
Apesar de música eletrônica e funk não combinarem com carnaval, o DJ pelo menos ficou quieto entre o show de pagode dos raparigueiros do Núcleo Bandeirante e o show do Tatau (ex-Araketu), mas ainda teve no meio o frevo dos Meninos da Ceilândia, que chegaram de trem-da-alegria, com direito a bonecos de Olinda. Tatau entrou meia-noite, e eu já estava bodeada apesar de ter me empolgado ao aprender na tenda eletrônica o rebolation e ainda ganhar elogios de quem já dança há tempo. Tatau começou cantando os sucessos do Araketu (não sei se tem sucesso solo). E falou 15 vezes "Tira o pé do chão" e ainda fez aquela "Cadê a torcida do Corinthians?" tocando o hino da torcida mais volumosa. Claro que ganhou o Framengo. No final, Tatau cantou "Mal acostumado" e encerrou com o Rebolation. O axé, claro.
Hoje dei uma pausa por causa do desfile de amanhã. Não quero prejudicar a harmonia e evolução da escola.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
PROGRAMAÇÃO NORMAL E O MELHOR DO CARNAVAL
Carnaval 2010 em Brasília. Este post é dedicado a todos aqueles que acharam que a folia aqui só ia ser comemorada pela população porque o governador foi preso. Ontem começou o carnaval aqui com o Granfolia, na Esplanada. Todo dia tem uma programação, até o Luiz Caldas vai aparecer por aqui.
E ontem teve o show da Banda Beijo e Margareth Menezes. Cheguei e o show da Banda Beijo estava começando. Deu até dó do menino vocalista. A Banda Beijo que teve como vocalistas Netinho "ô Milla" e Gilmelândia contava com um menino novinho que deve ter estranhado a tão pouca quantidade de gente. E ele foi simpático com o povo, sempre falando: "Coisa boa, alegria!" e as tradicionais senhas do carnaval baiano: "Joga a mão pra cima!" e "Tira o pé do chão!" Eles cantaram sucessos da banda como "Peraê" e "Arrasta arrasta", mas também engataram alguns sertanejos (que o povo de BSB delirou). E também músicas antigas da Bamda Mel (como a vocálica "Prefixo de verão"). No final se despediu perguntando quem queria beijar na boca e pensei: Eles irão tocar "Foi sem querer que eu beijei a sua boca", mas preferiram o beijo da Claudinha Leite.
Terminado o show, a produção desmontava o palco deles para preparar o da Margareth Menezes. Enquanto isso, o público seria animado com o melhor do carnaval (axé, frevo, marchinhas, sambas-enredo), certo? Errado. O DJ começou tocando funk carioca (!), pop nacional como O Rappa (!!) pagodim do Belo (!!!) entre outros. Claro que teve um tributo a Michael Jackson (!!!!) mas o DJ tocou até "Nego Drama" dos Racionais MCs (?????)
Eu já estava ficando bodeada quando finalmente o locutor apareceu: "Quem aqui torce pelo Botafogo?" "Quem aqui torce pelo Vasco?" "...Fluminense?" "...Gama?" "...Flamengo?" Etc, menos do Corinthians. Saudades da Praia Grande... Mas isto era a senha de que o show de Margareth estava próximo. Bem, ela entoru no palco cantando seus principais sucessos axé-afro, como "Dandalunda", "Faraó - Divindade do Egito" e "Ellegibô". E cantou de tudo, desde "Hauja amor" até mesmo "Madagascar Olodum". Graças a Margareth Menezes eu descobri que a música começa "Criaram-se vários reinados..." E ela é gostosona, tem quase 50 anos e é mais gostosa que a Madonna. Segundo Ivia, dava pra ver até a alma dela, pois ela estava com um vestidinho vermelho curto de franjinhas. E ela tem uma energia no palco impressionante. E foi o terceiro show feminino que me empolguei a ponto de gritar: "Necessária!" "Absoluta!" "Melhor que a Beyoncé!" E ela põe a Beyoncé no chinelo! Cantou músicas de fora também, como "Borboletas", "Tem que ser você", "Frevo mulher", "Banho de cheiro" e até marchinhas de Carnaval! Ou seja, um espetáculo. Terminou cantando "Toté de maiangá" e "Maimbê dandá"
Ela acenava para o público, apertava a mão de quem ficava ali no gargarejo jogando beijo. O povo jogava camisetas pra ela (umas vinham na cara dela) e ela abraçava e devolvia (o cara pensava "Não vou lavar mais esta camiseta") e no final jogou suas pulseiras para a mulherada. Isto é carnaval em Brasília. E Margareth Menezes é melhor que Chiclete com Banana.
E ontem teve o show da Banda Beijo e Margareth Menezes. Cheguei e o show da Banda Beijo estava começando. Deu até dó do menino vocalista. A Banda Beijo que teve como vocalistas Netinho "ô Milla" e Gilmelândia contava com um menino novinho que deve ter estranhado a tão pouca quantidade de gente. E ele foi simpático com o povo, sempre falando: "Coisa boa, alegria!" e as tradicionais senhas do carnaval baiano: "Joga a mão pra cima!" e "Tira o pé do chão!" Eles cantaram sucessos da banda como "Peraê" e "Arrasta arrasta", mas também engataram alguns sertanejos (que o povo de BSB delirou). E também músicas antigas da Bamda Mel (como a vocálica "Prefixo de verão"). No final se despediu perguntando quem queria beijar na boca e pensei: Eles irão tocar "Foi sem querer que eu beijei a sua boca", mas preferiram o beijo da Claudinha Leite.
Terminado o show, a produção desmontava o palco deles para preparar o da Margareth Menezes. Enquanto isso, o público seria animado com o melhor do carnaval (axé, frevo, marchinhas, sambas-enredo), certo? Errado. O DJ começou tocando funk carioca (!), pop nacional como O Rappa (!!) pagodim do Belo (!!!) entre outros. Claro que teve um tributo a Michael Jackson (!!!!) mas o DJ tocou até "Nego Drama" dos Racionais MCs (?????)
Eu já estava ficando bodeada quando finalmente o locutor apareceu: "Quem aqui torce pelo Botafogo?" "Quem aqui torce pelo Vasco?" "...Fluminense?" "...Gama?" "...Flamengo?" Etc, menos do Corinthians. Saudades da Praia Grande... Mas isto era a senha de que o show de Margareth estava próximo. Bem, ela entoru no palco cantando seus principais sucessos axé-afro, como "Dandalunda", "Faraó - Divindade do Egito" e "Ellegibô". E cantou de tudo, desde "Hauja amor" até mesmo "Madagascar Olodum". Graças a Margareth Menezes eu descobri que a música começa "Criaram-se vários reinados..." E ela é gostosona, tem quase 50 anos e é mais gostosa que a Madonna. Segundo Ivia, dava pra ver até a alma dela, pois ela estava com um vestidinho vermelho curto de franjinhas. E ela tem uma energia no palco impressionante. E foi o terceiro show feminino que me empolguei a ponto de gritar: "Necessária!" "Absoluta!" "Melhor que a Beyoncé!" E ela põe a Beyoncé no chinelo! Cantou músicas de fora também, como "Borboletas", "Tem que ser você", "Frevo mulher", "Banho de cheiro" e até marchinhas de Carnaval! Ou seja, um espetáculo. Terminou cantando "Toté de maiangá" e "Maimbê dandá"
Ela acenava para o público, apertava a mão de quem ficava ali no gargarejo jogando beijo. O povo jogava camisetas pra ela (umas vinham na cara dela) e ela abraçava e devolvia (o cara pensava "Não vou lavar mais esta camiseta") e no final jogou suas pulseiras para a mulherada. Isto é carnaval em Brasília. E Margareth Menezes é melhor que Chiclete com Banana.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
CARNAVAL 2010 - REQUENTANDO OS TAMBORINS
Minha história começa a partir de um hot-dog. Iríamos comer um hot-dog na 412 Norte, mas tinha um parque Olhos d'água no meio do caminho. Tentando me livrar da pegadinha candanga (onde uma curva é o menor espaço entre dois pontos), estávamos entrando na 410/11 quando vimos que estava bloqueada. Paramos o carro e fomos a pé tentar achar o dogão. Vimos surdos, tantãs, tamborins, isopores vendendo cerveja e refri, e adereços vermelhos e brancos. Era a Acadêmicos da Asa Norte que estava realizando seu ensaio na entrequadra. Largamos o dogão e decidimos ver o ensaio. A bateria estava preparada, com meninas tocando chocalho. A rainha da bateria, legítima representante da comunidade da Asa Norte (Saudades da Leci Brandão) empolgava a galera com sua graciosidade. Os casais de mestre-sala e porta-bandeira também ensaiavam suas coreografias. Os puxadores todos cantavam o samba enredo, no qual eu acabei decorando o refrão:
"Com esse balanço, chegamos pra sacudir
De vermelho e branco, ela é tão charmosa
Primeira-dama da linda cadeira (ô!)
Da academia brasileira"
Até que a Ivia me corrigiu: "Primeira-dama da quinta cadeira"
O enredo é sobre Rachel de Queiroz. Não deu pra saber do samba lá porque ninguém tinha o papel com a letra. E isso será importante para nós, que recebemos este convite especial de desfilar pela Acadêmicos da Asa Norte lá no Ceilambódromo, para o Carnaval 2010! E você acompanhará pelo Twitter e assim como foi em 2004, verá as sensações de desfilar no Ceilambódromo por aqui. E VEM COMIGO!!!
E.T.: O enredo da escola é "Os anjos da literatura anunciam Viva Rachel!!! Cem anos da grande dama da academia" (ufa!)
CARNAVAL EM TRÊS TEMPOS
1998: Estreando no mundo das escolas de samba assistindo ao desfile na Sapucaí.
2004: Desfilando pela primeira vez pela Acadêmicos do Tatuapé no Anhembi.
2010: Voltando à passarela desfilando pela Acadêmicos da Asa Norte no Ceilambódromo.
"Com esse balanço, chegamos pra sacudir
De vermelho e branco, ela é tão charmosa
Primeira-dama da linda cadeira (ô!)
Da academia brasileira"
Até que a Ivia me corrigiu: "Primeira-dama da quinta cadeira"
O enredo é sobre Rachel de Queiroz. Não deu pra saber do samba lá porque ninguém tinha o papel com a letra. E isso será importante para nós, que recebemos este convite especial de desfilar pela Acadêmicos da Asa Norte lá no Ceilambódromo, para o Carnaval 2010! E você acompanhará pelo Twitter e assim como foi em 2004, verá as sensações de desfilar no Ceilambódromo por aqui. E VEM COMIGO!!!
E.T.: O enredo da escola é "Os anjos da literatura anunciam Viva Rachel!!! Cem anos da grande dama da academia" (ufa!)
CARNAVAL EM TRÊS TEMPOS
1998: Estreando no mundo das escolas de samba assistindo ao desfile na Sapucaí.
2004: Desfilando pela primeira vez pela Acadêmicos do Tatuapé no Anhembi.
2010: Voltando à passarela desfilando pela Acadêmicos da Asa Norte no Ceilambódromo.
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