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sexta-feira, 27 de julho de 2007

ENTRANDO PELA TUBULAÇÃO (em parceria com o Brasil Pan-deiro)

Em homenagem às medalhas de ouro da equipe de ginástica rítmica, Diego Hypolito, Jade Barbosa e Mosiah Rodrigues, às medalhas de prata das equipes masculina e feminina da ginástica artística, às medalhas de bronze de Danilo Nogueira, Laís Souza, Jade Barbosa e Daniele Hypolito, vou colocar este vídeo.
Alguém se lembra deste seriado japonês? Ele nunca foi popular e mainstream como Flashman e Jaspion, mas ele fez história. O que chama a atenção no Goggle V eram as coreografias das lutas, sempres baseadas na ginástica artística e na ginástica rítmica. Fala sério, dá uma olhada na pirueta do azulzinho e vê em quem Diego Hypolito se inspirou para fazer os seus saltos de ouro.
E outra coisa que me intrigou para quem via Goggle V era: por que o amarelinho era baixinho e gordinho normalmente mas depois que virava Goggle Yellow ficava da mesma forma e tamanho que os outros?
Go! Goggle! Go!

domingo, 22 de julho de 2007

BRASIL PAN-DEIRO

Medalhas, medalhas, medalhas! Realmente o Brasil impressionou no Pan. Mas vou contar somente as que eu vi.
Medalha de bronze para o revezamento 4x100 medley feminino. E de prata para o masculino. É impressionante ver a torcida quando é nado peito. Eles gritam conforme o nadador coloca a cabeça pra fora d'água pra respirar.
Medalha de ouro para a seleção masculina de handebol. Em cima da Argentina. Mas o trash da história foi que quando faltou 20 segundos para o término da partida, los hermanos, que já não são assim muito de ganhar, perderam totalmente a esportiva e a cabeça e partiram pra porrada.
Falando em confusão, houve tudo isso na conquista da medalha de prata da Erika Miranda. Não vi a luta, só o depois. Mas segundo o site, o juiz penalizou a brasileira e a cubana ganhou o ouro. Houve briga feia entre os cubanos e os brasileiros. Mas as delegações de judô dos dois países entraram juntas brincando, com Edinanci pulando cavalinho em cima de uma cubana, para mostrar fair play. Na hora da cerimônia de medalhas, no hino cubano a torcida começou: "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas..." E depois de entregues as medalhas, a torcida gritou: "Ei, juiz, vá tomar no...", como a torcida do Mackenzie grita pra ECA no Juca.
E no meio da confusão toda, medalha de ouro para João Derly, no judô. É importante que as pessoas saibam que quando o narrador falava que ele tinha um koka, não é cocar de índio não.
Medalha de bronze para a dupla feminina de tênis em cima dos EUA. As americanas reclamavam que a torcida gritava ponto antes do ponto, e que queriam urrar mais que as jogadoras. Mas não adiantou urrar que o Brasil ganhou.
Medalha de ouro para Marcel Stürmer, na patinação artística. É o Rio on Ice sem gelo! O cara até sambou na sua coreografia, e encerrou o dia de medalhas no Brasil.

Vida de voluntário. Ser voluntário no Pan não é pra qualquer um. Se eu e Giseli fôssemos voluntárias, nós:
1) Contaríamos quantas chegadas cada nadador fez, e bateríamos o sino na última chegada de provas de longa distância.
2) Apartaríamos a briga entre jogadores e juizes e técnicos e judocas deputados e ex-jogadoras de vôlei.
3) Saiu até mesmo uma reportagem da Folha de São Paulo sobre os voluntários do Pan. Seríamos sem dó nem piedade enquadradas nas categorias que eles citaram. Mas não estão na Internet.

sábado, 21 de julho de 2007

BRASIL PAN-DEIRO

Estes últimos acontecimentos vieram em uma velocidade altíssima e estouraram fortemente na nossa cabeça. Tanto que em consideração por algumas pessoas que eu deva ter cruzado pelo menos uma vez na vida, ou deva ter visto de rosto, por colegas de trabalho de parentes de colegas de trabalho, e por ex de namorados de amigas de amigos, nada foi publicado durante esta semana. Mas, a vida continua a arremeter e pousar, e principalmente, a decolar.
Foram tantas medalhas que nem vou me dar o trabalho de escrever todas. Mas hoje dá pra contar algumas histórias:
1. Medalha de ouro para Kaio Almeida nos 200m borboleta. Enquanto ele nadava, medalha de ouro para a seleção feminina de handebol. E o interessante é que a TV passava as duas conquistas picture in picture. O pior de tudo foi a Record, dizendo "Vamos ouvir o Hino Nacional" e colocando o Pica Pau. He-he-he-heeeee-heeeeeee...
2. Medalha de prata para a seleção feminina de voleibol. Estava saindo do serviço quando ouvi o tie-break. Quando estava 12 a 11 para o Brasil, entrei no metrô. Quando deu sinal, os transeuntes do metrô queriam saber o final do jogo. Perderam para as cubanas.
3. O basquete feminino estreou com vitória em cima da Jamaica. Especialmente este ano vou torcer por elas, embora não goste muito desta modalidade. E tudo indica que o motivo que eu vá torcer inspirou-me a fazer esta poesia.
4. Thiago Pereira virou o Michael Phelps brasileiro, ganhando mais uma das suas medalhas de ouro sem competir no revezamento, pois tinha já competido nas eliminatórias. VAAAII TIAAAAAGOOOOOO!
5. Medalha de ouro para Juliana e Larissa, do vôlei de praia. Com Galvão Bueno narrando. Que maravilha, a torcida, a galera, o jogo, a medalha, e principalmente: canta o hino, Galvão! E o povo canta junto o hino, mas como ele pula direto pro "gigante pela própria natureza", o pessoal continuava: "se o penhor desta igualdade..." Quando Diego Hypolito ganhou a sua segunda medalha de ouro, ele já cantou certinho.
6) Ganhamos medalha de prata e bronze no tiro esportivo. Provavelmente alguém vai tirar ou já tirou sarro com isso.

Vida de voluntário. Ser voluntário no Pan não é pra qualquer um. Se eu e Giseli fôssemos voluntárias, nós:
1) Acompanharíamos os atletas até o pódio e entregaríamos a eles as flores.
2) Narraríamos o resultado, daríamos o microfone para a Larissa gritar "UHUL" e cantaríamos "Parabéns pra você" para a Juliana.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

BRASIL PAN-DEIRO

Hoje não teve medalhas, vou pôr os acontecimentos e a medalha de ontem.
Medalha de ouro para Diogo Silva, da categoria taekwondo 68kg. Soube disso pelo vizinho da Waneska que estava lá comentando desta partida. O nosso snoop doggy dogg fez bonito, pulou, trocou as pernas, pulou e chutou, para ganhar neste esporte tão pouco divulgado. Aliás, só lembro que ouvi falar pela primeira vez de taekwondo quando tinha um programa infantil na TV Manchete com a Cynthia Rachel e mais um menino que sumiu, e tinha o professor de taekwondo que dava aulas para a molecada. Tudo isso para depois entrar... Jaspion!
Tivemos ontem medalha de prata com o ciclismo BMX de Ana Flávia Sgobin, e medalhas de bronze no ciclismo contra o relógio, com Clemilda Fernandes, e no triatlo com Juraci Moreira. Isso significa que... PEDALA, BRASIL! O Brasil não só pedalou como também pocotou. Medalha de bronze para a equipe de adestramento do hipismo, com os cavalos Nilo VO, Monty e Samba. Aliás, o segundo cavalo, de Renata Costa, tem um nome bem sugestivo. Monty, e o Brasil monta junto com você.
Mas hoje o Brasil pulou, rodopiou, se segurou nas barras junto com Jade Barbosa, o fenômeno da ginástica artística. Mas ela acabou caindo nas barras assimétricas e não levou medalha. Mas guarde este nome para a Olimpíada, se você conseguir ficar acordado.
Temos também garantia de medalha no badminton! Você não sabe o que é badminton? É raquetar peteca. E digo mais: joga no gugou!
Vida de voluntário. Ser voluntário no Pan não é pra qualquer um. Se eu e Giseli fôssemos voluntárias, nós:
1) Dançaríamos nos intervalos dos jogos de vôlei de praia!

sábado, 14 de julho de 2007

BRASIL PAN-DEIRO

Medalha de prata para Poliana Okimoto, por uma braçada. Fiquei feliz pelo fato de ela ter começado sua carreira no Corinthians e também por fazer parte indiretamente da minha história. Explico: quando estava na oitava série, estudavam comigo Paulo e Bruno, dois nadadores federados do Corinthians que estavam disputando junto com a Poliana os campeonatos. Paulo e Poliana ganharam o Troféu Brasil, e Bruno, o campeonato estadual.
Medalha de bronze para Allan do Carmo, também na maratona aquática. Maravilha, o Brasil foi bem. Fui estudar, mas alguém pulou em cima de mim. Era Danilo Nogueira, na prova da barra fixa da ginástica artística. Depois, Adan Santos cai e nos preocupa. A comentarista do Sportv não cansava de dizer que Luiz Augusto dos Anjos tinha uma linha muito bonita. Enquanto uns pulavam daqui, do outro lado do Rio Brasil e Chile jogavam handebol. O camisa 9 da nossa seleção parecia o Rodrigo Santoro depois de nafragar na ilha de Lost. Neste jogo, que o Brasil venceu por 33 a 20, teve até gol de goleiro. Nosso goleiro Maik aproveitou que o goleiro chileno estava adiantado e lançou até o gol, com sucesso.
Medalha de prata para Rubens Valeriano Donizeti no ciclismo mountain bike. Houve uma certa zoeira em relação a ele ser Rubinho e chegar em segundo, mas valeu e muito. Aliás, o mountain bike não foi um esporte tão divulgado. Enquanto tinha tudo isso acontecendo, Diego Hypólito se concentrava, tirava a calça do rego (aliás, ele foi o único da equipe a competir sem o tradicional ceroulão que os outros usavam) e fazia belos saltos sobre a mesa. Victor Rosa torceu o pé durante o solo, mas com a cara e a coragem foi saltar sobre a mesa, com o maior sucesso. Depois sabemos que ele não poderá competir.
Estes ginastas, mais Mosiah Rodrigues, ganharam a medalha de prata na ginástica masculina por equipes. Estava tudo até pra ganhar ouro, mas a nota do Luiz Augusto dos Anjos foi tão baixa em relação ao esperado, que o Diego Hypolito ficou jururu na hora. Bem, saem os meninos, entram as meninas. A seleçã jogou com a maior facilidade contra as filhas e noras de Bob Marley. O resultado final foi 5 a 0 para nós.
Medalha de prata para Márcio Ferreira, no taekwondo 58kg. Numa luta muito estranha. No começo, o repúblicodominicano Gabriel Mercedes estava ganhando com folga, mas começou a ser penalizado e perdeu ponto. Até que no final do terceiro assalto ele fugiu do nada. A luta foi até o tie-break e prosseguiu empatada. Os juizes avaliaram e o melhor em jogo foi o dominicano.
Medalha de bronze para João Souza, no esgrima, este esporte que aqui no Brasil tem pouca tradição ainda. Ah, gente, mas é tão legal gritar "tuchê!" E nisso começou também o pólo aquático, Brasil e Canadá. Algo que não sabia deste esporte é que quando alguém marca um gol, o DJ toca aqueles barulhinhos de desenho animado quando o personagem mexe as perninhas no embalo e foge.
Medalha de prata para a equipe feminina de ginástica artística. Depois de descansar de Pan, ainda teve o vôlei que ficou em 3 a 0 em cima do Peru, e que foi justamente ao mesmo tempo que a ginástica artística feminina. Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Laís Souza, Khiuani Dias, Ana Cláudia Silva e a grande revelação Jade Barbosa. A Daiane é a mais velha e a menor da equipe. No meio das provas, pensei que a Jade Barbosa tivesse asma, pois borrifava algo na boca. Na verdade, era água, para se refrescar. Engraçado também ver o povo vaiando quando o juiz dá nota baixa, aplaudindo as atletas, e até mesmo aplaudindo a americana que caiu da trave. Daiane só se apresentou no solo, pois está se recuperando de lesão. Mas todo mundo foi bem lá.

Perguntas:
1) Onde será que os nadadores da maratona aquática deixam os sachês de alimentação que recebem durante seu nado?
2) Por que no pólo aquático as jogadas são chamadas de "chute", se elas usam as mãos pra lançar a bola ao gol?
3) Por que o solo é chamado de aparelhos, sendo que ele próprio se destaca por não usar aparelhos?

Vida de voluntário. Ser voluntário no Pan não é pra qualquer um. Se eu e Giseli fôssemos voluntárias, nós:
1) Penduraríamos ginastas nas barras e nas argolas,
2) Colocaríamos gelo no saco de lutador de taekwondo que levou chute,
3) Carregaríamos plaquinhas com o nome do país,
4) Limparíamos a quadra de vôlei, três a três, num perfeito balé.
Frase do dia: "Eu não consigo entender nada, estão fritando o retorno" da Rede Record.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

BRASIL PAN-DEIRO

Hoje teve a abertura dos jogos panamericanos do Rio de Janeiro. E tem muitos detalhes interessantes que quero contar:
1) Por que a abertura é no segundo dia, já que ontem a seleçã jogou e hoje horas antes teve handebol, o esporte preferido de dez entre dez professoras de educação física de ensino médio?
2) Quando era mais nova e tinha abertura dos Jogos Olímpicos, eu imaginava como seria a abertura se o evento fosse no Brasil. Imaginava a bateria de uma escola de samba tocando, o balé da Deborah Colker fazendo coreografia, e chamariam um carnavalesco (na época, Joãozinho 30 ainda estava bom) para fazer as alegorias da abertura. Daniela Mercury iria cantar para abrir o evento. Pois bem, teve tudo isso e o céu também.
3) Momento Robert do dia: O porta-bandeira da delegação chilena entrou, segurando a bandeira em um braço e a câmera no outro, estava preparando ela e xis! Tirou um auto-retrato seu que com certeza vai parar no Orkut. Aliás, para todos que lá estavam, cada mergulho (e não me refiro às equipes de saltos ornamentais) era um flash.
4) A Globo fez uma excelente cobertura. Mas, por querer passar os reclames do plim-plim, cortou as entradas de delegações de importância panamericana como São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Santa Lucia e Suriname.
5) A delegação de Antígua e Barbuda não tem nenhuma mulher antiga nem barbuda. E a delegação de Barbados não tem nenhum homem barbado. Na delegação das Bermudas, os homens estavam de acordo, mas as mulheres trajavam saia.
6) Tinha me inscrito para ser voluntária, eu e a Giseli, professora de ginástica da minha mãe. No final, não fomos chamadas. Mas imagina só a arruaça que a gente iria fazer naquele momento que todo mundo entrou pra dançar a "Aquarela do Brasil". Ok, agora acompanho de casa e fora do horário comercial.
7) Achei sensacional o presidente do COB falando às Américas. No primeiro momento que apertou a tecla SAP, disse: "Agora em inglês". E falou em inglês.
8) Tinha Akiras na delegação dos Estados Unidos e na do Brasil.
9) Muito bacana só terem tocado músicas eruditas brasileiras (Villa-Lobos, Carlos Gomes). Mas que quando tocou a introdução de "O Guarani", todo mundo pensou imediatamente em "Em Brasília, 19:00", ah, isso sim!
Amanhã é dia de torcer pela maratona aquática. Nossa esperança de medalhas começou no Corinthians! Poliana Okimoto, vamos torcer para que ela seja a campeã das campeãs!
Amanhã escreverei mais.

sábado, 9 de junho de 2007

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO

Das sete do mundo antigo, só sobraram as pirâmides do Egito. Suspenderam os jardins da Babilônia, derreteram a estátua de zeus, só restou um pilarzinho do templo de artêmis, o colosso de Rodes morreu afogado, o farol de Alexandria ficou debaixo dágua e o mausoléu de Halicarnasso, ninguém sabe, ninguém viu.
Por isso, se teve a idéia de fazer a lista das sete maravilhas do mundo moderno. Ainda estão em votação neste site, e o Cristo Redentor é um dos dez finalistas.
Portanto, você, brasileiro, vote, mas vote muito. O Rio de Janeiro e o Brasil agradecem. Imagina só ter em seu próprio país uma maravilha do mundo moderno?
Até o podcast Ipod uma coisa dessas fez a sua campanha. Veja e vote!

domingo, 27 de maio de 2007

ENTRANDO PELA TUBULAÇÃO (um oferecimento MofoTV)

Lembram deste post (se não entrar direto, desce até o post do dia 11 de abril)? Ninguém jamais teria se lembrado desta música não fosse o trabalho árduo de pérolas trash que o pessoal da minha graduação fez. Mas eu, depois disso, nunca mais encontrei. Hoje finalmente achei. Assistam o vídeo. A poliglota Gretchen canta para uma tal de "Fernanda", que nada mais é do que a Thammy bebezinha. Quando eu achava que não tinha contexto para por esta música, aparece o MofoTV (link para iogurte)

terça-feira, 22 de maio de 2007

MA OOOOOOEEEEEEEEEE

Neste domingo vi uma cena impagável no "Qual é a Música?". Era a prova do segredo musical, qualquer música que tivesse a palavra "branca"
Colega de Auditório 1: "Branca e radiante vai a noiva..."
CdA2: "Tomo um banho de lua, fico branca como a neve..."
CdA3: "Bandeira branca, amor, não posso mais..."
Sílvio: "Ma, vapralá, vapralá, eu quero o branca da música da Joelma, 'Pombinha branca'"*
Jose: "Pombinha branca, que está fazendo? Lavando roupa pro casamento."

* "Uma pombinha branca passa no céu a voar..."

domingo, 20 de maio de 2007

VENDO GOL MIL

É isso aí, peixe! Romário olhou, ruminou, correu, chutou e fez o milésimo gol da carreira. No São Januário em cima do Sport, no meio da dança dos famosos, valeu?

GRANDES FRASES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

Eu não acredito que com todo este tempo de quadro eu ainda não tenha colocado esta frase no blog!
"Seu guarda, seja meu amigo, me bata, me prenda, faça tudo comigo, mas não me deixe ficar sem ela" (Bruno e Marrone, desempatando o hall da fama)

sexta-feira, 11 de maio de 2007

VER O PAPA E NÃO IR À ROMA Terceira e final parte

São Bento é um santo legal. Veja por quê.
1. Foi o nome dele que o até então Cardeal Joseph Ratzinger escolheu para ser nomeado Papa.
2. É o padroeiro do mosteiro onde o Papa está hospedado.
3. A maioria dos Ahjarays tem a sua medalhinha.
4. Eu tenho a medalhinha dele estampada no meu caderno de alemão.
5. É o autor da célebre frase: "Ora et labora".
E foi neste clima que fui na missa do Campo de Marte, a missa da canonização do Frei Galvão. Encontrei nossa equipe na Estação Carandiru e fomos rumo ao Campo de Marte.
A polícia estava fazendo a fiscalização e vendo quem portava latinhas. Chegando lá, já tinha uma pá de gente e iria lotar mais. Na entrada, recebemos o livrinho com os cânticos usados na celebração. Nos organizamos para não se perder lá dentro. E fomos.
Muita coisa acontecia. Alguém passava o som em italiano, o Agnaldo Rayol cantava "Ave Maria" de Gounod, o coral e o órgão ensaiavam, os bispos se paramentavam, o câmera do Mais Você filmava, e a nossa equipe pesquisava. E o povo, mesmo o que tinha ficado em vigília durante a madrugada, não perdeu o pique.
O exército estava preparando as grades do Campo de Marte para que desse tudo certinho com a passagem do Papa. E não basta ser vendedor, pesquisador, supervisor, guarda, repórter do Mais Você, equipe de apoio com coletinho vermelho, tem que participar. Todos viram o Papa, de um jeito ou de outro, e ele acenou e abençoou a todos que lá estavam.
Vou dizer que foi o frila mais inesquecível da minha vida, uma emoção muito grande que eu só podia lembrar da frase de São Bento. O Papa saudava a todos que lá estavam, o Bispo de São Paulo Dom Odilo saudava o Papa, e todos saudavam ao Frei Galvão. Para a canonização, é cantada a ladainha de todos os santos. Uma das pesquisadoras comenta que iria sair de lá abençoada. E não?
Frei Galvão é canonizado e o povo aplaude. E quem escutou a homilia do Papa ouviu tudo que ele tinha a dizer aplaudiu também.
E eu já precisava ir embora, pois ia trabalhar na firma. Na hora do abraço da paz, se esquecia da relação supervisor-subordinados e acolhia na fé. E antes de sair, ainda tive o privilégio de receber Jesus, a hóstia consagrada pelo Papa, bispos e padres concelebrantes. Saí de lá com o nariz vermelho, porque não tinha passado filtro solar, mas feliz. Até quem não era lá muito crente aprovou o evento e a sua organização.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

VER O PAPA E NÃO IR À ROMA Segunda parte

Hoje o dia prometia. Desde cedo, o metrô já anunciava:
"Atenção, devido ao evento no Campo de Marte relativo à visita do Papa, os trens funcionarão durante a madrugada".
Daí fui trabalhar, ao sair, dei choque em uma colega do serviço por causa do meu capote. E fui em direção ao Pacaembu, onde o Ahjaray já estava dentro do estádio desde às 14 horas aproximadamente. (saberemos mais tarde das histórias deles)
E fui desbravando um lugar inusitado e desconhecido onde quase sempre me perco, esteja a pé, de carro ou de bus: Higienópolis, lugar que me perdi bonito quando fui assistir o filme da Mostra na FAAP. Mas tive uma ajuda muito especial para poder chegar aonde queria: os amarelinhos da CET.
Fui andando achando que estava perdida quando escuto Paulão e Lu cantando que "É bom e agradável render louvores ao Teu Nome". Pronto, me achei. Hoje estava até mais fresco. A temperatura estava a 15oC. Mas o calor humano ia esquentar ainda mais. Enquanto ouvia do lado de fora "O Senhor é Rei", imaginava todo mundo dançando e fazendo a famosa coreografia.
Estava na grade, bem na grade. Em um lugar até privilegiado, pois o Papa iria passar no meio das grades. Me junto a uma paraguaia de Assunção, que veio com uma turma enorme. Muita gente que não conseguiu o convite, ou que deu pra outro porque tinha que trabalhar (como eu) estava do lado de fora aguardando a passagem do Papa. E se informando através do celular e dos helicópteros que por lá passavam.
Antes do Papa passar, vieram carros da polícia militar, da polícia civil, da guarda civil metropolitana, do exército e da polícia federal. O exército estava com as bandeirinhas do Vaticano na moto. Depois passaram carros da comitiva, e depois uma perua da Globo, que de novo confundi com o papamóvel. E, em seguida, o papamóvel com o Papa dentro passando e abençoando a todos que lá estavam. Bem na minha frente!!! Claro que não consegui tirar a foto "bem na minha frente" porque eu também queria prestar atenção. Mas me valeu e muito.
Mas "se você pensa que acabou, isso não acabou não, há há há, você não sabe o que há por vir!". As grades de passagem da praça Charles Miller foram retiradas e o povo foi para o meião, perto da porta do estádio. Nisso o Papa já havia entrado no estádio, e toda aquela galerona de 35mil convidados vibrava e muito com sua vinda. Ele pegou e deu uma volta por fora do estádio para abençoar o pessoal que lá estava e não tinha convite! E eu tirei esta foto (powered by foto.com.texto tour), que embora embaçada, dá pra ver como eu estava pertinho do Papa.
E tinham os telões, sintonizados na Band. Legal, a Band com toda uma cobertura completa do Papa, vai mostrar tudinho, pensei. O Papa entrou, deu a benção e os bispos começaram a falar. Nisso começa do nada uma propaganda das Casas Bahia. Vaias. Outra propaganda de xampu anti-caspa, e outra de palavras cruzadas. Ah, só vou escutar agora?
Nisso comecei a interagir com o pessoal que ficou do lado de fora. Muitas histórias, muitos movimentos e pastorais incluidos. Tinham caravanas de diversos lugares. Gente de São Paulo, do Paraná, do Pará, de Minas, do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro. Um destes grupos tinha faixa para o Papa escrita em alemão: "Wir lieben den Papst. Willkommen!" (Nós amamos o Papa. Bem-vindo!). Tinha gente de fora do país também, argentinos, paraguaios, peruanos, equatorianos. Tinha gente do movimento tradicionalista, do caminho Neocatecumenatal, da Pastoral da Juventude, do Movimento de Schönstatt da Mãe Rainha, do não sei o quê de São Miguel Arcanjo (eram os paraguaios, é que eu não me lembro), da Renovação Carismática, religiosos carmelitas, da Toca de Assis e de outras congregações que eu não me lembro o nome agora. Muitos seguiriam dalí para o Campo de Marte onde ficariam em vigília para a missa.
Um destes grupos veio do Niterói com convite e tudo para entrar no Pacaembu. Acontece que ficaram quatro horas parados pela Polícia Federal, chegaram atrasados e não puderam entrar. Ficaram do lado de fora segurando as faixas que iam levar para o Papa. Também tinham uns gatos pingados fazendo protesto lá dizendo que "o diabo não existe mais". Heh! Também estava lá o Zaguinha, figura folclórica do Rio de Janeiro que faz embaixadinhas com tudo que tiver pela frente. E estava com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida pendurada em seus ombros.
Estavam de TV lá a TV Cultura, a Band, a Canção Nova e a Rede Vida, entre outras que estavam dentro do estádio e que eu não vi. O telão desistiu de passar as imagens do Papa e ficou só no Jornal da Band. Nisso, alguns jovens que estavam aparecendo na reportagem da Canção Nova começaram a gritar: "Uh, Canção Nova! Uh, Canção Nova!", pois a Canção Nova passou na íntegra o evento do Papa. Só não foi tão na íntegra porque cortaram com o horário político, mas eles gravaram e passaram depois.
O ecumenismo também estava presente, pois tinha uma casa lá perto escrita "O movimento zen-budista saúda o Papa Bento XVI", e estava lá também a perua da reportagem da Record, canal dos da IURD.
Mas ainda não terminou. Amanhã será a missa no Campo de Marte, e terei mais história ainda pra contar.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

VER O PAPA E NÃO IR À ROMA Primeira parte

Todos conhecem a antiga expressão "Ir à Roma e não ver o Papa". Pois nós que estamos em São Paulo tivemos a oportunidade de fazer ao contrário. E estes três dias que o Papa estará em São Paulo serão cheios de histórias para contar.
Saí do serviço e coloquei uma capa de chuva porque estava frio e garoando. Com o povo do serviço me zoando porque eu colocava uma capa de chuva, segui em direção ao Mosteiro de São Bento. Fui andando e o capuz da capa de chuva insistia em sair da minha cabeça. Fui comendo um chocolate para esquentar.
Alguma coisa acontece no meu coração...
... que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João me cai a ficha de como está frio. O termômetro da esquina mais famosa de São Paulo marcava 10oC. Minhas pernas estavam quentes de andar, mas minha mão estava gelada pra chuchu. Dei umas voltas, pois o Vale do Anhangabaú estava fechado (provavelmente por causa da Virada Cultural) e cheguei na estação São Bento. Fui passando no meio de um boulevard onde um grupo de meninos apresentava um chorinho. Cruzei por dentro do metrô procurando a saída e ouvi a locutora do metrô dizer que na minha região o metrô estava com problema. Se fosse um dia normal de trabalho, eu teria pego este problema. Subi a escada rolante. Nisso eu vejo aquele mundaréu de gente, gente que estava lá desde manhã cedinho para não perder nenhum detalhe da chegada do Papa. Garoava e muitos estavam com guarda-chuvas abertos.
Liguei para minha mãe para dizer que cheguei, e ela se preocupou comigo:
- Filinha, está muito frio.
- Mas mãe, aqui tem calor humano e o Fogo do Céu.
Passa um tempo e escutamos uma voz no telefone:
- C@r@lh0, apaga esse fogo!
Linha cruzada bizarra que apareceu do nada. Desliguei e comecei a observar o local.
Menino, desce daí, você pode escorregar!
Atrás tinha um espaço para a imprensa. Os prédios comerciais estavam com muitas pessoas na janela, atrás do melhor ângulo. Tinha uns gaiatos que subiram em árvores próximas que tiveram que descer depois de ouvir "Deeeeeeesceeeee!" dos que estavam mais atrás. Algumas pessoas distribuíram panfletinhos sobre a votação do Cristo Redentor como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Outros distribuiram a "fita do Papa", que depois descobri que era propaganda das mesmas sete maravilhas. À frente, perto do Mosteiro, bandeiras escrito "Pace"* e "Bendito o que vem em nome do Senhor" acenavam na multidão.
Começa um burburinho. O papamóvel passava em frente ao Mosteiro. Os helicópteros da Globo e da FAB passavam e a multidão acenava para eles. A Loyola distribuiu bandeirinhas do Brasil com a foto do Papa no verso para o pessoal acenar. Não enxergo nada. Um moço mais alto que eu fala que o papamóvel passou, e eu confundi uma perua da Globo com o papamóvel.
O Papa entra no mosteiro. A multidão começa a rezar, cantar e gritar: "Bento, eu te amo!"
A bênção!
Eis que o Papa aparece na sacada do Colégio São Bento, devidamente protegida à prova de "destruidores da civilização judaico-cristã ocidental". O povo grita e acena as bandeirinhas. É uma emoção muito grande, embora eu só conseguisse ver um pedaço de sua veste. Ele começa a falar. Não escuto nada. Alguns pedem silêncio. Ouvi algo assim:
Papa: "................"**
Multidão: "blábláblábláblábláblá... ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!"
Alguns gaiatos: "Sssssssshhhhhh!"
Papa: "........ Igreja!"
Multidão: "Êêêêêêêêêêêêêêêêê!"
Papa: "................"
Multidão: "Amém!"
Confira aqui o que o Papa falou e a MaFê não entendeu.
Eu penso: "Amém? Não escutei o Papa dar a bênção?" Não. Não escutei o Papa dar a bênção, mas ele abençoou a todos que lá estavam, os que estavam perto, os que estavam longe e não escutavam nada, e os que tiraram fotinhos do Papa. Aliás, eu tirei também algumas e uma delas está aqui. (powered by Foto.com.texto tour)
O Papa se despediu e começamos nosso caminho rumo a nossas casas, cansados mas felizes. Alguns ficaram por lá esperando que o Papa volte, e estão lá até agora (22:12 de hoje). Alguns aproveitavam e vendiam lembranças do Papa:
- Olha a bandeirinha, já está abençoada!
Outros vendiam camisetas, umas até com escritas bonitas "Bento XVI, guardião da Fé". E o Café Girondino estava até com o brasão do Papa na sua fachada. O metrô seguiu lotado, tão lotado quanto o dia do jogo Brasil x Croácia. E quem vai continuar a maratona irá amanhã ao Pacaembu. Ahjaray desocupado estará em peso. Eu só vou poder ficar do lado de fora.
* Só descobri que era "Pace" depois que cheguei em casa. Lá parecia uns pássaros brancos em meio a uma bandeira azul.
** Essas reticências significam que ouvia algo, mas não conseguia identificar o que ele estava falando. E "blábláblá" é só nós do povão que falamos.

terça-feira, 17 de abril de 2007

QUARTO TEMPO - a saga continua

Lembram deste post? A saga continua.
2007: Morreu Nair Bello. Seu último trabalho foi no "Zorra Total".

domingo, 15 de abril de 2007

LÁ VEM O ALEMÃO - diário de Siri (visão de quem nunca viu o jogo)

! Reprodução exata do que foi digitado pela blogante !

Oi gente!
Estou muito empolgada porque depois de tanto tempo vou voltar a ver o alemão. Esta semana me arrumei todinha pra ver o alemão. Fiz unha, barba, cabelo e bigode, só pra ver o alemão.
O alemão vem me visitar em minha casa e eu estou com um friozinho na barriga, será que vai dar certo? Mas eu não vou fazer nada, vou esperar ele fazer alguma coisa, né?
Beeeeeeeeeijos a tds.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

SING WITH ME, SING FOR THE YEAR, SING FOR THE LAUGHTER, SING FOR THE TEAR...

Ontem estava lá no show do Aerosmith. Quem diria! E valeu muito a pena cada centavo gasto neste show.
No ônibus ao caminho no Morumbi, uma estatística: três quintos dos passageiros estavam a caminho do show. E o pessoal comentando: "Eu trabalhei no show do Bon Jovi", "Eu trabalhei no show do Michael Jackson e da Madonna". É, e eu trabalhei no show do Exaltasamba...
No desembarque, toda aquela massa descia até o estádio para o show. Eram sessenta mil pagantes! E tinha gente de tudo quanto era tipo, não só gente de tribo do rock, tanto que tínhamos até assistido ao famigerado show do Chiclete com Banana. E eu estava de pink, porque "pink is the colour of fashion".
Eu nunca tinha ido em show de estádio. A primeira vez que fui ao Morumbi foi para assistir ao jogaço do Timão contra o Real Madrid, no Mundial de 2000, e ainda de quebra, vi o Dida defender um pênalti. A última vez foi no jogo Brasil x Equador, nas eliminatórias da Copa da Coréia, que o Equador fez gol e a multidão jogava as bandeiras fornecidas pela Telesp Celular.
Chegando lá, me lembrei de algo que nem tinha passado pela minha cabeça. O show de abertura foi do Velvet Revolver! Para quem não sabe, o Velvet Revolver é o Guns'n'Roses sem o Axl. Eu estava ali realizando um sonho de 15 anos atrás, de ver o Guns'n'Roses. Tá certo que não era Guns nem tinha Axl, mas estava valendo e muito ver o Slash, em carne, osso, cabeleira e cartola. Eu estava na arquibancada e só com binóculo conseguíamos enxergar alguma coisa. Tanto que nem deu para ver a cara do Slash. Ou melhor, acho que nem o pessoal da pista na fila do gargarejo conseguiu ver a cara do Slash.
O vocalista do Velvet Revolver é o do STP (aqueles que cantavam minha música embromation favorita, "Plush"). Ele cantava, dançava, se contorcia, rebolava, gritava "Oubrigadou, moderfóquin São Paulo", deixava a cintura da calça tão baixa que dava para ver os cofres, mas ninguém dava muita bola para ele (afinal, ninguém faz "dancinha" melhor que o Axl). Agora, quando aparecia o Slash nos telões tocando seus solos, a galera ovacionava o cara. A banda chegou até a tocar dois sucessos do Guns, mas eu reconheci só o "It's so easy". Mas o ápice deles foi na balada celulável "Fall to pieces", a única do Velvet que eu sabia cantar.
Mas deram sete ou oito músicas e os fãs do Aerosmith já queriam ver a atração principal.
Acabou o show e começaram a montar o palco. Enquanto o show não começava, a arquibancada toda fazia ola de um lado para o outro, até que começaram ao mesmo tempo e se encontraram no meio da arquibancada.
E começou o show. Apareciam imagens da banda e no final uma bandeira brasileira, que ganhou aplausos do povo. Eles entraram tocando "Love in an elevator". E o mais importante de tudo: Steven Tyler tem 59 anos, Joe Perry tem 56 e eles "não têm cara de tiozão" Apesar de todo o perereco que eles tiveram com drogas e tudo o mais, Steven Tyler continua correndo o palco com seu pedestal envolto por uma echarpe (ou algo parecido), pulando, passando a mão no cabelo, fazendo caras e bocas (e que boca, isto dava pra ver de onde eu estava) e dando seus tradicionais gritinhos. E o cara canta muito! E Joe Perry continua elegantérrimo tocando sua guitarra. Detalhe: ambos vão para a frente do palco porque lá tem ventiladores para eles ficarem bem esvoaçantes!
E foi um show bem voltado ao bom e velho rock'n'roll deles, apesar de puxarem as músicas mais novas. Tiveram três momentos celuláveis (onde a galera acende isqueiros, ou o celular): "Crying", a única da fase Alicia Silverstone; "Dream on", a verdadeira e tradicional que o Eminem sampleou; e "I don't want to miss a thing", que apesar de eu ter enjoado de tanto tocar nas rádios na época do filme "Armaggedon", gostei de ouvir ao vivo.
Depois, Steven Tyler descansou e foi a vez de Joe Perry cantar blues, porque eles gravaram um álbum só de blues. E a gente sentou, porque blues é para se ouvir sentado.
Além disso, tocaram "Janie's got a gun", "Living on the edge" e finalizaram com o bis de "Walk this way". Enfim, foi um excelente show.
FRASE DO DIA
"Vocês foram no rock?" (Taxista)

domingo, 8 de abril de 2007

ALAGADOS TRENCHTOWN (virando quadro fixo)

Hoje teve a Missa da Páscoa lá na capela. Foi uma missa linda e lotada, apesar de algumas pessoas estarem viajando. Miltinho e Danilo não vieram, e Dylon tocou bateria no lugar. Quem veio fez de tudo para que saísse como Deus quisesse. Depois teve o Ahjaray. Como muita gente viajou ou foi almoçar na casa da família, tivemos 21 pessoas, contando a coordenação. Fomos no pátio fazer a nossa dinâmica e vimos que estava escuro. Às quinze pro meio dia, começa a chuva. A chuva. Uma chuva muito forte. Yuji chegou a me comentar que nestes dois anos e dois meses de Ahjaray nunca teve uma chuva deste jeito neste horário. Como agora o pessoal está se tornando todo motorizado, foram organizar as caronas. De princípio, Gabriela viria comigo, mas arranjou carona. Mariana, Dylon e Pedrinho viriam comigo, mas o pai de Mariana e Pedrinho veio buscá-los. Deixei Ni e Dri em frente ao carro de seus pais, quando o Xuão me avisa:
- A rua está alagada.
E estava mesmo. Por isso os carros dos pais estavam entrando para buscar os filhos. E no entra-e-sai, acabei saindo e ficando no meio do alagado. Parei o carro com água no "tornozelo" e liguei para cima para ver se alguém precisaria de carona. Nisso os carros querendo passar e eu tentando ver com o Yuji, com o Daniel e com a Bruninha se alguém precisaria de carona. Todos se acertaram e fui embora.
Este quadro "Alagados Trenchtown" de princípio não era para ser um quadro fixo. Mas devido ao aquecimento global, este será um quadro fixo e provavelmente mais comentado até que os clipes de Bollywood e as peripércias do Ahjaray.

domingo, 25 de março de 2007

COMEMORAÇÃO DO DIA DA RUA 25 DE MARÇO

Faz cinco anos que escrevi sobre este belo dia, e tenho razões para escrever de novo. Pois ontem estive lá na véspera da rua, comemorando o dia da Rua 25 de Março, o "dia internacional do camelô". Mudou alguma coisa? Muito mais gente vinda do Brasil inteiro comprando aquele pano verde-folha para fazer vestido (moda que faz tanto sucesso no litoral que até a Juliana Paes na novela estava usando um vestido verde-folha). Tinha até turista tirando foto da multidão na ladeira do Porto Geral!
Andei pela 25 carregando uma sacola de +/- 3kg nas costas desviando de carros, camelôs e do Rappa, que quando chegava, dava impressão de que ia cantar "A minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego" e todo mundo sairia correndo.
Lá tem de tudo: toalha de praia dos Rebeldes, DVD do filme "Os 300 de Esparta" (Aquele do Rodrigo Santoro. O detalhe é que ele ainda nem chegou aos cinemas daqui) e de todas as temporadas de Lost, flor do BBB, que uma das big-bodes usava no cabelo, boné da Antônia (versão paulistana do "boné da Gramorosa"), massageador com infra-vermelho (o excesso me causou dor nas omoplatas), cortador de cabelo, de barba e de pêlos no nariz e na orelha, brinquedinhos que fazem qualquer criança feliz e um canudo que os camelôs ficavam soprando toda hora e saía sons irritantes como "Ai ai ai titia!", entre outras bugigangas.
Portanto, você, que quer passear em São Paulo e não tem medo de gente, de ficar no sol e de ouvir "Ai ai ai titia!" direto, venha para a 25! Você não sairá com as mãos abanando.

domingo, 4 de março de 2007

AGORA UMA PALAVRA DO NOSSO PATROCINADOR... SOCOOOOORROOO!

É isso aí!
Você gosta de teatro, né?
Você gosta de musical, né?
Você gosta de rádio, né?
Se você tem menos de quarenta anos, você gostaria de ver como seria uma rádio de antigamente?
Se você tem mais de quarenta, gostaria de lembrar como eram criativos e verdadeiros os artistas de antigamente?
Pois bem, chega de esperar! Chegou em São Paulo dia 02/03 a peça Rádio Nacional - As ondas que conquistaram o Brasil, de Fátima Valença. Esta peça é um musical genuinamente brasileiro que mostra como eram os programas da Rádio Nacional, e um pouco de como o pessoal escutava e/ou assistia a eles, pois os programas eram gravados em auditório.
A parte musical é sensacional, mostra que naquela época os cantores eram bons de verdade (como uma vez, Nelson Gonçalves disse que era do tempo que para cantar precisava ter voz). E a caracterização de cada ator é algo surpreendente, tanto que a peça foi indicada para o Prêmio Shell de figurino e música.
Eu fui ver e até a Iris Bruzzi (a Guida Guevara amiga da Mary Montilla) estava lá apreciando a peça. Me interesso porque além de tudo, quando era bixete, fiz um trabalho de faculdade sobre a relação entre rádio, cultura e política, e para a apresentação criamos um clima meio que de rádio anos 30.
E você? O que está esperando para ir ver? A peça está em cartaz no:
Teatro Shopping Frei Caneca - Av Frei Caneca, 569, Consolação, São Paulo.
Sextas e sábados: 21h
Domingos: 18:30
Censura: 12 anos
Duração: 140min
Direção de Fábio Pillar
Supervisão de Bibi Ferreira
Até 27/5!!!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

RESULTADO DO CARNAVAL

A Mocidade Alegre, que eu não vi, acabou ganhando o Carnaval. A Acadêmicos do Tatuapé acabou não subindo para o Grupo Especial (foi só eu não desfilar mais que a escola andou caindo. Estão precisando da minha alegoria, minha harmonia e minha evolução), e a Peruche do Maurício de Souza caiu. Conta-se que o locutor, quando anunciou o resultado desta escola, levou uma coelhada.

MAIS CURIOSIDADES DO CARNAVAL
Lembram que eu falei Monique Evans? Pois é, aquela loira no carro abre-alas era ninguém menos que Ana Maria Braga. Para ver a distância.
Outra coisa engraçada é que os puxadores chegavam com seus "Alô comunidade!" tradicionais e gritavam: "Alô Chico Pinheiro! Alô Lecy Brandão!"

domingo, 18 de fevereiro de 2007

CARNAVAL 2007 - REQUENTANDO OS TAMBORINS

O MaFê's Reality Show tem a honra de julgar oito das escolas de samba de São Paulo:

Tom Maior: A escola foi bem no quesito ala das baianas, porque elas estavam todas lindas de prata, e quando rodavam, aquilo brilhava. No carro alegórico da ABC, tivemos a presença de vossa excelência Frank Aguiar, o cãozinho da Assembléia dos Deputados. Au!
Império da Casa Verde: A Império chegou toda suntuosa com seus tigres enormes e aquele carro abre-alas que soltava fogos e serpentina. Sheila Mello dançava e animava a bateria, junto com a moça da comunidade da Casa Verde. O samba era legal, mas segundo uma carioca que lá estava não empolgou porque tem que ser um refrão fácil, extremamente fácil pra você e eu e todo mundo cantar junto...
Acadêmicos do Tucuruvi: ... como o refrão deste samba. Luiza Mell sambava arreganhadamente e a comissão de frente dava o show com a menina que parecia uma borracha. A bateria animava com suas coreografias, e a cena de um folião tantã com o celular quase atrapalhando a harmonia e a evolução da escola.
Unidos de Vila Maria: Esta empolgou o público, menos eu. Visualmente não foi legal, mas audiomente, sim. Um cidadão comentou que "essa leva" olhando as alegorias. O samba era legal, pelo menos, e um dos carros alegóricos soltava papel laminado colorindo o local.
Pérola Negra: A passista era totalmente ligada nos 220v, era sensacional! A bateria tinha toques de funk (vide Viradouro 1998), e um dos carros deu problemas e saiu em último. Para a alegria da mulherada, pois mostrava homens um tanto quanto vistosos. Pena, porque a escola estava legalzinha.
Vai-Vai: Eu tinha certo preconceito em relação a Vai-Vai, porque ela ganhava todas e disputava sempre palmo a palmo com a Gaviões da Fiel. Eles são bons de marketing, até porque teve patrocínio. Me lembrou Mangueira-1998, por causa da distribuição maciça de bandeiras e leques. Me lembrou Mangueira-1998 porque a platéia cantava junto empolgada. Me lembrou Mangueira-1998 porque como na Mangueira-1998 tinha um gringo cantando "Oh ya ya...", apareceu um argentino cantando "eu sou beschiga". Quando o puxador começou com o tradicional "Alô Bexiga...", todo mundo sacudiu suas bandeirinhas. Monique Evans, Beth Carvalho, Jorge Aragão desfilavam em carros alegóricos. Scheila Carvalho desfilava exuberância em frente à bateria. O carro abre-alas tinha um mega-telão com imagens da escola, da saracura (seu símbolo) e do enredo. Levantou todo mundo.
Unidos do Peruche: Um dos carnavalescos só pode ter sido o Cebolinha, porque ele tinha um "plano infalível" para ser o "dono da passalela". Com o enredo de Maurício de Souza, ela não animou tanto o público (desfilar depois da Vai-Vai é dose), mas todo mundo aplaudiu Maurício de Souza que apareceu no último carro. Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, o louco, Franjinha e Chico Bento desfilaram na ala com as crianças. De famosos, tinha a Mamma Bruschetta.
Mancha Verde: Meu coração corinthiano ficou tentando controlar o corpo. A Mancha usou de uma tática na arquibancada conhecida como "tática-Barrabás", onde os manchas infiltrados começavam a animar a galera, distribuindo bexigas (ei, mas no Bixiga não é outra escola?) e panfletos com a letra da música. Alguns torcedores faziam um show semi-pirotécnico com cigarros, fazendo um belo espetáculo do povão. O samba empolgou sim, tenho que admitir. Até o argentino "eu sou beschiga" cantou junto. Os carros alegóricos estavam bonitos, cheios de efeitos especiais, e com até fogos, "neve" e papel laminado, que inclusive foi usado em muitas escolas. O último carro tinha até telão.

Ah, as outras, não vi.

DESTAQUES DO ANHEMBI
A ala dos garis, desfilando sempre ao final de cada desfile, depois do carro da ambulância. Tinham duas moças, uma a porta-vassoura, e a outra a rainha do carrinho de lixo. Em cada desfile, elas apareciam com a cor correspondente da escola. P.ex: Vai-Vai, elas estavam de preto e branco. Mancha Verde, de verde e branco, e por aí vai.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

TÃO PONDO FOGO NO PLANETA!

Gente, tá todo mundo falando de aquecimento global que eu também quero falar! Sinais do aquecimento:
1. Mais chuvas. Exemplos, aquela que eu peguei de Valadão, outra que eu peguei na USP com a Denise e a Letícia, e o sensacional "Alagados Trenchtown" do Valtinho e do Victão.
2. Estou ficando amiga do ar-condicionado. E eu preciso tomar cuidado, pois é uma amizade perigosa.
3. No domingo, estreou um novo "baterista" na banda: o ventilador, que tinha sido colocado no lugar da bateria. Depois, colocamos para o nosso lado, nos espremendo, mas não passando calor.
4. Na terça, tive que usar uma importante ferramenta do Valadão: o vento. O detalhe é que eu sempre uso de tarde, e desta vez usei-o às dez horas da noite.
5. Com o aquecimento global, o diametro das pizzas formadas debaixo do braço de camisas de tergal aumenta 1mm por ano.
6. E também o nível dos oceanos está aumentando, aliado a um fator importante. Em praias que não tem banheiro, banhistas fazem xixi no mar.
7. E foi se o tempo de que "Que calor, hein?" era apenas uma desculpa para puxar assunto com alguém.
Falando nisso...

ALAGADOS TRENCHTOWN 2
Na quinta, perto do serviço teve uma chuva tão braba que alagou a região e a água chegou bater a 1m lá. Os carros que por lá estavam uns ficaram alagados, outros ficaram boiando, outros deram PT. No meu horário normal de saída, a rua estava intransitável. Esperei a chuva passar e a água descer para ir embora. No prédio ao lado, a mulher com o rodo tirava a água do saguão. Aconteceu algo semelhante no serviço, pois o ralo verteu água. Todos os estabelecimentos fechados por causa da chuva. Quando saí, o pessoal do trampo falava: "Trouxe pé de pato?" "Sabe nadar?" "Vai de jet-ski?", mas já estava "seco". Eu tinha feito até uma calça capri com barra italiana com a minha calça, mas nem precisou.
Até o português que estava lá ficou espantado com a chuva. O fotógrafo que registrou as cenas da inundação estava saindo da rua com a calça molhada até o joelho. O mocinho abria a sua Peugeot 206 para ver se houve algum estrago com o motor.
Já na sexta, conversando com locais, aquela região não tem uma chuva deste nipe há 24 anos, ou seja, antes d'eu nascer.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

O PROFISSÃO EX-TEPE TEM A HONRA DE PARABENIZAR...

Bruno Belanga Granja,
Gabriela Kruger de Oliveira,
Henrique Akira Cuboyama,
Martha Campos Accurso,
Roberta Mattos da Veiga,
e os treineiros
Danilo Bacic Lima,
Lívia Regina Batista
por terem passado na Fuvest;
Felipe Valverde Pietri,
por ter passado na Unicamp; e
Milton Antônio Montenegro Júnior,
por ter passado na Unesp.
Tem muitos outros também!

EMBROMATION SOCIETY
"Gaporre piru mamá, gaperrê, gaperrê!
Gaporre piru mamá, gaperrê, gaperrê!
Gaporrepi éta FU!!!! Gaperrê, gaperrê!
Gaporre piru mamu, gaperrê, gaperrê
" (Não me perguntem que música é essa, é black e deve ser do JayZ)

domingo, 14 de janeiro de 2007

BOLLYWOOD AO SUCESSO!

Gente, o Bollywood ao sucesso vai ter que se tornar quadro fixo, porque através do Youtube (enquanto a Cica deixar), você encontra coisas mais interessantes do universo cinemusical indiano.
Nós encontramos Chiru, o Michael Jackson indiano. Se você se assustou há 23 anos com o "Thriller" original, gele de medo com o Goli mar, o thriller indiano. As coreografias são idênticas (se você quiser pular no Thriller original o lenga-lenga, vá direto aos 8min:20seg, que já tem toda a coreografia). Sensacional!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

PROGRAMAÇÃO ou não 2007

Bem amigos do MaFê's Reality Show, não vou poder garantir uma programação programação, como nos outros anos, até porque estou devidamente ocupada. Mas teremos:
Plantão Baby, precisa me amar - Tânia, Jacky, Karina e Fernanda, as mamães do ano.
Complete a frase
Grandes frases da música popular brasileira
O fantástico choubisnes trash da Internet (Até que a Cica nos separe)
MaFê-máticas
e outras vinhetas mais. A mesma coisa se dá ao Ipod uma coisa dessas, que se for gravado, será gravado aos domingos à noite, na hora do Fantástico.

Para começar bem o ano, um MaFê-máticas

MAFÊ-MÁTICAS
Lost = Caverna do Dragão - Abismo do medo + Náufrago.

sábado, 6 de janeiro de 2007

RETROSPECTIVA 2006 em gotas

Se ficar parecida com a da Globo, não liga!
O ano de 2006 começou em Copacabana, passou por Florianópolis, Brasília, Santa Maria, Angra dos Reis e acabou chovendo em Ubatuba.
2006 foi o ano em que comprei minha câmera, usei minha câmera, ela quebrou e eu mandei consertá-la.
Passei 2006 sem emprego, mas quase nunca fiquei sem trabalho.
Perdi fotos, ganhei fotos, perdi equipamentos, ganhei equipamentos, furtaram minha carteira, levando tudo e deixando documentos e bilhete único, me ofereceram cartões, promessas, perobas.
Assistimos a campanha eleitoral engajados. Adiantou?
Passamos perrengues. Choveu na USP a ponto de alagar e eu tirar fotinho. Teve o PCC, cujo primeiro toque de recolher eu ainda estava no Sul e o Ahjaray em festa, mas depois eu que passei o perregue. Choveu na USP a ponto de alagar e os meninos quase não conseguirem chegar para tocar, e a ponto do Valtinho fazer filminho.
Ana Paula foi atacada por garotinhos que canivetaram seu braço, Prof. Mariana foi assaltada duas vezes, Kelly foi para Londres e quase teve atentado, Everton e Rafael quase foram assaltados em plena véspera de Natal.
Perdemos Paschoal e o menino Giancarlo (ou algo parecido) de apenas nove anos, perdemos Tia Meire, perdemos o pai da Calu, o pai do Augusto, o avô da Lívia.
Mas 2006 teve muita coisa boa. Foi o ano do Summer Beats, foi o ano do Pe. Cleidimar em missão no Ahjaray, foi o ano do Beracá em maio, foi o ano do Santa Music Fest, foi o ano do primeiro grande show do JP2 para 4mil pessoas, com participação do ministério de dança formado por Akira, Stella, Ellen e eu. Foi o ano em que fomos para Lavrinhas. Foi o ano em que comecei minha pós. Foi o ano do casamento da Jacky e Nivaldo, das bodas de Gilberto e Alice, o casamento do Nakama e Carina e de inúmeras festas. Foi o ano da Copa do Mundo, vista em diversas situações. E foi o primeiro ano no qual eu não assisto um jogo inteiro da seleção por um motivo muito especial (em Brasil x Gana, eu estava trabalhando).
Rimos, rimos muito, com a paródia da Gasolina, as dancinhas, a piada do paraguaio, a "caótica ótica", nossas coreografias criadas, as filmagens de Weep no more my baby (já disponível no Youtube, até quando a Cica querer tirar) e do Atirador 2, com a música "No almoço de domingo" direcionada para cada membro do Ahjaray, com "Roubaram a mulher do Ruy", com festas da pós, com I wanna love you tender, com Tunak Tunak tun, com "As árveres somos nozes". Com os esportes inusitados, sandboarding, tobogã de barro, malabarismo, mergulho livre.
Cantamos, cantamos junto com Dornelles, de Florianópolis, JP2, "para que viemos?" e etc.
E com certeza, coisas boas como esta não estariam em nenhuma retrospectiva da Globo.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

NATAL METAL e MÚSICA DO ANO

Resultado do Natal Metal:
1. Eu e Mariana representamos o metal da banda. Mari, já sem aparelho fixo na parte de cima. Leandro já está livre dos metais faz tempo.
2. Waneska representou o metal do Ahjaray. Seu namorado, Felipe, já se livrou do fixo faz tempo.
3. Depois fui almoçar na minha tia e descobri que minha prima, antiga usuária do bom e velho metal pelos idos de 2001 e 2002, voltou a usá-lo.
4. Danilo e Leandro juntos na banda na mesma missa! É, como Leandro tocou teclado, Danilo passou para o vocal, fazendo os backings.
5. Fizemos uma entrada (pão de queijo, como dizem o Kenji e o Miltinho) com um villancico, ou seja, uma cantiga natalina espanhola.
6. E fizemos como no ano passado aquele esquema de coral, desta vez com a música "Adeste fideles" (ou "Levi Fidelix"), em latim mesmo! Desta vez, o Kenji fez o baixo e o Yuji foi pro nipe dos tenores com o Danilo. O nipe das sopranos, com a Bárbara, foi reforçado com a Mariana, e eu permaneci no nipe das contraltos.
7. E o Victor depois ainda tocou gaita. Ou seja, foi tudo diferente, mas foi muito bonito por sinal. Afinal de contas, é Natal!
Veja aqui uma foto do Natal "Metal".

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E como a partir de amanhã teremos o tradicional recesso (só quebrado em 2004), já disponibilizarei a música que representou 2006. Como 2006 foi o ano em que todo mundo dançou, seja no sentido figurado com a "dança da pizza", seja no sentido real com a "dança dos famosos", a "dança no gelo", a "dança da bola" e outras coreografias do Ahjaray, com danças em casamentos, festas de quinze anos, festas normais com danças anormais, filmes como "Happy feet" e "Ela dança, eu danço" e o fenômeno "I wanna love you tender", nada mais apropriado de escolher esta música como música do ano.

SE ELA DANÇA, EU DANÇO (Mc Leozinho)
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi

Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi
Pra fazer diferente
Botar chapa quente pra gente dançar
Me diz quem é a menina que dança e fascina
Que alucina querendo beijar

Se ela dança eu danço
Balancei no balanço nesse doce encanto que me faz cantar
Que é quando eu te vejo
Desperta o desejo
Eu lembro do seu beijo e não paro de sonhar

Ela só pensa em beijar, beijar , beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar

Vem viver esse sonho
Eu te proponho, até suponho
Vai se apaixonar
Por essa alegria que contagia
A melodia que te faz dançar

Eu viajei no teu corpo
Descobri o teu gosto
Deslizei no teu rosto só pra te beijar

Me de uma chance
Quem sabe esse lance
Vai virar um romance e a gente vai namorar

Ela só pensa em beijar, beijar, beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Ela só pensa em beijar, beijar, beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar

Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço
Se ela dança eu danço, falei com o didgêi
Pra fazer diferente
Botar chapa quente pra gente dançar
Me diz quem é a menina que dança e fascina
Que alucina querendo beijar

Se ela dança eu danço
Balancei no balanço nesse doce encanto que me faz cantar
Que é quando eu te vejo
Desperta o desejo
Eu lembro do seu beijo e não paro de sonhar

Ela só pensa em beijar, beijar, beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Ela só pensa em beijar, beijar , beijar, beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar

Se ela dança eu danço (ad infinitum)


O MaFê's Reality Show (blog Profissão Estepe, foto.com.texto tour e podcast Ipod Uma Coisa Dessas) desejam para todos vocês um feliz 2007!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

CONTO DE NATAL - O CÓDIGO DOS VINTE

Baseado em "Onze homens e um segredo" e no conto de Natal do Valtinho

O código dos vinte


Depois de ter perdido a mulher, a filha e a irmã em um desabamento, Manoel resolve largar o interior da Bahia e partir para a cidade grande. Chegando na rodoviária do Tietê, fica abismado. Era Páscoa e todas as propagandas falavam sobre isso. Começa a puxar assunto com um outro homem que por lá passava.
- É, você vê, tudo gira pelo dinheiro. Todas estas datas foram inventadas para se gastar.
O outro homem em questão é Justino, que no dia seguinte partiria para o Mato Grosso para um acampamento dos sem-terra.
- Verdade, o imperialismo yankee criou dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, Natal, tudo para ganharem dinheiro acima dos trouxas. Precisamos fazer algo.
E Manoel e Justino começam a trocar uma idéia em comum. Desmoralizar as festas de final de ano, pois acreditavam ser o pico do consumismo. A discussão se tornou tão calorosa que juntou curiosos e interessados naquela gritaria. Manoel se zanga.
- Ei, o que vocês estão olhando? Acharam graça? Daqui a pouco, voltarão para suas casas, viverão suas vidinhas medíocres e falarão que um louco quer fazer a revolução. Não precisamos de vocês! Xô!
Todos saíram, só restando dezesseis incautos.
- Podemos nos ajuntar? ? pergunta Dario Noblinsky, agricultor paranaense.
- Vocês querem nos ajudar a desmoralizar o Natal dos banqueiros e filhinhos de papai? ? perguntou Justino.
Eles aceitaram e foram se reunir no shopping da estação. Roney & Ronaldo, irmãos gêmeos que desde os 11 anos formaram uma dupla sertaneja fracassada em Goiás, estavam por lá.
- A idéia é a seguinte ? explicou Manoel ? vamos pegar um albergue sustentado pelos banqueiros e fraudar os documentos, principalmente as faturas.
- E como faremos isso? ? perguntou Edson Matsuda, um empresário falido de Mogi das Cruzes.
- Simples: vamos invadir durante a noite de Natal, enquanto todos estiverem ocupados com seu consumismo yankee. Faremos isto pelos fundos.
Nisso a dupla se aproxima e Roney diz:
- E conheço um abrigo mantido pelo prefeito da cidade com o dinheiro público. Mas na porta fala que é dessas ONGs.
Eles se entreolham e Manoel diz:
- Sejam bem-vindos à nossa ?sociedade secreta?. Seremos ?O Código dos Vinte?.
O Código dos Vinte era composto por Manoel, Justino, Dario, Edson, Roney & Ronaldo, Jorge Maicon, o mais novo da gangue e o mais revoltado, principalmente por causa do nome; Tenório, imigrante equatoriano; Venâncio, ex-líder comunitário descendente de quilombola do Alagoas e expulso por mau comportamento; Ahmed Jafari, ex-comerciante do Bom Retiro, que decidiu largar o negócio por causa do Natal, Cirilo, carpinteiro recém-casado com Dorinha; Josué, ex-jogador de futebol afastado por terem descoberto um gato; Fabrício, analista de sistemas ateu; Waguinho, bicheiro procurado por traficantes no Rio e atendendo pelo nome de Juarez; Ednardo, ex-pastor evangélico; Antônio José, o Tozé, que tinha acabado de ser demitido da lanchonete da rodoviária; Almeida, caminhoneiro; Luciano, pescador santista que perdeu seu barco na última tempestade e subiu a serra para tentar algo; Marcos, bancário portador de alopecia; e Kawã, filho de hippies que largou a sua ?comunidade? em busca do ?seu eu?. Vinte histórias diferentes que se juntam para o mesmo motivo. Unidos, criaram regras e normas. Reuniriam-se uma vez por mês até dezembro, e logo após toda semana até o dia 23 quando colocariam o plano em ação. Seu cumprimento seria o ?Badauê!?, e todos andariam com um corte na sobrancelha direita, como Manoel, que tem essa falha desde os nove anos, quando caiu de bicicleta. Marcos, por sua vez, usaria caneta hidrográfica no lugar.
Como todas as reuniões foram longas, não daria para descrever tudo aqui. Então vou utilizar um recurso comum em últimos capítulos de novelas da Globo.
Alguns meses se passaram e chegamos em dezembro. Muita mudança teve. Cirilo descobriu que vai ser pai este mês. Tozé arranjou e perdeu outro emprego.
O plano estava armado. O Código dos Vinte chegará na manhã do dia 24 em seu QG e seguirão andando para a instituição, devidamente escondidos por lençóis. Manoel estaria a cavalo e Justino, a jegue. Os dois invadiriam pelos fundos e colocariam notas frias elaboradas por Fabrício e Josué. Roney & Ronaldo tocariam para distrair as assistentes sociais. Ahmed trouxe consigo três potes de sua antiga loja contendo o plano B, que seria invasão por frente mesmo. Jorge Maicon levou um sinalizador caso acontecesse algo com o grupo. O restante ficaria à espera, caso acontecesse algo com os outros.
Na véspera da ação, Cirilo chegou desesperado para Manoel:
- Manoel, minha mulher vai ter nenê esta semana. Ela está indignada que eu vou ter que abandoná-la para esta ação.
Justino olhou feio, mas Manoel se lembrou que não esteve presente no parto de sua filha, e do sofrimento daquele dia do soterramento. Amoleceu o coração e disse:
- Tudo bem, pode levar a Dorinha.
No dia seguinte, de tarde, todos saem à ação. Manoel e Justino foram à frente. Luciano trouxe sua rede, a última lembrança daquela tempestade que acabou com seus sonhos. Venâncio e Dario carregam os potes do Ahmed. Waguinho, ou melhor, Juarez, leva consigo um lençol branco e preto manchado, com o emblema do Botafogo. Dorinha leva o lençol azul dado por sua mãe de presente de casamento. Cirilo, por causa de um princípio de trombose, tem que andar descalço e mancando com um cajado improvisado. Roney & Ronaldo levam juntos lençóis brancos. E todos seguem rumo a seu plano.
Enquanto isso, na instituição, Ana Cláudia recebe um telefonema:
- Instituto Luz, boa tarde?.... Sei.... entendo..... E não tem como vir alguém extra?.... Sei ..... Tudo bem, eu vou ver o que eu posso fazer ...... Boa tarde. Patrícia, nós temos problemas!
- Que houve?
- O grupo de teatro que ia fazer o auto de Natal está preso no aeroporto de Congonhas, e o vôo deles tem previsão de chegada às 23:00 em São José do Rio Preto. Com mais três horas de estrada, as crianças já estarão dormindo. O que vamos fazer?
Patrícia virou e teve uma idéia:
- Tem uma fazenda aqui do lado que tem uma capelinha onde sempre fazem encenação antes da Missa do Galo. Podemos levar as crianças para lá.
- Mas não é muito longe? Pode haver bandidos por lá.
- Não, fique tranqüila, que o caminho é iluminado.
Enquanto elas decidiram, Dorinha, no caminho para o abrigo, que passava por esta fazenda começa a sentir as dores do parto. Cirilo se desespera.
- Gente, vamos parar por aqui. Minha mulher vai ter nenê!
- Não tem nenhum médico por aqui? ? pergunta Tozé.
- Cara, você é louco? Vão achar e vão prender a gente! ? grita Jorge Maicon.
- Bem, o parto tem que ser feito por nós mesmo, o que acha, Cirilo? ? pergunta Edson.
- Na minha mulher, só eu mexo! ? e tira o lençol que o cobria para começar a fazer o parto.
- E o que nos facemos? ? pergunta Tenório
- Sei lá, disfarça. Roney, Ronaldo, tocam uma música.
E eles começam:
?Nana nenê que a cuca vem pegar
Papai foi à roça, mamãe foi passear
...?
- Bela música para se tocar aqui. ? ironizou Almeida. ? E se eles nos descobrem?
A criança nasce, é uma menina! Nisso já estava anoitecendo. Kawã pega o sinalizador e lança para avisar o Manoel e Justino, que estavam quase chegando e colocando o plano em prática. Por causa do aviso, tiveram que voltar correndo.
Ana Cláudia e Patrícia estão saindo com as crianças e vêem o sinalizador.
- É a estrela guia! ? exclama uma das crianças.
- Deve ter acontecido algo. Vamos até lá. É caminho para a capelinha ? diz Patrícia, que vê um cavalo e um jegue em direção ao sinalizador.
E no local, Luciano ajeita um matinho e coloca em cima sua rede de pesca para colocar a criança. Ednardo pergunta:
- Não tem outra música não para cantarem? A criança está chorando, vão ouvir a gente!
E Roney & Ronaldo se entreolham e lembram da única música que sabiam de cor dos tempos que cantavam em procissões em Goiás.
?Ó Deus salve o oratório
Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada,
Oi, ai, meu Deus
Onde Deus fez a morada, oi, ai
...?
Nisso, Manoel e Justino chegam, e logo após Ana Cláudia, Patrícia e as crianças do abrigo, que olham a cena abismadas:
- Gente, é o presépio!
Exatamente, uma espécie de presépio montado ?ao acaso? por pessoas que estavam dispostas a acabar com o Natal das crianças, mas que ao contrário, ajudaram a construir o Natal delas. Uma das crianças aponta para Dorinha, Cirilo e o nenê e exclamam:
- Olha, é Maria, José e o Menino Jesus!
- Olha, são os três reis magos ? outra aponta para Dario, Ahmed e Venâncio.
- Veja, quantos pastores! E os anjinhos cantam ? apontando para Roney & Ronaldo.
- Tem cavalinho, tem burrinho, tem vaquinha ? apontando para Waguinho/Juarez, tão escondido no seu lençol que nem poderia ser enxergado seu rosto.
O Código dos Vinte se entreolha e vê que sem querer querendo, e muito pelo contrário, eles, que queriam estragar a festa por causa do prefeito da cidade, percebem o brilho no olhar daquelas crianças ao verem aquilo se transformar em um presépio e até acabaram por entender todo aquele significado. Ana Cláudia pergunta para Dorinha:
- Vocês são de algum grupo de teatro?
Dorinha fica corada e nem sabe o que responder, pois qualquer palavra colocaria a reputação daquele grupo por água abaixo. Manoel responde por ela:
- Não, não somos. A gente tinha até agora uma outra idéia de Natal, vendo todo aquele consumismo yankee, de pessoas que nem sabem mesmo o que é de verdade o Natal, como vimos hoje.
- Pois bem. Não querem passar o Natal com a gente? ? pergunta Patrícia.
Os outros vinte concordaram. Entenderam que o Natal não é aquele consumismo yankee, que o consumismo foi exacerbado pelo sistema capitalista selvagem para ofuscar o verdadeiro sentido do Natal. E termina o código dos vinte e Dorinha, depois disso, dá o nome ao nenê de Natália.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Check out this podcast episode!


Ipod uma coisa dessas?


Escúchame, es demasiado!


Roberto Carlos Especial





Enjoy! -- Maria Fernanda

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

TROFÉU ESTEPE 2006

E aqui estão os premiados do ano:
Melhor cantor: Dornelles, o Jack Johnson do Santinho
Melhor cantora: Sheila Mello, com sua "Água"
Melhor Reality Show: Americanalha
Melhor programa: Rei Majestade
Personalidade masculina: Em segundo lugar, Carlos Adão. Em primeiro lugar, o astronauta de mármore Marcos Pontes, brasileiro que declaradamente foi pro espaço.
Personalidade feminina: Tidinha, de Americanalha
Melhor ator: Carmo della Vechia, o expressivo da novela
Melhor atriz: a down da novela das 8. Melhor e mais natural do que muito ator de 46 cromossomos.
Melhor melô: a melô do Collor "Não me deixe só" (Vanessa da Mata)
Melhor show: Em segundo lugar, o show do JP2 na quermesse da "paróquia do Danilo", para 4mil pessoas. E em primeiro lugar, Ah, Chico!
Música que marcou 2006: Aguarde no dia 25!

RÁDIO ESTÉREO ESTEPE FM

Eu não poderia deixar de registrar minha queixa em relação ao aumento dos salários dos parlamentares. Você pode escutar aqui.
P.S.: Eu não sou cachorro não!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

O BLOGUEIRO E O POETA ESPECIAL (em parceria com o Ipod uma coisa dessas)

Ah, verão!
Que saudades quando chega o verão!
É uma época cheia de astúcia,
Eu me lembro da Vera Lúcia,
A vizinha do oitavo andar.
Quando o Júnior ia brincar
com toda a molecada,
ela sempre vinha do nada
e ensinava a jogar basquete.
Ela tinha 1,87m
E os meninos, nem metro e meio.
Parecia hora do recreio!
Ah, verão!
Verão ensinou a brincar
Verão os deixou mais contentes
Se hoje eles são gente,
foi por causa da Verão.
Obrigado, Vera Lúcia, a Verão!
------------------------------
E você pode escutar aqui!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

EU QUERIA OUVIR A MÚSICA... ANIVERSÁRIO DE 5 ANOS DO PROFISSÃO EX-TEPE

Veja só as semelhanças e diferenças à 5 anos, direto do túnel do tempo!
Em 2001: MaFê estava começando a faculdade.
Em 2006: MaFê estava começando a pós.

Em 2001: Sílvio Santos lançava a Casa dos Artistas.
Em 2006: Sílvio Santos lança Rei Majestade.

Em 2001: Funk era passar cerol na mão.
Em 2006: Funk é um ode à Gramorosa, rainha do funk.

Em 2001: O que assustou foi o 11 de setembro.
Em 2006: O que assustou foi o 15 de maio.

Simples, seco, sem músicas, encerra nosso aniversário do blog Profissão Ex-tepe. Inacreditável durar 5 anos, mas dura!


O HOMEM QUE SABIA DJAVANÊS (em parceria com o Ipod uma coisa dessas)
Escute!

domingo, 10 de dezembro de 2006

CRISMA 2006

E foi hoje o Crisma 2006. Com menos pessoas do que o de costume, mas o importante não é a quantidade, e sim qualidade. Da leva Ahjaray, foram crismadas Stella e Carine, minhas parceiras na banda-que-nem-existe-ainda-mas-já-tem-nome Suprema, Barbosinha, irmão de Barbosa, os pais da Ni e da Dri, o pai do Yuji e do Kenji, entre outros. Eram 60 pessoas ao contrário dos outros anos que sempre era 80.
Nós estivemos lá tocando e cantando para que os jovens cada vez mais se evangelizem. Carine salmodiou, Mariana foi madrinha e foi um dia muito ungido para nós.
Um agradecimento especial a todos aqueles que, segundo o Pe. Conde, nos ajudaram a "levar os trambolhos": Akira, Marcão, Caíque, Ivy, Dylon, Chio e os seus patins, Felipe Pietri, Paulo e Fernandinha, entre outros.

sábado, 9 de dezembro de 2006

PACA AUÊ, AUÊ, AUÊ Ê

Vocês já repararam que nada se cria tudo se copia? Aliás, esta Pé na Jaca, é um pé no clichê. Afinal, em que uma novela da Grobo:
- contracenam juntas Deborah Secco e Juliana Paes?
- Marcos Pasquim corre sem camiseta?
- Murilo Benício faz papel de... Murilo Benício?
- Betty Lago faz o papel da perua extravagante e a Silvia Pfeiffer faz o papel da elegante?
- Nair Bello faz o papel da mãezona italianada*?
- E as mulheres dos diretores fazem participação?
*Por motivos de saúde, quem está fazendo o papel da Nair Bello é a Arlete Salles.

ENTRANDO PELA TUBULAÇÃO
De presente de Natal para vocês.
Diga aê, ô!

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

EU LAVO A COSTA COM VASSOURA

Terminou mais uma seqüência de trabalho. E uma música em especial marcou a nossa temporada de hoje.
Vocês podem vê-la aqui.

SHIMA UTA (Canção tradicional de Okinawa, gravada por várias bandas e cantores J-pop)
Deigo no hana ga saki kaze wo yobi arashi ga kita Deigo ga sakimidare kaze wo yobi arashi ga kita
Kurikaesu kanashimi wa shima wataru nami no you
Uuji no mori de anata to deai
Uuji no shita de chiyo ni sayonara Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no namida Deigo no hana mo chiri saza nami ga yureru dake
Sasayakana shiawase wa utakata no nami no hana
Uuji no mori de utatta tomo yo
Uuji no shita de yachiyo no wakare Shimau uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no ai wo Umi yo uchuu yo kami yo inochi yo kono mama towa ni yuunagi wo Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no namida
Shima uta yo kaze ni nori tori to tomo ni umi wo watare
Shima uta yo kaze ni nori todokete okure watashi no ai wo

YOU KNOW WHAT???
O Ahjaray está agora no YouTube! Vejam as nossas produções.
1. Ahjaray Films vol. 1
2. O atirador
3. Weep no more Ahjaray

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

TARDE DE LOUVOR, MISSA DO TERCEIRO COLEGIAL E ALAGADOS, TRENCHTOWN (em parceria com a foto.com.texto tour)

Para começar, um resumo das saídas. Lívia saiu, Leandro está enrolado com os serviços e pretende voltar para o "Natal Metal" (embora ele já tenha largado o aparelho), e Mariana está voltando.
Pronto. A tarde de louvor começou de manhã com a missa do Pe. Eduardo. O Pe. Eduardo, para quem não sabe, era seminarista e professor de crisma do colégio. Só para ter idéia, ele é tão antigo que foi professor do meu crisma. Todos da banda tocaram e cantaram na missa. E logo após, preparar tudinho de imediato para a tarde de louvor.
Yuji, Bárbara e Mariana saem. E quem fica toca para a tarde de louvor, que começa às 11:00. Foi tudo organizado, porque às 18h teria a festa de encerramento do terceiro colegial. Mas antes, nada como agradecer por mais um ano e tantas graças recebidas.
A primeira palestra foi da Fernandinha, recém-voltada da Alemanha (a do casamento). Depois, um momento de almoço, e outra palestra com o Pe. Ronaldo, conhecido pelo bordão "Biricotico". Em seguida, os crismandos e Ahjarays tiveram um momento de oração.
A foto do evento está aqui.
Episódio de hoje - senta que lá vem a história!
Mas o evento de hoje conta com o-caos. Às 15h, começa a chover forte em São Paulo. Antes, tinhamos combinado de estar às 16h no portão para transporte dos equipamentos. Danilo me liga dizendo que vai chegar direto. Ok. Depois de ter lavado o cabelo, cheguei na porta oficial aguardando o porteiro abrir. Ele não abria. Não iria ligar para o Danilo pois não sabia se ele tinha pego chuva ou não naquele momento. Peguei minha bolsa, fechei o Valadão e saí correndo. Cheguei na secretaria, nada de Danilo. Fui falar com a secretária sobre o paradeiro do porteiro, e o segurança, sempre solícito, me liberou a portaria não-oficial. Mas, a chuva apertou, e eu não tinha guarda-chuva. Respirei fundo e aquilo pareceu cena de filme em câmera lenta. MaFê respirando fundo, fazendo "barra italiana" para não molhar as calças, tomando impulso e saindo correndo pisando em cima das poças dágua, que a esta altura já penetravam no meu tênis, e isto que era um tênis relativamente alto. Tinha água saindo pelo ladrão no meio do caminho. Entrei no Valadão, dei meia volta e volvi. Cheguei na portaria não-oficial e fiz uma manobra que quase retirou meu cárter e o mata-baratas para chegar no local certo, ensopada da cabeça aos pés. A "barra italiana" criou água parada, que eu tive que retirar para evitar a dengue.
Lá estavam Danilo, Kenji e Sandrinha. Fomos arrumar as coisas e eis que Miltinho chega. Esperto que só, não saiu do carro, mas ligou para perguntar. Dei as coordenadas para ele e ele conseguiu manobrar seu carro no recinto.
A partir daí, começam mais histórias da chuva. Victão estava na USP e não saberia se chegaria em tempo de tocar, pois lá começou a alagar. Mas tem um pequeno detalhe: Valadão hoje come carne pela manhã e massas à noite. É dia de rodízio. Eu tinha que sair o quanto antes para chegar antes da 17 no local estabelecido. Cheguei, e logo após chega os meninos. Montamos as coisas, Sandrinha e Miltinho saem e eu, o Danilo e o Kenji vamos comer algumas bolachas ensopadas.
Mais histórias da chuva. Meu celular tem 5 chamadas não atendidas, 3 da minha mãe e 2 do Valtinho. Valtinho, mais heróico, estava na USP e foi andando com água até o joelho para pegar o ônibus para chegar em tempo, história essa que em breve será relatada em seus detalhes aqui. André não conseguiu e ficou ilhado lá dentro. Bem, começamos a passar o som, cientes que Kenji tocaria baixo e que eu seguraria as cordas sozinha, e eis que chega Victão, o primeiro seco, que pegou um ônibus vindo de não sei daonde que passa não sei quando para sair do molhado. Providência total. Logo após, chega Valtinho, com a calça toda molhada. Ele que iria usar a pedaleira, teve que tirar o tênis, pois a qualquer hora aquilo poderia lhe dar choque. Eu também ao tocar violão sentada levei uns choquinhos. O descalço do Valtinho lhe rendeu o apelido de "Xanddy", em homenagem ao "cantor" do Harmonia do Samba que samba descalço.
Todos fomos agradecer pelos dois conseguirem ter chegado, e chega o Yuji também. Com menos água no caminho, pois ele foi de metrô.
Tocamos, homenageamos os formandos do terceiro ano, entre eles o Miltinho, que depois foi curtir com a galera enquanto o Kenji tocava. O padre se emocionou, e tudo aquilo que todo ano acontece e parece que é a mesma coisa, mas é tudo diferente.
Mas eu esqueci de mais um detalhe: era para eu ser mais uma dos "Alagados Trenchtown" não fosse a missa do colegial. Pois hoje era o dia para eu retirar a minha nota de alemão, conferir a prova e confraternizar com a Leute comendo chucrutes e salsichões. Como já tinha marcado a missa, ia me encontrar com o resto do pessoal depois. Mas com a chuva, ninguém nem foi na USP retirar a nota, pois lá ninguém entrava e ninguém saía. A não ser nossos intrépidos André, Victão e Valtinho.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

TEMA DE NATAL 2006

Inaugurando o tema de final de ano do Profissão Estepe, Foto.com.texto tour e Ipod uma coisa dessas. Só avisando: perdi minhas fotos do Natal passado que iria utilizar para este foto.com.texto tour, portanto, irei reutilizar algumas e pegar umas novas.
Mas como havia falado, o estoque de canções natalinas estava se esgotando, quando me lembrei do cartão de Natal da Jovem Pan 2, utilizado na segunda metade dos anos 1990. Já foi cantado por Pato Banton, Skank, Chiliquenta, Paralamas, Shakira, poperôs gringas, Jota Quest, Pato Fu, Ivete Sangalo, Terra Samba, Tchan e Netinho!
Dada esta diversidade, vamos lá!

CARTÃO DE NATAL JOVEM PAN
Eu queria ouvir a música que sai da tua boca quando você diz que sim
Eu queria ouvir a música que explode nos teus olhos quando eu vou te ver
Eu queria ouvir a música que corre ao teu redor quando você sorri
Eu queria ouvir a música que a gente ouviu quando te conheci

No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan

Eu queria ouvir a música que acende no amor dos nossos pais
Eu queria ouvir a música que corre pelos rios e pelos matagais
Eu queria ouvir a música que emana do teu corpo na hora de dormir
Eu queria ouvir a música que a gente ouviu quando te conheci

No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan
No ano que passa, no ano que vem
A música bate aqui na Pan

****************

Aguarde então, no dia 6, este mesmo tema no Ipod uma coisa dessas, e com participações prá lá de especiais!

terça-feira, 28 de novembro de 2006

ALLO MAMAN, C'EST NOËL!

O candidato a deputado estadual Papai Noel (PTN) em setembro montou seu comitê lá na Salim Farah Maluf, com direito a todos os santinhos e outras bugigangas de campanha. Acontece que sua candidatura foi impugnada (querem calar a voz do bom velhinho!), mas ele não se deixou vencer. Seu comitê virou em menos de minutos, uma simpática lojinha de artigos natalinos. Tá, mas por quê tudo isso?
Porque apresentaremos para vocês

PROGRAMAÇÃO DE FINAL DE ANO PROFISSÃO EX-TEPE
Uma parceria com foto.com.texto tour e Ipod uma coisa dessas

Dia 1: Arrumação do blog com motivos natalinos. Tema de final de ano
Dia 5: Tarde de louvor e missa do terceiro ano, com o Ahjaray.
Dia 6: Uma novidade! O tema de final de ano aparecerá cantado no Ipod uma coisa dessas, com participações especiais!
Dia 10: Crisma 2006
Dia 11: Devido ao Crisma, a comemoração dos 5 anos do Profissão Estepe passará para este dia.
Dia 13: No pod, "O homem que sabia djavanês", de Ruy Goiaba
Dia 15: Programação conjunta tanto no blog quanto no pod. O Blogueiro e o Poeta especial de verão.
Dia 17: Troféu Estepe 2006, com os melhores, os piores e as promessas.
Dia 20: No pod, Roberto Carlos Especial. Eu quis fazê-lo desde 2002 e nunca consegui!
Dia 22: Conto de Natal "O Código dos Vinte"
Dia 25: Natal Metal, que só se dará por conta do meu aparelho.
Dia 27: Programação conjunta. No blog, a música que marcou 2006 (balanço). No pod, Retrospectiva 2006.
Provavelmente haja recesso. Não estar trabalhando regularmente é não ter dia certo de férias. Portanto...
Primeiro post de 2007: Retrospectiva 2006, o que todo mundo viu que o blog não viu.

Confira também aqui.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

MAFÊ-MÁTICAS

Isabella Taviani > Ana Carolina + Zélia Duncan

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

domingo, 12 de novembro de 2006

BOLLYWOOD AO SUCESSO! (parte 2)

E a série de vídeos indianos sensacionais continua. Não tem como não sair dançando com esta música. Tunak tunak tun (ou "Tônico com guaraná")
"Tô indo lá com o Xande Mutchacão
Se prepara pro carnaval
Punk rock e rock'n'roll ôôÔÔ!"

sábado, 11 de novembro de 2006

BOLLYWOOD AO SUCESSO!

E em homenagem a Priscila eu vou colocar este vídeo aqui, do George Michael da Índia. A dança deles também é sensacional!
Vai lá, Rivaldo, sai desse lago!

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

ALÔ MENINO, ALÔ MOLEQUE...

Hoje estava vendo um petiz jogando bolinha de gude quando me veio este pensamento: a bolinha de gude da criança é a bocha do adulto. Repara que as regras em si são semelhantes. Você pega a bola, não importa o tamanho dela e a deixa em um ponto do chão. Depois você pega uma outra bola e joga ela para acertar na uma.
Não é a toa que muitas pessoas gostam tanto deste jogo. Lembra da infância.

GRANDES FRASES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA (em homenagem à Carol Pug)
"Quem dera ser um peixe para enfeitar de corais tua cintura,
Fazer silhuetas de amor à luz da lua" (Fagner)

terça-feira, 7 de novembro de 2006

RÁDIO ESTÉREO ESTEPE FM

E já tem mais uma vinhetinha no Ipod uma coisa dessas. Vão lá conferir!

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

IPOD UMA COISA DESSAS - o fantástico choubisnes trash da internet

Esta é sensacional, descobri sozinha, sozinha, sem ajuda de ninguém!
Lembram daquela música dos anos 80, "I should have known better" do Jim Diamond, aquela que todo mundo cantava "Me chama o bombeiro"? Pois é, fizeram uma versão, chamada "Me chama o bombeiro" Você pode escutar aqui e ainda acompanhar a letra que é sensacional.

E, por falar em música anos 80, eu recomendo diretamente da tubulação este clipe bonitinho com uma interpretação de "Sonho de Ícaro", do Biafra, com direito a "fauno lunar" e tudo!

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DA MOSTRA

Em todos estes anos de Mostra, eu sempre tive a experiência do cinema solitário, de ir e chegar sozinha, ter a impressão sozinha e vez ou outra trocar figurinhas com as pessoas de lá. Desta vez, a experiência foi diferente. Chamei alguém para ir comigo, e a "vítima" da vez foi a nossa querida cantora Bárbara, que assistiu à Mostra pela primeira vez. Juntas assistimos "Dia noite, dia noite", de Julia Lotkev. Este filme mostra a história de uma jovem que por uma decisão que não sabemos decide ser mulher-bomba e explodir a Times Square. Então o filme mostra, sem música e quase sem diálogos, todos os momentos de preparação dela para o tal feito. Alguns detalhes da sessão:
- O filme foi mostrado no Cine Bombril, onde a qualidade sonora é infinitamente melhor que os outros. Você ouvia com intensidade desde o barulho do embrulho de uns rolinhos primavera até o cortar de unhas. E com certeza isso deu mais intensidade ao filme.
- Agora no cinema, não tem mais lanterneiro, tem celuleiro. As pessoas usam as luzinhas dos celulares para identificar lugares vagos.
- No começo, o legendeiro tenta acompanhar o ritmo da mulher, que fala num inglês quase rápido, e meio que se perde. Depois, quase não precisa mais agir.
- O mais legal de tudo é mostrar todas as etnias, raças, línguas e nações da Times Square. Tanto que no meio daquela muvuca de sons aleatórios, enquanto a moça decide onde vai explodir, você escuta: "Não quer mais me ver", em sonoro e pleno português brasileiro.
Rânquim: *** (das duas. Tinha tudo para ser o melhor filme de todos que já assisti na Mostra, não fosse o final meio sem desfecho. Nós até chegamos a discutir quais outros finais seriam interessantes)

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

PROJETOS PARALELOS

Pessoas, quero convidar a todos os leitores do Profissão Estepe a verem a mostra virtual "Eu e o Mar", no qual apareço com uma fotinho apenas, simplesinha mas bonitinha. A exposição vai até 28/02/2007.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DA MOSTRA

E hoje fui assistir um classicão do cinema, ganhador do Cannes e tudo o mais: "A classe operária vai ao paraíso", um filme de Elio Petri, que conta a história de Lula, quer dizer, Lulu, torneiro mecânico exemplar de uma fábrica que perde o dedo em um acidente. Ele sempre reclamava dos colegas que não faziam o serviço e se matava de trabalhar, no entanto acabou sendo "defendido" pelos sindicalistas, que aproveitaram o ensejo para protestar na causa trabalhista e operária ("querem calar a voz..."). "Acolhido" pelo movimento, Lulu adere ao sindicalismo, e o final da história você já sabe... ou não. Agora, os detalhes da sessão:
- Como era no Cine Olido, centrão de São Paulo, o filme demorou para chegar. A platéia começa a assoviar, vaiar e gritar: "Começa! Começa!" E vira uma música de Rio Negro e Solimões, gente batendo a mão e batendo o pé. Depois de 20 minutos, começa a sessão. E o meu dinheiro de volta?
- No começo da fita, aparece em legendas: "Pela primeira vez na tela". Isto me lembrou Lombardi apresentando "A Lagoa Azul" no SBT.
- O filme é de 1971, época da ditadura braba no Brasil. A legenda do filme era bem interessante, porque um falava "Va fancullo!" e a legenda mostrava algo como "Vá tomar!"
- Em um determinado momento o filme tomba e não aparece mais a legenda (este, pelo fato da legenda ser em português, não tinha legendas eletrônicas). E quem não capisce e não parla o italiano começou a gritar por legenda, até arrumarem a tela.
Rânquim: Este filme não teve cédula de votação distribuída. Afinal, a organização da Mostra é da tese jardelista que "Clássico é clássico, e vice-versa".

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

MÚSICAS ESTEPE PARA MAIS DE METRO

Gente, consegui músicas estepe para até... 2010! Muitas músicas. E eu vou publicar esta porque não estou me agüentando, mas já tenho uma que vou publicar ano que vem.

VOCÊ VAI VOLTAR (Ovelha) - versão de Lover Why previamente publicada. Aliás, comparem e comprovem!
Eu pensei
Eu fui tão tolo que eu pensei
Depois de tanto que eu te amei
Você jamais vai me deixar
e me enganei
Mas eu sei
Não vai ser fácil esquecer
Meu jeito louco de fazer
você gritar de emoção
E de prazer
Se iludiu
Pois outro igual não vai encontrar
De corpo ardente pra te amar
E seu desejo saciar
E vais querer voltar

Vai, vai, vai voltar
Estou a esperar
Te amo demais... ah ah

Outra vez
Ouvir tua voz dizendo "Alou..."
Sentir teu cheiro e teu sabor
O meu amor eu vou guardar
Pra te entregar
Se iludiu
Pois outro igual não vai encontrar
De corpo ardente pra te amar
E seu desejo saciar
E vais querer voltar

Vai, vai, vai voltar
Estou a esperar
Vais, vais, vais voltar... ah ah
Vais, vais, vais voltar
Estou a esperar
Te amo demais ... ah ah

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DA MOSTRA

Depois de tentarem me vender o "brinco da Leona", fui à Mostra novamente. Mas, devido a sérias restrições orçamentárias, fui assistir ao filme gratuito.
E o filme de ontem foi o Requiem para Billy The Kid, um filme de far-west americano dirigido por uma francesa. E se vocês acham que foi o samba do caubói doido, estão redondamente enganados. Para começar, a diretora Anne Feinsilber estava no recinto em ocasião, o Centro Cultural São Paulo. Ela explicou o filme para as pessoas e deixou a gente ver. Ele mostra um diálogo fictício nos moldes de Brás Cubas entre a diretora e o Billy The Kid, que morreu aos 21 anos pelo seu colega justiceiro que virou xerife Pat Garret. As filmagens mostram os lugares onde Billy viveu e morreu, paisagens bonitas e lugares pitorescos que em pleno 2004 não perderam o ar de "Velho Oeste" da região. Além do diálogo, a diretora entrou em contato com os atuais xerifes e moradores descendentes dos foras-da-lei... fora-das-leis... ah, dos justiceiros da região e registrou de cada um as suas versões referentes à vida, "obra" e morte de Billy The Kid. Ela ainda faz uma alusão ao poeta Arthur Rimbaud, quase contemporâneo a ele, que morreu de mesma idade.
Alguns detalhes da sessão:
- Apesar da diretora francófona, o filme é em inglês com legendas em francês. Além disso, tivemos a legenda eletrônica em português. No que prestar atenção? Ao olhar muito para as legendas em português, tinha a impressão de perder cenas bonitas e importantes do filme.
- Foi a primeira sessão que eu vejo que ficou quase lotada. Todas as outras tinham até 60% do público esperado.
- Tivemos problemas, porque a legenda eletrônica deu pau e tiveram que chamar outro laptop para colocar. Isto atrasou a sessão em 40 minutos, o que quase me fez pedir meu dinheiro de volta.
- O filme foi aplaudido no final. Não tanto quanto o "Atravessando a Ponte" do ano passado, mas principalmente por lobby pelo fato da diretora estar presente.
Rânquim: *** (Bom, não saiu o samba do caubói doido)

E o filme de hoje foi o Você disse que me amava, um filme alemão que retrata a solidão. A história de Johanna, uma nadadora que acabou de se aposentar. Morando sozinha, tem que lidar com a solidão para passar o tempo. Largou o marido e a filha dela morava fora. Ela resolveu atender um anúncio de correio sentimental e aí que a trama começa. Todos os encontros, desencontros, felicidades e angústias dela passam no filme. Alguns detalhes da sessão:
- O filme é em alemão, com legendas em inglês. Mas estou começando a desconfiar que as legendas eletrônicas em português são muito melhores que as impressas no filme. Por exemplo. A palavra "Freund" em alemão pode ser tanto "amigo" como "namorado". No sentido que ela foi empregada no filme, era de namorado. A legenda em inglês colocava "friend", e a em português colocava "namorado".
- O filme teve alguns errinhos. Como numa cena em que Johanna e Johannes estavam na cama e aparecia o microfone-costinha-maum.
- O legendeiro estava adiantadinho. No começo apareceu "Du hast mich gesagt, dass du mich liebst", e na legenda "You told that you love me" e na legenda eletrônica: "Um ano como outro qualquer". Depois em uma cena em que aparecia um muro pixado: "Laura ich liebe dich" e na legenda: "Pelin eu te amo". Logo depois aparece o muro "Pelin ich liebe dich".
- No final, também o aplaudiram, sem diretor nem nada.
Rânquim: ***

P.S.: Legal ver um filme em alemão, outro em inglês com legendas em francês, mas eu quero ver um daqueles filmes de países esdrúxulos com uma língua mais esdrúxula e uma história mais esdrúxula ainda, como aqueles que o Zé Simão diz. O mais diferente até agora foi "Atravessando a Ponte", que tinha partes em turco, mas era alemão.

domingo, 22 de outubro de 2006

SAPATEIRO QUEM?

Parecia final de Copa do Mundo. De um lado, o veterano, que estava para se despedir. Do outro, aquele pelo qual eu torcia. E no meio de tudo isso, vimos que domingo é dia de massa! Grande Massa! Grande Alonso! E, é claro, grande Miguel Sapateiro, piloto que fez história e causou celeuma quando passava o Rubinho.
E desta vez, sem trabalhar.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DA MOSTRA

Hoje estava andando pela São João quando avistei um peru e um trio elétrico. O cara gritava: "Quero ver os braços pra cima, aquela energia!" e começou a cantar o meu axé preferido. Comecei a cantarolar junto: "Feche os olhos pra não ver passar o tempo, sinto falta de você... ops! Não vim aqui para isso!" Vim aqui assistir à  primeira sessão da 30a Mostra Internacional de Cinema, que sempre mostra filmes legais que são escondidos e mergulhados em muito gelo, dois dedos de água, e quinhentos filmes sobre o onze-de-setembro.
E o filme de hoje foi o Caiçara, de Alfredo Celi, o primeiro filme longa-metragem feito pelos estúdios Vera Cruz. Conta a história de Marina, uma moça que se casa com Zé Amaro, um viúvo e vai morar em Ilhabela. Ela virou assunto principal daquela vila e a sua única companhia, já que o marido bebarrão ia para Santos para gandaiar, era o menino Chico, neto de uma velha metida a fazer vudus, e você sabe, vudu é pra jacu! A velha era a mãe da antiga mulher do Zé Amaro, e acha que ele foi o culpado pela morte dela.
Alguns detalhes da sessão:
- No começo do filme, o elenco mostrado é o convencional e no final dos letreiros aparece: "e os habitantes de Ilhabela". Eles sempre apareciam tocando violão e fazendo cantigas sobre os outros.
- O filme é tão antigo que no radinho que passa um jogo, o locutor grita: "Goooool do Juventus!!!!", o grande injustiçado pelo metrô.
- Na sala tinha apenas 13 pessoas, mais o legendeiro, que por ser um filme brasileiro, nada fez. Ou não vieram por causa da Peruada, ou não vieram porque estavam na Peruada.
Rânquim MMMM: ** (o filme parecia ter alguns cortes e fora o fato de ter terminado toscamente)

domingo, 15 de outubro de 2006

COMPLETE A FRASE

"E se eles dizem uai, uai...
é porque eles são de Minas"

domingo, 8 de outubro de 2006

ENTRANDO PELA TUBULAÇÃO - Cotação

Vocês vão ver, através de dois cliques, como se fosse uma cotação:
A música erudita e o seu bom uso
A música erudita e o seu mau uso
Os dois são impagáveis.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

SEGUNDO TEMPO

Bem, agora começou o segundo turno. Vamos só aguardar para ver o que é que há.
Enquanto isso, o Collor foi eleito senador, e teremos como nossos deputados Maluf, Clodovil e Frank Aguiar.
O caso do Clodovil é muito à parte, porque ele estava procurando uma TV para trabalhar. Com experiência na Globo, na Gazeta, na Rede TV entre outras, agora ele vai trabalhar na TV Câmara.
E o Papai Noel, lembra dele e de sua campanha em Mongaguá? Se candidatou de novo, mas teve a candidatura impugnada, ou seja: "Querem calar a voz do bom velhinho".
Carlos Adão também não foi eleito, mas saberemos se ele vai continuar colocando suas pinturas nas ruas paulistas.

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

IPOD UMA COISA DESSAS - o fantástico choubisnes trash da internet

Com uma parceria inédita com o Youtube, descolei mais um clipe de lascar. Este é sensacional, foi intitulado o "pior videoclipe do mundo". Preste atenção na mocinha que dança no fundo, ela erra a coreografia. Fora que a música lembra o hino do Corinthians (Tu és o orgulho dos desportistas do Brasil). Coreografia nota 10!
Bom, mas chega de blá blá blá, veja abaixo:



FRASE DO DIA
Beth: "Precisamos ver a missa de Natal."
MaFê: "Tá, que dia é?"

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

MOMENTO GALVÃO BUENO - EU SABIA!

Vocês se lembram de quando eu postei esta reportagem no meu blog?
Pois é, aconteceu*. Até a Portuguesa-Tietê foi lembrada, ufa!
Mas só não gostei de uma coisa: Bresser-Mooca... não dá! Vocês se esqueceram do grande e tradicional Juventus, time de lá da Mooca, só porque ele está na segunda divisão há mais tempo que a Portuguesa!

* Neste mapa ainda não consta como Palmeiras-Barra Funda, mas quem pegar metrô principalmente na estação Juventus-Bresser-Mooca, verá as placas já mudadas.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

GRANDES FRASES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

"Eu fico a sonhar pensando em você - delírio de jogar futebol" (Claudinho & Buchecha)
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