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sábado, 26 de novembro de 2005

DIN-DIN-DONDE NÓIS PASSEMO DIAS FELIZ DE NOSSAS VIDA

Acabou mais um serviço. O Mercadão é simplesmente lindo e lá você encontra os mais diversos aromas, cores e sabores. Lá tem a peixaria do seu Takeda onde estavam desossando* um polvo; tem a barraca com temperos e especiarias do Chile, Argentina, Arábia e do meu quintal; tem a barraca do Juca onde procurei pêlo em ovo, mas eles não vendem ovo e o Juca foi pra Grécia onde Jamanta não morreu. Hoje tinham até as finalistas da nova morena do Tchan. Tem as barracas onde vendem sanduíches de morta(n)dela enormes e pastéis de bacalhau salgados e numa dessas barracas. Comendo um desses lanches, me lembrei de Adoniran. Mais uma vez, a prosódia será respeitada.

SAMBA DO ARNESTO (Adoniran Barbosa)
Pais pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais
Lararirurirura
Pais pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais
O Arnesto nos convidô prum samba, ele mora no brás
Nóis fumos e não encontremos ninguém
Nóis vortemos cuma baita duma reiva
Da outra veiz nóis num vai mais
Nóis não semos tatu!
Noutro dia encontremo com o arnesto
Que pidiu descurpa mais nóis não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nóis não se importa
Mais você devia ter ponhado um recado na porta
Ansim: "ói, turma, num deu prá esperá
A vez que isso num faz má, num tem importância,
Depois que nóis vai, depois que nóis vorta
Assinado em cruz porque não sei escrever Arnesto"
Pais pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais
Lararirurirura
Pais pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais
Pais pais pais pais pais pais

* Eu sei que polvo não tem osso, mas viravam ele do avesso pra tirar todos os seus órgãos.

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