1985: Um grupo de artistas estadunidenses encabeçado pelo Lionel Ritchie e pelo Michael Jackson gravaram um projeto para aliviar a fome na África: o We are the world. Eu já contei diversas vezes que eu costumava chorar de raiva ao ouvir esta música quando pequena, mas passou a febre do We are the world até então.
2005: Depois de velha comecei a curtir a música e até fiz um projeto inusitado de gravar via internet com gente do Brasil inteiro. O resultado foi simples e honesto, pois não dá para mixar legal e amadoramente diferentes vozes em diferentes microfones e diferentes equalizações.
2010: Iarnuou, Mi ardi o ôi, Volta Clô, várias (di)versões brasileiras foram criadas do We are the world, mas não tinha nenhuma séria em português. Os produtores Walter Amantéa e Hudson Borges decidiram então gravar uma depois de ouvir as versões criadas este ano para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti. Como conheciam muita gente interessante, chamaram vários solistas fera do DF para gravar a música e, para ajudar no coro, chamaram o grupo vocal Laugi, do qual eu faço parte. Me animei, claro, mas a princípio, achei que minha agenda não iria acertar com a deles. Consegui conciliar a agenda, ensaiei, gravei e fui participar da filmagem do vídeo com todo mundo. E fiquei muito empolgada, tanto que falando com meu pai por telefone do projeto eu quase me emociono. Deixei uns pequenos teasers no blog, mas estava ansiosa para o lançamento que seria hoje.
E agora, para o Brasil e para o mundo, a versão brasiliense e brasileira de We are the World (que já bateu a casa de 1000 exibições em um dia, e de verdade, não fake como o meu Romaria):
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