Neste domingo vi uma cena impagável no "Qual é a Música?". Era a prova do segredo musical, qualquer música que tivesse a palavra "branca"
Colega de Auditório 1: "Branca e radiante vai a noiva..."
CdA2: "Tomo um banho de lua, fico branca como a neve..."
CdA3: "Bandeira branca, amor, não posso mais..."
Sílvio: "Ma, vapralá, vapralá, eu quero o branca da música da Joelma, 'Pombinha branca'"*
Jose: "Pombinha branca, que está fazendo? Lavando roupa pro casamento."
* "Uma pombinha branca passa no céu a voar..."
O que faz Maria Barrillari? Na realidade, eu não sei, mas entre aqui que te conto!
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terça-feira, 22 de maio de 2007
domingo, 20 de maio de 2007
VENDO GOL MIL
É isso aí, peixe! Romário olhou, ruminou, correu, chutou e fez o milésimo gol da carreira. No São Januário em cima do Sport, no meio da dança dos famosos, valeu?
GRANDES FRASES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
Eu não acredito que com todo este tempo de quadro eu ainda não tenha colocado esta frase no blog!
"Seu guarda, seja meu amigo, me bata, me prenda, faça tudo comigo, mas não me deixe ficar sem ela" (Bruno e Marrone, desempatando o hall da fama)
"Seu guarda, seja meu amigo, me bata, me prenda, faça tudo comigo, mas não me deixe ficar sem ela" (Bruno e Marrone, desempatando o hall da fama)
sexta-feira, 11 de maio de 2007
VER O PAPA E NÃO IR À ROMA Terceira e final parte
São Bento é um santo legal. Veja por quê.
1. Foi o nome dele que o até então Cardeal Joseph Ratzinger escolheu para ser nomeado Papa.
2. É o padroeiro do mosteiro onde o Papa está hospedado.
3. A maioria dos Ahjarays tem a sua medalhinha.
4. Eu tenho a medalhinha dele estampada no meu caderno de alemão.
5. É o autor da célebre frase: "Ora et labora".
E foi neste clima que fui na missa do Campo de Marte, a missa da canonização do Frei Galvão. Encontrei nossa equipe na Estação Carandiru e fomos rumo ao Campo de Marte.
A polícia estava fazendo a fiscalização e vendo quem portava latinhas. Chegando lá, já tinha uma pá de gente e iria lotar mais. Na entrada, recebemos o livrinho com os cânticos usados na celebração. Nos organizamos para não se perder lá dentro. E fomos.
Muita coisa acontecia. Alguém passava o som em italiano, o Agnaldo Rayol cantava "Ave Maria" de Gounod, o coral e o órgão ensaiavam, os bispos se paramentavam, o câmera do Mais Você filmava, e a nossa equipe pesquisava. E o povo, mesmo o que tinha ficado em vigília durante a madrugada, não perdeu o pique.
O exército estava preparando as grades do Campo de Marte para que desse tudo certinho com a passagem do Papa. E não basta ser vendedor, pesquisador, supervisor, guarda, repórter do Mais Você, equipe de apoio com coletinho vermelho, tem que participar. Todos viram o Papa, de um jeito ou de outro, e ele acenou e abençoou a todos que lá estavam.
Vou dizer que foi o frila mais inesquecível da minha vida, uma emoção muito grande que eu só podia lembrar da frase de São Bento. O Papa saudava a todos que lá estavam, o Bispo de São Paulo Dom Odilo saudava o Papa, e todos saudavam ao Frei Galvão. Para a canonização, é cantada a ladainha de todos os santos. Uma das pesquisadoras comenta que iria sair de lá abençoada. E não?
Frei Galvão é canonizado e o povo aplaude. E quem escutou a homilia do Papa ouviu tudo que ele tinha a dizer aplaudiu também.
E eu já precisava ir embora, pois ia trabalhar na firma. Na hora do abraço da paz, se esquecia da relação supervisor-subordinados e acolhia na fé. E antes de sair, ainda tive o privilégio de receber Jesus, a hóstia consagrada pelo Papa, bispos e padres concelebrantes. Saí de lá com o nariz vermelho, porque não tinha passado filtro solar, mas feliz. Até quem não era lá muito crente aprovou o evento e a sua organização.
1. Foi o nome dele que o até então Cardeal Joseph Ratzinger escolheu para ser nomeado Papa.
2. É o padroeiro do mosteiro onde o Papa está hospedado.
3. A maioria dos Ahjarays tem a sua medalhinha.
4. Eu tenho a medalhinha dele estampada no meu caderno de alemão.
5. É o autor da célebre frase: "Ora et labora".
E foi neste clima que fui na missa do Campo de Marte, a missa da canonização do Frei Galvão. Encontrei nossa equipe na Estação Carandiru e fomos rumo ao Campo de Marte.
A polícia estava fazendo a fiscalização e vendo quem portava latinhas. Chegando lá, já tinha uma pá de gente e iria lotar mais. Na entrada, recebemos o livrinho com os cânticos usados na celebração. Nos organizamos para não se perder lá dentro. E fomos.
Muita coisa acontecia. Alguém passava o som em italiano, o Agnaldo Rayol cantava "Ave Maria" de Gounod, o coral e o órgão ensaiavam, os bispos se paramentavam, o câmera do Mais Você filmava, e a nossa equipe pesquisava. E o povo, mesmo o que tinha ficado em vigília durante a madrugada, não perdeu o pique.
O exército estava preparando as grades do Campo de Marte para que desse tudo certinho com a passagem do Papa. E não basta ser vendedor, pesquisador, supervisor, guarda, repórter do Mais Você, equipe de apoio com coletinho vermelho, tem que participar. Todos viram o Papa, de um jeito ou de outro, e ele acenou e abençoou a todos que lá estavam.
Vou dizer que foi o frila mais inesquecível da minha vida, uma emoção muito grande que eu só podia lembrar da frase de São Bento. O Papa saudava a todos que lá estavam, o Bispo de São Paulo Dom Odilo saudava o Papa, e todos saudavam ao Frei Galvão. Para a canonização, é cantada a ladainha de todos os santos. Uma das pesquisadoras comenta que iria sair de lá abençoada. E não?
Frei Galvão é canonizado e o povo aplaude. E quem escutou a homilia do Papa ouviu tudo que ele tinha a dizer aplaudiu também.
E eu já precisava ir embora, pois ia trabalhar na firma. Na hora do abraço da paz, se esquecia da relação supervisor-subordinados e acolhia na fé. E antes de sair, ainda tive o privilégio de receber Jesus, a hóstia consagrada pelo Papa, bispos e padres concelebrantes. Saí de lá com o nariz vermelho, porque não tinha passado filtro solar, mas feliz. Até quem não era lá muito crente aprovou o evento e a sua organização.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
VER O PAPA E NÃO IR À ROMA Segunda parte
Hoje o dia prometia. Desde cedo, o metrô já anunciava:
"Atenção, devido ao evento no Campo de Marte relativo à visita do Papa, os trens funcionarão durante a madrugada".
Daí fui trabalhar, ao sair, dei choque em uma colega do serviço por causa do meu capote. E fui em direção ao Pacaembu, onde o Ahjaray já estava dentro do estádio desde às 14 horas aproximadamente. (saberemos mais tarde das histórias deles)
E fui desbravando um lugar inusitado e desconhecido onde quase sempre me perco, esteja a pé, de carro ou de bus: Higienópolis, lugar que me perdi bonito quando fui assistir o filme da Mostra na FAAP. Mas tive uma ajuda muito especial para poder chegar aonde queria: os amarelinhos da CET.
Fui andando achando que estava perdida quando escuto Paulão e Lu cantando que "É bom e agradável render louvores ao Teu Nome". Pronto, me achei. Hoje estava até mais fresco. A temperatura estava a 15oC. Mas o calor humano ia esquentar ainda mais. Enquanto ouvia do lado de fora "O Senhor é Rei", imaginava todo mundo dançando e fazendo a famosa coreografia.
Estava na grade, bem na grade. Em um lugar até privilegiado, pois o Papa iria passar no meio das grades. Me junto a uma paraguaia de Assunção, que veio com uma turma enorme. Muita gente que não conseguiu o convite, ou que deu pra outro porque tinha que trabalhar (como eu) estava do lado de fora aguardando a passagem do Papa. E se informando através do celular e dos helicópteros que por lá passavam.
Antes do Papa passar, vieram carros da polícia militar, da polícia civil, da guarda civil metropolitana, do exército e da polícia federal. O exército estava com as bandeirinhas do Vaticano na moto. Depois passaram carros da comitiva, e depois uma perua da Globo, que de novo confundi com o papamóvel. E, em seguida, o papamóvel com o Papa dentro passando e abençoando a todos que lá estavam. Bem na minha frente!!! Claro que não consegui tirar a foto "bem na minha frente" porque eu também queria prestar atenção. Mas me valeu e muito.
Mas "se você pensa que acabou, isso não acabou não, há há há, você não sabe o que há por vir!". As grades de passagem da praça Charles Miller foram retiradas e o povo foi para o meião, perto da porta do estádio. Nisso o Papa já havia entrado no estádio, e toda aquela galerona de 35mil convidados vibrava e muito com sua vinda. Ele pegou e deu uma volta por fora do estádio para abençoar o pessoal que lá estava e não tinha convite! E eu tirei esta foto (powered by foto.com.texto tour), que embora embaçada, dá pra ver como eu estava pertinho do Papa.
E tinham os telões, sintonizados na Band. Legal, a Band com toda uma cobertura completa do Papa, vai mostrar tudinho, pensei. O Papa entrou, deu a benção e os bispos começaram a falar. Nisso começa do nada uma propaganda das Casas Bahia. Vaias. Outra propaganda de xampu anti-caspa, e outra de palavras cruzadas. Ah, só vou escutar agora?
Nisso comecei a interagir com o pessoal que ficou do lado de fora. Muitas histórias, muitos movimentos e pastorais incluidos. Tinham caravanas de diversos lugares. Gente de São Paulo, do Paraná, do Pará, de Minas, do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro. Um destes grupos tinha faixa para o Papa escrita em alemão: "Wir lieben den Papst. Willkommen!" (Nós amamos o Papa. Bem-vindo!). Tinha gente de fora do país também, argentinos, paraguaios, peruanos, equatorianos. Tinha gente do movimento tradicionalista, do caminho Neocatecumenatal, da Pastoral da Juventude, do Movimento de Schönstatt da Mãe Rainha, do não sei o quê de São Miguel Arcanjo (eram os paraguaios, é que eu não me lembro), da Renovação Carismática, religiosos carmelitas, da Toca de Assis e de outras congregações que eu não me lembro o nome agora. Muitos seguiriam dalí para o Campo de Marte onde ficariam em vigília para a missa.
Um destes grupos veio do Niterói com convite e tudo para entrar no Pacaembu. Acontece que ficaram quatro horas parados pela Polícia Federal, chegaram atrasados e não puderam entrar. Ficaram do lado de fora segurando as faixas que iam levar para o Papa. Também tinham uns gatos pingados fazendo protesto lá dizendo que "o diabo não existe mais". Heh! Também estava lá o Zaguinha, figura folclórica do Rio de Janeiro que faz embaixadinhas com tudo que tiver pela frente. E estava com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida pendurada em seus ombros.
Estavam de TV lá a TV Cultura, a Band, a Canção Nova e a Rede Vida, entre outras que estavam dentro do estádio e que eu não vi. O telão desistiu de passar as imagens do Papa e ficou só no Jornal da Band. Nisso, alguns jovens que estavam aparecendo na reportagem da Canção Nova começaram a gritar: "Uh, Canção Nova! Uh, Canção Nova!", pois a Canção Nova passou na íntegra o evento do Papa. Só não foi tão na íntegra porque cortaram com o horário político, mas eles gravaram e passaram depois.
O ecumenismo também estava presente, pois tinha uma casa lá perto escrita "O movimento zen-budista saúda o Papa Bento XVI", e estava lá também a perua da reportagem da Record, canal dos da IURD.
Mas ainda não terminou. Amanhã será a missa no Campo de Marte, e terei mais história ainda pra contar.
"Atenção, devido ao evento no Campo de Marte relativo à visita do Papa, os trens funcionarão durante a madrugada".
Daí fui trabalhar, ao sair, dei choque em uma colega do serviço por causa do meu capote. E fui em direção ao Pacaembu, onde o Ahjaray já estava dentro do estádio desde às 14 horas aproximadamente. (saberemos mais tarde das histórias deles)
E fui desbravando um lugar inusitado e desconhecido onde quase sempre me perco, esteja a pé, de carro ou de bus: Higienópolis, lugar que me perdi bonito quando fui assistir o filme da Mostra na FAAP. Mas tive uma ajuda muito especial para poder chegar aonde queria: os amarelinhos da CET.
Fui andando achando que estava perdida quando escuto Paulão e Lu cantando que "É bom e agradável render louvores ao Teu Nome". Pronto, me achei. Hoje estava até mais fresco. A temperatura estava a 15oC. Mas o calor humano ia esquentar ainda mais. Enquanto ouvia do lado de fora "O Senhor é Rei", imaginava todo mundo dançando e fazendo a famosa coreografia.
Estava na grade, bem na grade. Em um lugar até privilegiado, pois o Papa iria passar no meio das grades. Me junto a uma paraguaia de Assunção, que veio com uma turma enorme. Muita gente que não conseguiu o convite, ou que deu pra outro porque tinha que trabalhar (como eu) estava do lado de fora aguardando a passagem do Papa. E se informando através do celular e dos helicópteros que por lá passavam.
Antes do Papa passar, vieram carros da polícia militar, da polícia civil, da guarda civil metropolitana, do exército e da polícia federal. O exército estava com as bandeirinhas do Vaticano na moto. Depois passaram carros da comitiva, e depois uma perua da Globo, que de novo confundi com o papamóvel. E, em seguida, o papamóvel com o Papa dentro passando e abençoando a todos que lá estavam. Bem na minha frente!!! Claro que não consegui tirar a foto "bem na minha frente" porque eu também queria prestar atenção. Mas me valeu e muito.
Mas "se você pensa que acabou, isso não acabou não, há há há, você não sabe o que há por vir!". As grades de passagem da praça Charles Miller foram retiradas e o povo foi para o meião, perto da porta do estádio. Nisso o Papa já havia entrado no estádio, e toda aquela galerona de 35mil convidados vibrava e muito com sua vinda. Ele pegou e deu uma volta por fora do estádio para abençoar o pessoal que lá estava e não tinha convite! E eu tirei esta foto (powered by foto.com.texto tour), que embora embaçada, dá pra ver como eu estava pertinho do Papa.
E tinham os telões, sintonizados na Band. Legal, a Band com toda uma cobertura completa do Papa, vai mostrar tudinho, pensei. O Papa entrou, deu a benção e os bispos começaram a falar. Nisso começa do nada uma propaganda das Casas Bahia. Vaias. Outra propaganda de xampu anti-caspa, e outra de palavras cruzadas. Ah, só vou escutar agora?
Nisso comecei a interagir com o pessoal que ficou do lado de fora. Muitas histórias, muitos movimentos e pastorais incluidos. Tinham caravanas de diversos lugares. Gente de São Paulo, do Paraná, do Pará, de Minas, do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro. Um destes grupos tinha faixa para o Papa escrita em alemão: "Wir lieben den Papst. Willkommen!" (Nós amamos o Papa. Bem-vindo!). Tinha gente de fora do país também, argentinos, paraguaios, peruanos, equatorianos. Tinha gente do movimento tradicionalista, do caminho Neocatecumenatal, da Pastoral da Juventude, do Movimento de Schönstatt da Mãe Rainha, do não sei o quê de São Miguel Arcanjo (eram os paraguaios, é que eu não me lembro), da Renovação Carismática, religiosos carmelitas, da Toca de Assis e de outras congregações que eu não me lembro o nome agora. Muitos seguiriam dalí para o Campo de Marte onde ficariam em vigília para a missa.
Um destes grupos veio do Niterói com convite e tudo para entrar no Pacaembu. Acontece que ficaram quatro horas parados pela Polícia Federal, chegaram atrasados e não puderam entrar. Ficaram do lado de fora segurando as faixas que iam levar para o Papa. Também tinham uns gatos pingados fazendo protesto lá dizendo que "o diabo não existe mais". Heh! Também estava lá o Zaguinha, figura folclórica do Rio de Janeiro que faz embaixadinhas com tudo que tiver pela frente. E estava com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida pendurada em seus ombros.
Estavam de TV lá a TV Cultura, a Band, a Canção Nova e a Rede Vida, entre outras que estavam dentro do estádio e que eu não vi. O telão desistiu de passar as imagens do Papa e ficou só no Jornal da Band. Nisso, alguns jovens que estavam aparecendo na reportagem da Canção Nova começaram a gritar: "Uh, Canção Nova! Uh, Canção Nova!", pois a Canção Nova passou na íntegra o evento do Papa. Só não foi tão na íntegra porque cortaram com o horário político, mas eles gravaram e passaram depois.
O ecumenismo também estava presente, pois tinha uma casa lá perto escrita "O movimento zen-budista saúda o Papa Bento XVI", e estava lá também a perua da reportagem da Record, canal dos da IURD.
Mas ainda não terminou. Amanhã será a missa no Campo de Marte, e terei mais história ainda pra contar.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
VER O PAPA E NÃO IR À ROMA Primeira parte
Todos conhecem a antiga expressão "Ir à Roma e não ver o Papa". Pois nós que estamos em São Paulo tivemos a oportunidade de fazer ao contrário. E estes três dias que o Papa estará em São Paulo serão cheios de histórias para contar.
Saí do serviço e coloquei uma capa de chuva porque estava frio e garoando. Com o povo do serviço me zoando porque eu colocava uma capa de chuva, segui em direção ao Mosteiro de São Bento. Fui andando e o capuz da capa de chuva insistia em sair da minha cabeça. Fui comendo um chocolate para esquentar.
Alguma coisa acontece no meu coração...
... que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João me cai a ficha de como está frio. O termômetro da esquina mais famosa de São Paulo marcava 10oC. Minhas pernas estavam quentes de andar, mas minha mão estava gelada pra chuchu. Dei umas voltas, pois o Vale do Anhangabaú estava fechado (provavelmente por causa da Virada Cultural) e cheguei na estação São Bento. Fui passando no meio de um boulevard onde um grupo de meninos apresentava um chorinho. Cruzei por dentro do metrô procurando a saída e ouvi a locutora do metrô dizer que na minha região o metrô estava com problema. Se fosse um dia normal de trabalho, eu teria pego este problema. Subi a escada rolante. Nisso eu vejo aquele mundaréu de gente, gente que estava lá desde manhã cedinho para não perder nenhum detalhe da chegada do Papa. Garoava e muitos estavam com guarda-chuvas abertos.
Liguei para minha mãe para dizer que cheguei, e ela se preocupou comigo:
- Filinha, está muito frio.
- Mas mãe, aqui tem calor humano e o Fogo do Céu.
Passa um tempo e escutamos uma voz no telefone:
- C@r@lh0, apaga esse fogo!
Linha cruzada bizarra que apareceu do nada. Desliguei e comecei a observar o local.
Menino, desce daí, você pode escorregar!
Atrás tinha um espaço para a imprensa. Os prédios comerciais estavam com muitas pessoas na janela, atrás do melhor ângulo. Tinha uns gaiatos que subiram em árvores próximas que tiveram que descer depois de ouvir "Deeeeeeesceeeee!" dos que estavam mais atrás. Algumas pessoas distribuíram panfletinhos sobre a votação do Cristo Redentor como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Outros distribuiram a "fita do Papa", que depois descobri que era propaganda das mesmas sete maravilhas. À frente, perto do Mosteiro, bandeiras escrito "Pace"* e "Bendito o que vem em nome do Senhor" acenavam na multidão.
Começa um burburinho. O papamóvel passava em frente ao Mosteiro. Os helicópteros da Globo e da FAB passavam e a multidão acenava para eles. A Loyola distribuiu bandeirinhas do Brasil com a foto do Papa no verso para o pessoal acenar. Não enxergo nada. Um moço mais alto que eu fala que o papamóvel passou, e eu confundi uma perua da Globo com o papamóvel.
O Papa entra no mosteiro. A multidão começa a rezar, cantar e gritar: "Bento, eu te amo!"
A bênção!
Eis que o Papa aparece na sacada do Colégio São Bento, devidamente protegida à prova de "destruidores da civilização judaico-cristã ocidental". O povo grita e acena as bandeirinhas. É uma emoção muito grande, embora eu só conseguisse ver um pedaço de sua veste. Ele começa a falar. Não escuto nada. Alguns pedem silêncio. Ouvi algo assim:
Papa: "................"**
Multidão: "blábláblábláblábláblá... ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!"
Alguns gaiatos: "Sssssssshhhhhh!"
Papa: "........ Igreja!"
Multidão: "Êêêêêêêêêêêêêêêêê!"
Papa: "................"
Multidão: "Amém!"
Confira aqui o que o Papa falou e a MaFê não entendeu.
Eu penso: "Amém? Não escutei o Papa dar a bênção?" Não. Não escutei o Papa dar a bênção, mas ele abençoou a todos que lá estavam, os que estavam perto, os que estavam longe e não escutavam nada, e os que tiraram fotinhos do Papa. Aliás, eu tirei também algumas e uma delas está aqui. (powered by Foto.com.texto tour)
O Papa se despediu e começamos nosso caminho rumo a nossas casas, cansados mas felizes. Alguns ficaram por lá esperando que o Papa volte, e estão lá até agora (22:12 de hoje). Alguns aproveitavam e vendiam lembranças do Papa:
- Olha a bandeirinha, já está abençoada!
Outros vendiam camisetas, umas até com escritas bonitas "Bento XVI, guardião da Fé". E o Café Girondino estava até com o brasão do Papa na sua fachada. O metrô seguiu lotado, tão lotado quanto o dia do jogo Brasil x Croácia. E quem vai continuar a maratona irá amanhã ao Pacaembu. Ahjaray desocupado estará em peso. Eu só vou poder ficar do lado de fora.
* Só descobri que era "Pace" depois que cheguei em casa. Lá parecia uns pássaros brancos em meio a uma bandeira azul.
** Essas reticências significam que ouvia algo, mas não conseguia identificar o que ele estava falando. E "blábláblá" é só nós do povão que falamos.
Saí do serviço e coloquei uma capa de chuva porque estava frio e garoando. Com o povo do serviço me zoando porque eu colocava uma capa de chuva, segui em direção ao Mosteiro de São Bento. Fui andando e o capuz da capa de chuva insistia em sair da minha cabeça. Fui comendo um chocolate para esquentar.
Alguma coisa acontece no meu coração...
... que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João me cai a ficha de como está frio. O termômetro da esquina mais famosa de São Paulo marcava 10oC. Minhas pernas estavam quentes de andar, mas minha mão estava gelada pra chuchu. Dei umas voltas, pois o Vale do Anhangabaú estava fechado (provavelmente por causa da Virada Cultural) e cheguei na estação São Bento. Fui passando no meio de um boulevard onde um grupo de meninos apresentava um chorinho. Cruzei por dentro do metrô procurando a saída e ouvi a locutora do metrô dizer que na minha região o metrô estava com problema. Se fosse um dia normal de trabalho, eu teria pego este problema. Subi a escada rolante. Nisso eu vejo aquele mundaréu de gente, gente que estava lá desde manhã cedinho para não perder nenhum detalhe da chegada do Papa. Garoava e muitos estavam com guarda-chuvas abertos.
Liguei para minha mãe para dizer que cheguei, e ela se preocupou comigo:
- Filinha, está muito frio.
- Mas mãe, aqui tem calor humano e o Fogo do Céu.
Passa um tempo e escutamos uma voz no telefone:
- C@r@lh0, apaga esse fogo!
Linha cruzada bizarra que apareceu do nada. Desliguei e comecei a observar o local.
Menino, desce daí, você pode escorregar!
Atrás tinha um espaço para a imprensa. Os prédios comerciais estavam com muitas pessoas na janela, atrás do melhor ângulo. Tinha uns gaiatos que subiram em árvores próximas que tiveram que descer depois de ouvir "Deeeeeeesceeeee!" dos que estavam mais atrás. Algumas pessoas distribuíram panfletinhos sobre a votação do Cristo Redentor como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Outros distribuiram a "fita do Papa", que depois descobri que era propaganda das mesmas sete maravilhas. À frente, perto do Mosteiro, bandeiras escrito "Pace"* e "Bendito o que vem em nome do Senhor" acenavam na multidão.
Começa um burburinho. O papamóvel passava em frente ao Mosteiro. Os helicópteros da Globo e da FAB passavam e a multidão acenava para eles. A Loyola distribuiu bandeirinhas do Brasil com a foto do Papa no verso para o pessoal acenar. Não enxergo nada. Um moço mais alto que eu fala que o papamóvel passou, e eu confundi uma perua da Globo com o papamóvel.
O Papa entra no mosteiro. A multidão começa a rezar, cantar e gritar: "Bento, eu te amo!"
A bênção!
Eis que o Papa aparece na sacada do Colégio São Bento, devidamente protegida à prova de "destruidores da civilização judaico-cristã ocidental". O povo grita e acena as bandeirinhas. É uma emoção muito grande, embora eu só conseguisse ver um pedaço de sua veste. Ele começa a falar. Não escuto nada. Alguns pedem silêncio. Ouvi algo assim:
Papa: "................"**
Multidão: "blábláblábláblábláblá... ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!"
Alguns gaiatos: "Sssssssshhhhhh!"
Papa: "........ Igreja!"
Multidão: "Êêêêêêêêêêêêêêêêê!"
Papa: "................"
Multidão: "Amém!"
Confira aqui o que o Papa falou e a MaFê não entendeu.
Eu penso: "Amém? Não escutei o Papa dar a bênção?" Não. Não escutei o Papa dar a bênção, mas ele abençoou a todos que lá estavam, os que estavam perto, os que estavam longe e não escutavam nada, e os que tiraram fotinhos do Papa. Aliás, eu tirei também algumas e uma delas está aqui. (powered by Foto.com.texto tour)
O Papa se despediu e começamos nosso caminho rumo a nossas casas, cansados mas felizes. Alguns ficaram por lá esperando que o Papa volte, e estão lá até agora (22:12 de hoje). Alguns aproveitavam e vendiam lembranças do Papa:
- Olha a bandeirinha, já está abençoada!
Outros vendiam camisetas, umas até com escritas bonitas "Bento XVI, guardião da Fé". E o Café Girondino estava até com o brasão do Papa na sua fachada. O metrô seguiu lotado, tão lotado quanto o dia do jogo Brasil x Croácia. E quem vai continuar a maratona irá amanhã ao Pacaembu. Ahjaray desocupado estará em peso. Eu só vou poder ficar do lado de fora.
* Só descobri que era "Pace" depois que cheguei em casa. Lá parecia uns pássaros brancos em meio a uma bandeira azul.
** Essas reticências significam que ouvia algo, mas não conseguia identificar o que ele estava falando. E "blábláblá" é só nós do povão que falamos.
domingo, 6 de maio de 2007
terça-feira, 17 de abril de 2007
QUARTO TEMPO - a saga continua
Lembram deste post? A saga continua.
2007: Morreu Nair Bello. Seu último trabalho foi no "Zorra Total".
2007: Morreu Nair Bello. Seu último trabalho foi no "Zorra Total".
domingo, 15 de abril de 2007
LÁ VEM O ALEMÃO - diário de Siri (visão de quem nunca viu o jogo)
! Reprodução exata do que foi digitado pela blogante !
Oi gente!
Estou muito empolgada porque depois de tanto tempo vou voltar a ver o alemão. Esta semana me arrumei todinha pra ver o alemão. Fiz unha, barba, cabelo e bigode, só pra ver o alemão.
O alemão vem me visitar em minha casa e eu estou com um friozinho na barriga, será que vai dar certo? Mas eu não vou fazer nada, vou esperar ele fazer alguma coisa, né?
Beeeeeeeeeijos a tds.
Oi gente!
Estou muito empolgada porque depois de tanto tempo vou voltar a ver o alemão. Esta semana me arrumei todinha pra ver o alemão. Fiz unha, barba, cabelo e bigode, só pra ver o alemão.
O alemão vem me visitar em minha casa e eu estou com um friozinho na barriga, será que vai dar certo? Mas eu não vou fazer nada, vou esperar ele fazer alguma coisa, né?
Beeeeeeeeeijos a tds.
sexta-feira, 13 de abril de 2007
SING WITH ME, SING FOR THE YEAR, SING FOR THE LAUGHTER, SING FOR THE TEAR...
Ontem estava lá no show do Aerosmith. Quem diria! E valeu muito a pena cada centavo gasto neste show.
No ônibus ao caminho no Morumbi, uma estatística: três quintos dos passageiros estavam a caminho do show. E o pessoal comentando: "Eu trabalhei no show do Bon Jovi", "Eu trabalhei no show do Michael Jackson e da Madonna". É, e eu trabalhei no show do Exaltasamba...
No desembarque, toda aquela massa descia até o estádio para o show. Eram sessenta mil pagantes! E tinha gente de tudo quanto era tipo, não só gente de tribo do rock, tanto que tínhamos até assistido ao famigerado show do Chiclete com Banana. E eu estava de pink, porque "pink is the colour of fashion".
Eu nunca tinha ido em show de estádio. A primeira vez que fui ao Morumbi foi para assistir ao jogaço do Timão contra o Real Madrid, no Mundial de 2000, e ainda de quebra, vi o Dida defender um pênalti. A última vez foi no jogo Brasil x Equador, nas eliminatórias da Copa da Coréia, que o Equador fez gol e a multidão jogava as bandeiras fornecidas pela Telesp Celular.
Chegando lá, me lembrei de algo que nem tinha passado pela minha cabeça. O show de abertura foi do Velvet Revolver! Para quem não sabe, o Velvet Revolver é o Guns'n'Roses sem o Axl. Eu estava ali realizando um sonho de 15 anos atrás, de ver o Guns'n'Roses. Tá certo que não era Guns nem tinha Axl, mas estava valendo e muito ver o Slash, em carne, osso, cabeleira e cartola. Eu estava na arquibancada e só com binóculo conseguíamos enxergar alguma coisa. Tanto que nem deu para ver a cara do Slash. Ou melhor, acho que nem o pessoal da pista na fila do gargarejo conseguiu ver a cara do Slash.
O vocalista do Velvet Revolver é o do STP (aqueles que cantavam minha música embromation favorita, "Plush"). Ele cantava, dançava, se contorcia, rebolava, gritava "Oubrigadou, moderfóquin São Paulo", deixava a cintura da calça tão baixa que dava para ver os cofres, mas ninguém dava muita bola para ele (afinal, ninguém faz "dancinha" melhor que o Axl). Agora, quando aparecia o Slash nos telões tocando seus solos, a galera ovacionava o cara. A banda chegou até a tocar dois sucessos do Guns, mas eu reconheci só o "It's so easy". Mas o ápice deles foi na balada celulável "Fall to pieces", a única do Velvet que eu sabia cantar.
Mas deram sete ou oito músicas e os fãs do Aerosmith já queriam ver a atração principal.
Acabou o show e começaram a montar o palco. Enquanto o show não começava, a arquibancada toda fazia ola de um lado para o outro, até que começaram ao mesmo tempo e se encontraram no meio da arquibancada.
E começou o show. Apareciam imagens da banda e no final uma bandeira brasileira, que ganhou aplausos do povo. Eles entraram tocando "Love in an elevator". E o mais importante de tudo: Steven Tyler tem 59 anos, Joe Perry tem 56 e eles "não têm cara de tiozão" Apesar de todo o perereco que eles tiveram com drogas e tudo o mais, Steven Tyler continua correndo o palco com seu pedestal envolto por uma echarpe (ou algo parecido), pulando, passando a mão no cabelo, fazendo caras e bocas (e que boca, isto dava pra ver de onde eu estava) e dando seus tradicionais gritinhos. E o cara canta muito! E Joe Perry continua elegantérrimo tocando sua guitarra. Detalhe: ambos vão para a frente do palco porque lá tem ventiladores para eles ficarem bem esvoaçantes!
E foi um show bem voltado ao bom e velho rock'n'roll deles, apesar de puxarem as músicas mais novas. Tiveram três momentos celuláveis (onde a galera acende isqueiros, ou o celular): "Crying", a única da fase Alicia Silverstone; "Dream on", a verdadeira e tradicional que o Eminem sampleou; e "I don't want to miss a thing", que apesar de eu ter enjoado de tanto tocar nas rádios na época do filme "Armaggedon", gostei de ouvir ao vivo.
Depois, Steven Tyler descansou e foi a vez de Joe Perry cantar blues, porque eles gravaram um álbum só de blues. E a gente sentou, porque blues é para se ouvir sentado.
Além disso, tocaram "Janie's got a gun", "Living on the edge" e finalizaram com o bis de "Walk this way". Enfim, foi um excelente show.
FRASE DO DIA
"Vocês foram no rock?" (Taxista)
No ônibus ao caminho no Morumbi, uma estatística: três quintos dos passageiros estavam a caminho do show. E o pessoal comentando: "Eu trabalhei no show do Bon Jovi", "Eu trabalhei no show do Michael Jackson e da Madonna". É, e eu trabalhei no show do Exaltasamba...
No desembarque, toda aquela massa descia até o estádio para o show. Eram sessenta mil pagantes! E tinha gente de tudo quanto era tipo, não só gente de tribo do rock, tanto que tínhamos até assistido ao famigerado show do Chiclete com Banana. E eu estava de pink, porque "pink is the colour of fashion".
Eu nunca tinha ido em show de estádio. A primeira vez que fui ao Morumbi foi para assistir ao jogaço do Timão contra o Real Madrid, no Mundial de 2000, e ainda de quebra, vi o Dida defender um pênalti. A última vez foi no jogo Brasil x Equador, nas eliminatórias da Copa da Coréia, que o Equador fez gol e a multidão jogava as bandeiras fornecidas pela Telesp Celular.
Chegando lá, me lembrei de algo que nem tinha passado pela minha cabeça. O show de abertura foi do Velvet Revolver! Para quem não sabe, o Velvet Revolver é o Guns'n'Roses sem o Axl. Eu estava ali realizando um sonho de 15 anos atrás, de ver o Guns'n'Roses. Tá certo que não era Guns nem tinha Axl, mas estava valendo e muito ver o Slash, em carne, osso, cabeleira e cartola. Eu estava na arquibancada e só com binóculo conseguíamos enxergar alguma coisa. Tanto que nem deu para ver a cara do Slash. Ou melhor, acho que nem o pessoal da pista na fila do gargarejo conseguiu ver a cara do Slash.
O vocalista do Velvet Revolver é o do STP (aqueles que cantavam minha música embromation favorita, "Plush"). Ele cantava, dançava, se contorcia, rebolava, gritava "Oubrigadou, moderfóquin São Paulo", deixava a cintura da calça tão baixa que dava para ver os cofres, mas ninguém dava muita bola para ele (afinal, ninguém faz "dancinha" melhor que o Axl). Agora, quando aparecia o Slash nos telões tocando seus solos, a galera ovacionava o cara. A banda chegou até a tocar dois sucessos do Guns, mas eu reconheci só o "It's so easy". Mas o ápice deles foi na balada celulável "Fall to pieces", a única do Velvet que eu sabia cantar.
Mas deram sete ou oito músicas e os fãs do Aerosmith já queriam ver a atração principal.
Acabou o show e começaram a montar o palco. Enquanto o show não começava, a arquibancada toda fazia ola de um lado para o outro, até que começaram ao mesmo tempo e se encontraram no meio da arquibancada.
E começou o show. Apareciam imagens da banda e no final uma bandeira brasileira, que ganhou aplausos do povo. Eles entraram tocando "Love in an elevator". E o mais importante de tudo: Steven Tyler tem 59 anos, Joe Perry tem 56 e eles "não têm cara de tiozão" Apesar de todo o perereco que eles tiveram com drogas e tudo o mais, Steven Tyler continua correndo o palco com seu pedestal envolto por uma echarpe (ou algo parecido), pulando, passando a mão no cabelo, fazendo caras e bocas (e que boca, isto dava pra ver de onde eu estava) e dando seus tradicionais gritinhos. E o cara canta muito! E Joe Perry continua elegantérrimo tocando sua guitarra. Detalhe: ambos vão para a frente do palco porque lá tem ventiladores para eles ficarem bem esvoaçantes!
E foi um show bem voltado ao bom e velho rock'n'roll deles, apesar de puxarem as músicas mais novas. Tiveram três momentos celuláveis (onde a galera acende isqueiros, ou o celular): "Crying", a única da fase Alicia Silverstone; "Dream on", a verdadeira e tradicional que o Eminem sampleou; e "I don't want to miss a thing", que apesar de eu ter enjoado de tanto tocar nas rádios na época do filme "Armaggedon", gostei de ouvir ao vivo.
Depois, Steven Tyler descansou e foi a vez de Joe Perry cantar blues, porque eles gravaram um álbum só de blues. E a gente sentou, porque blues é para se ouvir sentado.
Além disso, tocaram "Janie's got a gun", "Living on the edge" e finalizaram com o bis de "Walk this way". Enfim, foi um excelente show.
FRASE DO DIA
"Vocês foram no rock?" (Taxista)
domingo, 8 de abril de 2007
ALAGADOS TRENCHTOWN (virando quadro fixo)
Hoje teve a Missa da Páscoa lá na capela. Foi uma missa linda e lotada, apesar de algumas pessoas estarem viajando. Miltinho e Danilo não vieram, e Dylon tocou bateria no lugar. Quem veio fez de tudo para que saísse como Deus quisesse. Depois teve o Ahjaray. Como muita gente viajou ou foi almoçar na casa da família, tivemos 21 pessoas, contando a coordenação. Fomos no pátio fazer a nossa dinâmica e vimos que estava escuro. Às quinze pro meio dia, começa a chuva. A chuva. Uma chuva muito forte. Yuji chegou a me comentar que nestes dois anos e dois meses de Ahjaray nunca teve uma chuva deste jeito neste horário. Como agora o pessoal está se tornando todo motorizado, foram organizar as caronas. De princípio, Gabriela viria comigo, mas arranjou carona. Mariana, Dylon e Pedrinho viriam comigo, mas o pai de Mariana e Pedrinho veio buscá-los. Deixei Ni e Dri em frente ao carro de seus pais, quando o Xuão me avisa:
- A rua está alagada.
E estava mesmo. Por isso os carros dos pais estavam entrando para buscar os filhos. E no entra-e-sai, acabei saindo e ficando no meio do alagado. Parei o carro com água no "tornozelo" e liguei para cima para ver se alguém precisaria de carona. Nisso os carros querendo passar e eu tentando ver com o Yuji, com o Daniel e com a Bruninha se alguém precisaria de carona. Todos se acertaram e fui embora.
Este quadro "Alagados Trenchtown" de princípio não era para ser um quadro fixo. Mas devido ao aquecimento global, este será um quadro fixo e provavelmente mais comentado até que os clipes de Bollywood e as peripércias do Ahjaray.
- A rua está alagada.
E estava mesmo. Por isso os carros dos pais estavam entrando para buscar os filhos. E no entra-e-sai, acabei saindo e ficando no meio do alagado. Parei o carro com água no "tornozelo" e liguei para cima para ver se alguém precisaria de carona. Nisso os carros querendo passar e eu tentando ver com o Yuji, com o Daniel e com a Bruninha se alguém precisaria de carona. Todos se acertaram e fui embora.
Este quadro "Alagados Trenchtown" de princípio não era para ser um quadro fixo. Mas devido ao aquecimento global, este será um quadro fixo e provavelmente mais comentado até que os clipes de Bollywood e as peripércias do Ahjaray.
domingo, 25 de março de 2007
COMEMORAÇÃO DO DIA DA RUA 25 DE MARÇO
Faz cinco anos que escrevi sobre este belo dia, e tenho razões para escrever de novo. Pois ontem estive lá na véspera da rua, comemorando o dia da Rua 25 de Março, o "dia internacional do camelô". Mudou alguma coisa? Muito mais gente vinda do Brasil inteiro comprando aquele pano verde-folha para fazer vestido (moda que faz tanto sucesso no litoral que até a Juliana Paes na novela estava usando um vestido verde-folha). Tinha até turista tirando foto da multidão na ladeira do Porto Geral!
Andei pela 25 carregando uma sacola de +/- 3kg nas costas desviando de carros, camelôs e do Rappa, que quando chegava, dava impressão de que ia cantar "A minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego" e todo mundo sairia correndo.
Lá tem de tudo: toalha de praia dos Rebeldes, DVD do filme "Os 300 de Esparta" (Aquele do Rodrigo Santoro. O detalhe é que ele ainda nem chegou aos cinemas daqui) e de todas as temporadas de Lost, flor do BBB, que uma das big-bodes usava no cabelo, boné da Antônia (versão paulistana do "boné da Gramorosa"), massageador com infra-vermelho (o excesso me causou dor nas omoplatas), cortador de cabelo, de barba e de pêlos no nariz e na orelha, brinquedinhos que fazem qualquer criança feliz e um canudo que os camelôs ficavam soprando toda hora e saía sons irritantes como "Ai ai ai titia!", entre outras bugigangas.
Portanto, você, que quer passear em São Paulo e não tem medo de gente, de ficar no sol e de ouvir "Ai ai ai titia!" direto, venha para a 25! Você não sairá com as mãos abanando.
Andei pela 25 carregando uma sacola de +/- 3kg nas costas desviando de carros, camelôs e do Rappa, que quando chegava, dava impressão de que ia cantar "A minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego" e todo mundo sairia correndo.
Lá tem de tudo: toalha de praia dos Rebeldes, DVD do filme "Os 300 de Esparta" (Aquele do Rodrigo Santoro. O detalhe é que ele ainda nem chegou aos cinemas daqui) e de todas as temporadas de Lost, flor do BBB, que uma das big-bodes usava no cabelo, boné da Antônia (versão paulistana do "boné da Gramorosa"), massageador com infra-vermelho (o excesso me causou dor nas omoplatas), cortador de cabelo, de barba e de pêlos no nariz e na orelha, brinquedinhos que fazem qualquer criança feliz e um canudo que os camelôs ficavam soprando toda hora e saía sons irritantes como "Ai ai ai titia!", entre outras bugigangas.
Portanto, você, que quer passear em São Paulo e não tem medo de gente, de ficar no sol e de ouvir "Ai ai ai titia!" direto, venha para a 25! Você não sairá com as mãos abanando.
domingo, 4 de março de 2007
AGORA UMA PALAVRA DO NOSSO PATROCINADOR... SOCOOOOORROOO!
É isso aí!
Você gosta de teatro, né?
Você gosta de musical, né?
Você gosta de rádio, né?
Se você tem menos de quarenta anos, você gostaria de ver como seria uma rádio de antigamente?
Se você tem mais de quarenta, gostaria de lembrar como eram criativos e verdadeiros os artistas de antigamente?
Pois bem, chega de esperar! Chegou em São Paulo dia 02/03 a peça Rádio Nacional - As ondas que conquistaram o Brasil, de Fátima Valença. Esta peça é um musical genuinamente brasileiro que mostra como eram os programas da Rádio Nacional, e um pouco de como o pessoal escutava e/ou assistia a eles, pois os programas eram gravados em auditório.
A parte musical é sensacional, mostra que naquela época os cantores eram bons de verdade (como uma vez, Nelson Gonçalves disse que era do tempo que para cantar precisava ter voz). E a caracterização de cada ator é algo surpreendente, tanto que a peça foi indicada para o Prêmio Shell de figurino e música.
Eu fui ver e até a Iris Bruzzi (a Guida Guevara amiga da Mary Montilla) estava lá apreciando a peça. Me interesso porque além de tudo, quando era bixete, fiz um trabalho de faculdade sobre a relação entre rádio, cultura e política, e para a apresentação criamos um clima meio que de rádio anos 30.
E você? O que está esperando para ir ver? A peça está em cartaz no:
Teatro Shopping Frei Caneca - Av Frei Caneca, 569, Consolação, São Paulo.
Sextas e sábados: 21h
Domingos: 18:30
Censura: 12 anos
Duração: 140min
Direção de Fábio Pillar
Supervisão de Bibi Ferreira
Até 27/5!!!
Você gosta de teatro, né?
Você gosta de musical, né?
Você gosta de rádio, né?
Se você tem menos de quarenta anos, você gostaria de ver como seria uma rádio de antigamente?
Se você tem mais de quarenta, gostaria de lembrar como eram criativos e verdadeiros os artistas de antigamente?
Pois bem, chega de esperar! Chegou em São Paulo dia 02/03 a peça Rádio Nacional - As ondas que conquistaram o Brasil, de Fátima Valença. Esta peça é um musical genuinamente brasileiro que mostra como eram os programas da Rádio Nacional, e um pouco de como o pessoal escutava e/ou assistia a eles, pois os programas eram gravados em auditório.
A parte musical é sensacional, mostra que naquela época os cantores eram bons de verdade (como uma vez, Nelson Gonçalves disse que era do tempo que para cantar precisava ter voz). E a caracterização de cada ator é algo surpreendente, tanto que a peça foi indicada para o Prêmio Shell de figurino e música.
Eu fui ver e até a Iris Bruzzi (a Guida Guevara amiga da Mary Montilla) estava lá apreciando a peça. Me interesso porque além de tudo, quando era bixete, fiz um trabalho de faculdade sobre a relação entre rádio, cultura e política, e para a apresentação criamos um clima meio que de rádio anos 30.
E você? O que está esperando para ir ver? A peça está em cartaz no:
Teatro Shopping Frei Caneca - Av Frei Caneca, 569, Consolação, São Paulo.
Sextas e sábados: 21h
Domingos: 18:30
Censura: 12 anos
Duração: 140min
Direção de Fábio Pillar
Supervisão de Bibi Ferreira
Até 27/5!!!
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
RESULTADO DO CARNAVAL
A Mocidade Alegre, que eu não vi, acabou ganhando o Carnaval. A Acadêmicos do Tatuapé acabou não subindo para o Grupo Especial (foi só eu não desfilar mais que a escola andou caindo. Estão precisando da minha alegoria, minha harmonia e minha evolução), e a Peruche do Maurício de Souza caiu. Conta-se que o locutor, quando anunciou o resultado desta escola, levou uma coelhada.
MAIS CURIOSIDADES DO CARNAVAL
Lembram que eu falei Monique Evans? Pois é, aquela loira no carro abre-alas era ninguém menos que Ana Maria Braga. Para ver a distância.
Outra coisa engraçada é que os puxadores chegavam com seus "Alô comunidade!" tradicionais e gritavam: "Alô Chico Pinheiro! Alô Lecy Brandão!"
MAIS CURIOSIDADES DO CARNAVAL
Lembram que eu falei Monique Evans? Pois é, aquela loira no carro abre-alas era ninguém menos que Ana Maria Braga. Para ver a distância.
Outra coisa engraçada é que os puxadores chegavam com seus "Alô comunidade!" tradicionais e gritavam: "Alô Chico Pinheiro! Alô Lecy Brandão!"
domingo, 18 de fevereiro de 2007
CARNAVAL 2007 - REQUENTANDO OS TAMBORINS
O MaFê's Reality Show tem a honra de julgar oito das escolas de samba de São Paulo:
Tom Maior: A escola foi bem no quesito ala das baianas, porque elas estavam todas lindas de prata, e quando rodavam, aquilo brilhava. No carro alegórico da ABC, tivemos a presença de vossa excelência Frank Aguiar, o cãozinho da Assembléia dos Deputados. Au!
Império da Casa Verde: A Império chegou toda suntuosa com seus tigres enormes e aquele carro abre-alas que soltava fogos e serpentina. Sheila Mello dançava e animava a bateria, junto com a moça da comunidade da Casa Verde. O samba era legal, mas segundo uma carioca que lá estava não empolgou porque tem que ser um refrão fácil, extremamente fácil pra você e eu e todo mundo cantar junto...
Acadêmicos do Tucuruvi: ... como o refrão deste samba. Luiza Mell sambava arreganhadamente e a comissão de frente dava o show com a menina que parecia uma borracha. A bateria animava com suas coreografias, e a cena de um folião tantã com o celular quase atrapalhando a harmonia e a evolução da escola.
Unidos de Vila Maria: Esta empolgou o público, menos eu. Visualmente não foi legal, mas audiomente, sim. Um cidadão comentou que "essa leva" olhando as alegorias. O samba era legal, pelo menos, e um dos carros alegóricos soltava papel laminado colorindo o local.
Pérola Negra: A passista era totalmente ligada nos 220v, era sensacional! A bateria tinha toques de funk (vide Viradouro 1998), e um dos carros deu problemas e saiu em último. Para a alegria da mulherada, pois mostrava homens um tanto quanto vistosos. Pena, porque a escola estava legalzinha.
Vai-Vai: Eu tinha certo preconceito em relação a Vai-Vai, porque ela ganhava todas e disputava sempre palmo a palmo com a Gaviões da Fiel. Eles são bons de marketing, até porque teve patrocínio. Me lembrou Mangueira-1998, por causa da distribuição maciça de bandeiras e leques. Me lembrou Mangueira-1998 porque a platéia cantava junto empolgada. Me lembrou Mangueira-1998 porque como na Mangueira-1998 tinha um gringo cantando "Oh ya ya...", apareceu um argentino cantando "eu sou beschiga". Quando o puxador começou com o tradicional "Alô Bexiga...", todo mundo sacudiu suas bandeirinhas. Monique Evans, Beth Carvalho, Jorge Aragão desfilavam em carros alegóricos. Scheila Carvalho desfilava exuberância em frente à bateria. O carro abre-alas tinha um mega-telão com imagens da escola, da saracura (seu símbolo) e do enredo. Levantou todo mundo.
Unidos do Peruche: Um dos carnavalescos só pode ter sido o Cebolinha, porque ele tinha um "plano infalível" para ser o "dono da passalela". Com o enredo de Maurício de Souza, ela não animou tanto o público (desfilar depois da Vai-Vai é dose), mas todo mundo aplaudiu Maurício de Souza que apareceu no último carro. Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, o louco, Franjinha e Chico Bento desfilaram na ala com as crianças. De famosos, tinha a Mamma Bruschetta.
Mancha Verde: Meu coração corinthiano ficou tentando controlar o corpo. A Mancha usou de uma tática na arquibancada conhecida como "tática-Barrabás", onde os manchas infiltrados começavam a animar a galera, distribuindo bexigas (ei, mas no Bixiga não é outra escola?) e panfletos com a letra da música. Alguns torcedores faziam um show semi-pirotécnico com cigarros, fazendo um belo espetáculo do povão. O samba empolgou sim, tenho que admitir. Até o argentino "eu sou beschiga" cantou junto. Os carros alegóricos estavam bonitos, cheios de efeitos especiais, e com até fogos, "neve" e papel laminado, que inclusive foi usado em muitas escolas. O último carro tinha até telão.
Ah, as outras, não vi.
DESTAQUES DO ANHEMBI
A ala dos garis, desfilando sempre ao final de cada desfile, depois do carro da ambulância. Tinham duas moças, uma a porta-vassoura, e a outra a rainha do carrinho de lixo. Em cada desfile, elas apareciam com a cor correspondente da escola. P.ex: Vai-Vai, elas estavam de preto e branco. Mancha Verde, de verde e branco, e por aí vai.
Tom Maior: A escola foi bem no quesito ala das baianas, porque elas estavam todas lindas de prata, e quando rodavam, aquilo brilhava. No carro alegórico da ABC, tivemos a presença de vossa excelência Frank Aguiar, o cãozinho da Assembléia dos Deputados. Au!
Império da Casa Verde: A Império chegou toda suntuosa com seus tigres enormes e aquele carro abre-alas que soltava fogos e serpentina. Sheila Mello dançava e animava a bateria, junto com a moça da comunidade da Casa Verde. O samba era legal, mas segundo uma carioca que lá estava não empolgou porque tem que ser um refrão fácil, extremamente fácil pra você e eu e todo mundo cantar junto...
Acadêmicos do Tucuruvi: ... como o refrão deste samba. Luiza Mell sambava arreganhadamente e a comissão de frente dava o show com a menina que parecia uma borracha. A bateria animava com suas coreografias, e a cena de um folião tantã com o celular quase atrapalhando a harmonia e a evolução da escola.
Unidos de Vila Maria: Esta empolgou o público, menos eu. Visualmente não foi legal, mas audiomente, sim. Um cidadão comentou que "essa leva" olhando as alegorias. O samba era legal, pelo menos, e um dos carros alegóricos soltava papel laminado colorindo o local.
Pérola Negra: A passista era totalmente ligada nos 220v, era sensacional! A bateria tinha toques de funk (vide Viradouro 1998), e um dos carros deu problemas e saiu em último. Para a alegria da mulherada, pois mostrava homens um tanto quanto vistosos. Pena, porque a escola estava legalzinha.
Vai-Vai: Eu tinha certo preconceito em relação a Vai-Vai, porque ela ganhava todas e disputava sempre palmo a palmo com a Gaviões da Fiel. Eles são bons de marketing, até porque teve patrocínio. Me lembrou Mangueira-1998, por causa da distribuição maciça de bandeiras e leques. Me lembrou Mangueira-1998 porque a platéia cantava junto empolgada. Me lembrou Mangueira-1998 porque como na Mangueira-1998 tinha um gringo cantando "Oh ya ya...", apareceu um argentino cantando "eu sou beschiga". Quando o puxador começou com o tradicional "Alô Bexiga...", todo mundo sacudiu suas bandeirinhas. Monique Evans, Beth Carvalho, Jorge Aragão desfilavam em carros alegóricos. Scheila Carvalho desfilava exuberância em frente à bateria. O carro abre-alas tinha um mega-telão com imagens da escola, da saracura (seu símbolo) e do enredo. Levantou todo mundo.
Unidos do Peruche: Um dos carnavalescos só pode ter sido o Cebolinha, porque ele tinha um "plano infalível" para ser o "dono da passalela". Com o enredo de Maurício de Souza, ela não animou tanto o público (desfilar depois da Vai-Vai é dose), mas todo mundo aplaudiu Maurício de Souza que apareceu no último carro. Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, o louco, Franjinha e Chico Bento desfilaram na ala com as crianças. De famosos, tinha a Mamma Bruschetta.
Mancha Verde: Meu coração corinthiano ficou tentando controlar o corpo. A Mancha usou de uma tática na arquibancada conhecida como "tática-Barrabás", onde os manchas infiltrados começavam a animar a galera, distribuindo bexigas (ei, mas no Bixiga não é outra escola?) e panfletos com a letra da música. Alguns torcedores faziam um show semi-pirotécnico com cigarros, fazendo um belo espetáculo do povão. O samba empolgou sim, tenho que admitir. Até o argentino "eu sou beschiga" cantou junto. Os carros alegóricos estavam bonitos, cheios de efeitos especiais, e com até fogos, "neve" e papel laminado, que inclusive foi usado em muitas escolas. O último carro tinha até telão.
Ah, as outras, não vi.
DESTAQUES DO ANHEMBI
A ala dos garis, desfilando sempre ao final de cada desfile, depois do carro da ambulância. Tinham duas moças, uma a porta-vassoura, e a outra a rainha do carrinho de lixo. Em cada desfile, elas apareciam com a cor correspondente da escola. P.ex: Vai-Vai, elas estavam de preto e branco. Mancha Verde, de verde e branco, e por aí vai.
sábado, 10 de fevereiro de 2007
TÃO PONDO FOGO NO PLANETA!
Gente, tá todo mundo falando de aquecimento global que eu também quero falar! Sinais do aquecimento:
1. Mais chuvas. Exemplos, aquela que eu peguei de Valadão, outra que eu peguei na USP com a Denise e a Letícia, e o sensacional "Alagados Trenchtown" do Valtinho e do Victão.
2. Estou ficando amiga do ar-condicionado. E eu preciso tomar cuidado, pois é uma amizade perigosa.
3. No domingo, estreou um novo "baterista" na banda: o ventilador, que tinha sido colocado no lugar da bateria. Depois, colocamos para o nosso lado, nos espremendo, mas não passando calor.
4. Na terça, tive que usar uma importante ferramenta do Valadão: o vento. O detalhe é que eu sempre uso de tarde, e desta vez usei-o às dez horas da noite.
5. Com o aquecimento global, o diametro das pizzas formadas debaixo do braço de camisas de tergal aumenta 1mm por ano.
6. E também o nível dos oceanos está aumentando, aliado a um fator importante. Em praias que não tem banheiro, banhistas fazem xixi no mar.
7. E foi se o tempo de que "Que calor, hein?" era apenas uma desculpa para puxar assunto com alguém.
Falando nisso...
ALAGADOS TRENCHTOWN 2
Na quinta, perto do serviço teve uma chuva tão braba que alagou a região e a água chegou bater a 1m lá. Os carros que por lá estavam uns ficaram alagados, outros ficaram boiando, outros deram PT. No meu horário normal de saída, a rua estava intransitável. Esperei a chuva passar e a água descer para ir embora. No prédio ao lado, a mulher com o rodo tirava a água do saguão. Aconteceu algo semelhante no serviço, pois o ralo verteu água. Todos os estabelecimentos fechados por causa da chuva. Quando saí, o pessoal do trampo falava: "Trouxe pé de pato?" "Sabe nadar?" "Vai de jet-ski?", mas já estava "seco". Eu tinha feito até uma calça capri com barra italiana com a minha calça, mas nem precisou.
Até o português que estava lá ficou espantado com a chuva. O fotógrafo que registrou as cenas da inundação estava saindo da rua com a calça molhada até o joelho. O mocinho abria a sua Peugeot 206 para ver se houve algum estrago com o motor.
Já na sexta, conversando com locais, aquela região não tem uma chuva deste nipe há 24 anos, ou seja, antes d'eu nascer.
1. Mais chuvas. Exemplos, aquela que eu peguei de Valadão, outra que eu peguei na USP com a Denise e a Letícia, e o sensacional "Alagados Trenchtown" do Valtinho e do Victão.
2. Estou ficando amiga do ar-condicionado. E eu preciso tomar cuidado, pois é uma amizade perigosa.
3. No domingo, estreou um novo "baterista" na banda: o ventilador, que tinha sido colocado no lugar da bateria. Depois, colocamos para o nosso lado, nos espremendo, mas não passando calor.
4. Na terça, tive que usar uma importante ferramenta do Valadão: o vento. O detalhe é que eu sempre uso de tarde, e desta vez usei-o às dez horas da noite.
5. Com o aquecimento global, o diametro das pizzas formadas debaixo do braço de camisas de tergal aumenta 1mm por ano.
6. E também o nível dos oceanos está aumentando, aliado a um fator importante. Em praias que não tem banheiro, banhistas fazem xixi no mar.
7. E foi se o tempo de que "Que calor, hein?" era apenas uma desculpa para puxar assunto com alguém.
Falando nisso...
ALAGADOS TRENCHTOWN 2
Na quinta, perto do serviço teve uma chuva tão braba que alagou a região e a água chegou bater a 1m lá. Os carros que por lá estavam uns ficaram alagados, outros ficaram boiando, outros deram PT. No meu horário normal de saída, a rua estava intransitável. Esperei a chuva passar e a água descer para ir embora. No prédio ao lado, a mulher com o rodo tirava a água do saguão. Aconteceu algo semelhante no serviço, pois o ralo verteu água. Todos os estabelecimentos fechados por causa da chuva. Quando saí, o pessoal do trampo falava: "Trouxe pé de pato?" "Sabe nadar?" "Vai de jet-ski?", mas já estava "seco". Eu tinha feito até uma calça capri com barra italiana com a minha calça, mas nem precisou.
Até o português que estava lá ficou espantado com a chuva. O fotógrafo que registrou as cenas da inundação estava saindo da rua com a calça molhada até o joelho. O mocinho abria a sua Peugeot 206 para ver se houve algum estrago com o motor.
Já na sexta, conversando com locais, aquela região não tem uma chuva deste nipe há 24 anos, ou seja, antes d'eu nascer.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
O PROFISSÃO EX-TEPE TEM A HONRA DE PARABENIZAR...
Bruno Belanga Granja,
Gabriela Kruger de Oliveira,
Henrique Akira Cuboyama,
Martha Campos Accurso,
Roberta Mattos da Veiga,
e os treineiros
Danilo Bacic Lima,
Lívia Regina Batista
por terem passado na Fuvest;
Felipe Valverde Pietri,
por ter passado na Unicamp; e
Milton Antônio Montenegro Júnior,
por ter passado na Unesp.
Tem muitos outros também!
EMBROMATION SOCIETY
"Gaporre piru mamá, gaperrê, gaperrê!
Gaporre piru mamá, gaperrê, gaperrê!
Gaporrepi éta FU!!!! Gaperrê, gaperrê!
Gaporre piru mamu, gaperrê, gaperrê" (Não me perguntem que música é essa, é black e deve ser do JayZ)
Gabriela Kruger de Oliveira,
Henrique Akira Cuboyama,
Martha Campos Accurso,
Roberta Mattos da Veiga,
e os treineiros
Danilo Bacic Lima,
Lívia Regina Batista
por terem passado na Fuvest;
Felipe Valverde Pietri,
por ter passado na Unicamp; e
Milton Antônio Montenegro Júnior,
por ter passado na Unesp.
Tem muitos outros também!
EMBROMATION SOCIETY
"Gaporre piru mamá, gaperrê, gaperrê!
Gaporre piru mamá, gaperrê, gaperrê!
Gaporrepi éta FU!!!! Gaperrê, gaperrê!
Gaporre piru mamu, gaperrê, gaperrê" (Não me perguntem que música é essa, é black e deve ser do JayZ)
domingo, 14 de janeiro de 2007
BOLLYWOOD AO SUCESSO!
Gente, o Bollywood ao sucesso vai ter que se tornar quadro fixo, porque através do Youtube (enquanto a Cica deixar), você encontra coisas mais interessantes do universo cinemusical indiano.
Nós encontramos Chiru, o Michael Jackson indiano. Se você se assustou há 23 anos com o "Thriller" original, gele de medo com o Goli mar, o thriller indiano. As coreografias são idênticas (se você quiser pular no Thriller original o lenga-lenga, vá direto aos 8min:20seg, que já tem toda a coreografia). Sensacional!
Nós encontramos Chiru, o Michael Jackson indiano. Se você se assustou há 23 anos com o "Thriller" original, gele de medo com o Goli mar, o thriller indiano. As coreografias são idênticas (se você quiser pular no Thriller original o lenga-lenga, vá direto aos 8min:20seg, que já tem toda a coreografia). Sensacional!
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
PROGRAMAÇÃO ou não 2007
Bem amigos do MaFê's Reality Show, não vou poder garantir uma programação programação, como nos outros anos, até porque estou devidamente ocupada. Mas teremos:
Plantão Baby, precisa me amar - Tânia, Jacky, Karina e Fernanda, as mamães do ano.
Complete a frase
Grandes frases da música popular brasileira
O fantástico choubisnes trash da Internet (Até que a Cica nos separe)
MaFê-máticas
e outras vinhetas mais. A mesma coisa se dá ao Ipod uma coisa dessas, que se for gravado, será gravado aos domingos à noite, na hora do Fantástico.
Para começar bem o ano, um MaFê-máticas
MAFÊ-MÁTICAS
Lost = Caverna do Dragão - Abismo do medo + Náufrago.
Plantão Baby, precisa me amar - Tânia, Jacky, Karina e Fernanda, as mamães do ano.
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Grandes frases da música popular brasileira
O fantástico choubisnes trash da Internet (Até que a Cica nos separe)
MaFê-máticas
e outras vinhetas mais. A mesma coisa se dá ao Ipod uma coisa dessas, que se for gravado, será gravado aos domingos à noite, na hora do Fantástico.
Para começar bem o ano, um MaFê-máticas
MAFÊ-MÁTICAS
Lost = Caverna do Dragão - Abismo do medo + Náufrago.
sábado, 6 de janeiro de 2007
RETROSPECTIVA 2006 em gotas
Se ficar parecida com a da Globo, não liga!
O ano de 2006 começou em Copacabana, passou por Florianópolis, Brasília, Santa Maria, Angra dos Reis e acabou chovendo em Ubatuba.
2006 foi o ano em que comprei minha câmera, usei minha câmera, ela quebrou e eu mandei consertá-la.
Passei 2006 sem emprego, mas quase nunca fiquei sem trabalho.
Perdi fotos, ganhei fotos, perdi equipamentos, ganhei equipamentos, furtaram minha carteira, levando tudo e deixando documentos e bilhete único, me ofereceram cartões, promessas, perobas.
Assistimos a campanha eleitoral engajados. Adiantou?
Passamos perrengues. Choveu na USP a ponto de alagar e eu tirar fotinho. Teve o PCC, cujo primeiro toque de recolher eu ainda estava no Sul e o Ahjaray em festa, mas depois eu que passei o perregue. Choveu na USP a ponto de alagar e os meninos quase não conseguirem chegar para tocar, e a ponto do Valtinho fazer filminho.
Ana Paula foi atacada por garotinhos que canivetaram seu braço, Prof. Mariana foi assaltada duas vezes, Kelly foi para Londres e quase teve atentado, Everton e Rafael quase foram assaltados em plena véspera de Natal.
Perdemos Paschoal e o menino Giancarlo (ou algo parecido) de apenas nove anos, perdemos Tia Meire, perdemos o pai da Calu, o pai do Augusto, o avô da Lívia.
Mas 2006 teve muita coisa boa. Foi o ano do Summer Beats, foi o ano do Pe. Cleidimar em missão no Ahjaray, foi o ano do Beracá em maio, foi o ano do Santa Music Fest, foi o ano do primeiro grande show do JP2 para 4mil pessoas, com participação do ministério de dança formado por Akira, Stella, Ellen e eu. Foi o ano em que fomos para Lavrinhas. Foi o ano em que comecei minha pós. Foi o ano do casamento da Jacky e Nivaldo, das bodas de Gilberto e Alice, o casamento do Nakama e Carina e de inúmeras festas. Foi o ano da Copa do Mundo, vista em diversas situações. E foi o primeiro ano no qual eu não assisto um jogo inteiro da seleção por um motivo muito especial (em Brasil x Gana, eu estava trabalhando).
Rimos, rimos muito, com a paródia da Gasolina, as dancinhas, a piada do paraguaio, a "caótica ótica", nossas coreografias criadas, as filmagens de Weep no more my baby (já disponível no Youtube, até quando a Cica querer tirar) e do Atirador 2, com a música "No almoço de domingo" direcionada para cada membro do Ahjaray, com "Roubaram a mulher do Ruy", com festas da pós, com I wanna love you tender, com Tunak Tunak tun, com "As árveres somos nozes". Com os esportes inusitados, sandboarding, tobogã de barro, malabarismo, mergulho livre.
Cantamos, cantamos junto com Dornelles, de Florianópolis, JP2, "para que viemos?" e etc.
E com certeza, coisas boas como esta não estariam em nenhuma retrospectiva da Globo.
O ano de 2006 começou em Copacabana, passou por Florianópolis, Brasília, Santa Maria, Angra dos Reis e acabou chovendo em Ubatuba.
2006 foi o ano em que comprei minha câmera, usei minha câmera, ela quebrou e eu mandei consertá-la.
Passei 2006 sem emprego, mas quase nunca fiquei sem trabalho.
Perdi fotos, ganhei fotos, perdi equipamentos, ganhei equipamentos, furtaram minha carteira, levando tudo e deixando documentos e bilhete único, me ofereceram cartões, promessas, perobas.
Assistimos a campanha eleitoral engajados. Adiantou?
Passamos perrengues. Choveu na USP a ponto de alagar e eu tirar fotinho. Teve o PCC, cujo primeiro toque de recolher eu ainda estava no Sul e o Ahjaray em festa, mas depois eu que passei o perregue. Choveu na USP a ponto de alagar e os meninos quase não conseguirem chegar para tocar, e a ponto do Valtinho fazer filminho.
Ana Paula foi atacada por garotinhos que canivetaram seu braço, Prof. Mariana foi assaltada duas vezes, Kelly foi para Londres e quase teve atentado, Everton e Rafael quase foram assaltados em plena véspera de Natal.
Perdemos Paschoal e o menino Giancarlo (ou algo parecido) de apenas nove anos, perdemos Tia Meire, perdemos o pai da Calu, o pai do Augusto, o avô da Lívia.
Mas 2006 teve muita coisa boa. Foi o ano do Summer Beats, foi o ano do Pe. Cleidimar em missão no Ahjaray, foi o ano do Beracá em maio, foi o ano do Santa Music Fest, foi o ano do primeiro grande show do JP2 para 4mil pessoas, com participação do ministério de dança formado por Akira, Stella, Ellen e eu. Foi o ano em que fomos para Lavrinhas. Foi o ano em que comecei minha pós. Foi o ano do casamento da Jacky e Nivaldo, das bodas de Gilberto e Alice, o casamento do Nakama e Carina e de inúmeras festas. Foi o ano da Copa do Mundo, vista em diversas situações. E foi o primeiro ano no qual eu não assisto um jogo inteiro da seleção por um motivo muito especial (em Brasil x Gana, eu estava trabalhando).
Rimos, rimos muito, com a paródia da Gasolina, as dancinhas, a piada do paraguaio, a "caótica ótica", nossas coreografias criadas, as filmagens de Weep no more my baby (já disponível no Youtube, até quando a Cica querer tirar) e do Atirador 2, com a música "No almoço de domingo" direcionada para cada membro do Ahjaray, com "Roubaram a mulher do Ruy", com festas da pós, com I wanna love you tender, com Tunak Tunak tun, com "As árveres somos nozes". Com os esportes inusitados, sandboarding, tobogã de barro, malabarismo, mergulho livre.
Cantamos, cantamos junto com Dornelles, de Florianópolis, JP2, "para que viemos?" e etc.
E com certeza, coisas boas como esta não estariam em nenhuma retrospectiva da Globo.
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