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segunda-feira, 23 de maio de 2011

O NOSSO JEITO, DO MEU JEITO

2011 chegou. Temporada de ensaios começa. Duas idas a SP marcadas. Janeiro com as últimas músicas novas. Hiperatividade. Primeira ida a SP ok. Primeiro ensaio da "maratona". Cisto. Engole seco e vai. Fevereiro. Ensaios de domingo. Ensaios de segunda. Nem toda a segunda. Ufa. Programa o carnaval. Estou fazendo o projeto, não posso ir ao karaokê. Reuniões em restaurantes chineses. Março. Ensaios de cena. Hei-hai-ho. Segunda ida a SP ok, mas não prevista previamente. Mudança de foco. Quase mudança de gestão. Meu joelho não aguenta. Abril. Pedra na vesícula. Operar de emergência? Não. Ufa. Terceira ida a SP ok. Correr atrás do prejuízo. Cadeiras. Cortes. Gravações. "Baixe a bola." Páscoa regada a lasanha de micro-ondas. Ensaios de sexta. Vou passar o aniversário ensaiando. Não vou mais. Ufa. Maio. Ensaios até às 23h. Tô veia pra sair de balada. Mais cortes. Silfos. Divulgação. Ensaios gerais. Idas ao Teatro. Trair o movimento e quase passar mal por isto. G7. "Vontade de chorar, vontade de morrer". Pontão. Pra longe perto do Paranoá. Semana final. Prova de figurino. Ensaio todos os dias. Medinho. Empolgação. Divulgação na UnB. Jogo de Cena. "Salma de palmas".  Emoção a flor da pele. Divulgação no Coro Sinfônico. Prova final de figurino. Ir ao Teatro com chuva e frio. Chuva? Em maio? Ensaio até meia-noite.
Sábado. Busca os pais... e a tia. Multa? Ensaio no Teatro. Passa luz. Volta pra casa pra tomar banho e almoçar. Volta pro Teatro. Cadê todo mundo? Passa microfones. 18h maqueia. Não vai dar tempo. Esgotaram os ingressos. Cadê a sacola dos acessórios? Achou. Ufa. Concentração, relaxamento. Primeiro sinal. Corrente pra frente. Segundo sinal. Se arruma pra coxia. Frio na barriga. Cinge os rins. Terceiro sinal. Paulão fala os oferecimentos. Abriu a cortina. Palmas. Entramos. Surpresas. Palmas. Risadas. Dani Baggio. Bravo! "coreografia do foguinho". Fim do primeiro ato. Show do intervalo. Se arruma rápido. Como assim já é a nossa hora? Mulheres no palco. Fiu-fiu! Homens no palco. Risadas. Se arruma rápido na coxia. Tosse. Bravo! Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Acabou o primeiro dia. Passagem secreta. Cumprimentos no foyer. Recadinhos. Amanhã tem mais. Cadê a camiseta do Barba?
Domingo. Vou bater em alguém. Chega no Teatro. Passa som. Passa microfones e instrumentos. "Caí da bicicleta". Se arruma mais cedo. Cadê minha saia? Organização da maquiagem. Concentração, relaxamento e aquecimento. Minha voz não está saindo. Mais aquecimento. Pelamordedeus. Ufa. Primeiro sinal. Concentra energia. Kundalini. Segundo sinal. "Você está mais calma hoje". Terceiro sinal. Entramos. O show é o mesmo, mas não é o mesmo show. Gravação. Plateia empolgada. Dani Baggio quebra o protocolo. Adoro! Fim do primeiro ato. Show do intervalo. Brincadeiras na coxia. Segundo ato, mas já estamos a postos. Mulheres no palco. Gostosas! Homens no palco. Gostosa! Saíram as notas, ufa! Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Emoção à tona. Uhul! Passagem pro foyer. Vamos pra pizzaria 1. Não, vamos pra pizzaria 2. E na noite mais fria do ano, recebemos uma plateia calorosa e comemoramos do nosso jeito o sucesso do Nosso Jeito, e o começo de uma longa história. E o show <b>tem</b> que continuar!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SUBO NESTE PALCO...

O momento de entrar no palco é um ritual sagrado que flui do espírito do artista para a plateia. Parece que toda a mente fica parada num plano de tempo e espaço onde nenhum homem jamais alcançou.
Ao por os pés no palco, eu não sou mais eu. Eu sou passista, cantora, atriz, boneca, marionete, o que eu quiser. A gente se transforma e a plateia mergulha na mesma sensação. Acreditem, uma salva de palmas tem o poder de elevar o palco, os artistas e os sentidos aos céus. E quando você está lá e sente uma vibração nunca antes sentida, não é porque o palco te dominou, mas é porque você dominou o palco.
Quando estou no palco, nem parece que foram necessárias horas em demasia de ensaios, dormindo tarde e acordando cedo. O poder que o palco te dá transforma tudo isto em algo natural, orgânico, que vem de você e passa pela plateia. É inebriante, é um prazer prolongado que nenhuma pessoa, objeto ou lugar pode te oferecer. É a minha escolha, é o meu lugar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

EVEN BETTER THAN THE REAL THING



E sábado agora foi o megashow da megabanda U2 no megaestádio (ok, nem tão mega assim) do Morumbi. Escaldada por ter demorado 3 horas de táxi do show anterior, saí cedésimo e cheguei lá antes das 18h. A vista era perfeita, dava para ver o palco inteiro. E o pessoal começou a fazer a ola. Geralmente em shows, a ola vai da esquerda pra direita e volta porque acabou o espaço da plateia. Mas como este show era 360º, a ola girava o estádio inteiro parecendo jogo de futebol. Diziam que tinha mais de 89 mil pessoas naquele lugar. As cadeiras foram se enchendo aos poucos até que às 20h começou o primeiro show, da banda Muse (ou Samu, como minha mãe chamou a banda). Os caras são muito bons ao vivo, e deviam estar todos todos de aproveitarem pelo menos um terço daquela megaestrutura montada para o show do U2. Tinham umas duas músicas deles que eu sabia que era deles, mas poxa, como eu não conhecia antes o Muse? Foram simpáticos com a galera naquele esquema "Oubrigadou Sao Paulou!"

Acabado o show da banda Muse, o pessoal do fã-clube passou distribuindo bexigas verdes para enchermos durante a música Where the streets have no name. Eu já tinha visualizado isto no facebook, mas errei a cor, pois tinha trazido uma capa de chuva amarela, no estilo Pica-pau desce as cataratas. Entrou um relógio naquela telona fazendo contagem regressiva do jeito dele, e quando deu "meia-noite" no relógio, a galera vibrou porque o U2 entraria a qualquer momento. O relógio se desmantelou na tela, tocou "Trem das Onze" e depois apareceu na tela como janelinha de nave espacial, a banda. E eles entraram no palco tocando Even Better than the Real Thing. E aquela megaestrutura começou a ter uma vida própria. O telão começou a passar imagens em altíssima definição, tão alta, que nem parecia ser ao vivo. Mas era. Definição tão altíssima que você percebia que o guitarrista The Edge colocou botox. (a foto não mostra direito a megadefinição do telão porque foto de celular é complicado...). E em cada música, um show de luzes e sons hipnotizantes, e aí você vê a diferença de um artista que usa efeitos especiais para esconder a falta de talento e o U2, que usa todos aqueles efeitos, alguns até epiléticos, para mostrar todo o talento que tinham. E eles tocam muito. Quando tocou Mysterious Ways, o show no telão interagia com umas coreografias frenéticas. E os caras são tão bons que por um momento, aquela megaestrutura foi deixada de lado, e o Bono e o The Edge cantaram juntos Stuck in a Moment de forma totalmente acústica. The Edge fez os backings e foi ovacionado pela galera. Em outro momento, Larry Mullen Jr saiu da bateria para tocar percussão e circular nos 360º num remix de I'll go crazy if I don't go crazy tonight. Bono também interagiu com a galera com uma novidade. Naquele telão de altíssima definição, tinham legendas em tempo real do que ele falava. Brincou que sábado à noite era dia de comer pizza (só espero que ele não coloque catchup). E falava sério também, pois U2 é militância. Cantou Miss Sarajevo mostrando as imagens daquele famigerado concurso de miss e cantou até a parte do Pavarotti, de forma emocionante. Uma mulher atrás comenta "Finalmente eu consegui entender alguma coisa", mas isto não tirou a magia da música. E quando tocaram Sunday Bloody Sunday, mostraram imagens dos países árabes em conflito com seus ditadores, como a Líbia e o Egito. Estava tão frio que quando eles tocaram Vertigo eu quase cantei a versão do Pânico. Quando tocaram I still haven't found what I'm looking for, Bono só deixou a galera cantar. Foi lindo! Num outro momento, chamou uma moça da plateia para recitar "Carinhoso" e Bono repetiu: "Serei feliz, bem feliz". A galera veio abaixo. A banda depois saiu para o bis e apareceu Desmond Tutu no megatelão falando que nós somos um, e foi a deixa para eles voltarem e tocarem One. Depois o grande momento de encher as bexigas e soltarem durante Where the streets have no name. Claro que não consegui enchê-la toda, mas joguei e fui feliz, vendo aqueles balões amarelos saindo da pista. Saem de cena, segundo bis. Bono entra com o casaco preto cheio de luzes vermelhas saindo por ele e num volante todo iluminado com o microfone, canta Hold me thrill me kiss me kill me, e se pendura nele e faz a festa.

Stuck in a moment that you can't get out of it

Depois que terminaram de cantar With or without you, eu já fui saindo pra pegar a carona de volta, e perdi a homenagem que fizeram para as crianças do Realengo. Morumbi não tem transporte público nem em momentos especiais pós-show. Nada entra nem sai direito de lá. Resultado, pegamos um megacongestionamento que levou 2h e 30 minutos para eu voltar pra casa. E as pessoas andavam, andavam, andavam até encontrar lugares ou táxis cobrando os olhos da cara para chegar em casa. Por isso o Morumbi não serviria para abrigar a Copa do mundo, mas nada disto tirou o brilho do megaespetáculo do U2.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

MARIA BARRILLARI VAI ATÉ A BROADWAY

A cantora brasiliense foi convidada para fazer uma ponta no musical Pinocchio que será apresentado na Broadway em 2012. "Gente, eu vou fazer a marionete #3 e terei apenas uma fala pra decorar, mas é Broadway!!!" informou a cantora por telefone hoje pela manhã. "Eles estavam procurando alguém com características e sotaque parecido com o do Mediterrâneo e me acharam!" Maria começa os ensaios no segundo semestre em Nova Iorque. Fonte: Assessoria de Comunicação Maria Barrillari

sexta-feira, 25 de março de 2011

AND I'M ON TONIGHT, YOU KNOW MY HIPS DON'T LIE

E finalmente ontem aconteceu o Pop Music Festival aqui em Brasília. Na quinta anterior, caiu o mundo em Brasília, e eu ainda tive a pachorra de chegar no evento. Resultado: show cancelado. Quando fui pegar um ingresso seco e inteiro, ouvi os comentários que durante o show do Chimarruts, a banda tocava "Do lado de lá" e tomava choque do lado de cá.
Ontem chegou a chover um pouco antes do show, mas nada que atrapalhasse a noite.
Quando cheguei, peguei o Train andando. Aliás, Train deve fazer sucesso em Minas Gerais: "Tem uns Train tocando aí...". O vocalista, Pat Monahan, estava de camisa branca com colete em cima e cabelo espetadinho, num look que me fez lembrar um Luan Santana com 40 anos. E ele corria, cantava, berrava, pulava no palco. O melhor momento foi quando chamou sete meninas pro palco, e elas dançavam e pulavam. Ah, sim, nossa versão oldie do Luan Santana trocou de roupa diversas vezes, cantando e autografando para jogar pras fãs. E como eles aqui só tem umas duas músicas conhecidas, eles animaram a galera cantando Umbrella, da Rihanna. No final, eles cantaram minha música favorita que só eu conhecia, "Drops of Jupiter" e a que todo mundo conhece, "Hey Soul Sister".
Depois de quarenta minutos arrumando o som, Shakira apareceu com um look cor-de-rosa que irá inspirar a Joelma do Calypso. Aliás, a Joelma é a Shakira do Pará. Nossa colombiana favorita tirou o look rosa e ficou de blusinha dourada e calça agarrada que mostrava todas as suas curvas. E os quadris de Shakira não mentem, aliás eles parecem ter vida própria. Foi super simpática com o público, e aí vemos a diferença de um artista internacional que ensaia um "Oubrigadou boa noitchi Brasilia" e Shakira que aprendeu o português nos seus tempos de Estoy Aqui. Ela se diverte e brinca com a plateia. Chamou quatro meninas para dançar na plateia e mexer as "caderas". Ela tocou violão em Inevitable, e gaita em outras músicas. Fez um cover de Nothing Else Matters versão cigana para entrar no clima de Gipsy. E ela dançou dança cigana e levou ao delírio o pessoal que não desistiu nem pediu o reembolso do ingresso. No show dela tinha tanto a molecadinha que conheceu a Shakira com Waka Waka e Loca Loca Loca, quanto o pessoal que aprendeu espanhol com ela. E ela não desagradou a nenhum dos públicos, cantando tanto sucessos das antigas quanto as novas. E ela é boa (em todos os sentidos) e o show dela é bem melhor do que a música que faz sucesso dela. E o CD Sale el Sol faz lembrar um pouco da fase Pies Descalzos. No final, ela tocou Waka Waka e chamou os vencedores de um concurso para dançar com ela no palco. Eu não queria dançar com ela, eu queria era cantar/imitar ela.
Saí do show pagando pau pra Shakira, que fez um show totalmente excelente.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva


E ontem foi dia de provar Yakisoba com sunomono no Tokio restaurante, lá no Polo de Artesanato do Lago Sul (o foi porque o Google me indicou que o local ficava perto do Núcleo Bandeirante e eu rodei, rodei, rodei...), no Jardim Botânico. Mas depois de achar, o local todo é bonitinho. Apesar de ser restaurante japonês, é todo enfeitado com motivos dos Beatles. Eles serviram meu yakisoba sem frango, como eu tinha pedido, regado à molho shoyu e a um azeite extra virgem tão bom que fez eu duvidar da virgindade do azeite que tenho em casa. E o sunomono é muito bom. Desconfio que tenha pego prato para 2, como está na foto (Gorda Safada!) mas ainda fiz sintoma de pobreza e guardei o que restou para consumir em casa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E eu fiz 5 sessões de drenagem linfática com exfoliação na Naturale Estética, na 705/905 Sul. A drenagem linfática é uma massagem vigorosa que ativa os gânglios linfáticos e elimina toda tralha daí. E quem disse que por ser massagem não doía? No pain, no gain! E as 5 sessões foram meio que seguidas uma da outra. A segunda já doeu menos. Na terceira, ardeu um bocado, efeito do creme redutor que se passa durante a sessão. Na quarta, eu cochilei um bocado. Na quinta, mudou a moça que aplicou e o método, porque eu ia fazer a exfoliação junto com a drenagem. Doeu mais que as quatro sessões anteriores, mas é porque eu sou uma mocinha, praticamente uma leidi. A exfoliação deixou a pele mais sedosa, e a drenagem, a partir de agora... "Vô não, quero não, posso não, meu doutor não deixa não..."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COMO MONTAR E GERIR UMA BOY BAND

Este texto está uns 12 anos atrasado. Mas como os Backstreet Boys vêm ao Brasil, eu me imaginei no lugar do empresário (geralmente inescrupuloso) e comecei a imaginar o que precisaríamos para fazer a boy band ideal, aquela que teria todos os requisitos para ter sucesso mundial entre as menininhas (pena que a geração teen de hoje prefere Justin Bieber, o Aaron Carter de 2010).
(meninas, não briguem comigo, eu também gostei de boy bands e muito na minha adolescência)
Primeiro ponto: uma boy band ideal teria 5 pessoas. Já houve boy bands com 4 e até com 3, mas as meninas gostam de quantidade, não qualidade. E fora que 5 é um número cabalístico, já que temos bandas como Five, Jackson Five, Maroon Five, Goggle Five, ops, estas não são boy bands.
Segundo ponto: uma boy band não precisa ser formada só de rapazes bonitos. O N'Sync é um exemplo. Se o cara escolhido for desabonitado, é só colocar uma roupagem de "eu sou o cara estiloso, o bad boy, o rapper, ou eu só estou no grupo porque canto melhor que esta cambada de incompetentes". E dane-se, as meninas iriam suspirar do mesmo jeito. Ah, importante malhar o abdomen, eles precisarão mostrá-lo quando tudo falhar.
Terceiro ponto: uma boy band tem que saber cantar a capella. É a lógica faustosílvica de que "quem sabe faz ao vivo" (ok, estamos em 2011, mas em 1999 não exstia auto-tune). E repare que geralmente as boy bands que cantam a capella tem esta formação vocal: baixo, barítono, tenor, falseteiro e bonitinho. O baixo, por ser baixo, quase nunca canta solo, mas é sempre o escolhido para dizer aquelas frases "ao pé do ouvido" que derretem as menininhas. O barítono não usa bermuda, ops, é geralmente o que faz os raps nas músicas agitadas, ou pode ser o bad boy da banda. O tenor é a segunda voz mais marcante do grupo, porque quase todo o destaque vai para o bonitinho, e é também geralmente o que está na banda porque canta melhor que estes perna-de-pau. O falseteiro é aquele cara sensível, que mostra que a boy band também é sensível, e apesar de ser HT, será indicado pelos difamadores da banda como aquele que vai sair do armário, o que na verdade acontece geralmente com o bonitinho (ex. Menudo), o que canta melhor que a média (ex. Westlife) ou até mesmo o baixo (ex. N'Sync). E o bonitinho não é porra nenhuma, ele nem canta direito e está na banda somente porque ele é um colírio, aliás, o que fazer com ele? "Ok, já que você não sabe abrir vozes você será a voz principal da banda".
Quarto ponto: uma boy band tem que saber dançar. Se não souber dançar, que pelo menos saiba dar umas requebradinhas à Elvis Presley para enlouquecer as menininhas. Se não souber dançar também, é só levantar um pouco a camiseta e mostrar o tanquinho a elas. E fique tranquilo que colocaremos danças com cadeiras, chapéus e muitos raps para você mexer a mão e disfarçar sua dureza de movimentos.
Quinto ponto: uma boy band tem que caprichar no videoclipes. É aí que eles mostrarão sua, um, diversidade de caras e bocas. Um olhar de cachorro carente quando a música está mais lenta, um olhar 43 enquanto estiver cantando, uma piscadela discreta, um olhar sensual e penetrante, e nas músicas mais agitadas cada um será filmado sozinho para demonstrar sua personalidade, em clipes cheios de efeitos especiais para mostrar que são modernos e up-to-date (ex. o Millennium dos Backstreet Boys). Se nada disso funcionar, é só jogá-los numa praia com uma chuva para mostrar os abdomens torneados e molhados para as meninas.
Sexto e último ponto: uma boy band precisa ser muito bem vendida como os garotos do momento. Aliás, não precisa ser nem boy nem band para virar marketing viral, como é o caso do Restart (lembrem-se que em 1999 não existia Myspace). Tudo tem que ter o nome da banda: cadernos, pôsteres, revistas, biografias falsamente não autorizadas que façam revelações "íntimas" como "fulano fez xixi na cama até os 5 anos" (e geralmente o bad boy).
Empresários: vocês viram como é fácil. E é muito mais tranquilo trabalhar com boy bands do que girl bands porque o ego e a TPM das mulheres às vezes cresce ao ponto de quase terminar a banda. A boy band só acaba quando o bonitinho já estiver com destaque suficiente para fazer uma carreira solo, enquanto os outros participarão de reality shows de danças, fazendas e musicais para tentar voltar ao estrelato.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva


E o peixe foi buscar outros mares de loucura e acabei conhecendo outras ofertas legais. A de hoje foi uma super salada na Sublight, no Sudoeste. Tinha 4 opções de saladas (eu escolhi a vegetariana com molho de iogurte) e todo o ambiente é voltado para comida saudável sem conservantes, sem óleos, sem gorduras. Ok, tinha refrigerante pra vender, mas ninguém é perfeito. E o Sublight fica bem na entradinha do Sudoeste, não tem perigo de se perder.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E sábado fui fazer depilação egípcia, hidratação e design de sobrancelha na The Day. Vocês já conheceram a The Day de outros carnavais. A primeira etapa do tratamento foi uma exfoliação facial a base de bambu, mas que tinha cheiro de cerveja (ó a manguaça!) Depois ela fez a egípcia, que é a base de linha. Dói pra caramba, mas compensa só por não deixar marquinhas de "fiz o bigode". Depois ela fez o design da sobrancelha, que já estava quase pronto. Colocou uma máscara tensora dourada e aguardei até ela sair. A pele fica renovada.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Mais uma dose tripla. A primeira antes de viajar para Sampa, eu fui até o Sudoeste para comer Yakisoba com suco no Mokay Sushi. Num dia de muita chuva consegui chegar lá. Detalhe: a promoção era de Yakisoba com carne ou frango. Mas eu expliquei minhas atuais condições vegetarianas e consegui pedir um só de legumes. Para acompanhar, uma limonada suíça. E eles foram bastante solícitos e trouxeram uma pimentinha de outro restaurante. O lugar é uma gracinha, serve temakis e hot rolls, mas naquela sexta-feira chuvosa, tinha muito pouca gente.




E ontem eu fui comer do bom e do melhor na Eighties Batataria, lá no Sudoeste também, só que desta vez sem chuva. O local é muito conceituado, tanto que o povo tem que fazer reserva para comer lá. O legal de lá é que todas as comidas tem referência à década de 80. Tanto que eu fui pedir uma batata Rösti chamada A gata e o rato, com palmito, mussarela e ervas finas. Vinha com um molhinho bom também e para acompanhar uma limonada suíça com sprite e leite condensado (Gorda Safada sim!) E tava muito bom, pena que não tem tantas opções vegetarianas.


E a de hoje você ainda pode fazer até sexta-feira. A ONG Rio eu Amo eu Cuido está recebendo doações para ajudar as vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio. Eu estive em Teresópolis ano passado (f0t0) e toda esta região foi devastada e isolada por conta das enchentes. E se você estiver lá por perto, pode contribuir com donativos, sempre é bom. Vamos ajudar, eu e você podemos sim, e muito!

I TOLD YOU I WAS TROUBLE, YOU KNOW I'M NO GOOD

E sábado foi o Summer Soul Festival. E eu estive em São Paulo pra ver este show. O projeto Instinto abriu o show com vários convidados, entre eles o Emicida, Thalma de Freitas e Céu. Me surpreendi com as duas, elas mandam muito ao vivo. Eles cantaram sucessos de Jorge Ben, Tim Maia e Roberto Carlos na fase blue eyed soul.

Depois disto, teve o show de Mayer Hawthrone. Confesso que nunca tinha ouvido falar dele. E ele me surpreendeu. Branquelo com óculos de armação grossa, este cidadão foi já confundido com o homem-aranha Tobey Maguire na sua estadia no Brasil. E faz uma sonzera black com bastante pegada. Num momento "Joga-a-mão-pra-cima" ele pega e tira uma foto da galera (a foto é de alguém da equipe).

Depois, um intervalinho e o show da Janelle Monáe. O show começou com imagens no telão. E ela botou o povo pra dançar. Enquanto uns esperavam Amy Winehouse, ela meteu uma versão de Smile que emocionou a galera. E o show dela e o disco dela são todos performáticos, tem um conceito por trás, o que é bem bacana nos dias de hoje.

E depois que terminou o show, todos se voltaram para a tela, para ver a diva Amy Winehouse. O show demorou meia hora pra começar, o que fez com que o povo da plateia comentasse: "Amy, vem pra cá que tem goró no palco!" Começou o show. Quem disse que eu consegui ver alguma coisa (foto)? E o telão pifava, e Amy chegava, dava bronca nos músicos, o povo ia pra galera. Ela coçava o nariz e o pessoal vibrava, como se ela tivesse cheirado antes de entrar no palco. O pessoal ia ao delírio a cada gole no líquido que ela estava tomando. E apesar de estar visivelmente alterada, comendo letras das músicas, ela mandou bem naquilo que ela sabe fazer. O show de Amy foi dentro da minha expectativa de show de Amy.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

O QDSUP é assim: uma hora tem beleza, a outra, tem comida. E desta vez foi para comer de um tudo na Famiglia Pomodoro, na 404 Sul. O lugar é bastante amplo e com uma decoração simples com vasos de plantas em cada mesa. Neste lugar eu pedi um salmão (calma, gente, ainda estou na fase dos animais terrestres) com molho de maracujá, com brócolis ao alho, legumes cozidos ao vapor, e batata sautée, e para acompanhar, um delicioso suco de laranja natural. Este cardápio faz parte do Pomodoro Express, como eles chamam o almoço executivo no qual você escolhe a guarnição e os acompanhamentos (não tem distinção de quantos você pode, cada acompanhamento tem um preço) E para finalizar com chave de ouro (claro que não consegui gastar todo o crédito), uma sobremesa de petit gateau com algumas cerejas e morangos a parte. Também muito bom!

sábado, 8 de janeiro de 2011

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

Estou me dando conta de que o tempo passa, a uva passa e este blog está para completar 10 anos de existência!
E para homenagear, a saga Quem dera ser um peixe vai continuar, talvez em menor frequência, mas com maior qualidade, com fotos nos estabelecimentos (com exceção dos tratamentos de beleza, lógico!). Vocês tiveram uma prévia disto nos dois últimos episódios.
E hoje eu resolvi dar férias para meus pés. E foi numa sessão de podologia na Clínerte, em Sobradinho. A clínica é fácil de chegar, e é um sobrado (não um sobradinho) de dois andares. No primeiro, é clínica estética. No segundo, tem uma lojinha, uma academia à Curves, salão de beleza e a podologia. O lugar está em reformas, mas isto não impediu de eu ter meus pezinhos relaxados. Primeiro uma lixadinha nas unhas e nos pés (pessoas que tem cócegas, segurem-se), pedicure, retirada de cutículas e uma exfoliação e hidratação para finalizar. Você sai pisando em nuvens.
Ah, nesta história toda o peixe quase morreu pela boca. Mas ainda assim saiu bem mais em conta do que uma sessão de podologia em qualquer lugar do Plano ou de São Paulo.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

TWITTOSPECTIVA 2010 - os fatos do ano em até 140 toques

Ano passado, como só fiz o Twitter em abril, não teve material suficiente. Mas agora, apresento meus comentários e minhas inclusões sobre os fatos do ano (clique e se deleite)

Chuvas em SLP: Estive em São Luiz do Paraitinga (SLP) em 2003 para a Festa do Divino. Não acredito que aquele patrimônio se foi.
Caso Goleiro Bruno: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/17714359503
Vida Extraterrestre e segredo de Gerson: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/10485469200523264
Tráfico no Rio: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/7820526814756864
Resgate dos Mineiros: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/27326407820
Crise do Sílvio Santos: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/3414871785865216
Eleições 2010 (o resumo): http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/26322134350
Julgamento casal Nardoni: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/11099593584
Wikileaks: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/11741966387646464
Vulcão islandês: http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/12534862168
Terremoto no Haiti: http://twitter.com/mariabarrillari/status/7720983291
iPad: http://twitter.com/mariabarrillari/status/8455407720
Carnaval: http://twitter.com/mariabarrillari/status/9059846932
Vulcão islandês: http://twitter.com/mariabarrillari/status/12534862168
“Terremoto” em Brasília: http://twitter.com/mariabarrillari/status/26783901953
Censo: http://twitter.com/mariabarrillari/status/22992961425
Homofobia: http://twitter.com/mariabarrillari/status/28904698473
Fenômeno Justin Bieber: http://twitter.com/mariabarrillari/status/10648867866
Fenômeno Restart: https://twitter.com/mariabarrillari/status/14618597416
Silvester Stallone e os macacos: http://twitter.com/mariabarrillari/status/19355155826
Esportes:
Olimpíadas de inverno 2010: http://twitter.com/mariabarrillari/status/9712640720
Fabiana Murer: http://twitter.com/mariabarrillari/status/10513676752
Fórmula 1: http://twitter.com/mariabarrillari/status/10418224314
Copa (o resumo): http://twitter.com/mariabarrillari/status/17610060138
Centernada: http://twitter.com/mariabarrillari/status/13087307201, https://twitter.com/mariabarrillari/status/13464515766 http://twitter.com/mariabarrillari/statuses/6700117499322369, http://twitter.com/mariabarrillari/status/11559280754819072, http://twitter.com/mariabarrillari/status/11830380298510336

Obituário:
ET: http://twitter.com/mariabarrillari/status/8540946854
Glauco: http://twitter.com/mariabarrillari/status/10370451191
Malcolm McLaren: http://twitter.com/mariabarrillari/status/11853519153
Papai Papudo: http://twitter.com/mariabarrillari/status/18701780154
Arnaud Rodrigues: http://twitter.com/mariabarrillari/status/9232351440

Pessoal:
Cirurgia: http://twitter.com/mariabarrillari/status/8124811866
Carnaval: http://twitter.com/mariabarrillari/status/9257759723
Laugi: http://twitter.com/mariabarrillari/status/10092638560
Brasília 50 anos: http://twitter.com/mariabarrillari/status/12580459664
Projeto Um Mundo bem melhor: http://twitter.com/mariabarrillari/status/15209948843
Copa do mundo: http://twitter.com/mariabarrillari/status/16483174533
Apresentações em agosto: http://twitter.com/mariabarrillari/status/21660797936

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

TROFÉU ESTEPE 2010

O Troféu Estepe de 2010 tem uma novidade: este ano algumas categorias tiveram tanta escolha que foi difícil escolher um, então teremos o premiado e os indicados.

Música do ano: Um mundo bem melhor
     Tom Sawyer, com os Felipenses V
     Put it in and Keep it on, com a banda Surf Sessions
               Outros sonhos voadores, com os Onagis
               Viver, com Priscy

Vídeo do ano: Um mundo bem melhor
              Trololaugi
              Tom Sawyer, com os Felipenses V
              Drumbone, com os Onagis
              Smooth, com a banda Ahjaray (e todos os fogos que soltaram na hora)

Show choubisnes do ano: Laugi de bolso
                        Onagis
                        Surf Sessions
                        Banda Ahjaray
                       Contrabanda e os 4 Rainhas - Tributo ao Queen

Show não-choubisnes: Paul McCartney
                     Capital Inicial
                     Guns'n'Roses
                     Maria Gadu
                     Mika

Cantor/a revelação: Fábio Mello
                    André Costa
                    Carlos Henrique
                    Núbia Lima
              Priscy

E as outras categorias que tiveram unanimidade:
Personalidade masculina: Dogado (BBB)
Personalidade feminina: Larissa Riquelme, que ensinou para a mulhegada um novo jeito de carregar o celular -NOT
Celebridades carnavalescas: Maria Barrillari, Ivia Nara e Annanda, subindo a Acadêmicos da Asa Norte
Melhor novela: As que passam em São Paulo e usam as mesmas tomadas aéreas para mostrar a cidade.
Filme nacional: o realismo de Tropa de Elite 2
Filme internacional: o surrealismo de Alice (Alice? Rudefaquis Alice?)
Melhor reality-show: BigBode com Dogado.
Troféu Marrentinho Carioca: Felipe Melo
Troféu Vai que é tua Taffarel: Robert Green, goleiro inglês.
Troféu Larilarararilarararilarararilarararilarararilarara po po: Para a maldição da Nike. Todos os jogadores que jogaram na propaganda perderam a Copa.
Fair poser: o técnico francês. Definitivamente, francês não sabe brincar.
Mistério do ano: O que tinha no computador do Gerson?

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

30 de dezembro de 2010. Depois de levar um susto não vendo nenhum restaurante aberto, eu pensei "Ó, e agora, quem poderá me defender?" e apareceu o cupom de compra coletiva!
E o que salvou minha vida foi uma salada no Ômega 3, na 413 Norte. O restaurante é pequeno, com decoração rústica, de frente para o parque Olhos D'Água e com Jorge Ben de trilha sonora. Melhor impossível? Pois eles são mais: a salada era tão boa mas tão boa que me fez lembrar do tempo que eu era feliz comendo comida natural, mas com o tempo, me senti pressionada pelos prazeres da carne. E fazia tempo que não comia uma salada com prazer. Viva o Ômega 3!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

E hoje para encerrar 2010, o ano que descobri as ofertas de compra coletiva, em grande estilo, fui provar de crepe com suco no Fast Nature da 313 Norte. Lá, como o nome diz, é um fast food natureba, mostrando que opostos se atraem sim. Experimentei um crepe Vereda com frango desfiado, cheddar e cebola, e uma limonada suíça. Comida bem leve para quem não quer gastar muito nem ganhar muitas calorias.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

2010 PROMETEU, MAS... VOCÊ CUMPRIU?

Todo fim de ano é assim. Você chega todo com sede ao pote falando que "Ano que vem vai ser diferente", "Este ano promete", este ano isso, este ano aquilo, etc, etc. Mas você já parou pra pensar se você fez isso no ano passado e surtiu algum efeito?
 
Antes de você pensar em estourar o espumante que você carrega debaixo do suvaco para a praia, pense nas suas promessas que você fez ano passado. Vou te ajudar:
 
1. Em 2010 vou parar de fumar: E este macinho de Malboro aí no teu bolso? Se fosse bom, não teria Mal no nome!
2. Em 2010 vou começar uma dieta: Ok, mas foi só chegar o inverno que os fondues apareceram...
3. Em 2010 vou entrar para a academia: Ok, mas foi só bater aquela frente fria vinda da Argentina para você parar de malhar*.
4. Em 2010 vou quitar minhas dívidas: De 2009, mas e as que surgiram neste ano?
 
* Dá um desconto para aqueles que até tentaram, mas só não continuaram porque descobriram estar com problemas no menisco (tipo eu, sabe?)
 
Por isso mesmo, se você falar agora que 2011 promete, cumpra-o!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

LAUGI DE BOLSO


Olá pessoas!

É com prazer que informo para todos vocês, senhoras e senhores, crianças em geral, o pocket-show do Laugi, o Laugi de bolso.

O Laugi vai apresentar no próximo dia 18, sábado, o show Laugi de Bolso. A apresentação será na Livraria Cultura do Casa Park e começa às 18h.

O Laugi de Bolso tem o objetivo de apresentar ao público uma amostra do que será o espetáculo Nosso Jeito, marcado para maio de 2011. O repertório conta com alguns arranjos inéditos do maestro Paulo Santos, além de canções que já emocionaram plateias com o jeito Laugi de fazer música.


Para mais informações, acesse http://laugi.com.br/beta/?p=168.

E... VEM COMIGO!!!
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