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domingo, 2 de fevereiro de 2003

HENRIQUE YUJI E MAFÊ, UM SANDY-JÚNIOR ÀS AVESSAS
Hoje nós fomos elogiados pela segunda semana consecutiva pelo padre. Um ótimo sinal, porque estamos consolidando bem nossa banda. O único problema é que eu tinha saído de balada na quinta e no sábado e estava esgotada e não conseguindo cantar direito.
Hoje tivemos a visita e o apoio da Waleska, que estudava no mesmo colégio que a família Flávio, o Flavinho Montanha e o Leandro.
E daremos os parabéns que temos dois aniversariantes: dia 04/02 o baixista Victor Dariano faz 17 anos, e dia 05/02 o cantor Henrique Yuji também faz 17 anos. Mil felicidades a mais uma Meni... ops, digitei errado!

MOMENTO NOSTALGIA
Como sempre faço em toda balada, sempre rola um momento nostalgia. Na de quinta, não teve nada. Mas a de sábado me emocionou. No meio de tantos tapinhas, Serginhos e éguinhas, tocaram essa música pra gente:

RAP DA FELICIDADE
Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu naisci, é
E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu lugar
FÉ EM DEUS! DIDGÊI!!!

Minha cara autoridade eu já não sei o que fazer
Com tanta violência eu sinto medo de viver
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado
A tristeza e a alegria se caminham lado a lado
Eu faço uma oração para uma santa protetora
Mas sou interrompido a tiros de metralhadora
Enquantos os ricos moram numa casa grande e bela
O pobre é humilhado, esculachado na favela
Já não aguento mais essa onda de violência
Só peço a altoridade um pouco mais de competência
[vamo lá, vamo lá]

Eu só quero é ser feliz
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci (ahn)
E poder me orgulhar
E ter a consciencia que o pobre tem seu lugar
Mas eu só quero é ser feliz
Feliz, feliz, feliz, feliz
Onde eu nasci (é!)
E poder me orgulhar
E ter a consciencia que o pobre tem seu lugar

Diversão hoje em dia não podemos nem pensar
Pois até lá nos bailes eles vem nos humilhar
Fica lá na praça que era tudo tão normal
Agora virou moda violência no local
Pessoas inocentes que não tem nada a ver
Estão perdendo hoje o se direito de viver
Nunca vi cartão postal que se destaca uma favela
Só vejo paisagem muito linda e muito bela
Quem vai pro exterior da favela sente saudade
O gringo vem aqui e não conhece a realidade
Vai pra Zona Sul pra conhecer água-de-côco
E o pobre na favela vive passando sufoco
Trocar a presidência uma nova esperança
Sofri na tempestade agora eu quero abonânça
O povo tem a força só precisa descobrir
Se eles lá não fazem nada faremos todos aqui
[quero ouvir]

Eu só quero é ser feliz
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci (é!)
E poder me orgulhar
E ter a consciencia que o pobre tem seu lugar
Mas eu só quero é ser feliz
Feliz, feliz, feliz, feliz
Onde eu nasci (ahn!)
E poder me orgulhar
É! O pobre tem seu lugar

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