E começaram os jogos da Copa do Mundo!
África do Sul 1 x 1 México - Vuvuzelas x Corneta paralisadora
Galvão narrando, haja coração! Os bafana bafana tão empolgados entrando em campo que contagiaram até o cara que carrega o carrinho de isotônico. Veja que em jogos da África do Sul não precisa pedir "Cala a boca Galvão", as vuvuzelas já encobrem. Destaque para o sotaque do Galvão falando o nome dos jogadores sulafricanos. Joel Santana faria melhor.
Tem um jogador mexicano chamado Giovanni dos Santos? Depois descobrimos que é filho de brasileiro. México jogou com um uniforme muito discreto em comparação ao seu famigerado uniforme verde, até mesmo por se tratar da seleção de Jorge Campos. Sal de África começava "a gostar do jogo" e Galvão falava: "Agora parece o time do Parreira". Parece mesmo? Enfim, o gol sulafricano foi feito por Tshabalala (adoro este nome), que saiu fazendo uma dancinha, que eu chamaria de Tshabalalation, bem melhor que o Armeration. Neste jogo já saiu o primeiro cartão amarelo, para o mexicano Efrain Juarez.
Já começaram as pérolas:
"Vemos a seleção africana, parece que vemos o jogo do Brasil".
"O grandalhão Rodriguez"
"A África do Sul joga com a força de ser dona de casa" - Pelo menos não teve que enfrentar um tanque transbordando por estar tapado como eu tive que enfrentar durante o jogo.
Chegou um momento que com tantos países, o Galvão falou que o jogo era "Coreia do Sul x México" e fez uma lambança tentando lembrar os primeiros jogos das Copas anteriores, chamando Senegal de Gana.
Uruguai 0 x 0 França - Jogo duro... de assistir
Cléber Machado narrando, parece que a Globo atendeu a um apelo mundial. Não sei se foi impressão minha, mas o hino da França estava meio risonho... e límpido.
O único jogo entre campeões mundiais na primeira fase, ambos em cima do Brasil. Mas com Lugano que já tinha visto pessoalmente, o botafoguense Loco Abreu e o fato do Uruguai ter sido província do Brasil, preferi torcer para los vecinos.
A França tinha um jogador chamado Diaby. Amarrado 3x!!! E sempre que vejo o Ribery me lembro que dos all-stars da propaganda da Nike, só o Ronaldinho que não foi convocado. Larilarararilarararilarararilarararilarararilarara po po!
Enfim, o jogo estava tão sem graça que no primeiro tempo a torcida comemorou o estouro de duas bexigas (ou balões) que pararam do nada no campo. Saudamos também o goleiro uruguaio Fernando Muslera, com seu uniforme cor de marca texto.
E o segundo tempo só esquentou com uma falta que o Toulalan quase quis partir pra cima do jogador uruguaio, tendo que o técnico francês (citado por alguns como o Inspetor Closeau) intervir. Este jogo até foi fraco de pérolas, com apenas uma frase aos moldes hoje-não-hoje-sim de Cléber Machado.
"Vai para o campo de ata... IA para o campo de ataque".
Para não dizer que o jogo foi totalmente tosco, ou melhor, foi, o primeiro cartão vermelho saiu logo de cara, com o uruguaio Lodero.
Show do intervalo
- Por causa do Mc Donalds, vou ter que torcer para uma final Argentina x Brasil, com vitória dos hermanos. Definitivamente, McDonalds faz mal a saúde.
O que faz Maria Barrillari? Na realidade, eu não sei, mas entre aqui que te conto!
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
AT THE COPA, COPA BAFANA
Sexta-feira agora começa a Copa do Mundo. Todo mundo estará unido para torcer para a seleção.
E como toda Copa do Mundo não poderia faltar o bolão. Depois do fiasco do bolão da Copa passada, tentei mentalizar o Pai Galo para ver se consigo acertar além dos resultados normais. Claro que clasisfiquei a Nigéria para as oitavas e Camarões não. Segundo o álbum da Copa, a Nigéria conta com dois Obinnas, e todo mundo sabe, que Obinna é melhor que Eto'o.
E aqui em Brasília o clima de Copa já tomou conta. Fora as ocasionais lições de patriotismo nas diferentes épocas do ano, o comércio já está pintado de verde e amarelo. Descobri que algumas ruas estão pintadas, mas são as quadras residenciais somente.
Na Copa passada estava desempregada só fazendo freelas (principalmente durante os jogos) e deu para cobrir legal aquela Copa. Mas esta estarei de férias e cheia dos compromissos, e quem garante que no horário do jogo Brasil x Costa do Marfim eu não esteja prestando um singelo concurso?
Mas no que puder assistir de jogos, eles estarão aqui, disponíveis para você.
E depois de dois meses, consegui achar lugares de trocas de figurinhas no Planalto Central. E o álbum desta Copa está bonitinho. E você descobre coisas legais:
- Agora a seleção que fez pose de álbum de colegial é a francesa. As seleções grega, estadunidense, alemã, australiana, sérvia, holandesa, japonesa e espanhola também não tiraram fotinhos com o campo no fundo.
- A Inglaterra não tirou foto da seleção em grupo, fez aquela montagem capenga com as fotos individuais e mentalizou a seleção sem Beckham.
- Você já ouviu falar no país Magyarország? Ele já foi bi-vice em Copas. É nada menos que a Hungria no seu idioma húngaro.
- Honduras tem a camaradagem internacional, pois não muda a escrita nem mesmo em turco! Já o Paraguai e Uruguai só em português têm o i, pois no resto é Paraguay.
- Nomes diferentes de jogadores: Gerardo Torrado e Andrés Guardado (México), Fernando Gago (o marido da Lady Gaga) (Argentina), Carlos Bocanegra (EEUU), Bostjan Cesar e Branko Ilic (Eslovênia), Vicenzo Grella (Austrália), Rigobert e Alexandre Song e Achille Emana (Camarões), Fábio Grosso (Itália), Arthur Boka (Costa do Marfim), Gerard Pique (Espanha), Tranquillo Barneta e Alexander Frei (Suíça), Danilo Elvis Turcios (Honduras).
- A coqueluche da Copa no álbum em 2006 foi Togo, que em quase todos os pacotinhos saía um jogador togolês. A desta Copa é a da Coreia do Norte. Já reparou que todos os jogadores são parecidos e que o único que é diferente nasceu no Japão?
P.S.: A propósito, de novo, alguém tem o brilhante da Espanha?
E como toda Copa do Mundo não poderia faltar o bolão. Depois do fiasco do bolão da Copa passada, tentei mentalizar o Pai Galo para ver se consigo acertar além dos resultados normais. Claro que clasisfiquei a Nigéria para as oitavas e Camarões não. Segundo o álbum da Copa, a Nigéria conta com dois Obinnas, e todo mundo sabe, que Obinna é melhor que Eto'o.
E aqui em Brasília o clima de Copa já tomou conta. Fora as ocasionais lições de patriotismo nas diferentes épocas do ano, o comércio já está pintado de verde e amarelo. Descobri que algumas ruas estão pintadas, mas são as quadras residenciais somente.
Na Copa passada estava desempregada só fazendo freelas (principalmente durante os jogos) e deu para cobrir legal aquela Copa. Mas esta estarei de férias e cheia dos compromissos, e quem garante que no horário do jogo Brasil x Costa do Marfim eu não esteja prestando um singelo concurso?
Mas no que puder assistir de jogos, eles estarão aqui, disponíveis para você.
E depois de dois meses, consegui achar lugares de trocas de figurinhas no Planalto Central. E o álbum desta Copa está bonitinho. E você descobre coisas legais:
- Agora a seleção que fez pose de álbum de colegial é a francesa. As seleções grega, estadunidense, alemã, australiana, sérvia, holandesa, japonesa e espanhola também não tiraram fotinhos com o campo no fundo.
- A Inglaterra não tirou foto da seleção em grupo, fez aquela montagem capenga com as fotos individuais e mentalizou a seleção sem Beckham.
- Você já ouviu falar no país Magyarország? Ele já foi bi-vice em Copas. É nada menos que a Hungria no seu idioma húngaro.
- Honduras tem a camaradagem internacional, pois não muda a escrita nem mesmo em turco! Já o Paraguai e Uruguai só em português têm o i, pois no resto é Paraguay.
- Nomes diferentes de jogadores: Gerardo Torrado e Andrés Guardado (México), Fernando Gago (o marido da Lady Gaga) (Argentina), Carlos Bocanegra (EEUU), Bostjan Cesar e Branko Ilic (Eslovênia), Vicenzo Grella (Austrália), Rigobert e Alexandre Song e Achille Emana (Camarões), Fábio Grosso (Itália), Arthur Boka (Costa do Marfim), Gerard Pique (Espanha), Tranquillo Barneta e Alexander Frei (Suíça), Danilo Elvis Turcios (Honduras).
- A coqueluche da Copa no álbum em 2006 foi Togo, que em quase todos os pacotinhos saía um jogador togolês. A desta Copa é a da Coreia do Norte. Já reparou que todos os jogadores são parecidos e que o único que é diferente nasceu no Japão?
P.S.: A propósito, de novo, alguém tem o brilhante da Espanha?
terça-feira, 1 de junho de 2010
WE ARE THE WORLD EM TRÊS TEMPOS
1985: Um grupo de artistas estadunidenses encabeçado pelo Lionel Ritchie e pelo Michael Jackson gravaram um projeto para aliviar a fome na África: o We are the world. Eu já contei diversas vezes que eu costumava chorar de raiva ao ouvir esta música quando pequena, mas passou a febre do We are the world até então.
2005: Depois de velha comecei a curtir a música e até fiz um projeto inusitado de gravar via internet com gente do Brasil inteiro. O resultado foi simples e honesto, pois não dá para mixar legal e amadoramente diferentes vozes em diferentes microfones e diferentes equalizações.
2010: Iarnuou, Mi ardi o ôi, Volta Clô, várias (di)versões brasileiras foram criadas do We are the world, mas não tinha nenhuma séria em português. Os produtores Walter Amantéa e Hudson Borges decidiram então gravar uma depois de ouvir as versões criadas este ano para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti. Como conheciam muita gente interessante, chamaram vários solistas fera do DF para gravar a música e, para ajudar no coro, chamaram o grupo vocal Laugi, do qual eu faço parte. Me animei, claro, mas a princípio, achei que minha agenda não iria acertar com a deles. Consegui conciliar a agenda, ensaiei, gravei e fui participar da filmagem do vídeo com todo mundo. E fiquei muito empolgada, tanto que falando com meu pai por telefone do projeto eu quase me emociono. Deixei uns pequenos teasers no blog, mas estava ansiosa para o lançamento que seria hoje.
E agora, para o Brasil e para o mundo, a versão brasiliense e brasileira de We are the World (que já bateu a casa de 1000 exibições em um dia, e de verdade, não fake como o meu Romaria):
2005: Depois de velha comecei a curtir a música e até fiz um projeto inusitado de gravar via internet com gente do Brasil inteiro. O resultado foi simples e honesto, pois não dá para mixar legal e amadoramente diferentes vozes em diferentes microfones e diferentes equalizações.
2010: Iarnuou, Mi ardi o ôi, Volta Clô, várias (di)versões brasileiras foram criadas do We are the world, mas não tinha nenhuma séria em português. Os produtores Walter Amantéa e Hudson Borges decidiram então gravar uma depois de ouvir as versões criadas este ano para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti. Como conheciam muita gente interessante, chamaram vários solistas fera do DF para gravar a música e, para ajudar no coro, chamaram o grupo vocal Laugi, do qual eu faço parte. Me animei, claro, mas a princípio, achei que minha agenda não iria acertar com a deles. Consegui conciliar a agenda, ensaiei, gravei e fui participar da filmagem do vídeo com todo mundo. E fiquei muito empolgada, tanto que falando com meu pai por telefone do projeto eu quase me emociono. Deixei uns pequenos teasers no blog, mas estava ansiosa para o lançamento que seria hoje.
E agora, para o Brasil e para o mundo, a versão brasiliense e brasileira de We are the World (que já bateu a casa de 1000 exibições em um dia, e de verdade, não fake como o meu Romaria):
terça-feira, 25 de maio de 2010
Um Mundo Bem Melhor - Teaser (We are the World Brasil)
Ok, já desconfigurei todo o meu blog, mas também, quem mandou ser pata tecnológica?
O importante é o seguinte: tem mais um vídeo do projeto que estou participando, apenas um teaser. Quando sair o oficial, farei um texto daqueles do meu nipe para publicar aqui.
Fiquem com este aperitivo!
O importante é o seguinte: tem mais um vídeo do projeto que estou participando, apenas um teaser. Quando sair o oficial, farei um texto daqueles do meu nipe para publicar aqui.
Fiquem com este aperitivo!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Um mundo bem melhor
Você já parou para pensar as suas ações neste mundo? O que você tem feito de bom ou de ruim para o próximo? Saiba que todas as ações que você faz têm um efeito nas outras pessoas que pode ser bom ou mau.
Reveja seus conceitos e preconceitos e ajude a quem precisa. Faça a sua parte. Não espere que os outros façam aquilo que só você pode fazer. Veja quantos necessitam ao seu redor de ajuda. E quando você deitar, agradeça pela sua vida e saúde, e peça para continuar fazendo um mundo bem melhor.
Reveja seus conceitos e preconceitos e ajude a quem precisa. Faça a sua parte. Não espere que os outros façam aquilo que só você pode fazer. Veja quantos necessitam ao seu redor de ajuda. E quando você deitar, agradeça pela sua vida e saúde, e peça para continuar fazendo um mundo bem melhor.
sábado, 8 de maio de 2010
MOMENTO CHOUBISNES INFORMA
O grupo vocal performático Laugi (erroneamente chamado de coral em um post anterior) está precisando de baixos para sua formação. Maiores informações veja aqui.
Ah, e tem um videozinho maroto sobre como é difícil um grupo vocal sem baixos:
Ah, e tem um videozinho maroto sobre como é difícil um grupo vocal sem baixos:
quarta-feira, 21 de abril de 2010
MARATONA - 50 ANOS EM 5KM
E hoje no meio de todos os eventos de comemoração dos 50 anos de Brasília, muita gente comemorou correndo. Foi a 4a Maratona Brasília de Revezamento, minha primeira maratona (abafa que só corri 5,61km).
E chego na Esplanada e percebo que diferentemente das outras corridas, não foi perto da rodoviária, a largada foi no Ministério da Fazenda. Tive que passar por inúmeras tendas montadas para a comemoração de hoje. Passei pela arena do vôlei de praia onde Misty-May com a estrutura, e por tendas até da cultura racional. Uh, uh, uh, que beleza! Do outro lado, a passarela da parada Disney estava sendo montada. E mais pra frente, o palco onde haverá os shows da noite. Andei, andei, andei até encontrar a tenda da nossa equipe. Mudança de estratégia: eu largaria primeiro.
Por ser um evento oficial de abertura das comemorações dos 50 anos de Brasília o hino nacional foi tocado. E enquanto o hino tocava, eu tinha que arrumar meu número e chip para largar. Que desrespeito, depois falam da Vanusa risonha... e límpida!
Tocou a buzina e Carruagens de fogo e eu ainda não tinha me posicionado na largada, fui correndo até lá me arrumando ainda. O tapete onde tinha que pisar o chip estava mal posicionado, e todo mundo pôs o pé de qualquer jeito e eu também. MP3 player no ouvido para dar um gás, lá fui eu!
Meu trecho de corrida passou subindo a esplanada e virando na L2, com skates e camelos (vai, hoje é aniversário de Brasília, hoje pode!) querendo nos ultrapassar. Descemos pela L3 sentido UnB e pela madrugada, a rua está muito mal conservada. Mas não é nada mais gostoso do que correr vendo o lago Paranoá ao longe. Problema: o posto de água só apareceu depois dos 3km. Na L4, eu escuto barulho do locutor de onde o pessoal faz a transição, e pensei: pronto, cheguei. Nisso, entro em uma subidinha tosca no setor de embaixadas. Meu mp3 começa a tocar "'Cause I feel you tonight..." e cosaifiu meu baço. Pensando pelo lado bom, correndo este trajeto eu não precisaria subir a sempre tensa subidinha do Senado. Dei a volta pela Costa do Marfim (da qual tenho 4 figurinhas e o time), passei pela Tailândia, Egito e Coreia (não me pergunte qual), onde a descida era mais tranquila. Finalizei a prova e deixei para o seguinte arrematar.
Mas a maratona mesmo foi para esperar o ônibus que levava e trazia os corredores. Alguns falaram até que a organização fez 50 anos em 5 micro-ônibus, tão pouca a quantidade de ônibus. Esperei dois até o meu. Entrei e o ônibus seguia numa velocidade que até comentaram "Não estamos indo pro Campo da Esperança". O ônibus deixou a gente perto da Catedral onde em minutos iria começar a Parada Disney, com o Mickey e um monte de patetas. Dei uma volta e voltei à tenda onde me fizeram massagem esportiva. Enfim, não cheguei cansada e estou pronta pra outra. Calma, não agora também.
O caminho de volta foi uma muvuca só. Gente do Plano, das cidades satélites, do entorno chegavam da rodoviária para guardar lugar no show e nas atividades. Gente com as orelhinhas do Mickey, barraquinhas vendendo tapioca baiana, churrasco que matou Tancredo, batatas fritas com catchup ao sol, muita gente indo e só eu voltando. Confesso que me cansei mais andando até a rodoviária, onde como todo brasiliense, peguei um "baú" pra voltar pra casa.
E chego na Esplanada e percebo que diferentemente das outras corridas, não foi perto da rodoviária, a largada foi no Ministério da Fazenda. Tive que passar por inúmeras tendas montadas para a comemoração de hoje. Passei pela arena do vôlei de praia onde Misty-May com a estrutura, e por tendas até da cultura racional. Uh, uh, uh, que beleza! Do outro lado, a passarela da parada Disney estava sendo montada. E mais pra frente, o palco onde haverá os shows da noite. Andei, andei, andei até encontrar a tenda da nossa equipe. Mudança de estratégia: eu largaria primeiro.
Por ser um evento oficial de abertura das comemorações dos 50 anos de Brasília o hino nacional foi tocado. E enquanto o hino tocava, eu tinha que arrumar meu número e chip para largar. Que desrespeito, depois falam da Vanusa risonha... e límpida!
Tocou a buzina e Carruagens de fogo e eu ainda não tinha me posicionado na largada, fui correndo até lá me arrumando ainda. O tapete onde tinha que pisar o chip estava mal posicionado, e todo mundo pôs o pé de qualquer jeito e eu também. MP3 player no ouvido para dar um gás, lá fui eu!
Meu trecho de corrida passou subindo a esplanada e virando na L2, com skates e camelos (vai, hoje é aniversário de Brasília, hoje pode!) querendo nos ultrapassar. Descemos pela L3 sentido UnB e pela madrugada, a rua está muito mal conservada. Mas não é nada mais gostoso do que correr vendo o lago Paranoá ao longe. Problema: o posto de água só apareceu depois dos 3km. Na L4, eu escuto barulho do locutor de onde o pessoal faz a transição, e pensei: pronto, cheguei. Nisso, entro em uma subidinha tosca no setor de embaixadas. Meu mp3 começa a tocar "'Cause I feel you tonight..." e cosaifiu meu baço. Pensando pelo lado bom, correndo este trajeto eu não precisaria subir a sempre tensa subidinha do Senado. Dei a volta pela Costa do Marfim (da qual tenho 4 figurinhas e o time), passei pela Tailândia, Egito e Coreia (não me pergunte qual), onde a descida era mais tranquila. Finalizei a prova e deixei para o seguinte arrematar.
Mas a maratona mesmo foi para esperar o ônibus que levava e trazia os corredores. Alguns falaram até que a organização fez 50 anos em 5 micro-ônibus, tão pouca a quantidade de ônibus. Esperei dois até o meu. Entrei e o ônibus seguia numa velocidade que até comentaram "Não estamos indo pro Campo da Esperança". O ônibus deixou a gente perto da Catedral onde em minutos iria começar a Parada Disney, com o Mickey e um monte de patetas. Dei uma volta e voltei à tenda onde me fizeram massagem esportiva. Enfim, não cheguei cansada e estou pronta pra outra. Calma, não agora também.
O caminho de volta foi uma muvuca só. Gente do Plano, das cidades satélites, do entorno chegavam da rodoviária para guardar lugar no show e nas atividades. Gente com as orelhinhas do Mickey, barraquinhas vendendo tapioca baiana, churrasco que matou Tancredo, batatas fritas com catchup ao sol, muita gente indo e só eu voltando. Confesso que me cansei mais andando até a rodoviária, onde como todo brasiliense, peguei um "baú" pra voltar pra casa.
terça-feira, 20 de abril de 2010
BRASÍLIA - 50 ANOS EM 5
Vou escrever este texto agora porque no dia 21 estarei ocupada comemorando e correndo. Coincidentemente a história dos 50 anos de Brasília entra em 5 anos meus, por isso o título.
2002 - ano 1 - O Turismo
Era uma vez um lugarzinho no meio do nada... Era assim que eu começava a escrever a minha história em Brasília, indo apenas como uma mera turista, que tirou foto do Congresso Nacional, se impressionou com as superquadras, admirou a vista da Torre de TV, não viu realmente a vida da cidade. Achava tudo lindo e maravilhoso, mas como boa paulistana, jamais me via morando lá.
2006 - ano 2 - A prova
Isto não foi relatado no blog, por conta da correria de Santa Maria. Concurso em Brasília, vou tentar. Peguei aquele ônibus naquele dia, em pleno aniversário da minha mãe (crê-se que a partir daí ela começou a desenvolver um certo desentendimento com JK) e fui. Fiz o tour pelo Congresso Nacional que foi filmado e passado na Globo. No dia da prova, aquela cidade com ruas enormes e táxis caros me fazia pensar: não me vejo morando aqui.
2008 - ano 3 - A chegada
Era um belo dia de julho, eu tinha acabado de escrever uma carta de aniversário para Ellen que estava nos Estados Unidos, quando resolvo abrir meu e-mail e vejo que fui chamada praquele concurso de 2006. Um misto de euforia e medo. Vou antes entregar a documentação, e descubro que farei uma mudança radical de vida. Depois de várias despedidas de São Paulo, parti para Brasília, sem parentes, sem amigos, sem lenço, sem documento, sem dinheiro no banco. Uma das primeiras coisas que eu fiz foi procurar algo musical, já que era o que eu gostava de fazer nas horas vagas em São Paulo. Entro no coral, e com quatro meses de casa, me apresento no Santuário Dom Bosco, um dos pontos turísticos mais famosos daqui.
2009 - ano 4 - A adaptação
Como toda adaptação, houve choro e ranger de dentes. Começo a descubrir aos poucos o verdadeiro sentido da profissão estepe que permeia este blog desde 2001. Descubro que a vida na cidade é uma música do Legião Urbana e começo a fazer minha história aqui. Fora o coral, veio a verve do musical e do teatro infantil. As minhas eternas raízes com São Paulo e minha crise de labirintite me fizeram desistir do teatro infantil, mas procurei independência. Veio a audição com jazz e blues, que rendeu bons vídeos para o youtube. Meu trabalho como monitora de nipe começa a ser reconhecido, e me sinto capaz de voar mais longe.
2010 - ano 5 - A consagração
E nesse espírito entrei em 2010 correndo atrás de tudo que era relacionado à música. Tento sem sucesso vaga na Escola de Teatro Musical e pro Grupo Pockets. Percebe, Brasília tem muita gente talentosa espalhada, seja daqui, seja de outros lugares. Mas mesmo assim, não desisti e minha sorte então mudou. Núbia Lima, cantora católica, me chama para fazer backing vocal dela em eventos e ainda compus uma música para seu segundo CD. Começo a fazer uma banda pop-rock com meu namorado, e para completar, last but not least, entro em um dos corais mais conceituados de Brasília, o Laugi.
Pra encerrar
Sempre falava que São Paulo é uma megalópole internacional onde se encontra o mundo. Brasília, por sua vez, é uma metrópole onde se encontra o Brasil inteiro. Onde uma paulistana monitora um nipe com duas maranhenses, uma pernambucana, uma potiguar, uma sergipana, uma paranaense, uma gaúcha que viveu em Santa Catarina, uma baiana e uma carioca (sério, nenhuma de nós nasceu em Brasília). No mesmo coral ainda tem mais mineiros, piauiense, paranaense, gaúcho, paraense, carioca e até mesmo um acreano (paulistanos bairristas, se duvidam, este arranjo foi feito pelo acreano), e o regente é paulista. Onde canta com uma ex-Miss Samambaia/DF (nenhuma relação com Dani Souza), corre com uma carioca e uma paulista, e toca, canta e namora um pernambucano. Esta mistura de sons, sotaques, e culturas faz com que Brasília seja uma cidade diferente. É cedo para eu dizer "Eu te amo, Brasília", como Sebastian Bach disse, mas já tenho uma estima maior por esta cidade que me adotou.
Política? Intervenção? Mensalão? Como me disse uma vez Marcão, "O segredo do avião está nas asas". Pense nisso.
2002 - ano 1 - O Turismo
Era uma vez um lugarzinho no meio do nada... Era assim que eu começava a escrever a minha história em Brasília, indo apenas como uma mera turista, que tirou foto do Congresso Nacional, se impressionou com as superquadras, admirou a vista da Torre de TV, não viu realmente a vida da cidade. Achava tudo lindo e maravilhoso, mas como boa paulistana, jamais me via morando lá.
2006 - ano 2 - A prova
Isto não foi relatado no blog, por conta da correria de Santa Maria. Concurso em Brasília, vou tentar. Peguei aquele ônibus naquele dia, em pleno aniversário da minha mãe (crê-se que a partir daí ela começou a desenvolver um certo desentendimento com JK) e fui. Fiz o tour pelo Congresso Nacional que foi filmado e passado na Globo. No dia da prova, aquela cidade com ruas enormes e táxis caros me fazia pensar: não me vejo morando aqui.
2008 - ano 3 - A chegada
Era um belo dia de julho, eu tinha acabado de escrever uma carta de aniversário para Ellen que estava nos Estados Unidos, quando resolvo abrir meu e-mail e vejo que fui chamada praquele concurso de 2006. Um misto de euforia e medo. Vou antes entregar a documentação, e descubro que farei uma mudança radical de vida. Depois de várias despedidas de São Paulo, parti para Brasília, sem parentes, sem amigos, sem lenço, sem documento, sem dinheiro no banco. Uma das primeiras coisas que eu fiz foi procurar algo musical, já que era o que eu gostava de fazer nas horas vagas em São Paulo. Entro no coral, e com quatro meses de casa, me apresento no Santuário Dom Bosco, um dos pontos turísticos mais famosos daqui.
2009 - ano 4 - A adaptação
Como toda adaptação, houve choro e ranger de dentes. Começo a descubrir aos poucos o verdadeiro sentido da profissão estepe que permeia este blog desde 2001. Descubro que a vida na cidade é uma música do Legião Urbana e começo a fazer minha história aqui. Fora o coral, veio a verve do musical e do teatro infantil. As minhas eternas raízes com São Paulo e minha crise de labirintite me fizeram desistir do teatro infantil, mas procurei independência. Veio a audição com jazz e blues, que rendeu bons vídeos para o youtube. Meu trabalho como monitora de nipe começa a ser reconhecido, e me sinto capaz de voar mais longe.
2010 - ano 5 - A consagração
E nesse espírito entrei em 2010 correndo atrás de tudo que era relacionado à música. Tento sem sucesso vaga na Escola de Teatro Musical e pro Grupo Pockets. Percebe, Brasília tem muita gente talentosa espalhada, seja daqui, seja de outros lugares. Mas mesmo assim, não desisti e minha sorte então mudou. Núbia Lima, cantora católica, me chama para fazer backing vocal dela em eventos e ainda compus uma música para seu segundo CD. Começo a fazer uma banda pop-rock com meu namorado, e para completar, last but not least, entro em um dos corais mais conceituados de Brasília, o Laugi.
Pra encerrar
Sempre falava que São Paulo é uma megalópole internacional onde se encontra o mundo. Brasília, por sua vez, é uma metrópole onde se encontra o Brasil inteiro. Onde uma paulistana monitora um nipe com duas maranhenses, uma pernambucana, uma potiguar, uma sergipana, uma paranaense, uma gaúcha que viveu em Santa Catarina, uma baiana e uma carioca (sério, nenhuma de nós nasceu em Brasília). No mesmo coral ainda tem mais mineiros, piauiense, paranaense, gaúcho, paraense, carioca e até mesmo um acreano (paulistanos bairristas, se duvidam, este arranjo foi feito pelo acreano), e o regente é paulista. Onde canta com uma ex-Miss Samambaia/DF (nenhuma relação com Dani Souza), corre com uma carioca e uma paulista, e toca, canta e namora um pernambucano. Esta mistura de sons, sotaques, e culturas faz com que Brasília seja uma cidade diferente. É cedo para eu dizer "Eu te amo, Brasília", como Sebastian Bach disse, mas já tenho uma estima maior por esta cidade que me adotou.
Política? Intervenção? Mensalão? Como me disse uma vez Marcão, "O segredo do avião está nas asas". Pense nisso.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
MARIA BARRILLARI ABRE SHOWS DE LADY GAGA NO BRASIL
Muito se especulou sobre se Claudia Leitte iria abrir os shows de Lady Gaga no Brasil, que acontecerão em junho. Mas a escolhida pela produção da turnê "Monster Ball World Tour" para abrir os shows em São Paulo foi a cantora brasiliense Maria Barrilari, 26. O produtor Martins Lüge informa a nossa assessoria de comunidação que a escolha foi feita pela própria cantora americana, por notar uma certa semelhança na aparência e no repertório e na "vontade de causar". A brasiliense foi informada pelo telefone e se sente honrada pelo convite. "Quero poder mostrar que sim, eu posso, e acredito que vai ser uma experiência bem bacana cantar para milhares de pessoas. Conto com o apoio dos fãs! E vem comigo!"
Fonte: Assessoria de Comunicação Maria Barrillari
Fonte: Assessoria de Comunicação Maria Barrillari
domingo, 21 de março de 2010
AND I'M RUNNING SO HARD TO FIND IT, AND I'M RUNNING SO FAST
E hoje foi o Circuito das Estações Adidas, coincidentemente tanto aqui em Brasília quanto em São Paulo, onde tanto em uma quanto em outra, a antiga Guarda do Conde estava sendo representada.
Ontem mal cheguei de viagem já fui retirar meu kit. Hoje cheguei não tão cedo como de costume, mas num horário bom pra pegar meu chip. Chip amarrado, estava com sede porque o zíper da pochete emperrou e eu queria fechar logo, por isso saí sem tomar água (#FAIL). Resultado: achei somente um açaí.
A organização liberou o pódio para os corredores posarem de campeões. A princípio achei estranho que quando estavam mais de dois, nunca vi ninguém posar na segunda posição, sempre primeiro e terceiro. Depois percebi que a segunda posição estava só um pouco mais baixa que a primeira e não dava pra ver de onde eu estava.
Aproveitei para fazer uma quick massage antes da largada e eis que encontro Adriana, minha amiga e parceira de corrida. Fizemos o aquecimento, nos posicionamos na largada (ela me deu dicas ótimas para como largar sem atropelar ninguém nem ser atropelada). A partir daí, deixei Adriana correr na frente e segui. Lembrei que hoje seria aniversário do Senna e fui correndo mentalizando aquele "TAMTAMTAM, TAMTAMTAM". Fui surpreendida novamente ao perceber que completei o primeiro quilômetro com 06'30''. Sabia que daí em diante iria degringolar, mas fiquei muito contente.
A ideia do Circuito das Estações é mostrar a influência dos diferentes climas na corrida de cada um, o que não acontece em uma Brasília de aquecimento global e duas estações, a seca e a chuvosa. Resultado: nove horas da manhã e o sol já batia forte com muita claridade. Acontece que eu fiz há dois meses cirurgia de correção da miopia e não podia tomar sol, piscina, praia, etc, e não fiz quase nenhum treino ao ar livre. Se fazia, era 7 da manhã e o sol tava calminho. O sol me queimou e não consegui subir direito a subidinha do Senado e morguei (#FAIL). Nisso Adriana também já tinha morgado por conta de um cadarço do tênis quebrado. Mas prosseguimos. Eu já tinha olhado o polar tropical indicando 200 bpm (o que não seria normal, mas como foi o polar mais barato que comprei, ficou assim). Mas passada a subida, viria o retão de volta. Nisso Rihanna berrava no Ipod de um corredor "Please don't stop the please don't stop the please don't stop the..." Music, mas aquilo me serviu para incentivo, como também os índios acampados em frente ao Ministério da Justiça protestando contra a legislação. Comecei a puxar a corrida e nos últimos metros meu boné voa, meu elástico cai e mesmo desmontada e andada eu consegui completar a prova com 38'52''. Minha vontade era de berrar como Senna em Interlagos, mas segurei minha garganta. Nisso eu escuto o locutor falar que um ganhador era da equipe Grancursos, e eu pensei: "Concurseiro sofre..."
Depois que eu e Adriana chegamos, ganhamos medalha, toalhinha, água, isotônico, fruta e iogurte (mais rico que o café da manhã em minha casa. MINHA). Fomos checar que nossa pisada é neutra, e mais uma sessão de quick massage para rebater.
E parabéns ao Yuji, ao Miltinho e ao Felipe Beirão por concluírem em São Paulo a prova de 10km!
Ontem mal cheguei de viagem já fui retirar meu kit. Hoje cheguei não tão cedo como de costume, mas num horário bom pra pegar meu chip. Chip amarrado, estava com sede porque o zíper da pochete emperrou e eu queria fechar logo, por isso saí sem tomar água (#FAIL). Resultado: achei somente um açaí.
A organização liberou o pódio para os corredores posarem de campeões. A princípio achei estranho que quando estavam mais de dois, nunca vi ninguém posar na segunda posição, sempre primeiro e terceiro. Depois percebi que a segunda posição estava só um pouco mais baixa que a primeira e não dava pra ver de onde eu estava.
Aproveitei para fazer uma quick massage antes da largada e eis que encontro Adriana, minha amiga e parceira de corrida. Fizemos o aquecimento, nos posicionamos na largada (ela me deu dicas ótimas para como largar sem atropelar ninguém nem ser atropelada). A partir daí, deixei Adriana correr na frente e segui. Lembrei que hoje seria aniversário do Senna e fui correndo mentalizando aquele "TAMTAMTAM, TAMTAMTAM". Fui surpreendida novamente ao perceber que completei o primeiro quilômetro com 06'30''. Sabia que daí em diante iria degringolar, mas fiquei muito contente.
A ideia do Circuito das Estações é mostrar a influência dos diferentes climas na corrida de cada um, o que não acontece em uma Brasília de aquecimento global e duas estações, a seca e a chuvosa. Resultado: nove horas da manhã e o sol já batia forte com muita claridade. Acontece que eu fiz há dois meses cirurgia de correção da miopia e não podia tomar sol, piscina, praia, etc, e não fiz quase nenhum treino ao ar livre. Se fazia, era 7 da manhã e o sol tava calminho. O sol me queimou e não consegui subir direito a subidinha do Senado e morguei (#FAIL). Nisso Adriana também já tinha morgado por conta de um cadarço do tênis quebrado. Mas prosseguimos. Eu já tinha olhado o polar tropical indicando 200 bpm (o que não seria normal, mas como foi o polar mais barato que comprei, ficou assim). Mas passada a subida, viria o retão de volta. Nisso Rihanna berrava no Ipod de um corredor "Please don't stop the please don't stop the please don't stop the..." Music, mas aquilo me serviu para incentivo, como também os índios acampados em frente ao Ministério da Justiça protestando contra a legislação. Comecei a puxar a corrida e nos últimos metros meu boné voa, meu elástico cai e mesmo desmontada e andada eu consegui completar a prova com 38'52''. Minha vontade era de berrar como Senna em Interlagos, mas segurei minha garganta. Nisso eu escuto o locutor falar que um ganhador era da equipe Grancursos, e eu pensei: "Concurseiro sofre..."
Depois que eu e Adriana chegamos, ganhamos medalha, toalhinha, água, isotônico, fruta e iogurte (mais rico que o café da manhã em minha casa. MINHA). Fomos checar que nossa pisada é neutra, e mais uma sessão de quick massage para rebater.
E parabéns ao Yuji, ao Miltinho e ao Felipe Beirão por concluírem em São Paulo a prova de 10km!
quinta-feira, 18 de março de 2010
VÍDEOS BRASILEIRO NEGRO - O RETORNO
Depois que coloquei meu centésimo primeiro vídeo, eles desativaram o rânquim, fazendo meu trabalho se tornar manual. Mas não vou ficar abrindo vídeo por vídeo e ver quantas visitas tem. Para variar, o Natal deu um up nos meus vídeos, colocando de volta ao topo Noite Feliz, com mais de mil e seiscentas visitas (até hoje). Mas quero mostrar algo interessante: vídeos incorporados.
Veja por exemplo os vídeos de O Primeiro Natal no Encontro de Coros e na Cantata da São Pio no site do Video Google.
Veja também a apresentação do coral cantando Canticorum Jubilo no site Gazotube.
O vídeo do coral cantando "Glória" na Cantata da São Pio parou no Orkut, nas seguintes comunidades: Torcida Independente e São Paulo Tricolor. Bem, descobri porque as comunidades são-paulinas nos elegeram: porque este glória virou hino da torcida deles. Vou publicar aqui:
Obs: O Profissão Estepe é um blog corinthiano que respeita as diferenças de cor, credo, opções sexuais e futebolísticas.
Vamos São Paulo honrar o manto
Vamos jogar com o coração
Vamos atrás do resultado
Para no final ser campeão!!
OOOOooo, oooooo, OOOOooo, ISSO é TRICOLOOOOORR!!
Sem desistir dentro de campo
Mostrando raça e determinação
És o maior do mundo inteiro
És o verdadeiro CAMPEÃO
OOOOooo, oooooo, OOOOooo, ISSO é TRICOLOOOOORR!!
Voltamos à programação normal.
O vídeo de I want it that way foi favoritado pelo Yuji no Orkut.
O vídeo de Let it rain foi transmitido até por telefone celular.
O vídeo de Nossa Senhora Virgem do Silêncio tinha sido favoritado pelo Marcão no Orkut, mas... por que tirou? Mas tudo bem, ele também consta no Tube AEIOU de Portugal.
O Teaser da Galinhada foi apresentado como página do canal, mesmo que eu não saiba o que é isso. Ô vontade de colocar mais vídeos do Beto Júnior no canal...
O vídeo de Entre Tapas e Beijos foi colocado pelo Victão na comunidade do Ahjaray no Orkut para que comprovem a existência do famigerado Beto Júnior. E foi colocado por engano na música "Pedro" do cantor Valter Júnior, misturando todos os guitarristas (com exceção minha e do Fábio) que tocaram no vídeo.
O vídeo de Tem que ser você foi favoritado por mim no Orkut, mas santo de casa não faz milagre.
O vídeo de Fada foi transmitido por telefone celular.
O vídeo de Como um anjo foi visto na página da Cy, fã do Pe. Fábio de Melo. Bem, assistiram ao Fábio de MeLLo errado.
O vídeo de Borboletas também foi favoritado e desfavoritado pelo Marcão no Orkut.
O vídeo de Romaria foi incorporado por aqui.
Veja o vídeo do Canto dos Sinos incorporado no site CastTV.
O vídeo de Could it be any harder foi favoritado pelo Valtinho no Orkut como "Momento histórico".
Os vídeos de Não amo ninguém e Me and Bobby McGee foram incorporados aqui. O segundo também foi favoritado pelo próprio Marcelo no Orkut.
O vídeo de Cidade Santa (Jerusalém) é citado no KBoing.
O meu vídeo de Miss Celie's Blues me surpreendeu novamente representando Renato Russo no site de Letras do portal Terra, no KBoing, no Cifraclub, o que me faz querer inserir esta música de vez no meu repertório.
Os vídeos de I've got you under my skin e o de Tell me 'bout it foi favoritado pelo Pedro no Orkut. Este teve citações no Facebook, mas sem citar fontes.
O vídeo de Magrelinha foi não só favoritado no Orkut pelo Marcelo, como citado pela Flávia de Botucatu, uma... são-paulina!
Os vídeos de Cabide e de Dádiva também foram favoritados no Orkut pelo Marcelo e citados pela pequena Larissa de Taguatinga.
O vídeo de Nem aí foi apenas favoritado pelo Marcelo no Orkut.
Os vídeos de Non nobis Domine e Glória de Vivaldi foram transmitidos por um telefone celular.
O vídeo de Antífona (Cantor Cristão) foi incorporado no site italiano Tiscali e citado no KBoing.
Os vídeos de Ave Maria de Arcadelt e de Ode à Alegria também estão no site italiano Tiscali.
O vídeo da Oração de São Francisco foi favoritado e desfavoritado pelo casal Honora e Mauri de Canoas/RS e representa a música no Letras do portal Terra.
O vídeo de Mais Alto foi favoritado pelo Valtinho no Orkut, chamando atenção no minuto 3:38 quando o prato cai da bateria. O pot-pourri de Benê e Berta também.
O vídeo de Anjos das Ruas foi favoritado pelo Valtinho e favoritado e desfavoritado pelo Marcão no Orkut. Também é citado pelo KBoing como Festa das Nações da Eliana (?).
Os vídeos de Diolinda e do pot-pourri rock da Guarda do Conde foram transmitidos por um telefone celular.
O Kyrie de Paulo de Tarso foi incorporado pelo CastTV e citado no portal Locuraviajes, não me perguntem como nem por quê.
O vídeo de Noite Azul da cantata na São Pio apareceu no blog do Chama Jovem.
O vídeo de Canto dos Sinos da cantata apareceu também no site Tiscali.
O vídeo de Cristo Nasceu da apresentação no Cruzeiro foi transmitido por telefone celular.
O vídeo de Jingle Bells está no site italiano Tiscali. O vídeo de Adeste fideles do Cruzeiro também.
O vídeo do Natal de Mendelsohn no Cruzeiro também foi transmitido por telefone celular. O vídeo de Beto Júnior cantando Como é grande o meu amor por você também.
Os outros vêm de pesquisas normais mesmo. Mas são 121 vídeos até agora, e crescendo, assim espero.
Outras curiosidades do meu canal:
O vídeo mais visto nos Estados Unidos é o Let it Rain.
O vídeo mais visto na Ásia é a minha saga Quero ver você não chorar para cantar no coral na Páscoa, que virou propaganda enganosa durante este Natal. Não sei como ainda não fui gongada...
Na África, o vídeo mais visto é Quando se está só, também o mais visto no Oriente Médio.
Na Europa, é o pioneiro Noite Feliz, também o mais visto geral e na América do Sul.
Veja por exemplo os vídeos de O Primeiro Natal no Encontro de Coros e na Cantata da São Pio no site do Video Google.
Veja também a apresentação do coral cantando Canticorum Jubilo no site Gazotube.
O vídeo do coral cantando "Glória" na Cantata da São Pio parou no Orkut, nas seguintes comunidades: Torcida Independente e São Paulo Tricolor. Bem, descobri porque as comunidades são-paulinas nos elegeram: porque este glória virou hino da torcida deles. Vou publicar aqui:
Obs: O Profissão Estepe é um blog corinthiano que respeita as diferenças de cor, credo, opções sexuais e futebolísticas.
Vamos São Paulo honrar o manto
Vamos jogar com o coração
Vamos atrás do resultado
Para no final ser campeão!!
OOOOooo, oooooo, OOOOooo, ISSO é TRICOLOOOOORR!!
Sem desistir dentro de campo
Mostrando raça e determinação
És o maior do mundo inteiro
És o verdadeiro CAMPEÃO
OOOOooo, oooooo, OOOOooo, ISSO é TRICOLOOOOORR!!
Voltamos à programação normal.
O vídeo de I want it that way foi favoritado pelo Yuji no Orkut.
O vídeo de Let it rain foi transmitido até por telefone celular.
O vídeo de Nossa Senhora Virgem do Silêncio tinha sido favoritado pelo Marcão no Orkut, mas... por que tirou? Mas tudo bem, ele também consta no Tube AEIOU de Portugal.
O Teaser da Galinhada foi apresentado como página do canal, mesmo que eu não saiba o que é isso. Ô vontade de colocar mais vídeos do Beto Júnior no canal...
O vídeo de Entre Tapas e Beijos foi colocado pelo Victão na comunidade do Ahjaray no Orkut para que comprovem a existência do famigerado Beto Júnior. E foi colocado por engano na música "Pedro" do cantor Valter Júnior, misturando todos os guitarristas (com exceção minha e do Fábio) que tocaram no vídeo.
O vídeo de Tem que ser você foi favoritado por mim no Orkut, mas santo de casa não faz milagre.
O vídeo de Fada foi transmitido por telefone celular.
O vídeo de Como um anjo foi visto na página da Cy, fã do Pe. Fábio de Melo. Bem, assistiram ao Fábio de MeLLo errado.
O vídeo de Borboletas também foi favoritado e desfavoritado pelo Marcão no Orkut.
O vídeo de Romaria foi incorporado por aqui.
Veja o vídeo do Canto dos Sinos incorporado no site CastTV.
O vídeo de Could it be any harder foi favoritado pelo Valtinho no Orkut como "Momento histórico".
Os vídeos de Não amo ninguém e Me and Bobby McGee foram incorporados aqui. O segundo também foi favoritado pelo próprio Marcelo no Orkut.
O vídeo de Cidade Santa (Jerusalém) é citado no KBoing.
O meu vídeo de Miss Celie's Blues me surpreendeu novamente representando Renato Russo no site de Letras do portal Terra, no KBoing, no Cifraclub, o que me faz querer inserir esta música de vez no meu repertório.
Os vídeos de I've got you under my skin e o de Tell me 'bout it foi favoritado pelo Pedro no Orkut. Este teve citações no Facebook, mas sem citar fontes.
O vídeo de Magrelinha foi não só favoritado no Orkut pelo Marcelo, como citado pela Flávia de Botucatu, uma... são-paulina!
Os vídeos de Cabide e de Dádiva também foram favoritados no Orkut pelo Marcelo e citados pela pequena Larissa de Taguatinga.
O vídeo de Nem aí foi apenas favoritado pelo Marcelo no Orkut.
Os vídeos de Non nobis Domine e Glória de Vivaldi foram transmitidos por um telefone celular.
O vídeo de Antífona (Cantor Cristão) foi incorporado no site italiano Tiscali e citado no KBoing.
Os vídeos de Ave Maria de Arcadelt e de Ode à Alegria também estão no site italiano Tiscali.
O vídeo da Oração de São Francisco foi favoritado e desfavoritado pelo casal Honora e Mauri de Canoas/RS e representa a música no Letras do portal Terra.
O vídeo de Mais Alto foi favoritado pelo Valtinho no Orkut, chamando atenção no minuto 3:38 quando o prato cai da bateria. O pot-pourri de Benê e Berta também.
O vídeo de Anjos das Ruas foi favoritado pelo Valtinho e favoritado e desfavoritado pelo Marcão no Orkut. Também é citado pelo KBoing como Festa das Nações da Eliana (?).
Os vídeos de Diolinda e do pot-pourri rock da Guarda do Conde foram transmitidos por um telefone celular.
O Kyrie de Paulo de Tarso foi incorporado pelo CastTV e citado no portal Locuraviajes, não me perguntem como nem por quê.
O vídeo de Noite Azul da cantata na São Pio apareceu no blog do Chama Jovem.
O vídeo de Canto dos Sinos da cantata apareceu também no site Tiscali.
O vídeo de Cristo Nasceu da apresentação no Cruzeiro foi transmitido por telefone celular.
O vídeo de Jingle Bells está no site italiano Tiscali. O vídeo de Adeste fideles do Cruzeiro também.
O vídeo do Natal de Mendelsohn no Cruzeiro também foi transmitido por telefone celular. O vídeo de Beto Júnior cantando Como é grande o meu amor por você também.
Os outros vêm de pesquisas normais mesmo. Mas são 121 vídeos até agora, e crescendo, assim espero.
Outras curiosidades do meu canal:
O vídeo mais visto nos Estados Unidos é o Let it Rain.
O vídeo mais visto na Ásia é a minha saga Quero ver você não chorar para cantar no coral na Páscoa, que virou propaganda enganosa durante este Natal. Não sei como ainda não fui gongada...
Na África, o vídeo mais visto é Quando se está só, também o mais visto no Oriente Médio.
Na Europa, é o pioneiro Noite Feliz, também o mais visto geral e na América do Sul.
segunda-feira, 8 de março de 2010
WELCOME TO THE JUNGLE
E sim, estava lá no show do Guns n'Roses no Ginásio Nilson Nelson, um show que entrará pra história. Foi sem dúvida um dos melhores shows que vi em minha vida.
Chegando no estacionamento do ginásio, uma multidão de carros nunca antes vista (por mim) em Brasília. E era gente do Brasil inteiro! Tinha gente do Piauí, do Rio Grande do Norte, Amazonas e até mesmo de Roraima para assistir ao show. Alguns carros colocavam sons do Guns e do Skid Row para fazer um esquenta. Skid Row sim, porque ninguém menos que Sebastian Bach iria abrir o show.
Entramos no ginásio e ele ainda não estava cheio. E antes das atrações internacionais, uma banda de Brasília foi escolhida para abrir. É a banda Khallice, de prog metal, já conhecida no meio roqueiro do DF. O vocalista, Alírio Netto, canta muito e estava que não se cabia no palco. Ia de um lado pro outro no palco, jogava sua vasta cabeleira, e fazia o chifrinho metal. Mas o melhor momento foi quando mostraram sua versão prog metal de "Balada do louco", deixando a vovó do rock Rita Lee orgulhosa. Tocaram apenas 5 ou 6 músicas e saíram. Seria hora de Sebastian Bach entrar em ação. Eu estava a uns 10m de distância deles, mas pudia ver com meus olhos recém-operados que Sebastian continuava bonitão. Em algumas músicas, ele e um guitarrista jogavam seus longos cabelos de forma sincronizada. Em outras, ele ameaçava dar uma reboladinha, fazendo a ala feminina #morrer. E ele foi simpático, interagia com a plateia, levou uma colinha de frases em português que disse arranhadamente: "Brasília, a capital do Brasil, hoje vai ser a capital do rock'n'roll!" e a galera delirava. Pelo menos ele soube que a capital do Brasil não é Buenos Aires. Rodava o microfone no ar, mas claro, acabou derrubando algumas vezes. Cantou uns 3 ou 4 sucessos do Skid Row (claro, "18 e life" e "I remember you", que ele fez uma declaração de amor pelo Brasil e por Brasília). Em outro momento, os organizadores devem ter armado uma pegadinha pra ele poder falar pro povo: "Tira o pé do chão!!". Em outra música, ele pegou a bandeira do Brasil de um fã e mostrou pra plateia, com um "Brasília te amou!"
Um pouco mais de uma hora, acabou o show dele. Um meliante rouba algo de alguém na pista causando uma muvuca generalizada. Teve seu castigo primeiro pelas arquibancadas e cadeiras gritando "Bicha! Filha da puta!" e depois porque o segurança o pegou sob aplausos.
Enquanto aguardávamos o show do Guns n'Roses, as arquibancadas e cadeiras começaram a fazer olas. Até que a espera começou a demorar. Mais de uma hora depois de terminado o show do Sebastian Bach, depois de muitas vaias e indignações do ginásio já lotado, algo que nunca tinha visto aqui antes, começa o show. O Show. Com uns quatro telões e vários efeitos pirotécnicos (dentro do ginásio, por que não fizeram no Mané Garrincha?), e mais dois telões para ver com mais detalhes a banda. E lá estava Axl Rose, não mais magro como antigamente, mas de óculos, chapéu e cavanhaque. Eles misturavam bem as canções do seu álbum tarda-mas-não-falha "Chinese Democracy" com as músicas mais antigas. Engraçado foi que ele pegou a bandeira do Brasil bem na música "Welcome to the jungle" como se a selva fosse aqui. O microfone de Axl tinha uma espuma vermelha e vinha junto com o pedestal que ele costuma carregar pelo palco fazendo sua tradicional dancinha, precursora do Rebolation (o verdadeiro, que fique bem claro). E ele corria pelo palco, fazia a dancinha, dava suas reboladinhas e cantava com aquela vozinha de piriri no navio. E apesar dos aparentes botox, ele continua queimando tudo até a última ponta, cantando muito. Ele trocou de roupa diversas vezes colocando a tradicional bandana no cabelo, e o colete mostrando o excesso de gostosura. Quem interagia com a plateia mais era o baterista. Começava a tocar o bumbo cada vez que o pessoal gritava "Guns n'Roses!" A guitarra de Slash era compensada e revezada por três guitarristas, que se apresentaram em solo também. Um deles até tocou o tema da pantera cor de rosa. E nas músicas mais pesadas, soltavam fogos de artifício e foguinho no palco. Se eu sentia o calor de onde eu estava, coitado do baterista... Das antigas, tocaram "Welcome to the jungle", "It's so easy", "Live and let die", "Sweet child o'mine", "Night Train" entre outras. Quando tocavam "You could be mine", o telão da frente mostrava corridas de Fórmula 1. Claro que o Rubinho apareceu em segundo. Mas o melhor momento foi quando arrastaram o piano e Axl sentou nele para tocar "November Rain", foram os 9 minutos mais emocionantes do show. "November Rain" e "Patience" foram dois momentos celuláveis do show. Encerraram com "Knockin' on Heaven's door", clássico de Bob Dylan. E o momento do bis foi simplesmente impagável. A banda tocou "Paradise city", e no final, dois canhões montados no final da pista jogaram chuva de papel picado enquanto no palco acabavam de soltar fogos, encerrando com chave de ouro o show que eu esperei 18 anos para ver, complementando meu sonho realizado em 2007 de ver o Slash.
Chegando no estacionamento do ginásio, uma multidão de carros nunca antes vista (por mim) em Brasília. E era gente do Brasil inteiro! Tinha gente do Piauí, do Rio Grande do Norte, Amazonas e até mesmo de Roraima para assistir ao show. Alguns carros colocavam sons do Guns e do Skid Row para fazer um esquenta. Skid Row sim, porque ninguém menos que Sebastian Bach iria abrir o show.
Entramos no ginásio e ele ainda não estava cheio. E antes das atrações internacionais, uma banda de Brasília foi escolhida para abrir. É a banda Khallice, de prog metal, já conhecida no meio roqueiro do DF. O vocalista, Alírio Netto, canta muito e estava que não se cabia no palco. Ia de um lado pro outro no palco, jogava sua vasta cabeleira, e fazia o chifrinho metal. Mas o melhor momento foi quando mostraram sua versão prog metal de "Balada do louco", deixando a vovó do rock Rita Lee orgulhosa. Tocaram apenas 5 ou 6 músicas e saíram. Seria hora de Sebastian Bach entrar em ação. Eu estava a uns 10m de distância deles, mas pudia ver com meus olhos recém-operados que Sebastian continuava bonitão. Em algumas músicas, ele e um guitarrista jogavam seus longos cabelos de forma sincronizada. Em outras, ele ameaçava dar uma reboladinha, fazendo a ala feminina #morrer. E ele foi simpático, interagia com a plateia, levou uma colinha de frases em português que disse arranhadamente: "Brasília, a capital do Brasil, hoje vai ser a capital do rock'n'roll!" e a galera delirava. Pelo menos ele soube que a capital do Brasil não é Buenos Aires. Rodava o microfone no ar, mas claro, acabou derrubando algumas vezes. Cantou uns 3 ou 4 sucessos do Skid Row (claro, "18 e life" e "I remember you", que ele fez uma declaração de amor pelo Brasil e por Brasília). Em outro momento, os organizadores devem ter armado uma pegadinha pra ele poder falar pro povo: "Tira o pé do chão!!". Em outra música, ele pegou a bandeira do Brasil de um fã e mostrou pra plateia, com um "Brasília te amou!"
Um pouco mais de uma hora, acabou o show dele. Um meliante rouba algo de alguém na pista causando uma muvuca generalizada. Teve seu castigo primeiro pelas arquibancadas e cadeiras gritando "Bicha! Filha da puta!" e depois porque o segurança o pegou sob aplausos.
Enquanto aguardávamos o show do Guns n'Roses, as arquibancadas e cadeiras começaram a fazer olas. Até que a espera começou a demorar. Mais de uma hora depois de terminado o show do Sebastian Bach, depois de muitas vaias e indignações do ginásio já lotado, algo que nunca tinha visto aqui antes, começa o show. O Show. Com uns quatro telões e vários efeitos pirotécnicos (dentro do ginásio, por que não fizeram no Mané Garrincha?), e mais dois telões para ver com mais detalhes a banda. E lá estava Axl Rose, não mais magro como antigamente, mas de óculos, chapéu e cavanhaque. Eles misturavam bem as canções do seu álbum tarda-mas-não-falha "Chinese Democracy" com as músicas mais antigas. Engraçado foi que ele pegou a bandeira do Brasil bem na música "Welcome to the jungle" como se a selva fosse aqui. O microfone de Axl tinha uma espuma vermelha e vinha junto com o pedestal que ele costuma carregar pelo palco fazendo sua tradicional dancinha, precursora do Rebolation (o verdadeiro, que fique bem claro). E ele corria pelo palco, fazia a dancinha, dava suas reboladinhas e cantava com aquela vozinha de piriri no navio. E apesar dos aparentes botox, ele continua queimando tudo até a última ponta, cantando muito. Ele trocou de roupa diversas vezes colocando a tradicional bandana no cabelo, e o colete mostrando o excesso de gostosura. Quem interagia com a plateia mais era o baterista. Começava a tocar o bumbo cada vez que o pessoal gritava "Guns n'Roses!" A guitarra de Slash era compensada e revezada por três guitarristas, que se apresentaram em solo também. Um deles até tocou o tema da pantera cor de rosa. E nas músicas mais pesadas, soltavam fogos de artifício e foguinho no palco. Se eu sentia o calor de onde eu estava, coitado do baterista... Das antigas, tocaram "Welcome to the jungle", "It's so easy", "Live and let die", "Sweet child o'mine", "Night Train" entre outras. Quando tocavam "You could be mine", o telão da frente mostrava corridas de Fórmula 1. Claro que o Rubinho apareceu em segundo. Mas o melhor momento foi quando arrastaram o piano e Axl sentou nele para tocar "November Rain", foram os 9 minutos mais emocionantes do show. "November Rain" e "Patience" foram dois momentos celuláveis do show. Encerraram com "Knockin' on Heaven's door", clássico de Bob Dylan. E o momento do bis foi simplesmente impagável. A banda tocou "Paradise city", e no final, dois canhões montados no final da pista jogaram chuva de papel picado enquanto no palco acabavam de soltar fogos, encerrando com chave de ouro o show que eu esperei 18 anos para ver, complementando meu sonho realizado em 2007 de ver o Slash.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
PARABÉNS!!!!
Você acaba de descobrir que é um BBB com a voz da Maroca e a língua presa do Dicésar, a careca do Alex e as tranças do Uillian, o nariz da Fernanda, a bunda da Cacau, o bigode da Morango e a "cor-do-verão" do Michel, a personalidade da Lia, os complexos da Elenita, a popularidade da Tessália, a dispersão do Serginho, as bananices do Eliéser, o caráter bronco do Dourado, e faz tanto sucesso quanto a Massa, a Joseane e o Cadu!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
CARNAVAL 2010 - TODO CARNAVAL TEM SEU FIM
E para finalizar com chave de ouro, ontem estive no encontro de trios elétricos no Eixão Sul: Raparigueiros e Baratona.
Salvador comemorou 60 anos de trio elétrico e 25 anos de axé music. Com tão vasto (e eclético) repertório, os blocos começaram até a repetir músicas, como essas: "Quero chiclete", "Mugegé", "Sou praieiro", entre outras. Claro que ouvi pela 40a vez "Rebolation" e conheci o "Lobo mau", que finalmente entendi a polêmica por trás.
Conheci a estética do trio elétrico, com a banda, os dançarinos em cima, o(a) cantor(a) mais em cima ainda, alguns convidados (de preferência mulher bonita), os que compraram o abadá, o povo da pipoca, e os caras que puxavam a corda que separava os dois. Trabalho pesado, mas que não impedia eles de tentarem fisgar um beijo das incautas que passavam.
Os trios elétricos terminaram na Esplanada, mas na rodoviária você via algo inédito em Brasília, pelo menos pra mim: uma rua com um caminhão repleta de gente por todos os lados, parecia até Salvador no circuito mais alternativo. Depois, teve um show com a banda Os Barões, ex-Pagodart (os do "Tapa na cara"), que animaram o resto de carnaval que ainda tinha nas pessoas.
DEU NO NY TIMES
Eu falei que era pé quente com escola de samba! A Acadêmicos do Tatuapé quando eu desfilei teve o seu melhor ano, e agora, a Acadêmicos da Asa Norte foi campeã do grupo de acesso!!!
Salvador comemorou 60 anos de trio elétrico e 25 anos de axé music. Com tão vasto (e eclético) repertório, os blocos começaram até a repetir músicas, como essas: "Quero chiclete", "Mugegé", "Sou praieiro", entre outras. Claro que ouvi pela 40a vez "Rebolation" e conheci o "Lobo mau", que finalmente entendi a polêmica por trás.
Conheci a estética do trio elétrico, com a banda, os dançarinos em cima, o(a) cantor(a) mais em cima ainda, alguns convidados (de preferência mulher bonita), os que compraram o abadá, o povo da pipoca, e os caras que puxavam a corda que separava os dois. Trabalho pesado, mas que não impedia eles de tentarem fisgar um beijo das incautas que passavam.
Os trios elétricos terminaram na Esplanada, mas na rodoviária você via algo inédito em Brasília, pelo menos pra mim: uma rua com um caminhão repleta de gente por todos os lados, parecia até Salvador no circuito mais alternativo. Depois, teve um show com a banda Os Barões, ex-Pagodart (os do "Tapa na cara"), que animaram o resto de carnaval que ainda tinha nas pessoas.
DEU NO NY TIMES
Eu falei que era pé quente com escola de samba! A Acadêmicos do Tatuapé quando eu desfilei teve o seu melhor ano, e agora, a Acadêmicos da Asa Norte foi campeã do grupo de acesso!!!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
DE VERMELHO E BRANCO, ELA É TÃO CHARMOSA
E veja aqui os detalhes desde a ida até a volta.
As três Marias passaram
Chegamos na 410 onde os ônibus iriam sair. A nossa ala (os anjos da literatura) estava quase toda lá. Enquanto o sol se punha, a gente aguardava nossa diretora de ala chegar para os últimos ajustes de uma fantasia. E com um durex fizemos um "remendation" para arrumar o que caiu.
Os anjos reveem o passado
Lá conhecemos uma menina e seu pai que desfilou e quase foi diretor de ala na Vai-Vai. A menina de 11 anos lembrava a Laura Pausini, e ela disse que eu parecia a Lady Gaga. E nós internacionais de São Paulo esperamos até a diretora de ala aparecer.
O Quinze foi o primeiro
Fomos comer alguma coisa (mas minipizza com ketchup é heresia!) e já levaram a gente para os ônibus. A ala do Quinze, que também esperava lá, entrou primeiro no ônibus e foi embora. Entramos no ônibus, acomodamos as fantasias. e saímos.
Maria Moura com boa memória
Claro que no caminho até a Ceilândia iríamos cantando o samba-enredo. Mas como tinha algumas pessoas que não tinham decorado até então, e nós sabíamos a letra inteira, a gente puxava o samba. Mas o pessoal já estava empolgado com a possibilidade de retorno ao Grupo Especial e começavam a cantar "A Asa Norte voltou, a Asa Norte voltoooou..." E depois um amazonense começou a puxar o samba-enredo da "Aquarela Brasileira" com destaque particular nosso para o Pará, Brasília e São Paulo. Puxou outros sambas e no final já estava cantando "Ê Faraó" e "Madagascar Olodum".
Nesta grande festa popular
Chegamos no Ceilambódromo, nos reunimos em volta do carro abre-alas, enquanto o trio bloco Aquarela com a banda Açaí com Guaraná e Os Marotos percorria o Ceilambódromo sem ninguém atrás. A nossa escola seria a terceira a desfilar. Primeiro foi a Unidos de Santa Maria e depois a Unidos do Paranoá, que apesar de serem escolas pequenas, eram bonitas e organizadas. Aliás, o Ceilambódromo me surpreendeu: todas as arquibancadas são cobertas, ao contrário da Sapucaí e do Anhembi. Enquanto aguardávamos, ouvíamos toda a sorte de piadinhas e cantadinhas pelo fato de nossa fantasia ser de anjo.
Com os anjos nesta noite de luar
Entramos na concentração, e enquanto a Paranoá desfilava, nos organizávamos em filas de 5. Ensaiamos uma pequena coreografia para o refrão e o resto, só alegria. Surpresa: achávamos que seríamos as últimas alas a desfilar, e fomos a primeira ala Ala, porque o desfile começava com a comissão de frente, e depois o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, a gente, a ala das baianas, e só depois o carro abre-alas. A responsa só aumentava, nossa harmonia e evolução tinha que agradar e surpreender os jurados.
Com esse balanço chegamos pra sacudir
Zerou o cronômetro, o puxador puxa a "Aquarela brasileira". Uma das meninas nunca tinha desfilado, a outra tinha experiência do boi-bumbá de Parintins. E eu, apesar de ser meio rata-velha de desfiles, estava com frio na barriga. Pisamos na passarela e mostramos o nosso máximo, nosso samba-no-pé, nossa alegria, nossa alegoria, nossa evolução, nossa harmonia, e eu quis mostrar que estava com a letra do samba na ponta da língua. Foram 38 minutos desfilando, e com algumas câmeras do SBT, alguns jornalistas tirando foto da gente no meio, algumas pessoas na arquibancada cantando o samba-enredo, algumas amigas gritando, um povo em cima fazendo dancinhas, alguns gaiatos fazendo coraçãozinho, interagindo com a gente. A gente cantava, pulava, sambava, rasgava a fantasia, até perderam o brinco no meio do ceilambódromo. Cruzando a linha da dispersão, vários brigadistas com máscaras de gripe suína, quando eu pensei em perguntar, uma delas achou que eu estivesse passando mal. Mas não estava, estava só acabada de tanto pular. Fui tomar água e uma Maria Moura estava indo pro posto médico.
A Asa Norte hoje engalanada orgulhosamente não se cansa de cantar
As fantasias foram todas deixadas num canto para todos caberem dentro do ônibus de volta. Entramos no ônibus sob os gritos de "É campeã!" Passamos, ou melhor, o povo passou toda a Estrutural cantando sambas, marchinhas, várias do Adoniran. O marido da diretora de ala se surpreendeu que eu sabia todas do Adoniran mas não sabia as da Portela. Mas nós estávamos mais pra lá do que pra cá, acabadas, mas felizes.
As três Marias passaram
Chegamos na 410 onde os ônibus iriam sair. A nossa ala (os anjos da literatura) estava quase toda lá. Enquanto o sol se punha, a gente aguardava nossa diretora de ala chegar para os últimos ajustes de uma fantasia. E com um durex fizemos um "remendation" para arrumar o que caiu.
Os anjos reveem o passado
Lá conhecemos uma menina e seu pai que desfilou e quase foi diretor de ala na Vai-Vai. A menina de 11 anos lembrava a Laura Pausini, e ela disse que eu parecia a Lady Gaga. E nós internacionais de São Paulo esperamos até a diretora de ala aparecer.
O Quinze foi o primeiro
Fomos comer alguma coisa (mas minipizza com ketchup é heresia!) e já levaram a gente para os ônibus. A ala do Quinze, que também esperava lá, entrou primeiro no ônibus e foi embora. Entramos no ônibus, acomodamos as fantasias. e saímos.
Maria Moura com boa memória
Claro que no caminho até a Ceilândia iríamos cantando o samba-enredo. Mas como tinha algumas pessoas que não tinham decorado até então, e nós sabíamos a letra inteira, a gente puxava o samba. Mas o pessoal já estava empolgado com a possibilidade de retorno ao Grupo Especial e começavam a cantar "A Asa Norte voltou, a Asa Norte voltoooou..." E depois um amazonense começou a puxar o samba-enredo da "Aquarela Brasileira" com destaque particular nosso para o Pará, Brasília e São Paulo. Puxou outros sambas e no final já estava cantando "Ê Faraó" e "Madagascar Olodum".
Nesta grande festa popular
Chegamos no Ceilambódromo, nos reunimos em volta do carro abre-alas, enquanto o trio bloco Aquarela com a banda Açaí com Guaraná e Os Marotos percorria o Ceilambódromo sem ninguém atrás. A nossa escola seria a terceira a desfilar. Primeiro foi a Unidos de Santa Maria e depois a Unidos do Paranoá, que apesar de serem escolas pequenas, eram bonitas e organizadas. Aliás, o Ceilambódromo me surpreendeu: todas as arquibancadas são cobertas, ao contrário da Sapucaí e do Anhembi. Enquanto aguardávamos, ouvíamos toda a sorte de piadinhas e cantadinhas pelo fato de nossa fantasia ser de anjo.
Com os anjos nesta noite de luar
Entramos na concentração, e enquanto a Paranoá desfilava, nos organizávamos em filas de 5. Ensaiamos uma pequena coreografia para o refrão e o resto, só alegria. Surpresa: achávamos que seríamos as últimas alas a desfilar, e fomos a primeira ala Ala, porque o desfile começava com a comissão de frente, e depois o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, a gente, a ala das baianas, e só depois o carro abre-alas. A responsa só aumentava, nossa harmonia e evolução tinha que agradar e surpreender os jurados.
Com esse balanço chegamos pra sacudir
Zerou o cronômetro, o puxador puxa a "Aquarela brasileira". Uma das meninas nunca tinha desfilado, a outra tinha experiência do boi-bumbá de Parintins. E eu, apesar de ser meio rata-velha de desfiles, estava com frio na barriga. Pisamos na passarela e mostramos o nosso máximo, nosso samba-no-pé, nossa alegria, nossa alegoria, nossa evolução, nossa harmonia, e eu quis mostrar que estava com a letra do samba na ponta da língua. Foram 38 minutos desfilando, e com algumas câmeras do SBT, alguns jornalistas tirando foto da gente no meio, algumas pessoas na arquibancada cantando o samba-enredo, algumas amigas gritando, um povo em cima fazendo dancinhas, alguns gaiatos fazendo coraçãozinho, interagindo com a gente. A gente cantava, pulava, sambava, rasgava a fantasia, até perderam o brinco no meio do ceilambódromo. Cruzando a linha da dispersão, vários brigadistas com máscaras de gripe suína, quando eu pensei em perguntar, uma delas achou que eu estivesse passando mal. Mas não estava, estava só acabada de tanto pular. Fui tomar água e uma Maria Moura estava indo pro posto médico.
A Asa Norte hoje engalanada orgulhosamente não se cansa de cantar
As fantasias foram todas deixadas num canto para todos caberem dentro do ônibus de volta. Entramos no ônibus sob os gritos de "É campeã!" Passamos, ou melhor, o povo passou toda a Estrutural cantando sambas, marchinhas, várias do Adoniran. O marido da diretora de ala se surpreendeu que eu sabia todas do Adoniran mas não sabia as da Portela. Mas nós estávamos mais pra lá do que pra cá, acabadas, mas felizes.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
CARNAVAL 2010 - HAUJA AMOR
Ontem foi o segundo dia do carnaval. De novo fomos no Granfolia, onde tinha uma conjunção de blocos divididos em tendas. E era uma confusão de sons e danças, que facilmente você dançaria funk na tenda de música eletrônica, rebolation verdadeiro no trio de axé, rebolation axé no maracatu, maracatu no palco do pagode, pagode na tenda do frevo, e frevo na tenda do funk, com sombrinha e tudo.
Apesar de música eletrônica e funk não combinarem com carnaval, o DJ pelo menos ficou quieto entre o show de pagode dos raparigueiros do Núcleo Bandeirante e o show do Tatau (ex-Araketu), mas ainda teve no meio o frevo dos Meninos da Ceilândia, que chegaram de trem-da-alegria, com direito a bonecos de Olinda. Tatau entrou meia-noite, e eu já estava bodeada apesar de ter me empolgado ao aprender na tenda eletrônica o rebolation e ainda ganhar elogios de quem já dança há tempo. Tatau começou cantando os sucessos do Araketu (não sei se tem sucesso solo). E falou 15 vezes "Tira o pé do chão" e ainda fez aquela "Cadê a torcida do Corinthians?" tocando o hino da torcida mais volumosa. Claro que ganhou o Framengo. No final, Tatau cantou "Mal acostumado" e encerrou com o Rebolation. O axé, claro.
Hoje dei uma pausa por causa do desfile de amanhã. Não quero prejudicar a harmonia e evolução da escola.
Apesar de música eletrônica e funk não combinarem com carnaval, o DJ pelo menos ficou quieto entre o show de pagode dos raparigueiros do Núcleo Bandeirante e o show do Tatau (ex-Araketu), mas ainda teve no meio o frevo dos Meninos da Ceilândia, que chegaram de trem-da-alegria, com direito a bonecos de Olinda. Tatau entrou meia-noite, e eu já estava bodeada apesar de ter me empolgado ao aprender na tenda eletrônica o rebolation e ainda ganhar elogios de quem já dança há tempo. Tatau começou cantando os sucessos do Araketu (não sei se tem sucesso solo). E falou 15 vezes "Tira o pé do chão" e ainda fez aquela "Cadê a torcida do Corinthians?" tocando o hino da torcida mais volumosa. Claro que ganhou o Framengo. No final, Tatau cantou "Mal acostumado" e encerrou com o Rebolation. O axé, claro.
Hoje dei uma pausa por causa do desfile de amanhã. Não quero prejudicar a harmonia e evolução da escola.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
PROGRAMAÇÃO NORMAL E O MELHOR DO CARNAVAL
Carnaval 2010 em Brasília. Este post é dedicado a todos aqueles que acharam que a folia aqui só ia ser comemorada pela população porque o governador foi preso. Ontem começou o carnaval aqui com o Granfolia, na Esplanada. Todo dia tem uma programação, até o Luiz Caldas vai aparecer por aqui.
E ontem teve o show da Banda Beijo e Margareth Menezes. Cheguei e o show da Banda Beijo estava começando. Deu até dó do menino vocalista. A Banda Beijo que teve como vocalistas Netinho "ô Milla" e Gilmelândia contava com um menino novinho que deve ter estranhado a tão pouca quantidade de gente. E ele foi simpático com o povo, sempre falando: "Coisa boa, alegria!" e as tradicionais senhas do carnaval baiano: "Joga a mão pra cima!" e "Tira o pé do chão!" Eles cantaram sucessos da banda como "Peraê" e "Arrasta arrasta", mas também engataram alguns sertanejos (que o povo de BSB delirou). E também músicas antigas da Bamda Mel (como a vocálica "Prefixo de verão"). No final se despediu perguntando quem queria beijar na boca e pensei: Eles irão tocar "Foi sem querer que eu beijei a sua boca", mas preferiram o beijo da Claudinha Leite.
Terminado o show, a produção desmontava o palco deles para preparar o da Margareth Menezes. Enquanto isso, o público seria animado com o melhor do carnaval (axé, frevo, marchinhas, sambas-enredo), certo? Errado. O DJ começou tocando funk carioca (!), pop nacional como O Rappa (!!) pagodim do Belo (!!!) entre outros. Claro que teve um tributo a Michael Jackson (!!!!) mas o DJ tocou até "Nego Drama" dos Racionais MCs (?????)
Eu já estava ficando bodeada quando finalmente o locutor apareceu: "Quem aqui torce pelo Botafogo?" "Quem aqui torce pelo Vasco?" "...Fluminense?" "...Gama?" "...Flamengo?" Etc, menos do Corinthians. Saudades da Praia Grande... Mas isto era a senha de que o show de Margareth estava próximo. Bem, ela entoru no palco cantando seus principais sucessos axé-afro, como "Dandalunda", "Faraó - Divindade do Egito" e "Ellegibô". E cantou de tudo, desde "Hauja amor" até mesmo "Madagascar Olodum". Graças a Margareth Menezes eu descobri que a música começa "Criaram-se vários reinados..." E ela é gostosona, tem quase 50 anos e é mais gostosa que a Madonna. Segundo Ivia, dava pra ver até a alma dela, pois ela estava com um vestidinho vermelho curto de franjinhas. E ela tem uma energia no palco impressionante. E foi o terceiro show feminino que me empolguei a ponto de gritar: "Necessária!" "Absoluta!" "Melhor que a Beyoncé!" E ela põe a Beyoncé no chinelo! Cantou músicas de fora também, como "Borboletas", "Tem que ser você", "Frevo mulher", "Banho de cheiro" e até marchinhas de Carnaval! Ou seja, um espetáculo. Terminou cantando "Toté de maiangá" e "Maimbê dandá"
Ela acenava para o público, apertava a mão de quem ficava ali no gargarejo jogando beijo. O povo jogava camisetas pra ela (umas vinham na cara dela) e ela abraçava e devolvia (o cara pensava "Não vou lavar mais esta camiseta") e no final jogou suas pulseiras para a mulherada. Isto é carnaval em Brasília. E Margareth Menezes é melhor que Chiclete com Banana.
E ontem teve o show da Banda Beijo e Margareth Menezes. Cheguei e o show da Banda Beijo estava começando. Deu até dó do menino vocalista. A Banda Beijo que teve como vocalistas Netinho "ô Milla" e Gilmelândia contava com um menino novinho que deve ter estranhado a tão pouca quantidade de gente. E ele foi simpático com o povo, sempre falando: "Coisa boa, alegria!" e as tradicionais senhas do carnaval baiano: "Joga a mão pra cima!" e "Tira o pé do chão!" Eles cantaram sucessos da banda como "Peraê" e "Arrasta arrasta", mas também engataram alguns sertanejos (que o povo de BSB delirou). E também músicas antigas da Bamda Mel (como a vocálica "Prefixo de verão"). No final se despediu perguntando quem queria beijar na boca e pensei: Eles irão tocar "Foi sem querer que eu beijei a sua boca", mas preferiram o beijo da Claudinha Leite.
Terminado o show, a produção desmontava o palco deles para preparar o da Margareth Menezes. Enquanto isso, o público seria animado com o melhor do carnaval (axé, frevo, marchinhas, sambas-enredo), certo? Errado. O DJ começou tocando funk carioca (!), pop nacional como O Rappa (!!) pagodim do Belo (!!!) entre outros. Claro que teve um tributo a Michael Jackson (!!!!) mas o DJ tocou até "Nego Drama" dos Racionais MCs (?????)
Eu já estava ficando bodeada quando finalmente o locutor apareceu: "Quem aqui torce pelo Botafogo?" "Quem aqui torce pelo Vasco?" "...Fluminense?" "...Gama?" "...Flamengo?" Etc, menos do Corinthians. Saudades da Praia Grande... Mas isto era a senha de que o show de Margareth estava próximo. Bem, ela entoru no palco cantando seus principais sucessos axé-afro, como "Dandalunda", "Faraó - Divindade do Egito" e "Ellegibô". E cantou de tudo, desde "Hauja amor" até mesmo "Madagascar Olodum". Graças a Margareth Menezes eu descobri que a música começa "Criaram-se vários reinados..." E ela é gostosona, tem quase 50 anos e é mais gostosa que a Madonna. Segundo Ivia, dava pra ver até a alma dela, pois ela estava com um vestidinho vermelho curto de franjinhas. E ela tem uma energia no palco impressionante. E foi o terceiro show feminino que me empolguei a ponto de gritar: "Necessária!" "Absoluta!" "Melhor que a Beyoncé!" E ela põe a Beyoncé no chinelo! Cantou músicas de fora também, como "Borboletas", "Tem que ser você", "Frevo mulher", "Banho de cheiro" e até marchinhas de Carnaval! Ou seja, um espetáculo. Terminou cantando "Toté de maiangá" e "Maimbê dandá"
Ela acenava para o público, apertava a mão de quem ficava ali no gargarejo jogando beijo. O povo jogava camisetas pra ela (umas vinham na cara dela) e ela abraçava e devolvia (o cara pensava "Não vou lavar mais esta camiseta") e no final jogou suas pulseiras para a mulherada. Isto é carnaval em Brasília. E Margareth Menezes é melhor que Chiclete com Banana.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
CARNAVAL 2010 - REQUENTANDO OS TAMBORINS
Minha história começa a partir de um hot-dog. Iríamos comer um hot-dog na 412 Norte, mas tinha um parque Olhos d'água no meio do caminho. Tentando me livrar da pegadinha candanga (onde uma curva é o menor espaço entre dois pontos), estávamos entrando na 410/11 quando vimos que estava bloqueada. Paramos o carro e fomos a pé tentar achar o dogão. Vimos surdos, tantãs, tamborins, isopores vendendo cerveja e refri, e adereços vermelhos e brancos. Era a Acadêmicos da Asa Norte que estava realizando seu ensaio na entrequadra. Largamos o dogão e decidimos ver o ensaio. A bateria estava preparada, com meninas tocando chocalho. A rainha da bateria, legítima representante da comunidade da Asa Norte (Saudades da Leci Brandão) empolgava a galera com sua graciosidade. Os casais de mestre-sala e porta-bandeira também ensaiavam suas coreografias. Os puxadores todos cantavam o samba enredo, no qual eu acabei decorando o refrão:
"Com esse balanço, chegamos pra sacudir
De vermelho e branco, ela é tão charmosa
Primeira-dama da linda cadeira (ô!)
Da academia brasileira"
Até que a Ivia me corrigiu: "Primeira-dama da quinta cadeira"
O enredo é sobre Rachel de Queiroz. Não deu pra saber do samba lá porque ninguém tinha o papel com a letra. E isso será importante para nós, que recebemos este convite especial de desfilar pela Acadêmicos da Asa Norte lá no Ceilambódromo, para o Carnaval 2010! E você acompanhará pelo Twitter e assim como foi em 2004, verá as sensações de desfilar no Ceilambódromo por aqui. E VEM COMIGO!!!
E.T.: O enredo da escola é "Os anjos da literatura anunciam Viva Rachel!!! Cem anos da grande dama da academia" (ufa!)
CARNAVAL EM TRÊS TEMPOS
1998: Estreando no mundo das escolas de samba assistindo ao desfile na Sapucaí.
2004: Desfilando pela primeira vez pela Acadêmicos do Tatuapé no Anhembi.
2010: Voltando à passarela desfilando pela Acadêmicos da Asa Norte no Ceilambódromo.
"Com esse balanço, chegamos pra sacudir
De vermelho e branco, ela é tão charmosa
Primeira-dama da linda cadeira (ô!)
Da academia brasileira"
Até que a Ivia me corrigiu: "Primeira-dama da quinta cadeira"
O enredo é sobre Rachel de Queiroz. Não deu pra saber do samba lá porque ninguém tinha o papel com a letra. E isso será importante para nós, que recebemos este convite especial de desfilar pela Acadêmicos da Asa Norte lá no Ceilambódromo, para o Carnaval 2010! E você acompanhará pelo Twitter e assim como foi em 2004, verá as sensações de desfilar no Ceilambódromo por aqui. E VEM COMIGO!!!
E.T.: O enredo da escola é "Os anjos da literatura anunciam Viva Rachel!!! Cem anos da grande dama da academia" (ufa!)
CARNAVAL EM TRÊS TEMPOS
1998: Estreando no mundo das escolas de samba assistindo ao desfile na Sapucaí.
2004: Desfilando pela primeira vez pela Acadêmicos do Tatuapé no Anhembi.
2010: Voltando à passarela desfilando pela Acadêmicos da Asa Norte no Ceilambódromo.
domingo, 10 de janeiro de 2010
O REVIVAL DOS 90 VEM AÍ
Baseada no texto revival dos anos 80
Uma nova década começando, e como eu deixei explícito no Trash 00s, agora começa a pegar firme o revival dos anos 90. Então tudo aquilo que a gente gostava e ficou escondido na gaveta por muitos anos (como a coleção de CD das 7 melhores da Jovem Pan) vai voltar à mostra.
O problema foi que os anos 90 meio que moldaram o gosto musical na próxima década. Afinal, axé, pagode e sertanejo começaram a vir com mais força.
Então, por onde andará os cantores dos primórdios do axé que nunca mais desceram para o sul maravilha nem aparecem aqui no cerrado? Nina Catarina ("ô ô ô, reinará, o amor reinará, o mar reinará, o sol reinarááááá..."), Zé Paulo ("Deixa de bobeira, deixa de bobagem, já virou sacanagem", mas melhor conhecido pelo didático e aqui ilustrado pela falecida Margot de Porto Seguro "Rala o pinto"), Banda Reflexus, e por que não, Companhia do Pagode (autora do agora clássico "Na boquinha da garrafa", As Meninas ("Bom xibom xibom bom bom"), Banda Raça Pura (conhecido pelos sucessos "O pinto do meu pai" e "Samba Juliana", Terra Samba ("Carrinho de mão, padá, padabadabá..."), enfim, uma fauna rica e diversificada que não se escuta mais. Claro, sucessos puxados pelo É o Tchan, antigo Gerasamba.
No sertanejo, tinham os moleques Jean e Marcos (aqui ressuscitados pela Sônia Abrão) Maurício e Mauri (os irmãos do Chitãozinho & Xororó), Tiãozinho & Alessandro (irmão de Chitãozinho & Xororó + irmão de Leandro & Leonardo), Cleiton & Camargo (um primo do Zezé di Camargo & Luciano e um Milli Vanilli), Donizeti (Galopeeeeeeeeeeeeeeeeeeee....ira...), Sula Miranda, e outros que surgiram e desapareceram no Sabadão Sertanejo com o Gugu.
No pagode surgiram e desapareceram outros, como Razão Brasileira, Só Preto Sem Preconceito, Raça Negra, Ginga Pura, Sem Compromisso, Redenção...
E nas coletâneas das 7 melhores, os artistas poperô que vieram ao Brasil: Nicki French, Alexia, Masterboy (veio?), e por que não, Ace of Base, que eu vi o show em 1997.
E as bandas de um sucesso só? Vanessa Rangel, Vinny (mexe a cadeira), Fincabaute (Coisa de Maluco), e o "Tô viajando na onda nessa menina", Maurício Manieri (recém-saído da Fazenda).
Aguarde, dentro de um mês isto vai começar a acontecer. Quem viver, verá.
Uma nova década começando, e como eu deixei explícito no Trash 00s, agora começa a pegar firme o revival dos anos 90. Então tudo aquilo que a gente gostava e ficou escondido na gaveta por muitos anos (como a coleção de CD das 7 melhores da Jovem Pan) vai voltar à mostra.
O problema foi que os anos 90 meio que moldaram o gosto musical na próxima década. Afinal, axé, pagode e sertanejo começaram a vir com mais força.
Então, por onde andará os cantores dos primórdios do axé que nunca mais desceram para o sul maravilha nem aparecem aqui no cerrado? Nina Catarina ("ô ô ô, reinará, o amor reinará, o mar reinará, o sol reinarááááá..."), Zé Paulo ("Deixa de bobeira, deixa de bobagem, já virou sacanagem", mas melhor conhecido pelo didático e aqui ilustrado pela falecida Margot de Porto Seguro "Rala o pinto"), Banda Reflexus, e por que não, Companhia do Pagode (autora do agora clássico "Na boquinha da garrafa", As Meninas ("Bom xibom xibom bom bom"), Banda Raça Pura (conhecido pelos sucessos "O pinto do meu pai" e "Samba Juliana", Terra Samba ("Carrinho de mão, padá, padabadabá..."), enfim, uma fauna rica e diversificada que não se escuta mais. Claro, sucessos puxados pelo É o Tchan, antigo Gerasamba.
No sertanejo, tinham os moleques Jean e Marcos (aqui ressuscitados pela Sônia Abrão) Maurício e Mauri (os irmãos do Chitãozinho & Xororó), Tiãozinho & Alessandro (irmão de Chitãozinho & Xororó + irmão de Leandro & Leonardo), Cleiton & Camargo (um primo do Zezé di Camargo & Luciano e um Milli Vanilli), Donizeti (Galopeeeeeeeeeeeeeeeeeeee....ira...), Sula Miranda, e outros que surgiram e desapareceram no Sabadão Sertanejo com o Gugu.
No pagode surgiram e desapareceram outros, como Razão Brasileira, Só Preto Sem Preconceito, Raça Negra, Ginga Pura, Sem Compromisso, Redenção...
E nas coletâneas das 7 melhores, os artistas poperô que vieram ao Brasil: Nicki French, Alexia, Masterboy (veio?), e por que não, Ace of Base, que eu vi o show em 1997.
E as bandas de um sucesso só? Vanessa Rangel, Vinny (mexe a cadeira), Fincabaute (Coisa de Maluco), e o "Tô viajando na onda nessa menina", Maurício Manieri (recém-saído da Fazenda).
Aguarde, dentro de um mês isto vai começar a acontecer. Quem viver, verá.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
RETROSPECTIVA 2009
Os fatos de um ano que foi belo, forte, risonho... e límpido!
É tanta informação que a gente recebe que a gente acaba até misturando os hinos. Portanto, nada como uma retrospectiva à altura.
Esporte
“César Cielo quebra o recorde mundial dos 50 metros rasos”
Irã
“Fraude nas eleições colocam no poder Abdelmassih”
Gafe
“Kanye West rouba microfone para dizer que o melhor vídeo ÉVA é o da Susan Boyle”
Apagão
“Madonna vem ao Brasil e o deixa sem Luz”
Polêmica
“Suíça esfaqueia a barriga. Bispo intervém e é excomungado da sociedade.”
Mascara cirúrgica
“Gripe suína mata Michael Jackson”
Tragédia
“Avião cai no mar gerando ondas gigantes em Samoa”
Milagre
“Menino do Balão salva avião que caiu no rio em Nova Iorque”
Maracutaia
“Briatore expulsa Piquet da escuderia e logo após revoga o irrevogável”
Política
“Fernando Collor manda deputado engolir e digerir suas palavras, e Brasília engole e digere panetone”
Yes, we creu
“Barack Obama ganha Nobel da Paz por dar as Olimpíadas de 2016 para Rio de Janeiro”
Relações internacionais
“Cesare Battisti esteve sitiado na Embaixada Brasileira de Honduras até a justiça decidir que ele fica com o pai.”
É tanta informação que a gente recebe que a gente acaba até misturando os hinos. Portanto, nada como uma retrospectiva à altura.
Esporte
“César Cielo quebra o recorde mundial dos 50 metros rasos”
Irã
“Fraude nas eleições colocam no poder Abdelmassih”
Gafe
“Kanye West rouba microfone para dizer que o melhor vídeo ÉVA é o da Susan Boyle”
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“Madonna vem ao Brasil e o deixa sem Luz”
Polêmica
“Suíça esfaqueia a barriga. Bispo intervém e é excomungado da sociedade.”
Mascara cirúrgica
“Gripe suína mata Michael Jackson”
Tragédia
“Avião cai no mar gerando ondas gigantes em Samoa”
Milagre
“Menino do Balão salva avião que caiu no rio em Nova Iorque”
Maracutaia
“Briatore expulsa Piquet da escuderia e logo após revoga o irrevogável”
Política
“Fernando Collor manda deputado engolir e digerir suas palavras, e Brasília engole e digere panetone”
Yes, we creu
“Barack Obama ganha Nobel da Paz por dar as Olimpíadas de 2016 para Rio de Janeiro”
Relações internacionais
“Cesare Battisti esteve sitiado na Embaixada Brasileira de Honduras até a justiça decidir que ele fica com o pai.”
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