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segunda-feira, 30 de julho de 2012

GOD SAVE THE GAME

Acordei com traficantes presos em Taguatinga. Cadê as Olimpíadas? Enfim, comecei vendo a final de tiro. Tinha um norueguês predestinado, o nome dele era Ole Magnus Bakken. Tadinho, ficou em último...
E enquanto a tv ainda passava notícias, fui assistir ao hipismo cross country. Be-to-car-re-ro! É praticamente a mesma coisa da corrida de obstáculos, mas passando pela grama, subindo e descendo morrinhos, tinha até que saltar sobre a lua.
Julião Henriques Neto lutando contra um norte-coreano. A última vez que eu tinha ouvido "primeiro assalto", "segundo assalto", foi na época que o Maguila ainda lutava. Depois todo mundo passou a chamar de round mesmo. MMA me mal acostumou, porque assistindo um simples boxe não sei mais onde pode bater nem onde apanhar. O brasileiro passou pras oitavas e cumprimentou Park Jong Choi que estava desnorteado, tadinho.
Depois ainda deu tempo de ver a ginástica artística masculina. Eu acho que este será o esporte sensação do blog nestas Olimpíadas. A equipe estadunidense saltando e o John Orozco, tadinho, sentou no cavalo, caiu de bunda no salto da mesa, desceu torto das argolas. Orozco, não chora! E o mais interessante de tudo é que os ginastas fazem tanto esforço com os braços que eles ficam não com músculos, mas com ciabattas nos muques. É, as mina pira com os ginastas da ginástica artística.
Eu ainda quero entender o que o técnico faz com as meninas enquanto elas giram nas barras assimétricas. Parece que eles vão pará-las a qualquer momento.
O técnico da equipe masculina ucraniana é o Miranda.
O handebol feminino ganhou, a Chana não jogou esta partida, mas elas ganharam da seleção da Fernanda Montenegro por 27 a 25.
O vôlei feminino perdeu para as americanas, aquelas yankees, e o basquete feminino idem. É, crianças, seria muito pedir para ter medalhas hoje, as medalhas do primeiro dia já bastam.
Agora, vamos e convenhamos: a delegação russa e a delegação ucraniana desceram no bom gosto para fazer seus agasalhos...

GOD SAVE THE GAME

Acordei com um tuchê e um rebote. O brasileiro Renso Agresta acabava de perder na esgrima. Enquanto isso o Brasil estava jogando basquete masculino contra a Austrália, depois de muito tempo. Acho que a última participação do basquete masculino nas Olimpíadas foi quando o Oscar Schmidt chorou. Com vários jogadores na enebiei, o Brasil começou abrindo uma boa vantagem enquanto era mostrado brasileiros nadando, pedalando e um match point do Alisson e Emanuel muito disputado no vôlei de praia. Acho que por isso que brasileiro adora tanto vôlei, as coisas acontecem como match points de vôlei. Mas voltando ao basquete, o animador aproveitava os intervalos e as pedidas de tempo para gritar pra plateia: "Le, leleô, leleô, leleô, leleô...". O melhor era ver os tênis fashion de cor de caneta marca-texto de alguns jogadores australianos. MistyMay também com o Alex Garcia cobrando falta de um jeito tão desencanado que nada lembrava a Hortência e toda a sua concentração. E jogar em Londres é outra coisa. A torcida fica respondendo aos tum-tum-tá de We Will Rock you. No Rio vão querer tchu, vão querer tcha, vão querer tchu tcha tcha tchu tchu tchá. O último quarto foi uma eternidade, os tempos no basquete são uma eternidade, e os australianos aproximando, até que zerou o cronômetro e a seleção ganhou de 75 a 71.
E a ginástica artística. As meninas do Brasil começaram bem simples, veio a guatemalteca Ana Sofia Porras e deu um salto que porras! Mas o melhor momento foi a veterana veia de guerra Daiane dos Santos. Enquanto as menininhas de 16 anos são sempre consideradas favoritas, Daiane quase uma trintona veio e arrasou, levando o público às palmas com uma coreografia com timbalada, bateria de escola de samba e aqueles saltos malucos que só ela dá. E ela finaliza tudo sempre sorrindo! E a Danielle Hypólito seguiu os passos do irmão e tropicou no começo de sua série e caiu na final. Que dó, que dó. Falando em dó, a dominicana Yamilet Pena Abreu caiu de bunda de saltar sobre sobre o cavalo, ficou tensa, saltou de novo, conseguiu e pediu um abraço do treinador. A Etiene Franco com uma mancha roxa enorme na coxa de queda, e deu uma saída ousada da trave. Jade, ou melhor, Etiene, não chora! O problema é saber que não é ao vivo.
Enquanto a TV passava as meninas pulando, rodando, saltando, na internet eu tentava assisir tiro e canoagem. A raia de canoagem parece aqueles rafting de parque de diversões. E enquanto na TV passava o futebol masculino tchutchatchatchutchutcha contra a Bielorrússia (e a Bielorrússia marcando gol), eu assistia a canoagem na internet. Entendi a Slalom, parece hipismo. Os cabinhos verdes você tem que passar, os vermelhos você tem que desafiar a correnteza e rodar por eles. Me deu vontade de fazer rafting, acquaride, boiacross e derivados. Mudei pra arco e flecha e o Brasil marca gol. As coreanas do arco e flecha usam óculos, achei interessante.
Enquanto o futebol masculino virou em cima da Bielorrússia (o terceiro gol, do Neymar, foi um tchutchatchatchutchutcha de bonito), eu dava um zaping na partida de hóquei das leonas argentinas. Eu acho que me enganei com tantas espécies de hóquei. Depois que Sal de África fez um gol em cima delas, fui ver a Sharapova. Graças a ela e ao Guga, aprendi que o tênis se vence no grito e no urro.

domingo, 29 de julho de 2012

ORGANIZANDO 2012 - A dona de casa desesperada

E aqui está a checklist do mês de julho, vinda diretamente do site Vida Organizada:

  • Verificar seus objetivos para este mês - Muita coisa que iria acontecer em julho não vai mais acontecer, então, é hora de mudar também o planejamento do mês. Tarefa cumprida
  • Verificar os objetivos para o segundo semestre - Algumas coisas serão mudadas, outras já serão pensadas, e pasmem! Já estou pensando em coisas para o segundo semestre de 2013! Tarefa antecipada.
  • Começar a pensar nos presentes de Natal, aproveitando as liquidações. - Em vez de presentes de Natal, comecei a pensar na parte artística da história. Tarefa dingoubéls 
  • Planejar o menu semanal pelo menos uma vez. - Desta vez eu me organizei para saber quando que poderei fazer estas comidas. Tarefa cumprida.
  • Atualizar o anti-vírus dos computadores. - Aproveitei antes para passar e deixar tudo limpinho e curadinho. Tarefa medicada.
  • Marcar consultas médicas para o segundo semestre. - Marquei todos os exames que estavam pendentes e ainda uma ou outra consulta. Tarefa cumprida.
  • Limpar os espelhos da casa. - Não só os da casa como os dos interruptores. Tarefa sem 7 anos de azar.
  • Revisar a utilidade do plano do celular. - O meu momento "pata tecnológica" depois de ter comprado o esmalte-fone (motivo pra estereotipar 2012) foi eu usar a internet achando que estava no wi-fi e esta comer quase todos os meus créditos de celular. Depois foi eu apertar um botão e todos os meus contatos sumirem! Acho que com as funcionalidades de um esmalte-fone o uso de celular vai diminuir ainda mais (o que eu acho engraçado é que agora as pessoas compram um telefone celular para usarem como tudo, menos como telefone). Tarefa cumprida.
  • Fazer aquisições de inverno para o seu guarda-roupa e da sua família. - Depois de uma chuva em pleno mês de julho que estereotipou ainda o já estereotipado 2012, as roupas de inverno mesmo assim serão compradas mais pra frente, quando eu for pra São Paulo levar vida de sacolete comprando às sete. Tarefa postergada.
  • Trocar as escovas de dentes. Tarefa trocada
  • Virar os colchões. Tarefa virada com todo meu muque, só que ao contrário.
  • Organizar os arquivos do computador. - Isto é algo que venho tentando fazer sempre. Tarefa sempre em andamento.
  • Conferir a programação das Olimpíadas. Já está no nosso site! Tarefa medalha de ouro.
  • Consertar alguma coisa quebrada. Irei levar este sábado meu microfone pra arrumar. Tarefa planejada.
MOP HITS
E o esfregão foi no ritmo do poperô que eu ouvia desde os tempos de minha faculdade "People don't you know, don't you know it's about time!" Move this (mais conhecido como Shake that body)

JOGA FORA NO LI-I-I-IXO
Foi engraçado fazer a sessão destralha nas minhas agendas. A de 2009 estava totalmente ao léo só com algumas coisas que já foram pro lixo. A de 2010 eu já comecei a fazer um certo planejamento do ano, principalmente com a questão das corridas e do choubisnes que eu achava que era agitado da época. Em 2011 nem comprei agenda por achar que ocuparia espaço. Fato. Estou com a minha de 2012, mais por causa dos aniversários, porque passei tudo pro computador pra ficar mais prático e mais espaçoso fisicamente. Fora eu achar coisas importantes que não eram para ficar em agendas e sim em pastas mais organizadas (e o fato de eu ter encontrado uma telesena?). Engraçado ver como a gente muda pra melhor e prioridades mudam ao longo do tempo.

sábado, 28 de julho de 2012

GOD SAVE THE GAME

E começaram as Olimpíadas! Ontem foi linda a cerimônia de abertura, com todo mundo que participou de lá voluntário. Eu quero tocar tambor nas Olimpíadas do Rio! Mas o barato foi ver o pessoal das delegações olímpicas entrando com suas câmeras/filmadoras/esmaltefones tirando fotinhos e filmando enquanto desfilavam no estádio olímpico.
E já tem medalhas! Medalha de bronze para Felipe Kittadai, no judô. Hoje acordei com água espirrando, era o nado peito. Felipe França e Felipe Lima se classificaram para as semi-finais, mas caíram fora e não levaram nada. Depois veio outro Felipe, o Kittadai, mas ele perdeu no judô para o uzbeque favorito. Assim, ele foi para a repescagem e faturou a medalha!
E medalha de prata para o "vai Thiago!" Pereira nos 400m medley. E uma medalha estereotipada, porque ele ficou na frente do nadador mais buscado nas Olimpíadas de Pequim: Michael Phelps ficou em quarto lugar!
E não é só isto! Começamos até com uma medalha de ouro, para Sarah Menezes no judô. Vi a luta dela com a chinesa. A chinesa já havia levado dois cartões amarelos, o próximo ela seria expulsa, a Sarah ganhando por um yuko. Por um segundo a chinesa tentou um golpe. Acabou o jogo, a brasileira comemorou com um "yes", mas ainda tinha que aguardar a validação do golpe da chinesa. Não foi validado, e nossa judoca foi para as semi-finais, até levar a tão sonhada medalha.
E CANTA O HINO, VANUSA!!!
Sem TV a cabo e com a Record passando jornal, eu procurei os meios alternativos para ver as Olimpíadas. Deu pra ver um pouco da prova de ciclismo e enquanto o pessoal pedalava atrás, o pessoal remava à frente. Depois descobri o site do Terra que passava até badminton (raquetar peteca). Na volta do ensaio estava passando o vôlei feminino, num jogo nervoso contra a Turquia que foi até o tie-break. Com vitória raspando das brasileiras.
A seleçã canarinha ganhou da seleçã kiwizinha com um gol suado nos 45 do segundo tempo.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

QUEM DERA SER UM PEIXE - a saga de uma compradora coletiva

A comemoração dos meus quatro anos de Brasília não poderia ser melhor. E desta vez o presente foi fazer manicure e pedicure no La Femme, na 313 Norte. A manicure, Flávia, foi bastante atenciosa e cuidou dos meus pés fazendo o tratamento completo, com uma exfoliação que me fez cócegas. O local fica meio escondido, mas dá até uma certa privacidade para cuidarmos das unhas. Eles também fazem nutrição de chantily no cabelo por R$ 25,00 na promoção. O resultado da minha unha pintada vocês verão no vídeo de amanhã do "Quintas Musicais".

terça-feira, 24 de julho de 2012

GOD SAVE THE GAME

E dentro de instantes começará o maior espetáculo da Terra: onde todos os olhos do mundo se voltarão para Londres. Aliás, Londres este ano está toda hypada, por causa do Jubileu* da Rainha e também por causa das Olimpíadas 2012. E desta vez tentarei acompanhar o máximo que puder, até porque são poucas horas de diferença entre o Big Ben e o "Em Brasília, 19 horas".
Está tudo meio diferente nestas Olimpíadas, eu diria "estereotipado". Jade não vai chorar. A Globo não vai transmitir. Só falta a seleção macho de futebol ganhar a tão sonhada medalha de ouro pro mundo acabar de vez!
Amanhã já teremos o esporte bretão, que lá é chamado de "esporte". A seleçã enfrentará as camarãs. Por que o futebol começa antes da cerimônia de abertura? Eles não se juntam com essa gentalha ou é porque já fazem um escarcéu com cerimônias de abertura de Copa do Mundo?
Para esta Olimpíada, teremos uma novidade neste blog: se tiver medalha de ouro para o Brasil, cantaremos o hino! Temos duas opções: se for medalha feminina e se for medalha masculina. Aguardem!
Olimpíadas 2012: a Globo é mais... OH WAIT!

* Sempre que eu escuto Jubileu, me vem em mente a imagem de Beto Júnior cantando uma de suas composições do ano 2000 sobre o Jubileu da Igreja, um countryzinho 2/2 cujo refrão era: "JUBILEU! É do Cristo Senhor. Há dois mil anos atrás nascia o Salvador..."

sábado, 21 de julho de 2012

QUINTAS MUSICAIS - atrasado

Sim, eu queria começar na próxima quinta, mas resolvi adiantar pra esta semana. E é um sábado sim. Ora, o Saturday Night Live é gravado e passa de domingo!
E para começar, este singelo vídeo homenageando a estreia do mais novo filme do superherói mais engomadinho do cinema internacional: o Batman.

terça-feira, 17 de julho de 2012

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DA OUTRA MOSTRA - edição DF

E o filme de ontem não teve Anna Karina. Foi um filme da Mostra Competitiva. É o fofo e triste "Habibi*", um filme palestino em árabe com legendas tanto em inglês quanto em português (tudo bem que as legendas em português pareciam ter saídas do Oráculo). Quem me conhece sabe que eu sempre quis assistir um filme assim em uma mostra de cinema. E não me arrependi.
O filme conta uma versão cisjordaniana de uma história de amor à Romeu e Julieta adaptada do livro "Layla o majnun", de onde as poesias saíram. O casal se conhece na Cisjordânia, e tem que voltar para sua casa. A moça é prometida pra casar com um cara que é militante, e o rapaz volta para o acampamento de refugiados que a família mora, e começa a escrever poesias em muros da cidade para seu amor.
Curiosidades sobre a sessão:
- Foi a sessão mais cheia do festival. As sessões gratuitas tinham bastante público, mas a de ontem estava praticamente lotada.
- No meio da sessão, um gaiato dormiu tão gostoso que até puxou um ronco que ecoou na sala de cinema. Tive que me segurar pra não rir.
Rânquim: não teve votação. O público não vota nas sessões competitivas. Saudades de São Paulo...

* Sim, me lembrei da música da novela. Quem nunca?

domingo, 15 de julho de 2012

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DA OUTRA MOSTRA - edição DF

E pela primeira vez em todos estes anos que a amostra da mostra será um Vale a Pena Ver de Novo. Tudo isto porque hoje eu assisti ao filme "A Religiosa", também da retrospectiva Anna Karina. Quando eu soube que ia ter este filme, eu me lembrava bem da cena final. Depois de assistir inteiro, descobri que eu me lembrava da cena final. Explico por quê.
Eu lembro de ter assistido a este filme por causa de uma data: 11 de setembro de 2001. Este filme foi passado bem na aula de História da Cultura e Comunicação daquele dia. Lembro que demoramos para entrar e ainda mais por causa de um boato que a 3ª Guerra Mundial iria começar em 5, 4, 3... Acho que quando entrei no filme já tinha começado. E a única coisa que eu me lembrei foi da cena final.
O filme conta a história de Suzanne, uma moça que é forjada a entrar no convento. Tentando se adaptar, ela conhece uma madre superiora que a tratou carinhosamente. Esta morreu e entrou outra no lugar que a fazia sofrer. Depois de muito penar, ela foi pra outro convento cuja superiora dava em cima dela. Enfim, tudo isto levou àquela cena final que não conto aqui porque vocês tem que ver este filme.

MAFÊ - UM LOBBY, UM HOBBY, UM LOVE COM VOCÊ

O lobby: Curtir este link via facebook até quarta (18/07)
O hobby: É o Festival Puro Som, da Arquidiocese de Brasília.
O love: Esta música do link é de minha própria autoria.
Você: É só curtir.

sábado, 14 de julho de 2012

MAFÊ MOSTRA UMA AMOSTRA DE OUTRA MOSTRA - edição DF

Já havia quase três anos que eu não fazia isto, e já estava dando saudades. Mas fiquei empolgada em ver os anúncios do retorno de Brasília aos grandes festivais de cinema, graças ao BIFF, o festival internacional de cinema de Brasília, que passa aqueles filmes que não estão nas grandes salas porque não falam de super-heróis nem de Branca de Neve. Diz a lenda que o festival está em sua primeira edição. Como assim?
O filme escolhido pra ver foi o "O bando à parte (Bande à part)", um filme do Godard que está na homenagem à atriz Anna Karina. O filme é em preto e branco e conta a história de dois trambiqueiros que planejam dar "gorpinho" em uma senhora que mora com a jovem que os dois seduzem. O filme foi aos poucos me conquistando, embora o som da sala, principalmente das cenas onde tem carros e metrôs passando parecia que estava era passando um avião (chupa, Dolby!)
Neste filme, como não era da mostra competitiva, não teve votação. Acho que a votação será somente nas mostras competitivas. Vamos ver se consigo assistir mais um. Agora eu tenho uma desvantagem em relação à Mostra de SP: não pago meia...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

ULTIMATE FESTIVAL DA CANÇÃO

Eu iria até gravar pelo Soundcloud, mas meu microfone está paloso. Portanto, eu fiz aqui a gravação em homenagem ao Anderson Silva, que ganhou em cima do Chael Sonnen. Eu até tentei ver a luta, mas a conexão estava tão ruim que só consegui ver a luta do Demian assim: Ele entrando, muda, o outro caindo, muda, intervalo.

Aqui está a música.



Olha só, o que vocês acham de eu fazer quintas musicais aqui no blog? Sem muita pretensão, alguma coisa relacionada ao esporte ou não. Vou amadurecendo a ideia...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O LIBERTADOR DO FIM DO MUNDO - placar final

Último jogo da série: Corinthians 2 x 0 Boca Juniors

A minha agonia começou no domingo assistindo à final da Eurocopa (e pensando: por que só passam Europa e não passam, sei lá, a final da Copa da Oceania? Ia ser legal assistir Taiti x Nova Caledônia!). Durante o jogo, Galvão Bueno soltava além de suas tradicionais pérolas como "A situação da Itália está ficando dramááática" e "Pode isso, Arnaldo?", a fatídica frase "Corinthians é o Brasil na Libertadores!!!" Só que não.
Ontem, a notícia da descoberta do Bóson de Higgs estereotipou o dia. Meu pai me ligou e falou que em São Paulo estavam soltando fogos desde manhã cedo. Cheguei em casa e veio o pessoal do Tributum Laudis ensaiar a música para o Festival Puro Som da Pastoral, uma composição minha. Acabou o ensaio, eu ensaiei ver o primeiro tempo, e desisti. Ia arrumar a cama quando comecei a ouvir fogos. Pensei, fudeu, com o tanto de anticorinthianos que tem. Liguei a TV e era Gol do Corinthians. Fiquei assistindo até o final com link para São Paulo, vi o segundo gol, acompanhei o princípio de treta (também foi logo juntar argentino com corinthiano!) e quando acabou eram tantos fogos tanto aqui quanto lá que eu gritei: "Feliz ano novo!" Agora o mundo pode acabar!
E aqui está o trava-línguas em forma de música para comemorar o título. Eu sou maluca de cantar uma música que não é no meu idioma e que o carinha canta umas 15 palavras por segundo, mas ela se encaixa perfeitamente no contexto de tudo:


Enfim, no final das contas eu gostei desta história de juntar música com esporte. Isto me motivou para fazer mais um projetinho destes, já para este final de semana. E o projeto se chamará...

ULTIMATE FESTIVAL DA CANÇÃO
E a partida escolhida será a UFC 148, a tão falada revanche do nosso Anderson Silva contra Chael Sonnen. O nosso Spider já falou que vai arrebentar a cara dele, e o Sonnen já falou, falou, falou, falou... O fato é que teremos música para qualquer resultado. Vem comigo!
Se o Anderson Silva ganhar, cantarei esta música:

É o Anderson Silva elegante, dançando com Marisa Monte e sambando na cara do Sonnen.
Mas se ele perder, será esta:

Resumindo: vamos torcer pro Spider que eu não tenho estes agudos maraiaquéricos desde o século passado!
Só que desta vez não usarei youtube, pois as duas músicas se gravadas merecem ter minha flautinha que comprei no Peru.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O LIBERTADOR DO FIM DO MUNDO - 2ª parte

Segundo jogo da série: Boca Juniors 1 x 1 Corinthians

Desta vez eu resolvi acompanhar o jogo até onde meu sono permitia. Acompanhar fazendo a FLYtorcedora (e queria mandar um abraço às FLYleitoras que acessaram o site de maneira mais libertadores da América possível, uma no Brasil e a outra na Argentina: Hélida Trindade e Carla Sarmento). Assisti lavando louça, arrumando cama, espanando a casa e com o link direto com São Paulo. Lá em São Paulo parecia ano novo de tantos fogos, vuvuzelas e buzinaços que se escutava. Mas eu já estava me cansando e fui dormir no 0x0. Acordei sabendo o resultado.
Eu ia gravar uma música, que seria caso o Corinthians não vencesse o jogo. Mas depois de várias pessoas me causarem polêmicas em relação a o que é vitória e o que é derrota, e até mesmo acompanhando a mídia e aos próprios paulistanos que não conseguiram dormir depois do jogo, independentemente do time para que torciam, o empate fora de casa foi sentido como vitória. Então esta foi a música gravada, que foi mudada aos 40 do segundo tempo assim como a sorte do jogo:

terça-feira, 26 de junho de 2012

ORGANIZANDO 2012 - A dona de casa desesperada

Olá, pessoas!
Desde abril não vem tendo mais o check-list da FlyRo Brasileira. Mas a vida de dona de casa desesperada não pode parar. Consegui um check-list para o mês de junho do site Vida Organizada, que será organizado de acordo com o meu dia-a-dia cotidiano.
E este é o check-list do mês de junho:

  • Limpar o ventilador e guardar - Só não dá pra limpar as pás de dentro do ventilador, porque está bem fechado, mas deu para dar uma tirada básica de pó antes de deixar reservado para o verão que se aproxima, só que não. Tarefa cumprida.
  • Conferir os aniversariantes do mês e tomar providências - são vários os aniversariantes, mas como tomar providências se eu não estarei lá para vê-los? Tarefa lembrada.
  • Ir a uma festa junina -Fui na festa da minha paróquia. O som tava péssimo e tinha brigadista tomando quentão. Tarefa cumprida.
  • Ligar para um amigo com quem não conversa há séculos só para dizer “oi” - Tentei ligar para um casal de amigos meus de São Paulo que vai casar, mas eles são médicos. Tarefa em plantão
  • Limpar e destralhar o carro - Foi mais fácil que pensava. Todo o papel foi pra reciclagem. Tarefa cumprida.
  • Estocar alguns alimentos no congelador para ir menos ao mercado - Comprei filés de peixe para o jantar, e aí é só colocar os temperos e pronto! Tarefa cumprida
  • Conferir seus projetos e ver no que focará no segundo semestre - analisei e vi o que eu posso fazer por minha própria conta para o 2o semestre. Tarefa pensada.
  • Limpar as suas bolsas e/ou mochilas - Foi bom porque já aproveitei e dei um limpa na carteira. Não sobrou nada. Tarefa esvaziada
  • Manter o banheiro principal limpo todos os dias durante este mês - Passar o aspirador, deixar ele perfumado e limpo. Tarefa cumprida
  • Visitar um museu - E visitei o Museu da República onde estava havendo uma exposição concretista. Como eu disse uma vez, arte concreta às vezes parece colagem de aluno do 1º ano do ensino fundamental. E por isto lá tinha até um espaço para as pessoas mostrarem seus talentos depois de contemplarem esta exposição. E eu fiz esta linda obra que moldurarei e pendurarei no meu apertamento. Tarefa concluída.
  • Inserir pequenos toques de decoração que lembrem o inverno em casa - Na verdade não foi nem um toque de decoração, foi eu ter colocado o umidificador para funcionar. Isto é o que mais lembra inverno em Brasília. Tarefa ressecada.
MOP HITS
E o Mop Hits realiza o sonho das Empreguetes, vendo a cantora tirar mesa do jantar. Claro que a música usada para passar o esfregão foi a Vida de Empreguete.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O LIBERTADOR DO FIM DO MUNDO - 1a parte

Primeiro jogo da série: Santos 1 x 1 Corinthians
Eu pensei que fosse ficar livre do jogo, que iria ter ensaio do Tributum Laudis durante a partida e eu não iria saber de resultado nenhum até que eu chegasse em casa. Ledo engano. Acabou o ensaio e o André já gritou na minha orelha GOL DO SANTOS. Voltei pra casa e já soube do empate. Não aguentei e assisti os últimos minutos de jogo quando já estava confirmado que o Corinthians estava na final da Libertadores, um fato que, ao mesmo tempo que é inédito, estereotipa ainda mais o ano de 2012.
Ok, a música já tinha sido decidida, aliás, as outras quatro músicas (duas para o primeiro jogo e duas para o segundo) já estão decididas, depende mesmo do desempenho do Corinthians para eu decidir qual delas irei cantar. Mas hoje é dia 21 de junho, e estamos exatamente a seis meses da fatídica data, e em homenagem ao últimos acontecimentos, está aqui a primeira música da série "O Libertador do fim do mundo"

terça-feira, 19 de junho de 2012

O LIBERTADOR DO FIM DO MUNDO

Eu sou corinthiana. Não chego a ser totalmente roxa, mas um pedaço da minha vida, minha história e até mesmo meu amor aconteceram no Parque São Jorge. Mas eu sou consciente de que Corinthians e Libertadores não se misturam, assim como água e azeite, escola de samba e torcidas organizadas, e Lula e Malu... OH WAIT!
Mas tem um ponto de mutação nesta história toda, um momento final de calendário maia onde tudo o que se achava certo pode mudar. E este é o momento: o ano da graça de 2012. Reparem pelos meus tweets que durante o ano aconteceram vários fatos que comprovam este pensamento (o que eu chamo de "estereótipo" de 2012)
Eu estava receosa de postar qualquer coisa sobre Libertadores da América este ano, mas o resultado de 1 a 0 sobre o Santos no primeiro jogo da semi-final me fez pensar em alguma coisa.
Portanto, para o próximo jogo do Corinthians (ou para os próximos três, vai que...), eu postarei um vídeo cantando uma música do repertório da festa de encerramento do mundo de acordo com o resultado do jogo. Se o Corinthians não for pra final, a brincadeira acaba na primeira música, mas podem ficar tranquilos que já arranjei repertório para no caso de haver os três jogos (o segundo da semi, e os dois da final)
Então, aguardem os próximos jogos da Libertadores da América, quem viver, verá...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

QUERO SER ESTRELA LÁ NO RIO DE JANEIRO - a saga

Parte 1 - Brasília
Quero entender que poder que o palco tem de nos entorpecer e nos imergir. Nele, não existe nada que nos atrapalhe, nem brigas com chefe, nem doença na família, preocupações financeiras e trâmites burocráticos. Eu me sinto tão em casa no palco e o mais interessante, é uma experiência que eu posso até não lembrar de momentos físicos, mas de sensações.
E foi isto que aconteceu no dia 31 de maio. Geralmente as apresentações que acontecem em dias de semana tem o fator "ai, estou saindo do trabalho diretamente para minha vocação".
No dia anterior foi a montagem do palco e passagem de luz, som e vídeo, com direito a um toró em pleno mês de maio e esfihas no final. Por causa da chuva, as esfihas demoraram horas para aparecer, o que fez com que a gente comesse com mais entusiasmo.
Quinta-feira foi um dia aparentemente normal, com direito a um tai chi na hora do almoço para me concentrar melhor. Não fosse o apagão que teve no período da tarde, seria normal. Chegando no teatro, já com a luz reestabelecida, tropecei no degrau da porta de entrada do backstage quase derrubando os instrumentos, uma "tradição" meio "sem querer querendo" de tropeçar/cair que vem sendo mantida toscamente desde 1989 (com exceção dos shows da Guarda do Conde). Acertados os microfones, hora de fazer a maquiagem e lanchar um "coffee break" super caprichado com maçãs devidamente embaladas (teve gente que não comeu pensando que era bolo de tão embaladinhas que estavam), bolachinhas, patê de atum e alguns chocolates que foram bem guardados para depois do show. Aquecimento, concentração, relaxamento, e a tradicional prece do teatro (aquela!). Aguardando na coxia, nem percebi que os sinais tocaram. Ex-laugianas na plateia. Entramos. Palmas, emoção, casa cheia, apesar das concorrências de Ivan Lins e Fábio Júnior. Surpresas. Laugi7. Microfones na mão. Aplausos. "Já ganhou!" Intervalo. "Tesão de vaca". Mulheres no palco. Lindas! Homens no palco. Risadas. Emoção a flor da pele. "Quero ser estrela lá no Rio de Janeiro" com toda a convicção do mundo. Risadas e mais risadas. Fim. Bis. Cumprimentos na entrada e votos de boa sorte para o Rio de Janeiro. E na noite que marcou os dez anos da história do cavalo de Guaratinguetá, nada como celebrar a vida cantando e depois brindando o sucesso do show num lugarzinho aconchegante.
Parte 2 - Laugi in Rio
Eu nunca tinha cantado e pernoitado em um estado que não morasse ou tivesse morado (Novo Gama e Luziânia não contam porque voltei no mesmo dia). E ainda mais sendo no Rio de Janeiro, cidade que eu sou apaixonada. Parte do elenco viajou na sexta às 14h, quando marcava 30°C na capital federal, fazendo-se cumprir a primeira parte profecia já cantada pelo grupo.
Já eu e outra parte do grupo embarcamos sábado de manhã. O atraso nos fez ouvir nossos nominhos do homem do aeroporto. Chegamos no Rio de Janeiro (e ainda presenciamos Yamandú Costa tocando em plena sala de embarque), descansamos um pouquinho e fomos fazer o ensaio final em um estúdio nas Laranjeiras. Passados últimos ajustes, iríamos torcer para o primeiro prêmio, que era o concurso de arranjos vocais, no qual Paulo Santos, nosso diretor musical, estava concorrendo com Madalena, cumprindo-se a segunda parte da profecia já cantada pelo grupo. O arranjo foi executado por exímios cantores de grupos vocais do Rio de Janeiro, e foi um sucesso.
O domingo foi de expectativa e relaxamento. Passamos a manhã na praia de Copacabana. Como não amar? Alguns de nós entramos no mar e levamos altos caixotes (e aí eu digo que prefiro mil vezes que meu dia pré-apresentação seja gastando o corpo e poupando a mente do que poupando o corpo e gastando a mente na profissão-estepe). Outros preferiram apreciar a paisagem e se encher de energias com vista pro mar para fazer uma ótima apresentação à noite. À tarde, passamos o som, voltamos pro hotel, nos trocamos, maquiamos e fomos. Eram 5 grupos participantes, sendo que dois do Rio, um de São Paulo, um de Salvador e a gente de Brasília. Nos aquecemos, concentramos, fizemos um pouco de tai chi e esperamos sermos chamados. Cantamos e fomos muito aplaudidos, apesar de no começo o microfone da Giselle não ter saído som. Saímos e fomos para uma sala onde estava passando o telão com os outros grupos. No teatro do CCBB, havia gente ilustre no júri, como o consagrado cantor e compositor do grupo Boca Livre, o Zé Renato. Terminada a apresentação dos grupos, o Coral São Vicente a Capella se apresentou de forma emocionante, pois haviam perdido recentemente a preparadora vocal Malu Cooper. Na penúltima música, somos todos chamados para a plateia do teatro de onde sairiam os resultados. Dedos cruzados, satisfeitos de termos mostrado o nosso trabalho, ouvimos os prêmios. E aí foram falando, terceiro, segundo, e anunciaram o vencedor de arranjos vocais a capella: o nosso Paulo Santos! Aí foi só alegria, todos nós comemorando sua vitória, mas ainda tinha o resultado do concurso de grupos vocais. Anunciou o terceiro, anunciou o segundo. Ficamos todos de mãos dadas fazendo aquela corrente pra frente. Na hora que o apresentador falou "O primeiro lugar é de Brasília", a gente nem esperou ele terminar de falar. Foi muita emoção ganharmos aquele prêmio. E aí, fomos pra galera!!! Nos abraçamos, berramos, choramos, rimos, foi tudo ao mesmo tempo. Ligamos pro mundo inteiro, postamos no Facebook, twitter, mandamos mensagens para todos que torceram pra gente comemorarem junto. Participamos de um coquetel com os outros participantes e depois fomos comemorar em Ipanema, com direito a cantarmos "Pra longe do Paranoá" no calçadão da praia.
Atualização 17:10 - Saímos no Correio Braziliense, com direito a fotinho e tudo: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2012/06/04/interna_diversao_arte,305631/laugi7-conquista-premio-de-melhor-grupo-vocal-em-concurso-de-novos-talentos.shtml

quinta-feira, 17 de maio de 2012

BACK IN BLACK

Esta semana está sendo especial por se comemorarem vários fatos:
1. Está fazendo um ano do meu primeiro Jogo de Cena, aquele dos Thundercats.
2. Está fazendo um ano do show Nosso Jeito, na Martins Pena.
3. E por último, não menos importante, eu estou voltando aos palcos depois de quase dois meses parada por causa de uma fenda nas pregas (*UI!*) vocais. Agora eu entendo uma Adele.
E por isto ontem foi um dia especial. Começou murcho, porque como todo jogador que volta de uma lesão (agora eu entendo um Adriano) fica meio ansioso achando que não vai dar conta, que a perna vai falsear a qualquer corrida mais hardcore, por mais meses e meses de fisioterapia que ele tinha feito. Mas fui. E o Jogo de Cena desta vez foi na Martins Pena, o que juntou todas as comemorações de cima. Quanto mais eu me aproximava da Martins, mais o meu coração se enchia de alegria para a minha tão esperada volta. Ainda estou com um pouco de tosse, porque tinha pego uma gripe no Peru. E quando eu entrei no teatro, meu coração estava cheio de alegria e meu nariz cheio de alergia. Ô cheiro de ácaro que tem aquele lugar! Mas quando eu pisei lá esperando o resto do povo para ensaiarmos tudo aquilo voltou. Me lembrei das brincadeiras na coxia, eu tropeçando durante o ensaio geral, dos camarins que a própria faxineira falava "cuidado com as baratas" e do chuveiro com garrafa pet que tinha escondido. Passamos a luz e o som e aquilo me dava uma expectativa muito feliz do retorno. Terminado o ensaio, hora de se arrumar, lanchar e se aquecer. Enquanto as mulheres se maquiavam, os rapazes arrumavam os DVDs cantando Single Ladies como se tivessem inalado gás hélio. Estava muito frio, mas nada que se compare à noite mais fria do ano passado, quando fizemos o show. Nisso vimos o pessoal do projeto I'll be there, com nosso Michael Jackson, o ex-laugiano David Reis, sempre trocando energia boa entre a gente. Quando chegou nossa hora, nos aquecemos, nos concentramos e ficamos prontos pro palco. Aguardando na coxia, o pessoal da produção do evento colocava como música de fundo uns rocks pois o tema era Jogo de Cena Radical, e tinha até parede de escalada. Como Cesar Cielo antes de entrar na piscina, aquilo exaltou nossos ânimos e nossa vontade de dar o melhor, e para mim mais especial ainda porque um dos rocks tocados foi Back in Black, do AC/DC, cuja letra fala de alguém que está de volta depois de um período negro. Entramos no palco e demos o nosso melhor. O pessoal aplaudiu muito, a gente ouviu uns "Bravo!" "Caralho!" "Melhor da noite!" e eu estava ali, imersa e mergulhada no palco como alguém que volta a nadar seus 100m rasos, de volta e feliz. Saímos do palco felizes com o reconhecimento da plateia, e fomos vender DVDs passando pela passagem secreta (uma escadinha nada acessível) para chegarmos ao público.
E em homenagem a este dia tão bem sucedido, a Rádio Estéreo Estepe FM dedica esta música para você que passou por períodos negros, com as pessoas achando que não ia dar certo, que não podia, mas que passou por cima de todo mundo e agora está de volta com grande estilo!

BACK IN BLACK (AC/DC, que não significa Antes de Cristo/Depois de Cristo)
Back in black, I hit the sack
I've been too long, I'm glad to be back
Yes I'm let loose from the noose
That's kept me hangin' about
I've been livin' like a star 'cause it's gettin' me high
Forget the hearse, 'cause I never die
I got nine lives, cat's eyes
Abusing every one of them and running wild
'Cause I'm back! Yes, I'm back!
Well, I'm back! Yes, I'm back!
Well, I'm back, back
Well, I'm back in black
Yes, I'm back in black!
Back in a band, I got a Cadillac
Number one with a bullet, I'm a power pack
Yes I'm in a band with a gang
They gotta catch me if they want me to hang
'Cause I'm back on the track and I'm beatin' the flack
Nobody's gonna get me on another trap
So look at me now, I'm just a makin' my pay
Don't try to push your luck, just get outta my way
'Cause I'm back! Yes, I'm back!
Well, I'm back! Yeah, I'm back!
Well, I'm back, back
Well, I'm back in black
Yes, I'm back in black!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A VIZINHA TÁ DE OLHO NO PERU, PEGA O MEU PERU, PEGA O MEU PERU

E depois de um tempinho, agora vou comentar de como foi a viagem para o Peru. A ida (dia 30/04) foi num avião da TAM cheio de brasileiros que queriam porque queriam encontrar o lago Titicaca. Aliás, do avião eu via um monte de lagos Titicaca, e alguns titiquinhas. Pousando em Lima, experimentei o guaraná jesus do Peru, a Inca Kola. Sabe quando você vê faxineiras colocando detergente amarelo na garrafa pet? Esta é a cor do refrigerante, mas ele tem o gosto do Guaraná Jesus. A primeira parada da viagem foi em Cusco, que é uma mistura de Teresópolis, Ouro Preto e Angra dos Reis na parte serrana. O centro histórico é muito bonito. O detalhe é que no hostel que eu estava nada me lembrava Peru. O albergue era irlandês, a festa de segunda era holandesa, o cantor era australiano cantando música americana e bebendo cerveja brasileira. Nesta noite, fui conhecer a Groove, baladinha de Cusco que ensinavam a gringaiada a dançar salsa. Saí antes que pensasse em escutar qualquer Michel Teló. No segundo dia, apesar de ser feriado, eu fui tentar conhecer a pé a cidade de Cusco. Mas antes de mais nada, com uma dor de cabeça do cão, um brasileiro me forneceu folhas de coca para mascar. As folhas têm gosto de carqueja, mas já ajudavam aquela altitude. Tinha um trenzinho de madeira que ia fazer o passeio do tour, mas parecia não estar funcionando. À tarde, fui conhecer as ruínas de Sacsayhuaman, que ficavam no topo da cidade. A guia local explicava tudo em espanhol e em inglês, e quando estava indo comprar meu ingresso, eu escutei a Joelma berrando "CALYPSOOOOOOO!" Não tinha encontrado nenhum brasileiro, e pensei ser algo da minha cabeça. Quando eu perguntei pra guia, e não é que este era o ringtone do celular dela? Lá na região acabei conhecendo o tecido de alpaca, um dos que mais esquenta no mundo, e comido choclo, o milho peruano, que na verdade é um milhão. As ruínas são impressionantes para você ver a dimensão das cidades que existiam no período inca. Mas nada se comparava com o que chegaria: Machu Picchu, que eu fui conhecer no dia 02. Fui de trem, e o trem é bonitinho, possuía teto solar para você enxergar o topo das montanhas andinas que você da janela comum jamais conseguiria enxergar. Foram três horas de viagem e mais uma empacada equivalente à do bonde de Santa Tereza. A paisagem mesclava rios, canyons e montanhas com picos de neve, que chegavam até a 5.000m de altitude. Chegando, ainda teria que tomar um ônibus que fez um caminho todo trabalhado no zigue-zague, que faz uma rodovia como a Tere-Fri parecer a Imigrantes. Subimos, subimos  e subimos e chegamos. Machu Picchu fica a 2.400m de altitude, mais baixo que Cusco, mas é inexplicável de tão grande. Aquelas fotos que você vê na TV ou em qualquer lugar que se refere a Machu Picchu não dão a dimensão exata do tamanho da criança. E no tour você pode subir e descer toda a cidade para conhecer os detalhes da única cidade inca que não foi totalmente destruída. Lá mesmo tomei chicha morada, um refresco feito de milho local. No retorno do trem, os comissários fizeram um desfile de roupas de alpaca. No dia 03, embarco pra Lima e o clima muda, já é mais ameno, e é no nível do mar. Já fico impressionada com os sinais de rota de evacuação em caso de tsunami, pois como é uma região cheia dos terremotos, eles tem que ter este gerenciamento de crise. À tarde, faço o city tour da cidade, mas antes saboreio um ceviche. Pensei que tivesse mais coentro, porque a salada do trem de volta de Machu Picchu era tão puro coentro, que a americana que estava sentada do meu lado deu duas garfadinhas e deixou de lado. E dia 04 foi o dia do retorno para o Brasil, depois de uma bela viagem.

Curiosidades peruanas:
Em qualquer lugar do mundo que você vá, e que tenha uma pracinha, você vai encontrar alguns peruanos, a caráter ou a paisana, com uma flauta na mão, tocando ou canções folclóricas ou ritipareides. O que aconteceu? Não sobrou um no Peru pra contar história, apesar de ter à venda em diversos lugares CDs e flautas. A única exceção foi num restaurante caro em Machu Picchu que tinha um grupo tocando flauta. Nas pracinhas de Lima não achei nada.
Não só o celular da guia tocava Calypso, como no aeroporto de Cusco tinha uma lojinha peruana com o DVD do Calypso. Ou seja, eles desbancaram o Michel Teló.
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